CAPÍTULO 35
Na Lagoa Encantada, os turistas puderam admirar uma belíssima criação da natureza, formada por Ribeirões e cercada por uma reserva da mata atlântica.
A vegetação flutuante se desloca ao sabor da correnteza, e garante o ar de encantamento.
O Rio Almada forma belas cachoeiras perto da lagoa, com piscinas naturais para banho.
Não bastasse toda essa beleza, um passeio de barco sai de Sambaituba.
No Ceplac, a base aberta do projeto mico-leão-da-cara-dourada da Bahia, protege o animal ameaçado de extinção.
Lá, um viveiro abriga micos domesticados que são reintroduzidos na vida selvagem.
Além disso, pode-se fazer lindos passeios em trilhas ecológicas pela mata.
Na Reserva Ecológica de Una, os micos vivem soltos, mas só se entra com autorização do Ibama.
Mais tarde, os turistas foram conhecer a Praia dos Milionários.
Praia da moda, ganhou o nome por que era freqüentada pelos fazendeiros do cacau.
Na beira da praia, as Barracas Soro Caseiro e Nariga’s merecem destaque.
No dia seguinte, os turistas foram visitar a Praia do Cururupe.
Antiga aldeia tupiniquim, foi invadida, e seus habitantes dizimados pelos portugueses em 1559.
Muito procurada por turistas e veranistas, tem coqueiros, ondas fortes e barracas de petiscos.
Depois, passearam à cavalo, pelas praias da região.
No dia seguinte, assistiram a Festa de São Sebastião.
Procissão em louvor ao santo, que é um dos padroeiros da cidade.
Também conhecida como Festa do Bacalhau, por seus pratos servidos nas barracas típicas armadas no largo da catedral.
Situada a quatrocentos e sessenta e dois quilômetros de Salvador, a terra de Gabriela – a morena da cor do cravo e cheiro de canela –, encanta forasteiros com suas centenárias fazendas, suas praias selvagens, seus doces, seu suco de cacau e sua água medicinal cor-de-chocolate.
O lugar realmente é esplendoroso.
Mais tarde, contudo, os turistas foram visitar Olivença.
Trata-se de uma estância hidromineral de águas escuras, ricas em sais ferrosos, magnésio e iodo.
São indicadas para doenças de pele e do aparelho digestivo.
Lá aproveitaram para conhecer, a Igreja Nossa Senhora da Escada.
A construção, em estilo colonial, foi construída em 1700 pelos jesuítas.
Depois, os turistas foram apreciar a Procissão do Mastro.
Espécie de penitência, os devotos se reúnem para carregar um mastro da praia até a Igreja de Nossa Senhora da Escada.
Durante o passeio pela região, visitaram o Balneário Tororomba.
Este lugar, com suas piscinas públicas e duchas, tem a melhor água medicinal de Olivença.
Por fim, os turistas visitaram as Praias Back Door e Batuba.
Essas praias, tem ótimas ondas para surfistas.
Após, seguiram para Canavieiras.
Conhecida como Canes, tem ruas largas e arborizadas, onde se destacam os casarões dos séculos XVIII e XIX.
Aqui nasceu a civilização do cacau, com o plantio em 1749 do primeiro cacaueiro da Bahia.
Canavieiras tem mais de setenta quilômetros de praias selvagens, cheias de coqueirais, águas claras e tranqüilas.
A Praia da Costa, na Ilha de Atalaia, é a mais freqüentada.
Os turistas, animados com o passeio, fizeram questão de conhecer a famosa praia.
Depois, no Porto de Canavieiras, passearam de barco pelo Rio Pardo até o Jequitinhonha, região cheia de canais, também conhecida como minipantanal.
Em Belmonte, os turistas puderam se deslumbrar com casarões do século XIX, época em que a cidade viveu o período áureo do cacau.
O Rio Jequitinhonha deságua na Praia da Barra, pouco freqüentada.
Ao passar pela região, os turistas fizeram questão de aproveitar o passeio para mergulhar em suas águas.
Mais tarde, foram conhecer a Praia de Belmonte, que em seus primeiros vinte e cinco quilômetros é bastante freqüentada.
Porém, o resto é praticamente deserto, com muitos coqueiros e areia fina e batida.
Em Porto Seguro, os turistas, ao conhecerem o marco zero do descobrimento, constataram que o lugar, virou paraíso da classe média brasileira, que chega aos montes, trazida quase sempre em vôo fretado e muito acessível.
Considerado o segundo pólo turístico do Nordeste, Porto Seguro esbanja beleza com suas igrejas históricas, suas praias repletas de coqueiros, e suas águas transparentes, que emendando-se, convidam a um inesquecível passeio.
Ao visitarem o Centro Histórico, os cinco rapazes conheceram a Igreja de Nossa Senhora da Concórdia.
Considerada a mais velha do Brasil, foi erigida em 1526.
Possuí uma imagem de Cristo do século XVI esculpida em madeira de lei.
Além disso, o zelador da igreja, o artesão Gilson Martinho de Souza, vende entalhes feitos em pau-brasil, tais como: prendedor de cabelo, abridor de carta e machadinho; aproveitando a madeira de postes de luz, que estão sendo trocados por outros, de concreto.
Na Igreja de Nossa Senhora da Pena, os turistas puderam conhecer a padroeira da cidade.
A igreja tem esse nome por causa da pena que a imagem segura na mão.
Os devotos acreditam que ela assina despachos celestiais e vão em peso à novena, que começa no dia 31 de agosto e termina no dia 8 de setembro, com missa solene e festa na praça.
Ao adentrarem a edificação, os turistas logo se depararam com uma imagem de São Francisco de Assis – a mais antiga do Brasil, trazida de Portugal em 1503 –, atentos, também repararam na torre da igreja.
A mesma, fora construída com cacos de louça vindos de Macau, na China.
No Paço, construído em 1772, os turistas observaram o sobrado que serviu como cadeia pública.
Com celas no térreo e salão de audiência do ouvidor, no andar de cima.
No Marco da Posse, turistas descobriram que este veio com a expedição de Gonçalo Coelho em 1503.
Nos últimos anos, perambulou pela cidade, até ser fincado na praça diante da Igreja de Nossa Senhora da Penha.
Hoje, protegido por um vidro, só pode ser observado de longe.
Na Cidade Baixa, os turistas passearam pela Praça Pedro Álvares Cabral.
De lá, a estátua de Cabral aponta para o centro histórico desde abril de 1995.
Na Praça Vinte e Dois de Abril, os rapazes admiraram suas pitangueiras, e a placa da cruz de madeira que revela que aqui foi realizada a primeira missa.
Porém, os historiadores garantem, a primeira missa foi realizada em Cabrália.
Mais tarde, os turistas passearam pela Passarela do Álcool.
Dois quilômetros de avenida são ocupados por bares, restaurantes e barracas de comidas e bebidas típicas.
Á noite, o espaço vira point.
Os turistas ao se decidirem por um dos bares, foram logo pedindo o capeta, o coquetel energético – que mistura guaraná em pó, leite condensado, vodca e pedaços de fruta.
Após, os rapazes foram se divertir na Praia de Itacimirim.
Lugar tranqüilo, com faixa estreita de areia e várias barracas.
A Sol Nascente é uma das melhores, com ducha e saborosas moquecas.
Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.
Luciana Celestino dos Santos
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