CAPÍTULO 26
Ao falar da lenda do Cavalo-Sem-Cabeça, começou dizendo que, é uma assombração
comum nas regiões pastoris.
Penitência sobrenatural dos maus fazendeiros.30
Os padres que esquecem o juramento da castidade, reaparecem nos lugares do pecado, como
cavalos-sem-cabeça.
“E o Cavalo-sem-Cabeça?... Esse... é bão num si falá... que Deus me perdoe... Diz-que são
os padre que andaro troceno as muié dos otros”31
Duende também chamado Mula-sem-Cabeça.32
Para muitos, o Cavalo-sem-Cabeça tem a mesma acepção da Mula-sem-Cabeça, ou
Burrinha-de-Padre:
“Esses Cavalos-sem-Cabeça, são mulheres que em vida tiveram relações com sacerdotes.
O castigo, porém, ameaça apenas as que anteriormente já tiveram outro compromisso, e que
viveram com o sacerdote durante sete anos”.33
30 Gustavo Barroso cita um cavalo-sem-cabeça que aparece nos pátios do Alhambra, na Espanha (As Colunas do
Templo, 327, Rio de Janeiro, 1932).
31 Cornélio Pires: (Conversas ao Pé do Fogo, 155, 3.ª ed., São Paulo, 1927).
32 (Amadeu Amaral, Dialeto Caipira, III, São Paulo, 1929).
33 Karl von den Steinen (Entre os Aborígenes do Brasil Central, “Crendices Populares de Cuiabá,” trans. Antologia
do Folclore Brasileiro, III).
Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.
Luciana Celestino dos Santos
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