A partir de 1926, Pilar passou a ser chamada Mauá em homenagem a Irineu
Evangelista de Sousa, o Barão e Visconde de Mauá – caixeiro, comerciante, industrial, banqueiro e empreendedor agrícola.
Aos 28 de dezembro de 1813, nasceu Irineu Evangelista de Sousa, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Arroio Grande, Distrito de Jaguarão, na Capitania d'El Rei São Pedro do Sul, atualmente Rio Grande do Sul – Brasil.
No ano de 1819, seu pai foi morto com um tiro, durante viagem para comprar gado.
Em 1822, sua mãe, por pressão da família, aceitou se casar de novo.
Mas o marido não queria seus dois filhos por perto.
Por conta disso, sua irmã Guilhermina, casou-se com 11 anos de idade.
No ano seguinte, em 1823, Irineu, aos 9 anos, seguiu para o Rio de Janeiro, na
época capital do Brasil, com o tio Comandante (de navio) José Batista de Carvalho.
Trabalhou como caixeiro, para o comerciante português João Rodrigues Pereira de Almeida.
Em 1828, foi promovido a Guarda-livros, e liquidou as dívidas do patrão.
No ano seguinte, em 1829, trabalhou com o comerciante inglês Robert Carruthers.
Nos idos de 1840, visitou a Inglaterra e admirou a ferrovia e as industrias.
No dia 11 de abril de 1841, casou-se com sua sobrinha, Maria Joaquina, a May.
Aos 11 de agosto de 1846, tornou-se industrial com a aquisição do Estabelecimento de Fundição e Estaleiros Ponta de Areia.
23Em 1850, propôs o fornecimento de água ao Rio de Janeiro, Capital do Império do Brasil.
No ano seguinte, fundou a Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro.
Aos 25 de março de 1854, inaugurou a primeira ferrovia brasileira, no Rio de
Janeiro, a Estação Ferroviária Petrópolis.
Neste dia, recebeu de D. Pedro II o título de Barão de Mauá.
Mauá é o nome do antigo porto, que significa: “terras erguidas entre baixos alagadiços”.
No dia 31 de abril de 1855, 182 investidores se reuniram para formar a Mauá, Mac Gregor e Cia., Instituição Financeira.
Entre os anos de 1855/56, foi Deputado Suplente.
Foi nesse período, que se deu início às conversações para a construção da Ferrovia Santos – Jundiaí.
Em 1857, foi eleito Deputado.
No dia 6 de maio de 1861, adquiriu as Fazendas Caguassu e Capuava, do Capitão João José Barbosa Ortiz e de suas irmãs Escolástica Joaquina e Catharina Maria.
Pelo valor de $22.500 réis.
Essa fazenda tinha início em Santo André, e se estendia até Rio Grande da Serra.
A região chamava-se Pilar e pertencia à Frequesia de São Bernardo.
A sede da fazenda foi demolida em 1974, para a construção do Viaduto Juscelino Kubitschek de Oliveira.
No ano de 1863 Mauá vendeu suas ações da Santos – Jundiaí.
Aos 1º de janeiro de 1867, nasceu a Mauá & Cia., no lugar da Mauá, Mac Gregor e Cia.
No dia 4 de abril de 1867, ocorreu a inauguração da Ferrovia Santos – Jundiaí, que recebeu grande ajuda financeira do Barão de Mauá.
Iniciou-se o processo de falência.
No dia 22 de novembro de 1874, o Barão inaugurou, junto com D. Pedro II, as
transmissões telegráficas entre o Brasil e o mundo, e recebeu o título de Visconde.
Aos 26 de novembro de 1874, com 70 anos de idade, recebeu carta de reabilitação de comerciante.
Depois de ter pago suas dívidas, permaneceu ainda bastante rico.
No dia 21 de outubro de 1889, morreu em Petrópolis, Rio de Janeiro, pouco antes das Proclamação da República.
Informações extraídas da internet.
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Luciana Celestino dos Santos
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