Nossos Carnavais!
O carnaval.
Este nosso velho conhecido, nos traz lindas lembranças com suas
plumas, cores, fantasias e alegorias.
Lembro-me que durante um carnaval carioca, umas das
escolas de samba tratou em seu samba-enredo da “Farsa da Inês Pereira”.
Aquela em se dizia: “Prefiro um burro que me carregue, que um cavalo que me derrube”.
Devidamente adaptado, ficou assim: “Prefiro um jegue que me carregue, que um camelo que me derrube, lá no Ceará”.
Logicamente, uma paródia muito bem bolada.
O assunto foi à importação de camelos para o nordeste.
Inadvertidamente, os pobres animais acabaram morrendo em razão das péssimas condições em que viviam.
Isso por que, a julgar pelo calor, não deve haver tanta diferença entre um deserto, e o cálido e fustigante sol do nordeste.
Outro tema, foi a abordagem da construção da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré.
Foi aí que uma página dolorosa de nossa história foi contada.
Isso porque, durante a feitura da estrada, milhares de homens de várias nacionalidades, morreram das mais variadas moléstias – malária, beri-beri, etc.
Não bastasse isso, no final das contas, a estrada de ferro, também conhecida como a ’ferrovia da morte’, foi paulatinamente abandonada.
Criada em razão do Tratado de Petrópolis, para facilitar o escoamento da produção de borracha da região amazônica, acabou não cumprindo seu objetivo, já que o ciclo da mesma entrou em declínio, quando do término da fatídica estrada de ferro.
Uma pena!
Hoje, em razão da minissérie, autoridades locais, tentam retomar o projeto, de
reconstruir parte da estrada para fins turísticos.
Quanto a isso, num certo carnaval, a G.R.E.S. Imperatriz Leopoldinense, contou, durante os exíguos oitenta minutos de Marquês de Sapucaí, a história de Chiquinha Gonzaga. Rosamaria Murtinho, representou a famosa maestrina, compositora de “Lua Branca”, “Ô Abre Alas” – esta última, marchinha de carnaval –, entre tantas outras.
Desfilando no alto de um imponente carro-alegórico, a atriz, simbolizou toda uma história de vida, de uma mulher que rompeu barreiras e enfrentou preconceitos.
Esta mesma escola anos antes, desenvolveu o tema dos índios tupinambôs e
tabajeres, que desfilaram na corte francesa de Catarina de Médicis.
Para meu encantamento, foi um lindíssimo desfile!
Curiosamente, a Império Serrano também abordou o mesmo tema.
No entanto, para sua surpresa, a escola foi rebaixada, passando a integrar o Grupo de Acesso.
Já a Imperatriz ganhou o campeonato.
Nesse momento começou a minha paixão por esta escola fantástica.
Já em São Paulo, já falaram da famosa Via Dutra, de Raul Seixas, das frutas, já
homenagearam Ana Maria Braga, etc.
Quanto a esta magnífica cidade, cabe ressaltar que a cada ano seu samba está melhor.
Visivelmente diferente do Rio de Janeiro – tradicional em seus desfiles carnavalescos – São Paulo é mais rápido, acelerado.
Característica forte desse povo que não pára nunca.
Até mesmo a batida dos instrumentos que compõe a bateria das escolas de samba paulistas são mais aceleradas.
Um show!
Certo ano, no Rio de Janeiro, a Escola de Samba Estação Primeira de Mangueira, brindou a todos com uma inesquecível comissão de frente.
Nesta magnífica comissão, estavam catorze pessoas, devidamente caracterizadas de Clara Nunes, Cartola, e toda a mítica constelação do samba brasileiro.
Cada um dos componentes da comissão vinha com uma máscara no rosto representando uma dessas ilustres figuras, bem como vestes, devidamente caracterizadas.
Uma beleza!
Em outra oportunidade, um Moisés levitava diante de uma platéia admirada.
Nesse tocante, as comissões de frentes são sempre fantásticas.
Um exemplo disso foi uma comissão de frente fantasiada de dragão.
Em certo momento da coreografia o dragão se desfazia.
Realmente um lindo show!
Joãozinho Trinta e Rosa Magalhães, são dois símbolos do carnaval.
Os carnavalescos são importantíssimos para este espetáculo que é o carnaval.
Lembro-me em criança, de brincar com confete e serpentina, e de uma fantasia com saia e bustiê de folhinhas vermelhas num tecido esvoaçante.
Creio eu que era tule.
Um verdadeiro sonho para mim, que já gostava desta festa profana.
Por conta disso, ficava boa parte da noite brincando.
Nessa época, por ser ainda muito pequena, não acompanha os desfiles pela televisão.
Mesmo assim, se pode notar, que eu adorava a folia do rei Momo.
Uma vez, cheguei a ser levada para um salão.
Não me lembro muito, só de obviamente, ver as pessoas fantasiadas.
Havia para variar, muito confete e serpentina, bem como marchinhas de carnaval.
Curioso!
Não tenho a lembrança de ir fantasiada.
Mas me lembro do som alto.
Mais ou menos nessa época Joãozinho Trinta idealizou um samba-enredo em que aparecia o Cristo Redentor.
Contudo, em razão de alguns problemas com setores radicais da Igreja Católica, creio eu, foi vetada a aparição da imagem.
O que o carnavalesco fez?
Cobriu a imagem.
Em cima do plástico que recobriu a imagem, escreveu a seguinte
mensagem: “Mesmo proibido, olhai por nós”.
Bela resposta!
Para ele: “Quem gosta de miséria, é intelectual!”.
Essa foi à resposta dada quando foi criticado por fazer desfiles tão luxuosos na
Marquês de Sapucaí.
Quanto a Rosa Magalhães, essa mulher que já trabalhou no Carnaval de São Paulo.
É uma ótima carnavalesca.
Seus desfiles são impecáveis.
Dizem que a Imperatriz faz um desfile extremamente técnico.
Particularmente, acho injusta esta afirmação.
Se existem regras, elas devem ser respeitadas.
Então, não há nada de errado em se fazer um desfile técnico.
No carnaval carioca já se falou na Amazônia, na cunhã-poranga, moça bonita, no modo de dizer dos índios, etc.
De tão detalhistas, já chegaram até a comentar sobre a festa do boi-bumbá em Parintins, falando dos bois Caprichoso e Garantido, tema até de disputa.
Com relação a este aspecto, cumpre salientar que as pessoas que organizam a festa do boi-bumbá em Parintins, aprenderam muito com os cariocas – sem casa, sem oca.
Mas de tão dedicados se aperfeiçoaram tanto, que agora ensinam cariocas e paulistas como se faz alegorias com movimentos.
Conclusão, os pupilos superaram os mestres.
Ademais, com relação à festa de Parintins, trata-se nada mais, nada menos, que uma nova forma de contar a história do boi morto que ressuscita.
Por conta de um capricho de uma mulher o boi é morto.
Tudo para que ela pudesse comer sua língua.
Não obstante a isso, em meio a peripécias, o boi ressuscita.
Na festa amazonense, são dois bois como já foi dito.
As fantasias são fantásticas, cheias de plumas e adornos, como ocorre nos demais carnavais no restante do Brasil.
No Nordeste, existem o frevos. São passos rápidos, muito acelerados que as pessoas fazem segurando uma pequena sombrinha colorida que serve de adorno.
Haja pique para enfrentar esta dança!
Já os maracatus, são festividades realizadas por um cortejo.
Sempre há uma bandeira conduzida em um mastro por um séqüito ricamente adornado e enfeitado.
Entre eles está o casal de reis, os demais são os acompanhantes.
Esse ritual que precede o carnaval tem sempre muita música.
Na Bahia, tem a cerimônia da Lavagem da Escadaria da Igreja de Nosso Senhor do Bonfim.
Água de cheiro, rezas, flores e muita gente acompanhando a procissão que ocorre depois do ritual.
As baianas, ciosas da tradição, lavam a escadaria da igreja com o maior cuidado.
Dias depois, vem a Procissão de Nosso Senhor dos Navegantes.
Um barco com a imagem de um santo segue um caminho no mar.
Outros barcos o acompanham.
Durante este ritual muitas pessoas o acompanham.
Do Farol da Barra partem os barcos que singrarão as águas do mar.
É uma festa, pelo pouco que pude ver por meio da televisão, magnífica!
Em relação ao atual momento, aguardo ansiosa, o início dos desfiles das Escolas de Samba de São Paulo.
A nossa festa anual de luzes e cores.
Fantasias de plumas coloridas, baterias compostas por centenas de pessoas, e que muitos dizem ser o coração da escola.
Quero ver o rodopio das baianas com suas imensas saias rodadas e sua disposição para enfrentar o desfile.
Os carros abre-alas – geralmente trazendo o símbolo da escola.
Na Rosas de Ouro por exemplo, quase sempre há uma rosa, em outras o símbolo é um leão, um tigre, uma águia, etc.
Antes disso, devo comentar ainda, que houve eleição para escolher o Rei Momo. O Prefeito, o senhor José Serra, num ato simbólico, entregou-lhe a chave da cidade.
No Rio de Janeiro, houve um cortejo de carros no centro da cidade, com pessoas fantasiadas de malandro, melindrosa, etc.
Alguns carros antigos, conversíveis, passearam pelas ruas da cidade.
Resistente, ainda hoje existem blocos que desfilam pelas ruas das cidades desse nosso Brasil.
Há um carnaval feito a cavalo, no qual cavaleiros e amazonas se fantasiam e desfilam em meio a confete e serpentina.
Felizes, desfilam representando a luta entre mouros e cristãos.
Lembra a Cavalhada em Goiás.
Temos blocos no nordeste.
Pessoas fantasiadas de mulher, etc.
O Bloco do Batata, blocos com bonecos gigantes, trio elétrico, etc.
Temos trios elétricos.
Esses trios elétricos, nada mais são que caminhões com sistema de som, palco e algum cantor famoso cantando e agitando a galera que fica ao lado do carro, que se agigantam e se tornam milhares.
De tão sofisticado, agora já tem até camarotes.
Tradicional alguns desses trios formam blocos que tem até fantasia.
No meio desse povaréu tem muita dança, alegria, e segundo dizem beijos. Algumas vezes, acontecem confusões, mas nada empana o brilho desta festa. Por fim, coroando horas e horas de música axé e dança, um cobiçado banho de mar.
No Recife temos o Galo da Madrugada, com bonecos gigantescos que desfilam pelas principais ruas da cidade.
É nesta localidade que se originou o frevo, entre tantas outras manifestações culturais.
No que toca o carnaval, existem ainda os desfiles de escola de samba, os bailes – ainda resistindo bravamente –, os blocos – de onde se originaram muitas das escolas existentes atualmente, e de onde saem os foliões para brincar na rua. Quanto aos blocos, houve uma época em que os carros saíam as ruas.
Os famosos cortejos com carro.
Houve uma época em que se brincava com lança-perfume que lançado no rosto,
entorpecia as pessoas.
Carnaval, carnaval.
Sua origem remonta ao Entrudo, famosa festa portuguesa, sobremaneira violenta.
Nela as pessoas jogavam barro, água-de-cheiro, ou até mesmo limão nas pessoas.
Nesse contexto surgiram inúmeras e famosas marchinhas de carnaval. Contudo, foi-se o tempo das marchinhas, dos pierrôs – “palhaços tristes” –, das colombinas, dos arlequins, dos Clóvis, das jardineiras, dos Zés-Pereiras e todas as demais personagens que fazem parte do imaginário do carnaval de outrora. Foi-se embora um tempo de alegria ingênua, se é que esse tempo realmente existiu.
No mundo, temos o Carnaval de Veneza.
Uma festa clássica, com muita roupa e máscaras.
Uma exuberância de brilhos e bom gosto.
Em Nice, na França, também há um desfile de carnaval.
Dizem que na Grécia também.
Contudo nenhum deles nos sobrepuja em alegria em grandiosidade.
As nossas cores, nossas fantasias, nossa alegria, a nossa história e a nossa vida.
No ano passado, a Gaviões da Fiel, – escola de samba da torcida organizada do
Corinthians – foi rebaixada em razão do lamentável acidente com um carro alegórico bastante luxuoso, só que muito grande.
Durante o desfile ele derrubou parte da estrutura do sambódromo.
Se não me falha a memória, pessoas ficaram feridas.
Sem contar que o carro se desmanchava.
Uma lástima!
No ano passado São Paulo fez 450 anos e os desfiles, temáticos e alusivos a data, abordaram este assunto.
Em 2000, por conta dos Quinhentos Anos do Descobrimento do Brasil, todas as escolas de samba tiveram que criar enredos alusivos a este fato.
De acordo com os carnavalescos, esta não é uma boa idéia, pois limita o seu poder de criação. Eu particularmente, não tenho nada contra.
Mas quem sou eu para opinar, não é mesmo?
Relembrando desfiles inesquecíveis, houve uma escola que colocou na avenida um pouco do que foi a vida de Bibi Ferreira.
Na comissão de frente, uma garota representou-a, interpretando-a como se fosse a própria quando era jovem.
Um deslumbramento!
No tocante a escola de samba Imperador do Ipiranga, ela nasceu de uma enchente.
Começou primeiramente como uma forma das pessoas se unirem e angariarem recursos para ajudar famílias, vítimas da enchente.
Como a aceitação foi grande, acabou se tornando uma escola de samba.
O nome Imperador do Ipiranga se deve a uma homenagem feita ao então imperador, Dom Pedro I, que proclamou a independência do Brasil, às margens do Rio Ipiranga – nome também dado à região.
Enfim, trata-se de um belo nome para uma escola de samba, com certeza. No tocante a isso, cabe salientar, que a escola abrange também, a região da favela de Heliópolis, e a Vila Carioca.
Aproveitando o ensejo, esta mesma escola paulista, abordou o tema Independência do Brasil.
Num dos carros-alegóricos, havia até um sambista fantasiado de imperador.
Usava uma roupa branca, luminosa, repleta de detalhes em dourado.
Como se pode se imaginar, no carnaval há sempre muita correria e trabalho. Quando o desfile vai começar, são lançados fogos.
Com isso, passemos então à Passarela Adoniram Barbosa.
A Mancha Verde, primeira escola de samba a desfilar na avenida, tinha como tema, a pré-história seguindo até os transgênicos.
No carro abre-alas, lá vinha o Manchão – símbolo da escola.
Nesta mesma alegoria havia dinossauros e destaques.
Como era de se imaginar, muito verde, tanto no carro como na comissão-de-frente, com suas plumas.
Pra variar, nos carros-alegóricos vários destaques e belíssimos esplendores
enfeitando o carro e fazendo parte do mesmo.
Na Ala Era Glacial, muita fantasia branca, chapéus triangulares, com uma parte laminada na frente e muitas plumas e laços brancos.
Em uma visão total da escola se podia ver um mar de cor branca, verde, azul claro e amarelo.
Estas foram às cores predominantes.
Quanto ao primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, ambos estavam com uma linda fantasia amarela.
Em seguida, uma ala representando a desertificação do estado do Mato Grosso,
milhões de anos atrás.
Fantasiada em cores amarelo, estava muito bonita.
Coroas, trigo e muito amarelo, compuseram uma das fantasias que representavam as alas.
Segundo alguns comentaristas, o carnavalesco abusou do plástico na confecção das fantasias.
Em outra ala com muito verde, havia árvores que provavelmente representam o
estado, rico em vegetação.
Numa das alas em azul, havia a representação da água.
Compondo a fantasia, boás de azul bem vivo.
No segundo carro-alegórico, índios e bichos preguiça gigantes que viveram no
estado em priscas eras.
E tome mais destaques.
A rainha da bateria estava toda fantasiada de branco.
Na Ala dos Peixes, foi mostrado um peixe dourado que é lenda no estado.
Em outras alas, fantasias das mais variadas cores.
O segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira vieram enfeitados com plumas
escuras numa bonita fantasia.
Orgulhosos, ostentavam o pavilhão da escola.
A porta-bandeira rodopiava pela avenida.
A certa altura unidos, apresentavam o pavilhão estendido aos jurados.
Na Ala dos Répteis e dos Anfíbios – o carnavalesco mostrou, por meio das fantasias, a diversidade biológica de Mato Grosso.
A bateria, tinha uma faixa azul, amarela e verde.
Representava as cores do estado.
Pareciam soldados tocando variados instrumentos musicais.
Parte da bateria tinha uma ave na cabeça.
Linda e eficiente, entrou no recuo sem deixar buracos.
A Ala seguinte veio com as cores da arara.
As plumas multicores representavam as várias espécies de aves existentes no estado.
Na Ala da Flora, também havia uma diversidade de cores e um círculo no esplendor da fantasia, nas cores amarelo, rosa e roxo.
De resto, o corpo da fantasia era verde.
Escola eclética.
Tinha até uma pequena princesinha de bateria.
Um grupo de bailarinas vestidas de verde realizaram lindos passos coreografados.
No terceiro carro alegórico veio uma síntese do que é o Pantanal Matogrossense, com jacarés, onças, macacos, muitos destaques com muitas cores – como verde, amarelo e laranja.
Na Ala dos Índios, lindas e ricas fantasias com penas.
A Ala das Baianas representou os índios xavantes.
A letra da música falava de vitória-régia.
Esta flor ganhou este nome, graças a esperteza de um gringo que registrou-o.
Além disso, a letra também abordava o tema: “Que Deus abençoe este grão.”
Por fim, a letra faz alusão a escola e as belezas do estado de Mato
Grosso.
Na Ala das Crianças, há referência ao Parque Nacional do Xingú.
Quanto a Ala dos Bandeirantes, tinha uma linda fantasia e um esplendor com muitas bolinhas coloridas.
Suas cores eram branco e dourado.
Os guerreiros escravos que trabalharam na extração do ouro e outros minerais, vieram trajando uma fantasia com muito dourado.
Compunham uma ala.
Em outra ala, com uma fantasia azul, mais discreta – se é que se pode falar isso de uma fantasia – lá vinham os componentes representando a Guerra do Paraguai.
Com um adereço simbolizando uma arma, representavam os soldados.
A Ala seguinte também fez menção a famosa guerra.
Em outra ala, fantasia com esplendor colorido com várias faixas.
No carro alegórico, lá estava a Febre do Ouro.
Representando as velhas ruínas da capital do estado Vila Velha, uma magnífica escultura.
A alegoria, toda em dourado, reproduzia o sofrimento dos negros escravos.
Na Ala Quarup, um ritual em homenagem aos mortos ilustres, moradores da aldeia.
Lindíssima fantasia confeccionada em palha.
Também tinha muitas cores.
Em seguida, lá veio o terceiro casal de mestre-sala e porta-bandeira. Fantasiados em azul.
Seus passos eram impecáveis, e mais uma vez, o indefectível rodopio da porta-bandeira.
Nas Alas de esplendor e fantasia, dourados, e na outra de branco, fantasia com
bolinhas brancas, estavam representados o ciclo do algodão (na ala em branco), e do açúcar (na ala em dourado).
Quanto a Ala Desafio dos Transgênicos, fantasia com bolinhas, CD’s e cores
(principalmente branco).
Esta ala, representa a evolução da agricultura e da ciência que modifica o código genético dos alimentos, criando o que se convencionou chamar, de alimentos transgênicos ou geneticamente modificados.
Na Ala da Soja, fantasia em verde.
Esta é a riqueza do estado.
Por último, a Velha Guarda.
Vestidos em verde e branco, são os sambistas mais antigos da escola.
Patrimônio vivo!
Hábeis, os interpretes do samba-enredo, souberam conduzir perfeitamente a música.
Na arquibancada, pessoas com verde e branco, movimentavam bandeirolas
amarelas, como se fora um código.
No último carro, O Desafio dos Transgênicos.
Com aspecto futurista impactante.
Desta vez o Manchão estava sentado voltado para o público.
Nesta alegoria, havia um trem moderno prateado.
Por curiosidade, antes do desfile, a escola foi vítima de atos de vandalismo por parte dos Corinthianos.
Todavia, o incidente não ficou indene.
Assim que o presidente da Gaviões da Fiel soube do lamentável incidente, fez questão de indenizar a escola.
No final do desfile, a escola começou a correr.
Este fato, comprometeu em parte, a harmonia da escola.
Houve confusão no momento do fechamento do portão na dispersão.
Algumas pessoas diziam que a escola estourou o tempo.
Depois de alguns minutos, realmente se verificou que a escola ultrapassou o tempo regulamentar de desfile.
Um minuto a mais.
Tempo de desfile: 66 minutos.
Quanto a G.R.E.S.
Imperador do Ipiranga, esta escola tratou do tema México, uma viagem para o paraíso dos deuses.
Na bateria, os homens estavam vestidos de branco, com sombreros, e delicados
detalhes dourados, que encantaram-me, assim como os feitiços do México.
De acordo com a cultura mexicana, a morte é uma coisa colorida.
Lá não existe o tabu que tem aqui.
Lá, a morte é encarada com leveza.
Por esta razão foi feito um carro alegórico com caveiras e uma ala inteira com este motivo.
Na escola havia muita cor, mas em muitas alas, lá estavam as caveiras.
O enredo para ser aceito, relacionou o tema México, com a passagem dos jogadores de futebol brasileiro pelo país.
Neste desfile também havia fantasias com plumas negras.
Realmente, o carnaval é um teatro a céu aberto.
A Ala das Baianas, representando a mãe dos deuses, em dourado, com o vestido
amarelo e saia rodada, também trazia caveiras.
Um chapéu com pontas, como que representando raios, estava no começo da escola.
No desfile também havia fantasias que lembravam pele de onça.
A comissão de frente, possuía adereço com faixas douradas.
Homens vestidos de guerreiros.
Fantasias com detalhes dourados.
Havia também fantasias representando povos pré-colombianos.
Muito dourado e raios laranja.
Outras alas possuíam raios azuis.
Uma das alas, possuía guerreiros com plumas vermelhas em seu capacete.
No carro alegórico, um dos destaques era uma índia pré-colombiana, esculpida.
Na passarela do samba, várias passistas com mínimas fantasias e plumas negras em seu esplendor, caindo por sobre os ombros.
Uma delas estava com uma fantasia com um esplendor todo em azul.
A seguir, uma passista dançou ao lado de um dos membros da bateria que brincava com o pandeiro.
Na coreografia da comissão de frente, os guerreiros se cobriam com uma capa.
Também faziam passos, formavam um triângulo.
Simularam um sacrifício humano, como faziam os astecas.
Foram denominados ‘Os Adoradores do deus do Vento’.
Representavam um ritual para aplacar a ira dos deuses.
No tocante a isso, cumpre ressaltar, que muitas crianças eram sacrificadas nesses rituais.
Por conta disso, quem seria sacrificado, tinha regalias durante sua curta vida.
No primeiro carro alegórico, tem a cucuto, uma serpente emplumada que se movia.
Neste mesmo carro, tem uma coroa do imperador, que gerou polêmica, porque alguns componentes da escola não a queriam, temendo a descaracterização da alegoria.
Também tem vários deuses.
Carro todo em dourado que representa a pujança mexicana.
Nesta alegoria também tem guerreiros pré-colombianos.
Mulheres fantasiadas de astecas – fantasias com detalhes em dourado.
Bem como, destaques vestidos de astecas.
Este carro, foi todo confeccionado com material reciclado.
Por último, tem uma águia no fundo do carro, é o símbolo do país.
Em muitas fantasias há um sol simbolizando o sol dos astecas.
Na escola, há também, uma ala composta só de mexicanos.
Homens com cabeças de felinos, fantasia com dourado, imitação de pele de bicho e adereço imitando pele de onça.
Outra manifestação da cultura mexicana.
Em outra ala, com cores vermelhas, há semelhança com a ala anterior. Representa o deus Sol Maia.
Explica que os mexicanos deixaram muitos conhecimentos, inclusive na
gastronomia.
Na ala seguinte, um sol laranja, fazia toda a diferença.
A seguir, a Ala Toltecas, povo que possuía características militares. Conquistaram uma cidade mexicana.
Parecida com as duas alas anteriores, só que agora em branco.
A Ala das Borboletas foi toda coreografada.
Segundo os comentaristas, o nome asteca significa, ‘povo da caça real’.
E México, quer dizer ‘asteca’ também.
Fantasias com muitas cores.
A bateria, representa os mariachi, músicos românticos mexicanos.
Cantam as saudades do país de origem e emocionam os latinos.
Nesse momento houve o recuo da bateria.
Enquanto os componentes da bateria entram no recuo, continuam tocando.
A entrada se deu de marcha-ré.
No segundo carro alegórico, tivemos a representação da invasão espanhola. Bonecos com línguas de fora, espanhóis de vermelho com seus cavalos negros (sendo que estes cavalos fazem parte da fantasia) apavoravam os nativos do país.
Destaques rainha e príncipe da Inglaterra.
Neste carro também estava a figura de Hernan Cortés, bem como a imagem verdadeira, da Virgem de Guadalupe.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira.
A saia rodada da porta-bandeira,
com detalhes em azul e dourado, simplesmente um luxo!
Na Ala Elite Espanhola, mangas largas, um pouco de dourado e azul marinho.
Ala da Independência, toda em verde e vermelho.
No ano de 1810, um padre conclamou os nativos a luta.
Todavia a independência só veio em 1821.
Ala Tierra, homenagem a Emiliano Zapata e Pancho Villa.
A seguir, veio um carro alegórico com crianças mostrando o dia dos mortos no
México.
Na cabeça dos pequenos, perucas das mais variadas formas e cores.
No corpo, um colant preto com uma figura branca de um esqueleto.
Vestido com várias cores.
Com inúmeras flores.
Um palhaço.
Havia também, uma ala toda em verde.
Esta Ala, está representando, o Primeiro Romance Hispano-Americano.
É a ala das crianças.
Segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira, representam a bandeira do México.
O mestre-sala em branco, e a porta-bandeira em verde.
No desfile muitas plumas e foliões, representando os povos pré-colombianos.
Os maias, os astecas, os toltecas, os mistecas, etc.
Em uma ala, está a história do cinema, toda em preto e branco.
Com relação às verbas, nenhuma escola de samba paulista recebeu verba da
prefeitura.
Por isso as escolas tiveram que apostar na criatividade.
Na Ala Folclore Mexicano, a fantasia se constituí de um arco – adereço –, calça
laranja e muitas cores.
Um dos carros foi reciclado aproveitando-se o carro alegórico do ano passado.
O Artesanato Mexicano, fez-se com muitas cores e um sol colorido.
Também cabe ressaltar que o samba-enredo faz menção ao futebol brasileiro.
Infelizmente um dos carros alegóricos quebrou e não pôde passar pela avenida. Por conta disso, os destaques tiveram que vir no chão.
A Ala com máscara de mergulho, fazia referência aos principais pontos de mergulho no México.
Cancun, Cozumel, Caribe, etc.
Também tinha a Ala da Culinária.
Ala Seleção da década de 70, apareceu fantasiada com sombrero, e nas cores verde e amarelo.
A velha guarda compareceu, toda de branco.
Os homens estavam de terno e chapéus brancos.
No último carro, vários passistas estavam vestidos com o uniforme da seleção
brasileira.
Em um canto, havia um destaque com um imponente esplendor amarelo.
Na alegoria, há homens tocando corneta.
Neste carro estava uma réplica da taça Jules Rimet, que foi roubada e depois derretida.
Uma vergonha para o país!
Os passistas movimentavam bandeiras verde-amarelas, sentando e se levantando, no carro alegórico.
Vai-vai.
Começou como um cordão carnavalesco.
O afamado Cai, Cai.
Situa-se no bairro da Bela Vista, também conhecido como Bixiga.
Seu enredo era sobre a imortalidade.
Como não poderia deixar de ser, havia fantasias de fantasmas, todas confeccionadas em um tecido branco.
O abre-alas, representava o céu e o inferno, e tinha à sua frente, o nome da escola.
A madrinha de bateria estava com uma fantasia toda em preto com muitas plumas negras.
Uma fantasia diferente do usual, em se tratando deste posto e verificando-se que ela deixava o corpo da madrinha, Luciana Gimenez, todo coberto.
Na concentração, o ponto inicial do desfile, tudo é complicado.
Isso por que, é ali que se organiza a escola e se define como ela entrará na avenida.
Na bateria, há o detalhe do prato.
A rainha de bateria com sapato branco, fantasia branca e esplendor com plumas brancas, estava a postos.
O samba, logo de cara, mexeu com a arquibancada.
O povo gostou da apresentação da escola.
Durante o desfile se pôde ver uma ala toda em negro.
A comissão de frente, com fantasia escura, tinha uma flor no meio.
Unidos, seus integrantes formaram um círculo.
Fantasias roxas, pretas e em detalhes prateados.
Bateria, nas cores preta e prata.
Passistas fantasiados de branco.
Passemos a história.
Como já foi dito, havia um cordão.
Certa vez, houve uma briga, surgiu uma rivalidade.
Penetras foram expulsos e por conta disso, surgiu o bloco carnavalesco Vai-Vai que acabou por dar origem à escola de samba.
Nos carros alegóricos para variar, vários destaques.
Havia um carro alegórico com a mesma flor do tripé da comissão de frente.
O samba-enredo fez menção também, ao bairro onde fica a escola.
A comissão de frente tinha coreografia própria.
Dava uns passos, parava, corria, saudava a todos.
Formaram um círculo que se curvava.
Faziam menção a uma fênix – ave que ressurge das cinzas.
Trata-se de uma alusão aos brasileiros.
Que sempre lutam contra as adversidades.
Esta comissão estava magnífica.
Tão majestosa quanto sua fantasia e seu esplendor de penas negras.
Um espetáculo!
Seus integrantes representavam também, a explosão do Big Bang.
Num dos carros alegóricos, havia um destaque com um esplendor em verde e com flores.
Representava a natureza.
A certa altura, a fênix da comissão de frente se abria.
Por dentro, a cor laranja.
Voltando ao carro, sua parte branca, representa o paraíso.
Os destaques, representavam figuras aladas.
A Ala A Morte, cheia de símbolos macabros, trazia todos fantasiados de roxo e preto.
Fumaça, paraíso entre nuvens.
Fantasia em branco, dourado e vermelho, representavam a vida.
Esta escola com certeza, tem muita torcida.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, mostraram a dualidade.
A paz eterna e o espírito profanador.
Coreografados, dançaram o que se denominou a Dança do Caos.
A Ala deusas da Vida e da Morte, trazia fantasias roxas. Com poucas plumas e um lindo esplendor.
O mar prateado, era a bateria da escola.
Magnífica, entrou com se fora uma onda no recuo.
Fantasias todas negras, são as oito mulheres mensageiras da morte.
Em dado momento, elas se despem da fantasia, simbolicamente se libertando da morte.
Na Ala Vida nos Campos Elíseos, em branco e dourado, uma linda menção aos
gregos.
O segundo carro alegórico faz referência ao Egito.
No tocante a esse povo, sabe-se que eles acreditavam na vida após a morte.
Destaque central, Osíres.
Neste carro, também havia referências à Ísis e Cleópatra.
Na alegoria havia também uma tumba, onde eram enterrados os faraós.
Além disso, havia também uma pirâmide com um esfinge à frente.
Ala Religião, homenagem a Osíres.
No Egito antigo, as divindades eram representadas por um corpo de homem e a cabeça de animal.
No desfile havia fantasias laranjas e douradas, azuis – talvez representando alguma divindade egípcia – e muitas outras cores.
A arquibancada animada, cantou o samba.
Havia um casal de mestre-sala e porta-bandeira, com fantasia azul escura, e com outras cores em pequenos pedaços da veste.
A Ala das Baianas, estava toda em negro.
Na Ala Cleópatra Eternizada, mulheres vestidas de rainha do Egito, com perucas, e outros adornos, nas cores laranja e dourado.
A Ala Ying Yang, estava toda em preto, branco e prata.
Representa o masculino e o feminino.
Carro das grandes religiões.
Não tinha uma única estrutura.
Abarcava todas as religiões, simbolicamente.
Era um carro com vários patamares.
Universo Chinês – há um deus para cada atividade do homem.
Havia uma ala que tratava da cultura indiana.
Os fantasminhas simbolizavam os espíritos que mandam mensagens.
O famoso espiritismo de Alan Kardec.
O terceiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, representavam o mundo clássico das religiões.
Fantasia toda em branco e dourado.
A ala dos cultos africanos, veio toda coreografada.
A fantasia, confeccionada em palha, fazia uma homenagem aos negros.
Na Ala Alquimia Medieval, fantasias em roxo e preto, com plumas negras na
extremidade do esplendor.
Uma passista, começa sua dança representando a alquimia, depois, faz reverências a ciência moderna.
Havia um carro alegórico que começava em tons roxos e depois foi mudando para o branco da ciência.
Moderno, possuía uma estação espacial.
Um dos casais de mestre-sala e porta-bandeira, estava com ricas fantasias em branco e azul.
Na Ala Avanço da Medicina, a fantasia branca, era toda futurista.
A Ala da Clonagem, também veio toda em branco e com um esplendor repleto de plumas.
Já na Ala Comunidades Imortais, branco com faixa em negro.
Na fantasia, livros estilizados e CD’s reaproveitados.
No carro alegórico número 5, Eu Sou o Samba.
Comemorava os setenta e cinco anos da escola.
A destaque, simbolizava o Jubileu de Diamante da escola.
No carro, colombinas e detalhes do carnaval, na alegoria.
Havia uma ala de passistas da Vai-Vai.
Nesse momento a bateria começou a sair do recuo.
Foi esta magnífica bateria que encerrou o desfile.
Esplendorosamente, havia até uma ala que fazia uma homenagem a comunicação.
Por sorte a escola passou em tempo.
Em alguns de seus carros, havia homens fantasiados de pierrôs, com muitos pompons na fantasia.
Todavia, não eram pierrôs tradicionais, afinal se trata de uma escola de samba,
onde a criatividade, sempre fala mais alto!
A Nenê de Vila Matilde, é uma escola tradicional de São Paulo.
Todavia, infelizmente, não consegui acompanhar o desfile.
Certamente foi um desfile belíssimo.
Magnífico como o são todos.
Com muitas cores, plumas, paetês, alegria, e gente afinada e boa de samba.
No tocante a Camisa Verde e Branco, posso dizer a mesma coisa. Provavelmente, em respeito às cores da escola, deve ter havido muito verde e branco.
Em relação à Vila Maria, esta transformou o sambódromo em picadeiro.
A comissão de frente deu um show à parte, com um tripé composto por um mastro com várias fitas coloridas que eram seguradas pelos membros da comissão, que se apresentaram magnificamente.
Muitos carros alegóricos, com palhaços, crianças e alegria.
A Águia de Ouro, em seu desfile, destacou profundamente o azul.
O carro abre-alas certamente desfilou com o símbolo da escola.
Já a Leandro de Itaquera, trouxe muito vermelho.
Também abordou um tema otimista.
Desfilando já com a luz do sol, mesmo no lusco-fusco matinal realizou um bonito desfile.
Como madrinha, trouxe a atriz Ludmila Dayer, com uma fantasia toda vermelha e um esplendor de penas da mesma cor.
Até que estava bem discreta sua fantasia.
Isso por que sua fantasia consistia em uma saia e um bustiê vermelhos.
Em uma escola, a comissão de frente veio na forma de centopéias coloridas que
ficaram zigue-zagueando na avenida.
Formaram três centopéias, cada uma de uma cor.
Como não poderia deixar de ser dito, o desfile começa na Concentração e termina na Dispersão.
Enfim, todas as escolas afinaram seus batuques e tamborins, com seus puxadores de samba ou intérpretes que não cantaram sozinhos.
No carro de som, além dos cantores, vão os cavaquinistas, alguns pandeiristas, etc.
Em algumas escolas, existem até crianças cantando.
Esse grupo, sempre afinadíssimo, faz um aquecimento cantando antigos sucessos antes do desfile começar.
Os intérpretes sempre animam os componentes da escola.
Um espetáculo bonito de se ver.
Em um ano, a Mocidade Independente de Padre Miguel criou um globo da morte em um carro alegórico.
No carnaval já vi índias se banhando na avenida, um trem em plena Marquês de Sapucaí.
Também já vi navios piratarias, simbolizando a pirataria, e a famosa
prancha onde as vítimas tem que pular.
A criatividade dos carnavalescos nunca termina.
Em desfiles, já teve até, bola de futebol gigante.
O carnaval brasileiro realmente, é o maior espetáculo da terra.
Na escola, Acadêmicos do Tatuapé, foi abordada a história do Pará.
No enredo, contou-se que primeiramente o estado se chamou Grão-Pará.
Depois passou a usar a denominação atual.
Ao longe, se podia verificar o predomínio do amarelo nas fantasias.
A rainha da bateria conduziu-a.
A bateria estava toda coreografada.
A Acadêmicos do Tucuruvi.
A escola contou em seu enredo, a história da Serra da Cantareira.
A criação do parque com este nome.
As alegorias estavam muito coloridas.
A Rosas de Ouro.
Esta escola contou a história do Círio de Nazaré, uma grande festa religiosa que acontece no estado.
Para abordar o enredo, foi feita uma pesquisa intensa sobre o tema.
Segundo os comentaristas, seriam distribuídas rosas.
A comissão de frente, representando escravos, compunha-se de homens negros
vestidos com calças douradas dançando uma coreografia.
O mestre-sala e a porta-bandeira, traziam rosas em suas fantasias.
A bateria, os seus integrantes vinham vestidos de azul e com uma coroa na cabeça, com plumas azuis.
No corpo mais plumas azuis, e também amarelas.
Em uma das alas, seus integrantes tinham rosas em suas fantasias, assim como um imenso chapéu representando a flor.
A escola sambou sob pétalas de rosas.
Segundo o comentarista, o Papa Leão XIII benzeu rosas e as deu de presente a
Princesa Isabel – a redentora dos escravos no Brasil.
Voltando a comissão de frente, As Bênçãos da Rosas de Ouro.
Mostrou os negros atados a grilhões.
Também havia uma princesa Isabel com uma coroa, libertando os escravos.
Dom Pedro II, de azul, estava com um imponente chapéu.
Logo atrás, havia uma espécie de oratório em tamanho gigante, todo dourado.
Na comissão de frente os negros lutaram capoeira.
Logo a seguir veio o abre-alas com um mar azul, anjos e uma concha como destaque.
Neste carro, havia uma escultura gigante de Afrodite sobre o mar.
Afrodite, a déia que chorou por seu amado e de suas lágrimas surgiram rosas.
Em uma ala tem três mulheres de rosa, que lembram sacerdotisas.
Nas alegorias se usa atualmente, pouco isopor.
Num outro carro, Rosas de Prata no Jardim da Babilônia.
O destaque é Nabucodonosor, rei da Babilônia.
É um carro com plantas que lembram os jardins suspensos.
Tinha uma ala representando o guerreiro Aquiles.
Tratava-se de uma fantasia
representando uma armadura dourada.
Plumas.
Uma beleza!
Trezentos e cinqüenta quilos de pétalas de rosas foram jogadas sobre o público.
Ala Jardins da Babilônia, noventa quilômetros de comprimento por noventa e sete metros de altura.
As fantasias são cor-de-rosa.
Nela, um lindo esplendor simbolizando um jardim cor-de-rosa.
No desfile também havia uma fantasia em tom laranja, dourado e azul.
Novamente a platéia cantou o samba-enredo.
Empolgação geral e total.
Passistas usando fantasias rosa.
Esplendor de plumas rosas.
Lembravam Cleópatra.
Sambavam divinamente.
Rainha de Sabá e o rei, eram uma ala com túnica colorida, mas com predomínio do azul.
O samba-enredo fez menção a rosa de Hiroshima, ao poetinha Vinícius de Moraes e à Cartola.
Havia um carro alegórico dourado em vários patamares, com esculturas.
Com esplendores e seus destaques.
Do lado oposto um lindo chafariz repleto de esculturas.
Um dos destaques é o faraó que tem uma faixa vermelha.
Ao lado do chafariz tem vários homens vestidos com túnicas enfeitadas lembrando romanos.
Muito lindo!
No desfile tinha uma ala com um esplendor dourado.
Lembram soldados romanos.
A apresentadora Adriane Galisteu, usou uma fantasia dourada, com plumas rosa.
A bateria caminha para o recuo.
A seguir uma ala toda em amarelo.
Uma bonita ala das baianas com um esplendor.
Tudo em dourado.
Tem um carro alegórico com rosáceas com as de Notre Dame.
Fachada da Catedral de São Pedro, e baldada com a imagem de Nossa Senhora Aparecida.
No centro, quatro colunas com uma cúpula que gira.
Nela, vários santos.
Tudo em contraste com o lindo sol da manhã.
Muito dourado.
Homens fantasiados de cor-de-rosa com plumas.
Ala Guerra das Rosas, com homens montados em cavalos – alegorias –, fantasiados de armaduras em rosa.
Fantasia rosa e dourada.
Simbolizam a rosa.
No quarto carro, duas tragédias fazem referência a flor rosa.
A Guerra das Rosas e a Rosa de Hiroshima.
Numa outra ala estava o buquê de flores.
Com rosas vermelhas incrustadas na fantasia, estavam o mestre-sala e a porta-
bandeira.
Em azul e rosa.
Juntos, fizeram uma coreografia que lembrava um beija-flor.
A seguir, veio a Ala das Baianas.
Nesse momento, a bateria saiu do recuo.
Destaque jogou flores para a platéia.
Mulheres com fantasias minúsculas tinham rosas incrustadas em seus biquínis. Era a Ala Rosa Paixão.
A rosa, sempre presente na vida das pessoas.
Em seguida, vieram os casais de mestre-sala e porta-bandeira mirins.
São dois casais.
Fazem parte do Projeto Samba se Aprende na Escola.
As crianças simbolizaram uma roseira na avenida.
Fantasia verde e rosa.
A Velha Guarda trouxe os embaixadores do samba.
Estavam presentes os Demônios
da Garoa com seus paletós azuis.
Fantasia com notas musicais.
As rosas de Cartola, que nunca falam.
Havia no desfile, uma ala toda de terno azul.
Uma passista toda em amarelo.
Outras estavam de biquíni, com aros coloridos.
O carro decorado com notas musicais, possuía um destaque fantasiado de verde com um imenso esplendor.
No mesmo carro, uma imensa rosa vermelha.
Outra passista, agora fantasiada de vermelho.
Em um fantasia, homens com rosas nos ombros.
Em outro carro, Iemanjá sobre as águas.
Ôdoyá! Saudação a Iemanjá.
Dos carros, a todo momento eram jogadas rosas para a platéia.
Predomínio da cor rosa.
E assim, a escola caminhou para a dispersão.
Império da Casa Verde.
Esta escola mostrou seu samba trazendo consigo a alvorada.
A comissão de frente veio toda metalizada, com um aspecto futurista, e muitas plumas negras.
Eram os índios cibernéticos.
Foram inspirados em uma canção de Caetano Veloso.
Seus componentes traziam ainda um chapéu azul e maquiagem com uma faixa vermelha no rosto.
O esplendor desta comissão, foi um espetáculo à parte.
As passistas estavam com fantasias bem curtas, com muitos detalhes prateados.
Um carro alegórico futurista, era todo prateado e azul.
Neste carro ainda, havia dois tigres que se movimentavam, bem como uma nave espacial.
Com uma técnica trazida de Parintins, os homens que trabalharam nesta escola,
fizeram uma miniatura do carro e trabalharam em cima dela para produzir o carro alegórico.
As esculturas do carro foram todas feitas de isopor.
Tudo com vistas a facilitar o trabalho.
A bateria também era prateada e azul, e seu chapéu tinha plumas azuis.
A seguir, vieram as alas que representavam o medo do futuro.
Em preto e branco, estava a Ala A Crise do Petróleo.
Em verde-escuro e laranja, a Ala Homem Bomba.
Outra passista com um esplendor todo em branco.
Muito bonito!
Sheila Mello, veio como imperatriz da bateria e se exibiu ao lado de dois
pandeiristas.
Neste momento a bateria se preparava para entrar no recuo.
Em seguida, entraram de frente.
Na escola, também havia uma ala de guerreiros contra os homens bomba.
Uma ala toda em preto vinha com caveiras.
Representava a fome.
A seguir veio à sede, toda em azul.
Um alerta com relação à destruição de nossos mananciais.
Neste momento, surgiu uma ala toda em verde.
Depois veio uma ala toda em laranja.
Numa ala com fantasia de folhas verdes, plumas verdes e casaco azul marinho,
estavam os corsários da natureza.
Simbolizava a bio-pirataria.
Em outro carro, estavam réplicas de automóveis.
Um super-homem gordo, mulher-maravilha e homem-aranha gordos.
Neste carro também havia o mal da vaca louca e um frango gripado.
E por fim, um cientista maluco.
Representava a loucura do mundo em que vivemos, com fast-food, alimentos
geneticamente modificados, etc.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, estavam em branco e azul.
A Ala das Baianas, desfilou em vários tons de laranja.
Milho, o alimento dos deuses.
A fantasia consistia numa capa verde e vestes douradas e esplendor laranja.
A fantasia azul com mangas bem largas, tinha detalhes coloridos.
Em verde-escuro, uma fantasia muito bonita.
A Ala Riqueza dos Mares, veio toda em verde e amarelo.
A fantasia em dourado e azul, tinha esplendor e um boi na saia.
No Carro Alegórico Aquarela do Brasil, havia um boi-bumbá preto, com uma estrela
azul na testa.
Era o Boi Garantido.
A seguir, veio a Ala das Bandeiras.
Com as famosas bandeirinhas multicores de Alfredo Volpi.
O mestre-sala e a porta-bandeira, apresentaram uma bandeira estilizada do Brasil.
O samba-enredo era: “Se Deus é por Nós, Quem Será Contra Nós.”
Mocidade Alegre.
Infelizmente não acompanhei o desfile.
Mas se não estou enganada, a escola contou a história da sambista Clara Nunes, que morreu muito cedo.
Certamente foi um lindo desfile.
Isso por que o Samba paulistano está se aperfeiçoando cada vez mais.
Por falar nisso, as comissões de frente coreografadas são uma novidade no carnaval.
Em certo ano, a Beija-Flor de Nilópolis, escola de samba carioca, falou de
Margareth Mee, uma botânica que adorava as bromélias.
O samba-enredo falava: “A Beija-Flor de Margareth Me”
Em outra oportunidade, contou a história da cantora-lírica Bidu Sayão.
Além do carnaval carioca, existe ainda, o famoso Galo da Madrugada, com bonecos gigantes e um galo enorme, que dá nome ao bloco carnavalesco.
No Brasil, também tem os maracatus.
Neste ritual, como já foi dito, uma bandeira é empunhada.
Junto a ela, um cortejo.
Já em São Paulo, já houve desfile homenageando Ana Maria Braga, Sílvio Santos.
No Rio de Janeiro já homenagearam Xuxa, já falaram da história do futebol, da miséria, da genética, do chocolate, do cacau, do teatro, com Bibi Ferreira e seu pai, Procópio.
Ainda no Rio, já se falou do Mercado Árabe, da cidade, etc.
No carnaval, já foi contada a história do samba e também do próprio carnaval.
Uma escola paulista em 2004, trouxe uma madrinha de bateria tocando um
instrumento musical.
Sua fantasia consistia em faixas amarelas pelo corpo.
Mas o que chamou a atenção, foi a novidade em sua apresentação.
Na Tom Maior, a comissão de frente, veio com várias fantasias coloridas. Plumas e muitas cores.
Azul, dourado e roxo.
Escola que estava no grupo de acesso, subiu para o grupo especial.
Seu samba-enredo era: “Sabendo usar, não vai faltar”.
Logo que o desfile começou, pude ver uma passista de vermelho, com esplendor na mesma cor.
A fantasia dourada com trigo nas ombreiras, representava o cio da terra.
Em outra ala, também havia o dourado e plumas laranja.
A bateria estava toda em vermelho.
Na comissão de frente, pessoas com o corpo pintado.
De azul, amarelo, laranja.
Estava toda coreografada.
Num carro alegórico, havia um destaque com uma fantasia roxa.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, A Natureza em Tom Maior, estavam em vermelho e laranja.
No abre-alas, os quatro elementos e a criação do universo.
Muitas bolas coloridas, e a imagem de Netuno.
Ao fundo, um leão.
Este carro, tinha um aspecto leve e limpo.
Possuía vários patamares.
Foi todo confeccionado em material reciclado.
Havia uma ala toda em amarelo.
Fantasias douradas, brancas e com detalhes em azul.
Destaques com esplendores deslumbrantes, corpos semi-nus.
Pessoas tentando se equilibrar no alto dos carros-alegóricos com suas pesadas fantasias.
Um esplendor vermelho, cheio de plumas, chama a atenção ao longe.
Carros representando a região da Vila Madalena e de Pinheiros.
Ala em dourado representa o elemento terra.
Possuía detalhes em preto.
O samba-enredo era a junção de dois samba compostos para este carnaval.
Mulher com fantasia com bolinhas tricolores.
Destaque.
Fantasia branca com detalhes em verde e azul.
Do alto da escola se podia ver as cores amarelo, laranja, vermelho, branco, dourado e verde.
A escola trabalhou com materiais reaproveitados.
A Ala Sol, estava com uma fantasia amarelo e laranja.
Ah, o sol, fonte de energia solar.
A porta-bandeira empunhava sua bandeira, girando, girando.
O pavilhão da escola nunca pode estar fechado, nem bater no rosto da porta-bandeira.
A linda bandeira dourada e vermelha.
Passista com fantasia branca e plumas brancas mescladas com preto.
A bateria foi para o recuo.
Esta não tinha coreografia.
À frente, passista com fantasia em vermelho e amarelo.
Uma outra passista estava de amarelo e laranja, também havia uma em azul. Uma explosão de cores!
Homens de calça branca e casaco vermelho enfeitado.
E a bateria batendo forte acelerado.
Característico de São Paulo.
Havia uma ala toda com fantasias com ombreiras azuis e um esplendor leve nas
costas.
Representavam o vento, esvoaçante.
No outro carro, havia uma flor aberta.
Uma bromélia amarela e vermelha.
Além disso, a beleza dos destaques, com suas fantasias luxuosas e coloridas, tornaram a alegoria, encantadora.
Havia destaques fantasiados de flora, com folhas verdes.
Saias imitando folhas, bustiê com bolinhas verdes, etc.
Havia também, um sol atrás do carro.
E flores rosas.
Nas fantasias, as cores amarelo com penas da mesma cor.
Ala Nossa Morada.
Lembrava os índios.
Tinha também, chapéu de palha.
A seguir, vinha uma ala com uma estrutura verde nas costas.
O segundo casal de mestre-sala e porta-bandeira,estavam com uma fantasia branca com detalhes em roxo.
Outra ala tinha canos laminados, em amarelo, laranja, rosa.
Representavam a poluição das águas, dos canos e do esgoto.
A seguir, um carro alegórico com canos de esgoto.
Um destaque se banhava em águas simbolicamente poluídas.
Neste mesmo carro, havia um boneco com cabelos verdes.
Neste carro a poluição está representada.
O boneco traz em suas mãos, água limpa.
Simboliza a purificação das águas.
Passista com fantasia de franjas vermelhas, bustiê minúsculo e muitas plumas
vermelhas.
A Ala das Baianas estava toda em branco.
Mestre-sala e porta-bandeira, nas cores laranja, com detalhes de outras cores na fantasia de saia rodada, e na calça mais cores.
Na ala fantasiada de negro, a representação da poluição, e do conseqüente buraco na camada de ozônio.
A ala em laranja, amarelo e vermelho, simbolizava o efeito estufa.
No terceiro carro alegórico, está a simbólica usina de reciclagem.
A Usina da Alegria.
Lá estava um rei com sua coroa, o rei Momo.
Representação da reciclagem por que passa o carnaval.
Na usina de reciclagem, havia até, engrenagens.
O carnaval da usina de reciclagem, é de alegria.
Mostrou-nos a necessidade da atitude de despoluir.
Ala em preto, vermelho e prateado, representando a reciclagem do alumínio.
Fantasia com coroa, simbolizando a majestade da reciclagem, os catadores de lixo.
Era para virem com carroças de lixo, mas não foi possível.
Neste momento, a saída da bateria.
Esta é uma escola nômade, a cada hora, sua sede fica em um determinado lugar.
Emocionada, a bateria pulsa ao som do samba-enredo.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, com suas penas coloridas e sua
apresentação aos jurados.
Noutra ala, os componentes trazem uma bandeira colorida nas costas.
No carro alegórico, os guerreiros do arco-íris.
Nele havia um globo terrestre
representando o mundo em harmonia girando.
Também havia vários destaques.
Atrás, um uma estrutura imensa representando o futuro.
E tome destaques.
Na bateria, havia quarenta universitários.
Além disso, sessenta integrantes novos, passaram a fazer parte dela.
Passistas nas cores amarelo e laranja.
Ao longe, a fusão de cores é magnífica.
No desfile, havia até uma ala de esfarrapados, maltrapilhos.
Neste momento, a bateria caminhava para a dispersão.
O enredo falava do samba no pé, no Sumaré.
Teve uma ala toda em branco.
Antes, uma ala com mulheres e homens em trajes coloniais.
Noutra, em azul marinho e prata, esplendores azuis.
Havia um carro alegórico que era a alegria para a garotada do barracão da escola que ficou encantada com o resultado final.
Nele estavam a Mônica, o Sansão, um indiozinho, uma arara colorida, etc.
O mestre-sala e a porta bandeira, estavam usando os tons azul em degradê.
No Carnaval de Veneza, lindas fantasias com máscaras.
Em outra ala havia malandros e Cleópatras.
Os homens de branco e as mulheres de dourado.
Tudo para lembrar a rainha do Egito.
Veio totalmente coreografada.
No último carro, dois tigres, uma coroa giratória, e um homem vestido de branco.
Numa das alas, soldados vestidos de calças brancas, paletó azul, um esplendor
dourado com plumas azuis e bolinhas na ponta.
A Velha Guarda estava toda em branco.
Num dos carros, vários degraus com várias pessoas sentadas.
Alegria como o tema do samba-enredo.
Tocadores de violinos, com alegorias prateadas.
Fantasias brancas, simples.
Por fim, a escola caminhou para a dispersão.
Barroca Zona Sul.
Elegante, a escola fez um minuto de silêncio durante a concentração.
A bateria era branca, com chapéu e plumas na mesma cor.
Além de uma belíssima capa branca.
Os pandeiristas estavam com uma fantasia em verde e rosa.
Uma passista com trajes mínimos, estava toda de branco.
Havia muitas mulheres com fantasias em branco, com faixas douradas e plumas cor-de-rosa.
O tema da escola, eram as mãos como ferramentas da criação, e também da
destruição.
As mãos laboriosas que podem celebrar a paz, ou fazer a guerra.
Neste momento me lembrei de uma música de Sidney Miller que dizia: “A mão que toca o violão, se for preciso faz a guerra...”
Animada, a arquibancada cantou junto com a escola o samba-enredo.
A fantasia em verde, cheia de flores cor-de-rosa, estava linda.
Havia uma ala fantasiada em prata com detalhes em verde, com um cartaz nas costas, uma rodilha e plumas verdes.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, estavam nas cores preto e verde.
Seus chapéus, eram das mesmas cores.
Na comissão de frente, havia doze componentes com as mãos com luvas brancas.
Esta comissão, toda em preto, realizava passos coreografados.
Em um dado momento, se apresentam aos jurados.
Nesta comissão, há dois componentes sem luvas.
Uma das alas, estava toda em azul claro.
Um casal de mestre-sala e porta-bandeira estava todo em rosa.
Em uma ala, muito branco e dourado.
Com chapéu e raios dourados com bolinhas cor-de-rosa.
Num dos carros, um menino negro com tamborim.
O Barroquinha, símbolo da escola.
No carro abre-alas havia elefantes, papagaios.
Destaques com fantasias verdes, e a simbologia da criação da terra pelas mãos de Deus.
Este carro solta bolas de sabão e papel laminado picotado, produzindo um lindo efeito.
Não bastasse isso, o carro mostra o verde e a exuberância da natureza.
Na passarela, havia um carro pequeno, ou tripé, com mundo verde e rosa.
Uma pessoa o arrasta.
Nesta escola, muito verde.
Sua bandeira, verde e rosa.
Pessoas desfilando em uma fantasia azul com chapéu e penas verdes, azuis, tudo com cores claras.
Muitos pandeiristas fazem acrobacias com o instrumento na avenida.
Neste momento, a bateria se preparou para o recuo.
Nela estavam algumas mulheres, fenômeno recente.
Passistas e seus esplendores de plumas cor-de-rosa caindo nos ombros.
A Escola de Samba e Grêmio Recreativo Estação Primeira de Mangueira, é a
madrinha da escola paulista.
Na música: “Canta Barroca, eu quero delirar...”
Esta escola, conseguiu trazer a comunidade de volta a escola.
Mais passistas com suas faixas e seu talento.
Samba no pé.
Ala representando macieiras, tomates e outras leguminosas.
Parte da fantasia, reproduz um tronco.
Não houve falhas na evolução da escola.
Os interpretes do samba-enredo, foram impecáveis.
No desfile, havia uma ala com um esplendor repleto de cores.
Outra ala, toda branca, possuía um esplendor da mesma cor.
Em um ala colorida, fantasia com cores escuras e gritantes, assim como as plumas.
Num dos carros alegóricos, havia a simulação de um parto.
Havia também, uma ala com um esplendor com uma cruz vermelha, penas verdes e uma aquarela.
Num outro carro, um homem branco e outro negro, esculpidos, estendem as mãos.
Havia um destaque simulando enfermidade e uma pintura com a imagem de Cristo.
Na ala em cor-de-rosa, várias faixas com palavras, simbolizam os professores.
A Ala das Baianas veio nas cores laranja, roxo e rosa.
Representavam ciganas.
Rodopiavam felizes e prontas para suportar o peso da fantasia.
Todas estavam com uma espécie de turbante.
Um outro casal de mestre-sala e porta-bandeira, em verde e negro.
Lindos, possuíam uma capa preta.
Em outra ala, vários adereços.
Em um há olhos, em outros, mãos.
Representavam os deficientes visuais e auditivos.
Foi denominada, Ala que Sente e Vê.
Uma passista sambava com sua fantasia em verde e prata.
Numa ala, fantasia com aquarela.
Fantasia branca com palheta de tintas e plumas rosas.
Para complementar a ala, um carro alegórico representando as artes manuais.
Muitas cores e muitos destaques.
O destaque central, tinha um esplendor magnífico.
Neste carro estavam vários artistas plásticos.
Esta escola, talvez pensando no futuro, tem uma ala de mestre-sala e porta-bandeira mirins, que se apresentaram na passarela do samba.
A Velha Guarda, representa os fundadores da escola.
Escola que passou apertada na avenida, realizando um desfile de sessenta e quatro minutos.
Numa ala, havia uma fantasia de monstro com caveiras no esplendor – branco – e na fantasia, em laranja.
Ala verde e rosa.
Benção de Mão.
Gesto de boa sorte.
Outra ala representava as lavouras de cana-de-açúcar.
Toda em verde e dourado.
A ala seguinte, estava em verde e tons marrons.
No desfile, havia alguns foliões com fantasias coloridas.
Outros estavam envoltos em muito pano e cores, e ainda havia um grupo diferente.
De marrom e esplendor colorido, lá está a Ala dos Mendigos.
Houve falhas na evolução da escola.
Por conta disso, passistas passaram a ocupar o espaço deixado por outros componentes da escola.
Aflito, o diretor de harmonia, tentou contornar o problema.
Muitos destaques com esplendores dourados.
Ala Mentes Monstruosas Mãos Assassinas.
Nela, todos estavam fantasiados de monstros.
Havia várias fantasias.
Nesta ala estavam um grupo de atores.
Carro Alegórico Mente Diabólica, Mão Destruidora.
Na frente do carro, havia um monstro gigante.
Também havia destaques fantasiados de monstros.
Entre eles, um diabo.
Na ala com calça marrom, esplendor com detalhes em verde, contorno laranja,
amarelo e vermelho.
A ala em preto, traz uma fantasia escrita PAZ, na blusa e uma pomba na cabeça.
Curiosamente, a mão pede a paz.
Nessa altura, a bateria seguia seu caminho.
Uma passista, possuía uma pintura no corpo.
Era sua fantasia.
Num dos carros alegóricos, havia crianças como destaque.
Eram anjos.
Este carro tinha cavalos em rosa.
Também havia várias figuras de mulheres, igualmente em rosa.
Vários destaques.
Este carro soltava bolhas também.
Ao longe cabeças balançavam.
A Velha Guarda foi toda em rosa-choque e chapéus verdes.
Elegância total, segundo uma comentarista.
Quanto a X-9 Paulistana, esta contou a história da dupla sertaneja Chitãozinho e Xororó.
Na bateria, estavam vaqueiros.
Ambiciosos, almejam uma bateria só de mulheres para a escola.
As mulheres, estavam vestidas de cowgirls, numa fantasia mínima, toda estilizada.
Cinto largo branco e adereço de plumas brancas.
São as vaqueiras.
Ala Folia de Reis.
No tocante a esta ala, os comentaristas disseram que a dupla tinha medo de palhaços.
Estes palhaços, eram os soldados do rei Heródes que perseguiram a Sagrada Família.
Havia uma ala em preto e branco, com chapéu em vermelho.
Nos ensaios, a dupla chegou a cantar com Royce do Cavaco.
Sílvio Santos, chegou a apresentar um programa de calouros na TV Globo.
Foi lá que surgiu a dupla sertaneja.
Como prêmio, ganharam um faqueiro.
Entre as alas, havia várias referências a estas histórias.
Um dos carros alegóricos, representava o show de calouros.
Moacir Franco – cantor – também teve um programa na época.
Este foi um momento importante da carreira da dupla.
A princesa da bateria, usava um chapéu para imitar uma vaqueira, com biquíni e detalhes em verde.
Ala com fantasia em vermelho.
A vista aérea denotava que a escola desfilava na avenida do samba com muitas cores.
No desfile, havia uma ala com fuscas azuis.
O dono deste fusca era Genésio.
Foi nessa época que, desanimados, quase desistiram da carreira.
Foi quando ouviram “Tente Outra Vez”, de Raul Seixas.
Essa música animou a dupla a continuar lutando.
Uma ala com esplendor dourado e fantasia em preto.
Outra ala tinha a cor laranja.
Carro alegórico.
Nele havia a figura de Flávio Cavalcante que quebrou o primeiro disco da dupla, por conta da música ‘Fio de Cabelo’.
Conservador, achou-a imoral.
Música esta que foi o primeiro sucesso da dupla.
Vendeu um milhão de cópias.
Havia um casal de mestre-sala e porta-bandeira mirins.
A Ala das Baianas, toda em branco, possuía um enfeite de cabeça – um bolo de noiva com um casalzinho em cima.
Que linda fantasia!
Representava o casamento quase simultâneo dos dois irmãos.
Por conta do casamento, chegaram a desmarcar compromissos.
O enredo, mesclava os sucessos da dupla com sua história de vida.
Era assim: “Tocou no rádio e no meu coração. Tente outra vez...”
Numa ala, havia referências as festas juninas.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, estava em dourado, azul.
Na barra da saia da porta-bandeira, havia fotografias da família da dupla.
Na ala com fantasia de chifre, Festa do Peão de Boiadeiro.
Em outra ala, havia coroa, raios laranja, esplendores e fantasias em branco com
detalhes em outras cores.
Havia também, fantasia com plumas em vermelho.
No quarto carro da escola, havia pessoas da família da dupla sertaneja como
destaques.
Este carro era o Grease, nome de um filme que marcou o namoro de Xororó e
Noely.
Por esta razão a filha do casal tem o nome de Sandy.
Mais um casal de mestre-sala e porta-bandeira.
A porta-bandeira que desfilou, estava substituindo a anterior, já falecida.
Fantasias em dourado e vermelho.
No desfile, havia uma ala com as cores da bandeira do Brasil.
Detalhe no adereço com fotografias de crianças.
A dupla sertaneja criou uma fundação que cuida de crianças desamparadas.
Numa ala branca, referência à música “O Homem de Nazaré”.
Em outro carro, touros à sua frente.
Foram todos esculpidos com esmero.
Em outra parte do carro, estava a fase atual da carreira da dupla.
Aline, filha de um dos cantores, estava sob um tambor, e segundo os comentaristas, ela é especialista nesta competição em rodeios.
Neste carro havia ainda, malabaristas.
No carro há um cavalo alegórico em movimento.
No centro o famigerado tambor.
Na alegoria também, muitos esplendores, fantasias.
Como destaques, palhaços. Neste mesmo carro, uma chuva de papel picado o fez resplandecer.
Um destaque estava em dourado e laranja.
Havia uma ala que representava o gado nelore.
Também tinha a Ala dos rodeios.
Homens e mulheres com calças jeans, camisas enfeitadas e chapéus.
Do alto cores e mais cores.
Numa ala seus integrantes formavam fileiras e se cruzavam como em uma dança.
Em outra ala, o adereço laminado brilhava e resplandecia sob a luz do sambódromo.
As fantasias eram todas em branco.
Em outro carro, destaques com várias roupas.
Entre eles, um lindo destaque com esplendor azul.
Nestas alegorias, vários convidados, também cantores de música sertaneja.
Com relação à escola campeã Império da Casa Verde, esta não esperava sagrar-se campeã.
Quem não ficou nada feliz com isso, foi a Vai-Vai, que de tão irada, nem desfilou entre as campeãs, no final de semana.
Além disso, a Gaviões da Fiel, escola de samba que representa a torcida do Corinthians, esta voltou para o Grupo Especial.
Em seu desfile, abordou o tema da superação.
Um luxuosíssimo desfile!
Quanto ao carnaval carioca, a primeira escola a desfilar pela passarela do samba, foi a Mocidade Independente de Padre Miguel.
Seu enredo foi sobre a Itália.
Na fantasia da ala das baianas, em prata e roxo, na saia rodada estava uma máscara.
Nas mãos, seguravam um adereço.
Representavam o teatro com a Comédia Del’Arte.
Entre as alas, várias fantasias com máscaras.
Num dos carros havia destaques com longas capas vermelhas, as quais abrem e
fazem belos movimentos.
Uma bonita coreografia.
Há um carro alegórico todo em dourado.
Na frente, um círculo com uma estrela dentro que gira.
No alto do carro, um destaque com esplendor verde.
Em baixo, máscaras douradas.
Nessa escola havia um rei de bateria.
Quanto à madrinha de bateria, muito brilho com plumas e samba no pé.
Havia uma ala com plumas brancas e roxas.
Dançam animados os seus componentes.
Nessa ala, suas integrantes seguravam um adereço de mão.
As baianas também possuíam um chapéu e lembravam o arlequim em um baile de máscaras.
Visão romântica da cidade de Veneza.
A cidade de um carnaval secular, bem diferente do nosso.
Mais uma vez, focalizaram o carro dourado.
Suas escadarias e a reprodução de um mirante.
No samba-enredo: “Ô, ô, a ópera vai começar...”
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, vieram com as cores e a reprodução
estilizada da bandeira do Brasil.
Carro imita as escadarias de um teatro municipal.
Mulheres com fantasias pequenas e esplendores enfeitados.
Também havia fantasia bem elaboradas.
Em outro carro, havia um círculo com movimento.
Na comissão de frente, com homens mascarados.
Distribuíam beijos para a platéia.
Uma luxuosa apresentação.
Atrás deles, dois tripés.
Representam a Comédia Del’Arte com suas magníficas fantasias.
Em uma ala toda em verde, a beleza das fantasias.
Fantasias com mesclas de cores, muitas máscaras e adereços.
Chapéus e plumas.
De longe os chapéus com plumas lembravam um verdadeiro oceano de cores.
Da arquibancada pessoas empunhavam bandeiras.
Num carro alegórico, há várias destaques no mesmo patamar.
Numa ala, havia um predomínio de esplendores e pouca roupa.
O pierrô, o arlequim e a colombina, vieram da Comédia Del’Arte Italiana.
Efeitos no abre-alas que soltam fumaça.
Carros que trataram da arte no teatro, no século XVI.
No abre-alas, uma carroça que traz artistas da Comédia Del’Arte.
O símbolo da escola veio como símbolo da trupe dos artistas.
Esta carroça vira um palco, onde os artistas se apresentaram.
No chão do carro estava a bandeira da escola.
Carro que representava o século XVI.
Havia destaques luxuosos.
Boa apresentação.
Havia fantasias com destaques em verde e branco.
Neste carro, havia estrelas brilhando em néon, dentro de esferas girantes.
Havia uma ala com chapéu e uma bandeira como adereço.
Sambavam e balançavam as plumas.
Ala Trupe Mocidade.
Na escola, tinha uma ala inteira dedicada a um verdadeiro aventureiro italiano,
Marco Polo.
Foi ele que levou o macarrão para a Itália.
A escola falou da invenção do rádio por Marconi.
Na Comédia Del’Arte havia várias trupes de artistas mambembes.
Havia a Ala dos Batutas e muita cor e magia.
Também houve um resgate dos antigos carnavais.
No segundo carro, Festival em Veneza com centro que gira.
Toda em branco e roxo.
Em cima, destaques mascarados e capas vermelhas.
Fantasias de pierrôs.
Gôndolas.
Um homem sem máscara representava o famoso Casanova.
Um comentarista explicando as origens do Carnaval de Veneza, explicou que as
máscaras escondiam o sexo, a idade e a condição social.
Era um instrumento de transgressão.
No carro alegórico há um cuidado todo especial com os destaques.
Há neste carro, uma ponte com esculturas.
Ponchinelo, é uma das figuras da Comédia Del’Arte.
Alas dos Compositores.
Maestros.
Seus componentes estavam vestidos de black-tie e cartola.
Empunhavam palhetas e ensaiavam conduzir uma orquestra.
No desfile plumas laranjas, verdes, com dourado, marrom, etc.
Com plumas laranja, a ala representando a ópera Turandot de Puccini.
Outras alas representavam La Boheme, Madame Butterfly e a Ópera Tosca.
Por conta disso, Verdi, foi lembrado como o compositor de óperas como Aída.
Havia um carro com um homem deitado.
Era o chefe de cozinha. Falava da pizza.
Veio com cheiro de orégano.
Para homenagear a pizza mais famosa do mundo teve a Ala da Pizza Margherita.
Homenagem à rainha de mesmo nome.
Outro carro representou a alta costura, com roupas do estilistas Pierre Cardin. Seu nome original era Pierino Cardinale, se não me engano.
Num carro renascentista, a representação do homem no centro do mundo.
Todavia, o desfile não empolgou.
Muita gente reclamou da ausência da paradinha da bateria, criada pela escola.
Escola tradicional do carnaval carioca que abandonou os temas futuristas.
A Império Serrano, trouxe uma coreografia ensaiada na comissão de frente.
Os homens estavam de branco, outros estavam de dourado.
Esta comissão representava o Bem e o Mal – O Duelo.
Equilíbrio do planeta.
Num carro alegórico, havia um globo terrestre imenso rolando logo atrás.
Tratou do tema preservação da natureza.
Do abre-alas saía fumaça.
Este carro representava o caos urbano, a poluição.
Crianças estavam na frente da bateria.
Lindas, estavam com terno verde.
Esta escola lançou movimentos coreografados na avenida.
Em uma das fantasias tem torneiras prateadas.
Num dos carros, havia um globo terrestre com pessoas dentro.
Também havia um canhão de luz que mudava de cor.
Na Ala do Banjo, calças brancas, camisas verdes.
Na bateria, pandeiro, cavaquinho, agogô, tamborim.
Toda em laranja e amarelo.
Noutro carro, um dragão verde que se movimentava.
Uma das alas, em verde, tinha uma ave na fantasia.
Nos ombros, mais exatamente.
Representavam uma visão crítica sobre a atividade poluidora do homem. Mostrava como o
mundo vai ficar com a destruição paulatina do meio-ambiente.
O Caos Ecológico.
Destaques vestidos de preto.
Mostravam a degradação do ambiente.
Sambando do alto do carro alegórico.
Esta alegoria não veio com o símbolo da escola.
Mostrava a poluição das águas, homens robotizados, etc.
A seguir, veio a Ala das Riquezas Minerais.
Com várias cores e muito luxo.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, estavam fantasiados na cor branca.
Respeitosos, se abaixavam, numa atitude de reverência.
Pessoas desfilavam com fantasias branca e capa.
A seguir, veio a Ala da Bio-pirataria.
Em cima da fantasia veio o tubo de ensaio, e moto-serra.
A ala laranja e verde, representava O Verde em Chamas.
Retratava a destruição das florestas.
E o conseqüente aquecimento na temperatura da terra.
O segundo carro, representava a Floresta e o Solo.
Vinha com muito verde.
Nele, um boneco verde – o senhor da floresta –, que mais parecia um tronco de árvore.
Abaixo dele uma estrutura e seu coração em chamas.
Curiosamente, a boca do boneco abria e fechava.
Coisas de Parintins!
Ao lado do boneco, outros bonecos.
Em uma ala, fantasia com chapéu com papagaio em gaiolas.
Depois onças em gaiolas.
A seguir, veio a Ala Aquática toda em azul, com um peixe em uma gaiola.
Era a garoupa.
Perigo nas águas.
Ala com fantasia composta de chapéus com veado.
Muitas plumas verde e laranja.
Passista com fantasia minúscula e esplendor de plumas marrom.
O terceiro carro mostrava que o homem caçador pode se transformar em caça. No carro havia uma imensa teia-de-aranha, com vários destaques com fantasias mínimas.
Muito azul na escola.
Fantasias com detalhes em azul e verde.
Uma ala possuía um globo prateado por sobre a cabeça.
Uma passista tinha o corpo todo pintado de laranja.
A bateria em amarelo, com enfeite de cabeça e fantasia laranja.
Representavam a energia solar – fonte de luz.
Entrou de frente no recuo.
Na passarela do samba, outra passista com o corpo pintado.
Na ala amarela, estava colada na fantasia, uma cabeça de monstro.
Noutro carro, havia uma escadaria e destaques com pouca roupa.
Na bolha, vinte atores faziam uma encenação.
Em outros carros, haviam várias teatralizações.
Na Ala Água, o Ouro Azul, fantasia em verde, azul e branco.
Representava a poluição das águas.
Foi denominada ouro azul, por que na escola havia muitas cores.
Também tinha a Ala Mutação das Espécies.
Havia um carro azul.
De um dos pontos que caía água, tinha um reservatório com água.
A seu lado, esculturas e muitos destaques.
Atrás, a escultura de um boneco derramava água.
O mestre-sala e a porta-bandeira, estavam em branco e verde.
Na escola havia uma ala que representava a reciclagem.
Fantasia em verde e branco.
No quarto carro, a representação da reciclagem do lixo.
Era amarelo e dourado.
Tinha uma usina de reciclagem – feita de isopor.
Nela, o sol entrava feio e saía bonito.
No alto do carro havia uma passista.
Na Ala Educação Ambiental, havia uma coruja dourada.
Mestre-sala e porta-bandeira mirins, estavam com fantasias verdes.
Na ala das crianças, esperança em verde.
A Ala Equilíbrio Emocional, estava toda em roxo.
As baianas, se apresentaram com as mães terra.
Perfeito equilíbrio, dos quatro
elementos que são: terra, água, fogo e ar.
Estas baianas no ano passado, ganharam o prêmio estandarte de ouro.
Fantasia toda em branco com detalhes em verde.
Passista em roxo com conjunto de biquíni com franjas e plumas.
Ao lado, um homem vestido, com colete roxo e calça na mesma cor.
A coroa da escola veio no carro que representava a tentativa de se criar um mundo melhor.
Neste carro, um ator estava sambando.
Representava com sua fantasia, São Francisco de Assis.
Atrás, estavam as araras azuis – em vias de extinção.
Na coroa da escola, uma cruz.
Próximo, um homem com fantasia dourada.
A Ala da Velha Guarda estava toda em verde.
As mulheres usavam chapéu e luva.
Os homens estavam de terno preto.
Havia também, uma ala em verde escuro.
Neste momento, a bateria saiu do recuo.
No meio dela, uma faixa com a inscrição SOS é aberta.
Quase simultaneamente são soltados balões.
Lindamente, o samba sacudiu a arquibancada.
Salgueiro.
O primeiro casal de mestre-sala e porta-bandeira, vieram de soldado, com capacete, e Joana D’Arc, respectivamente.
Explicando a fantasia, a comentarista relatou que um Papa, mandou queimar Joana D’Arc.
Fantasia lindamente confeccionada em vermelho.
Em um carro com fogão gigante, havia panelas.
Ao lado, uma casa se incendiava.
Logicamente um pano, que soprava, simulava o fogo.
Contudo, os bombeiros que entravam na casa, eram realmente profissionais que combatem incêndios.
Na escola, havia uma ala representando Marco Pólo.
A comissão de frente, luxuosa, estava belíssima!
Na coreografia, eles lançavam fogo.
Houve problemas com um carro alegórico que ficou enroscado em uma árvore,
quando do trajeto da Avenida Getúlio Vargas, para o sambódromo.
No carro abre-alas tem mamutes.
Este é um carro todo em laranja.
Possui um mecanismo dentro de seu vulcão que solta fumaça e tem um destaque com esplendor em amarelo e vermelho, imitando fogão.
Imponente!
Nele, um homem pré-histórico, dança em cima do símbolo – que está plano –, da escola.
Há ainda nesta alegoria, bonecos de homens das cavernas, além de destaques e esplendores luxuosíssimos.
Nas alas, havia uma toda em dourado, outra em laranja, outra em amarelo.
Havia também, uma ala em cores escuras.
Vendo de longe o abre-alas, ele era mais lindo ainda.
Com destaques, um deles trazia um imenso esplendor verde.
Numa das alas, homens com túnicas roxas possuíam um fogo estilizado na barra da fantasia.
Nesse momento, o carro com problemas conseguiu ir para a avenida.
Que bom!
Este carro alegórico era realmente belíssimo!
A escola estava realmente luxuosa.
Nesse ínterim, mais fantasias roxas, chapéu e véu que estava preso ao chapéu. Parte da fantasia era dourada.
Em outra ala, fantasiada de roxo, os homens seguravam um adereço nas mãos.
A arquibancada estava cantando junto com a escola.
Noutra ala roxa, os componentes seguravam um adereço com fitas.
Nisso, outro lindo carro com velas vermelhas e candelabros, estava com problemas para passar pela avenida.
Este carro abordava temas religiosos.
Tinha os esplendores dourados.
Finalmente passou pelos obstáculos.
Na comissão de frente, seus integrantes se cruzavam.
Representavam o fogo que ilumina a vida.
Explicando a história, a comentarista falou que Prometeu roubou o fogo sagrado, assegurando a superioridade do homem sobre os animais.
Fantasiados de juta, representavam os mamutes.
Comissão de frente pré-histórica.
Antônio Negreiro, primeiro bailarino, representava Prometeu.
Fantasia preto e roxa, representava a escuridão da noite.
Chapéu com estrelas e véus.
Ala Fogo da Evolução.
Representava o modo de preparação dos alimentos e a defesa contra os animais selvagens.
Fantasia laranja e amarela.
Mais fantasias, agora amarelas e vermelhas.
Ala do Homo Sapiens.
Imitação da pele de onça e couro.
Esta espécie surgiu na África e dominou o fogo.
Do alto do sambódromo, muitas cores e samba.
Lembrava um tapete multicor.
O Egito entrou no desfile por meio de suas alas.
Em outra, seus componentes usavam pernas-de-pau.
Neste mesmo desfile, faraós cospem fogo.
Ala das Baianas, Senhoras da Luz.
Dançavam livremente. Cores douradas e fortes.
Numa das alas, como enfeite de cabeça, a esfinge e plumas.
Nas mãos, um adereço.
Na Ala Amenalie IV, outra referência ao Egito.
O carro alegórico com colunas, representava a adoração do fogo. Curiosamente, inspirado no antigo Egito.
O carro que representa o congraçamento dos povos, é todo vazado, possui vários patamares com destaques.
Lá está o Olimpo, referência a mitologia grega e aos jogos gregos.
Este desfile foi todo trabalhado em tons de fogo.
Nas alas, tinha até o deus do fogo maia.
A Ala Deucalião era grega.
A Ala dos Romanos, possui adereços dourados com fitas vermelhas.
A ala com túnicas roxas, era a da Santa Inquisição.
Num dos carros que possuía quatro torres, uma delas estava quebrada.
Neste mesmo carro, havia um dragão soltando fogo.
Este dragão, graças às técnicas vindas de Parintins,
se movimentava.
Dentro dele, havia pessoas.
Na alegoria, vários destaques.
Mulheres com fantasias de biquíni preto.
Na frente deste famigerado dragão, um círculo.
No mesmo carro, uma caveira, com uma estrutura toda em preto.
A madrinha de bateria estava toda em vermelho.
Havia uma ala que representava o sumo sacerdote com Joana D’Arc.
A bateria foi para a avenida com cores quentes.
A ala seguinte era de cores parecidas.
Havia a Ala Xangô.
No quarto carro, iluminatus.
Tratava-se de um carro suntuoso e barroco, com velas e castiçais.
Lindíssimo!
Nele, havia figuras esculpidas.
Tinha a Ala Chamas da Fé.
Na liturgia da igreja católica na idade média, o roxo simbolizava a dor e o sofrimento.
Neste momento o comentarista contou que a comunidade adorou o tema fogo.
Na Ala na Pressão, a representação do alimento cozido.
No carro alegórico seguinte, a representação, o fogo nosso de cada dia.
Na frente, como já foi dito, um fogão gigante.
Pessoas dançando em suas panelas.
Atrás, a casa pegando fogo, e bombeiros entrando pela janela.
Neste desfile na Marquês de Sapucaí, muitas cores quentes.
A Ala da Pirotecnia, fantasias em preto e dourado.
Carro alegórico em preto.
Neste carro havia fogo de artifício.
O fogo faz a festa.
Em uma ala, havia uma cobra de fogo montada pelos seus integrantes e um dragão, este empurrado por alguns dos componentes da escola.
Ambos se mexiam e mostravam a língua.
Havia também, uma ala da mula sem cabeça.
A ala toda em dourado representava o sol nosso de cada dia.
Noutra ala, foliões queimando-se na alegria do carnaval, em vermelho e branco.
Num telão imagens do presidente da escola, e de seu filho, ambos mortos
recentemente.
Dois colaboradores da escola, patronos falecidos.
A seguir, eis que surgia a velha guarda.
A última ala, em vermelho e branco, representava os amigos do Maninho.
O último carro – telão –, não contou como alegoria.
Mesmo assim, a liga das escolas de samba, autorizou a confecção do carro.
Carol Castro veio como madrinha da bateria.
Muito participativa, quis conhecer a quadra da escola, como as alegorias eram feitas, como se elaborou o samba-enredo, como eram compostas as alas, etc.
Sua fantasia de esplendor de plumas vermelhas, biquíni vermelho e muito samba no pé, encantou a todos.
Neste momento a bateria saiu do recuo.
Por fim, o encerramento do desfile com os componentes da escola na Praça da
Apoteose.
Escola de Samba e Grêmio Recreativo – Estação Primeira de Mangueira.
Em seu carro abre-alas, A Criação do Mundo.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, apresentaram-se com passos do balé
clássico. Fantasias com o tradicional verde e rosa da escola.
Cor esta escolhida pelo fundador da escola, Cartola.
Ao lado do casal, pessoas fantasiadas de orixás.
Um dos interpretes da escola, é o Jamelão.
Um carro branco veio com destaques em branco, com um globo em sua estrutura.
A escola apresentou um carnaval futurista.
Possuí uma grande torcida.
Por conta disso, a arquibancada chacoalhou.
Foi fundada em 1928.
Cartola, famoso sambista, nasceu no Morro da Mangueira.
Na Ala das Baianas, fantasias em branco, a energia positiva.
No desfile, havia um carro todo em preto.
Em contraposição, um outro carro alegórico era todo em branco.
Num deles, artistas ficavam de ponta-cabeça em círculos que giravam.
Estão presos em uma parte do círculo.
Destaques em branco.
Passistas fantasiados de branco e esplendor representando asas.
Fantasia com cores escuras.
Pessoas com roupas brancas, detalhes prateados, capacetes prateados. Nesta ala estavam Milton Nascimento, Max Lopes (carnavalesco), Chico Pinheiro, Maria Rita, etc.
O carnavalesco da escola foi considerado um mago das cores.
Como tripé, um surdo, instrumento gigante com as cores da escola.
Dentro do instrumento, bonecos representando sumidades do samba.
Se abria e fechava.
Nesse momento a Mangueira ensaiou uma batidinha.
Em um carro com muitos destaques cores e um grande tamanho, havia fantasias verdes em degradê na estrutura da alegoria e nas plumas das fantasias.
Passista de dourado e rosa.
Havia uma ala toda de preto.
Rosemarie, cantora da Jovem Guarda, foi uma das passistas da escola.
No desfile da escola, havia um carro simbolizando uma torre de petróleo.
Em outro carro, a representação dos quatro elementos da natureza, que para o
carnavalesco é fonte de energia.
Em um carro, havia a escultura de um Dart Vader.
A comissão de frente representou grandes nomes da escola.
Nesta mesma comissão, um dos seus integrantes conduziu uma velha senhora. Ela, patrimônio da escola, tem mais de cem anos.
Cento e quatro anos para ser mais precisa, e trazia consigo uma boneca com setenta e seis anos.
Esta mulher, digna de tantas homenagens, foi parteira em muitos nascimentos de membros da escola, inclusive do atual presidente.
Havia uma ala com fantasias escuras de um lado e claras de outro.
Uma mescla.
Em uma ala, foliões seguravam sombrinhas douradas.
O Carro da Índia, veio com muitos Budas.
Um outro casal de mestre-sala e porta-bandeira, veio colorido.
Representavam a energia.
Em uma das alegorias, havia um círculo com várias bolinhas dentro que se mexiam.
Também havia a representação de uma hidrelétrica em forma de pirarucu.
No alto do carro estavam os peixes alegóricos.
Na Unidos da Tijuca, as baianas puderam rodopiar livres.
No carro alegórico do purgatório, todo em preto, as pessoas estavam com fantasias mínimas.
Neste carro havia muita meleca.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, desfilou colorido.
No carro abre-alas, Shangri-Lá, Morro do Boréu, muita iluminação e beleza.
Em branco.
Na Ala das Cartas, muita coreografia.
Num dos carros alegóricos, havia uma estrutura de vários andares com vários
caixões.
De dentro deles, saíam vampiros com capas, realizando uma coreografia.
Havia a Ala da Emília.
Na comissão de frente, personagens de fábulas infantis.
Havia também uma ala representando pessoas mortas.
Seus componentes estavam com trajes puídos gastos e com aspecto cadavérico.
Uma curiosidade sobre esta ala é que o carnavalesco perguntou aos componentes da ala como eles gostariam de estar vestidos depois de mortos. Quando as pessoas trouxeram as roupas, ele tratou de destruí-las dando-lhes o aspecto com que foram apresentadas na avenida.
Havia no desfile, uma ala sobre a Atlântida.
Mestre-sala e porta-bandeira.
Estavam com máscaras de macacos.
A seguir, veio uma alegoria com macacos coloridos.
Em outro carro, centenas de pessoas, devidamente fantasiadas, imitavam o gestual de um pavão.
Um destaque, usando uma fantasia com cores escuras representava um pavão.
Que belíssimo desfile!
No tocante a Tradição, seu tema era: “De sol a soja, um negócio da China”.
A comissão de frente veio de Ying-Yang.
Representam o masculino e o feminino.
O mestre-sala e a porta-bandeira, surgiram com os rostos pintados de branco.
Representavam a Corte Imperial Chinesa.
O outro casal de mestre-sala e porta-bandeira, representavam os Jardins do Palácio Imperial.
Três tripés, representavam os dragões chineses.
Atrás, vinha uma barca.
E do lado oposto do carro, o palácio do imperador.
Também possuía um dragão chinês.
Num outro carro alegórico, a imagem de um Buda.
E mais outro palácio da China.
Muito bonito!
Ala com fantasia composta de blusa azul, chapéu dourado, calça branca.
Nela, componentes eram conduzidos em cadeiras de rodas.
Visão social.
Escola colorida.
Vários casais de mestre-sala e porta-bandeira.
Ala das Pipas, as quais foram inventadas pelos chineses.
Com coroa, rosto pintado de branco e roupa azul, com detalhes dourados.
Noutra ala, borboletas coloridas com esplendor representando asas e muitas fitas coloridas.
A seguir, veio à ala das lanternas chinesas com cores quentes.
Num carro, um templo chinês aberto.
Cheio de bolinhas.
Na ala das baianas, devidamente caracterizadas de chinesas, muitos rodopios. Bela fantasia!
Dourados, azuis, coloridos.
Dançavam enfileiradas.
A seguir, a ala representando o ciclo da cana-de-açúcar.
Na fantasia, cana estilizada.
Nesse momento foi focalizado um casal de mestre-sala e porta-bandeira, que estava rodopiando e sambando pela avenida.
Num dos carros alegóricos havia sacos de juta.
Representavam a soja.
Nele, bonecos ostentavam sementes de soja.
Também havia crianças simbolizando o futuro.
Estavam fantasiados de camponeses.
Estavam em um carro que possuía um condor.
Passista mirim em branco.
Vila Isabel.
A comissão de frente consistia em Olokum e sua corte.
Ele, no candomblé, é o pai de Iemanjá.
Num dos carros, havia a representação de um mar com golfinhos saltando. Nele, pessoas fantasiadas de egípcios sambavam.
Lindo carro!
Neste carro havia a Arca de Noé, e a representação de animais, os quais, segundo a Bíblia, foram salvos.
A Ala das Baianas representava o espetáculo das águas.
Na fantasia, havia um arco-íris.
Passista fantasiada de preto, representava a deusa Ísis.
Noutro carro, a representação da civilização egípcia.
Tratava-se de um carro luxuoso com a escultura do deus Osíres.
Nele, havia um destaque viking.
Na Ala Escola de Sagres, o lema era: “Navegar é preciso, viver não é preciso.”
Em azul, estava a ala representando o infante Dom Henrique.
Havia a Ala dos Índios.
Na ala das caravelas, fantasia com este motivo.
O mar azul era um imenso pano em que a ala ‘mergulhou’.
De longe produziu um bonito efeito.
Num dos carros alegóricos, havia uma caravela, com o casco coberto por cartas
náuticas anteriores ao descobrimento do Brasil.
Produziu um lindo efeito o trabalho!
Construção roxa, o navio negreiro. Referência ao poema de Castro Alves.
No carro do cisne branco, havia uma caixa branca e um barco claro. Homenagem aos almirantes.
A escola tratou em seu enredo, das grandes navegações.
Realmente, depois deste desfile se entende por que o carnaval é uma festa de luz e cores.
Porto da Pedra.
Possuía uma ala fantasiada de branco, com detalhes dourados e palha.
Havia pessoas representando castelos com fantasias de franjas no pescoço, e uma pessoa fantasiada de vermelho com detalhes em dourado.
Bela comissão de frente.
Toda coreografada.
Em um carro, havia a esculturas de frutas pelo chão.
Tinha uma ala dourada com capacete, adereços e enfeite nas costas.
Trata-se da reedição de um antigo enredo.
Em outra ala amarela e dourada, havia alegorias – sombrinhas –, que os passistas seguravam nas mãos.
Na fantasia, golas espalhafatosas.
Ala rosa e preta, possuía uma circunferência em sua fantasia.
A bateria se apresentou em preto e branco.
Fantasia em xadrez.
Lindíssima!
Na fantasia rosa escura e roxa, belíssimos detalhes.
De um carro alegórico saíam os destaques, devidamente coreografados, que atuavam como adornos do carro.
Representação da colheita do trigo.
Entre os destaques, várias pessoas representando o trigo.
Em uma ala com uma fantasia muito elaborada, há a estrutura de uma coroa.
O mestre-sala e a porta-bandeira, estavam nas cores branco e vermelho.
O terceiro carro-alegórico, em branco.
Possuía várias cores.
Nele vinha o carnavalesco Milton Cunha, fantasiado.
No carro, havia conchinhas com várias cores.
Do alto de um carro, vários discos coloridos.
A comissão de frente se exibiu com bandeiras.
Em um carro, havia um gramado verde.
Fantasias amarelas.
Em outro carro, havia o deus Baco. Nele, homens e mulheres com fantasias
minúsculas dançavam ao lado de uma fonte.
Em uma ala havia uma fantasia em branco, dourado e rosa.
Uma ala laranja.
Ala em branco.
Noutro carro, veio o símbolo da escola.
A sua volta, vários destaques.
Estavam todos dentro de uma cesta.
Amarrados ao carro, fizeram uma bonita coreografia.
De um tripé com a representação de um castelo, saiu à comissão de frente.
Que parava, se deitava, se levantava e se organiza em fileiras que se cruzavam.
Havia fantasias com cores escuras e sombrinhas como adereços de mão.
Na ala amarela com sombrinhas, seus componentes usavam máscaras de palhaço.
Na fantasia em tom vermelho e com sombrinha também, uma rodinha com ossos.
Do alto a escola estava toda colorida.
Na ala roxa, mais sombrinhas.
Fantasias com trigo, havia um enfeite de cabeça lembrando o Egito. Representavam os coletores de figos, tâmaras e trigo.
Homens de saia branca, e uma espécie de colete dourado, representavam os faraós.
Fantasia dourada com adereços de mão.
Egito deusa Ísis.
Havia um carro que soltava água de cheiro.
Nele pessoas representavam escravos.
O comentarista contou que esta água de cheiro, usada no carnaval, o entrudo, levava três dias para ser feita.
Preparada com limão ou com laranja.
Servia para os foliões jogarem o produto, uns nos outros.
Muito dourado e laranja, culto ao deus Órus.
A seguir, veio ala que representava o culto a deusa Ísis.
O desfile retratou um Egito agrário.
Tinha uma ala dedicada a Baco.
Havia a famosa Ala das Baianas.
Em um carro alegórico, havia esculturas de baianas carregando quitutes.
Em outro carro casa e destaques negros.
Nele, detalhes do entrudo, famosa festa portuguesa que deu origem ao nosso carnaval.
O enredo dizia: “Eu vou tomar um porre de felicidade...”
A seguir, veio a Ala dos Foliões Felizes.
O samba-enredo sacudiu a Marquês de Sapucaí.
No carro alegórico onde estava a figura de Baco, havia uma representação das
gôndolas de Veneza.
Neste samba, havia referências a carnavais de várias épocas.
Num dos carros alegóricos, gente pisando em uvas.
Carnaval é uma festa!
Caprichosos de Pilares.
Na comissão de frente, várias porta-bandeiras conduzidas por um único mestre-sala.
As porta-bandeiras, representam cada uma, uma escola.
Detalhe: o mestre-sala é uma mulher, e as porta-bandeiras são homens.
Tudo trocado!
No carro abre-alas, um viaduto.
Em cima dele, foliões sambando.
Nele vinha o nome da escola em néon.
No desfile havia uma ala que com sua fantasia, lembrava os desenhos da Calçada de Copacabana.
A homenagem dizia respeito aos vinte anos da Liga das Escolas de Samba.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, carregaram o pavilhão da escola.
Em uma das alas havia o Cristo Redentor, todo coberto com a mensagem: “Mesmo proibido, olhai por nós.”
Singela homenagem a Joãosinho Trinta.
O samba-enredo faz referência a vários outros sambas-enredos de outras escolas.
O segundo carro foi puxado por um só homem.
Possuía ao todo, quinze toneladas.
Na ala mirim, meninas com fantasias leves em branco e azul.
Passista com fantasia com meia calça arrastão preta e blusa com manga preta. No esplendor, plumas roxas, e muito samba no pé.
A Bateria com fantasia roxa e amarela, com bolinhas brancas.
Noutra ala, fantasia roxa, gola branca, plumas.
Em outra ala, o enfeite de cabeça era uma televisão estilizada.
Noutra ala, a fantasia representava os fogos de artifício que existem em todas as grandes comemorações.
O carnavalesco da escola é o senhor Chico Spinosa.
Numa das alas, meninas com faixas azuis e roxas na fantasia.
Alas muito coloridas.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira, estava muito colorido.
Faixas de cores variadas compunham a fantasia de ambos.
A saia da porta-bandeira, possuía bastante volume.
Mesmo assim, muito ritmo, leveza e samba no pé.
Num dos carros alegóricos, pássaro com bico verde, e muitos destaques.
Os foliões.
Noutra ala, fantasia em azul e chapéu branco.
No desfile, muitos destaques de chão.
A Bateria com seus chocalhos, surdos, tamborins e cuícas.
A coreografa estava à frente da comissão de frente.
A mestre-sala estava com uma peruca branca.
Também possuía uma maquiagem no rosto.
Os porta-bandeira também estavam de peruca, maquiados, e cada qual trazendo o pavilhão de uma das escolas de samba.
No carro abre-alas, mulheres com o corpo maquiado com peças de xadrez num
pequeno tabuleiro.
Outras estavam com os seios de fora.
Mesmo como destaques, sambavam animadamente.
Detalhe.
No chão do carro, havia um tabuleiro de jogo de xadrez.
Destaques luxuosos.
Homens pintados de prata da cabeça aos pés.
Fantasia de eterno folião. Homenagem à escola que realizou um magnífico carnaval em 1985.
Em 1992, a escola fez um enredo homenageando a televisão.
Na passarela do samba, um casal de passistas dançaram gafieira.
A seguir, a ala com as mulheres vestidas de melindrosas e homens de malandros.
Logo adiante uma ala cuja fantasia possuía como adereço três cones, pompons e canudos multicores.
Na Ala Menor Abandonada, roupas com faixas marrom e bege, enfeite de cabeça roxo com pompons na cabeça.
Casal de passistas em amarelo.
No carro abre-alas, onde está o viaduto, uma parte dele está destruída.
Isso por que, na realidade, ele atrapalha a passagem dos carros alegóricos.
À sua volta, os destaques sambam animadamente.
No chão, passista negra conduz uma ala.
É a Ala Vou Tomar um Porre de Felicidade.
Está toda em azul, branco e dourado.
Mestre-sala e porta-bandeira.
Na fantasia a bandeira de outras escolas.
Na ala seguinte.
Fantasia em azul com lua e chapéu comprido.
A seguir, fantasias representando ondas.
No carro alegórico seguinte, representação de canos de esgoto com ratos e urubus.
Nele ainda estava uma bola que dividiria o espaço com o planeta Terra.
Luzes em néon.
Mais homenagens a Joãosinho Trinta.
Roupas negras e muita pluma.
A cobra é um símbolo da escola.
Ala mirim, não deixe o samba morrer.
Luma de Oliveira, rainha de Bateria, vestida com uma fantasia vermelha.
Ao ladro dela, o mestre-de-bateria.
Ala em azul, menção ao futebol como tema de samba-enredo.
Carro alegórico com cobra, mostra sua língua.
Nele havia quatro arquibancadas com pessoas dançando com coreografias
ensaiadas.
Representavam torcidas das escolas.
Em cima, bandeiras de várias escolas.
As pessoas se levantavam como se fosse uma onda.
Na Ala Chuê,Chuê, Chuê, Chuâ, As Águas Vão Rolar.
Toda em azul.
Muitas alas, fizeram referências a viagens fantásticas.
Uma delas era toda em verde com capacete, pompons coloridos e capas verdes.
Na ala seguinte, homens com saia prata e azul, com chapéu e plumas azuis.
Ala em laranja, pratas, com plumas laranja e azul. Era a Ala das Baianas.
Título da ala: Vem menininha, dançar o caxambu.
Cores escuras e faixas.
No carro alegórico que veio a seguir, muitos destaques.
Vou sacudir, vou zuar.
No centro do carro havia bananas, mar, peixe.
Numa faixa estava escrito: Ziriguidum Brazil.
Foi enredo de escola de samba.
Representa o repúdio ao complexo de colonização que carregamos.
Brasil com z, não seremos jamais.
Na Ala Bahia, Terra Sagrada, tecidos leves em laranja.
Noutra ala, verde e rosa, com alças seguras pelas mãos.
Plumas azuis, brancas e rosas.
Peguei um Ita no Norte, carnaval de 1993.
Chapéu roxo com detalhes em rosa.
Golas.
Um tripé homenageava Luma de Oliveira, com a escultura de uma mulher semi-nua.
A escultura da rainha da bateria.
Num dos carros alegóricos, vários bonecos.
O portelense Lan, ao lado de duas mulatas.
As esculturas dos carnavalescos que marcaram a Sapucaí.
No carro havia a escultura de bumbuns também.
Num dos carros, estava a escultura de Drácula.
O casal de mestre-sala e porta-bandeira estavam em verde, amarelo e roxo.
Ao longe, verde, laranja, rosa, roxo e branco, no mar de cores.
Em seguida eis que surgiu, uma alegoria toda em branco.
Nele, destaques em branco, se acabando de tanto sambar.
Homens com os rostos pintados.
Fantasias amarelas.
Fantasias com cocar amarelo e laranja.
Bananas na cintura.
Ala com fantasias de índia, com cocares coloridos.
Viradouro.
Começou seu carnaval com um carro quebrado, que infelizmente, não apareceu na avenida.
A comissão de frente, desfilou sobre um tapete.
Nela havia componentes com roupas brancas e chapéus vermelhos.
Havia também uma ala teatralizada e coreografada logo a seguir.
No desfile, havia uma ala ricamente adornada com mangas bufantes e plumas com detalhes.
Passistas com fantasias de plumas laranja.
A seguir componentes da escola, segurando letras que formavam o nome da escola.
Havia uma ala de palhaços, muito colorida.
Outra ala em branco e vermelho, com capacete com plumas, estava uma beleza!
Num carro, um globo com pessoas dançando dentro.
À frente, em um tripé, uma bota.
Dela saem os dançarinos.
Na bateria, fantasias de palhaços, com óculos com sobrancelhas e nariz vermelho.
Numa alegoria havia quadros renascentistas.
Um deles era o quadro com o famoso sorriso enigmático de Monalisa.
Numa das alas, havia egípcios estilizados.
Em um carro alegórico, esculturas de homens, com cobras gigantescas.
Numa das alas, a representação de soldados romanos, lutando contra suas vítimas.
Ala esta, toda coreografada.
Na comissão de frente, lá estavam as pessoas com suas mais variadas fantasias.
Traziam consigo, um tapete vermelho com um sol.
Coreografia.
Pessoas de branco com adereços, faziam parte da comissão de frente.
Pessoas com fantasias de palhaço, dançavam e pulavam.
Com o auxílio da Bota do Vagabundo, os palhaços anunciam a chegada do sorriso.
Homenagem aos palhaços brasileiros.
Segundo o comentarista, os palhaços de branco, vieram da Comédia Del’Arte.
Noutra ala coreografada, com chapéus vermelhos.
Os amigos do sorriso.
São palhaços.
Kássia Kiss, Murilo Rosa, e outros estavam ali sambando.
A certo momento da coreografia, rodavam um carretel.
Mais uma vez a comissão de frente aparece.
Em dado momento abre o tapete, depois o arrasta e se apresenta aos jurados.
Embaixo do tapete está escrito: “Oscarito, 100 (cem) anos.”
Homenagem a um grande comediante brasileiro.
No alto da bota tem um palhaço.
Jorge Fernando apareceu em frente ao nome da escola.
No carro abre-alas está à representação: E Deus criou o sorriso.
Nele estava, a representação da criação do homem.
No fundo do carro estava a representação de Deus criando o mundo.
Esculpido, um globo terrestre vazado.
Dentro do globo tinha água e pessoas brincando.
Era a simulação de um útero.
Neste carro havia também uma serpente que se movimentava.
Em uma das alas, a fantasia consistia na representação de casas.
Outra representava o deus Dionísio.
Isso por que, as roupas, lembravam trajes romanos.
Ala das Baianas.
Sorriso gótico.
Damas medievais privadas do direito de sorrir.
Em outra ala, fantasia representando trajes romanos.
Romanos estilizados.
Os gladiadores que viriam no carro quebrado, simularam no chão um duelo.
De tantos componentes que havia, acabou virando uma ala.
Ala Sorrisos Teatrais, Corte dos Momos.
Ala da Inquisição ao Sorriso.
Nela a fantasia possuía ombreira e muitas cores que lembravam vitrais.
Com roupas negras, o grupo estava todo coreografado.
O carro com uma cópia do quadro de Monalisa, foi feito com uma imagem gerada em computador e colada em vários estilos artísticos.
Neste carro, havia como destaque, um pintor.
Vista de cima, a escola apresentava muitas cores e destaques.
Fantasia com bolinhas coloridas e camisa listrada.
Atrás, do quadro de Leonardo da Vinci.
Este, por seu talento como pintor e inventor, foi lembrado pela escola.
A seguir, veio o mestre-sala e a porta-bandeira, conduzindo a bandeira da escola.
Na frente da bateria, Juliana Paes, como sua rainha.
Fantasia de prata e esplendor com plumas negras.
A Bateria foi dividida em duas fileiras.
A Viradouro estreou em 1991, com uma inovação.
Misturava batida de funk ao samba.
Numa das alas, havia palhaços e balizas de sombrinha.
A seguir a alegoria, A Arte de Sorrir.
Nele, havia um boneco representando Charles Chaplin.
Também havia, apresentação de películas de filmes antigos que funcionava como um escorregador, no qual um palhaço descia.
Ao lado, em néon, homenagem ao grande humorista.
Neste havia ainda a representação em um boneco de Groucho Marx, entre outras esculturas de homens barbudos.
Também, com muitos destaques e palhaços.
Em uma ala verde, a bandeira do Brasil.
Sorriso Nacional.
A seguir veio a Ala Sorriso na Política, que também trazia a bandeira do Brasil, entre outros adereços que remetiam a ela.
Fantasia marrom.
Mais um carro alegórico com destaques.
Fantasia em prata e vermelho, e vinho.
Nele havia um dente gigante.
Carro trabalhoso.
Representava a luta dos dentistas contra os germes.
Havia a Ala Fora Cárie.
Era uma ala infantil com adereços de mão – sombrinhas –e fantasia vinho com plumas.
Um casal de mestre-sala e porta-bandeira surgiu em tons vermelhos.
No carro alegórico Carnaval, todas as figuras do carro estavam sorridentes, até o rei Momo.
Nele havia destaques luxuosos, como o que representava o sorriso do Arlequim.
No desfile, várias alas representaram o sorriso em vários continentes.
África, Ásia, Europa, etc.
João Signorelli, veio no chão representando Gandhi.
Karina Bachi, desfilou representando o sorriso dos pacificadores.
Na escola também estava Renato Sorriso, gari que varre o sambódromo, e que é um excelente passista.
Tanto o é que foi que ele foi descoberto pela mídia.
Havia um carro todo em branco.
Nele havia chaminés com fumaça.
Em seu ponto mais alto, havia um imponente destaque.
Em branco e dourado, com as mulheres vestidas de vermelho, estava a Velha Guarda.
A rainha da bateria estava com uma fantasia com saia prateada, e bolinhas unidas ao esplendor com plumas.
Em dado momento a bateria se dividiu em duas colunas e algumas pessoas sambaram no espaço aberto.
A Miss Universo Jenifer Hawkins e o Mister Mundo 2003, Gustavo Gianetti,
desfilaram como destaques em um carro-alegórico.
Um dos carros da escola que quebrou, vinha com soldados em um material
simbolizando o metal.
Lindo carro!
Pena que quebrou e não apareceu na avenida.
Portela.
Escola criada em 1923.
Em uma das alas, pessoas levavam uma mesa, com alimentos na cabeça.
Havia pessoas carregando cesta de pães.
Um dos carros alegóricos, trazia frutas e pães.
Havia um carro escuro com destaques brancos.
Por conta de problemas na montagem, o carro abre-alas surgiu na avenida com a água – símbolo portelense –, sem as asas.
Em outra ala, havia os menores de rua.
Num dos carros, havia um chefe de cozinha esculpido.
Em outro, uma mão estendida, com destaques em cima.
Havia palhaços e uma fantasia com chapéu azul na cabeça.
A comissão de frente estava toda em azul.
Na Ala das Baianas, havia cestas com pães.
No desfile, havia alas com fantasias lúdicas, outras, toda em azul.
No carro alegórico com palhaços, bonecas e livros, havia frutas e destaques com fantasias de plumas azuis.
Ao lado, uma ala toda com plumas azuis.
A comissão de frente, veio com uma fantasia em que os homens, eram meio homens, meio águias.
Seus componentes eram jovens entre dezesseis e vinte e um anos.
Inspirada em Bosh.
Toda coreografada.
Em sua apresentação, soltaram fogos.
Fantasia com aspecto sujo.
Ala marrom.
A seguir, surgiu um carro com palhaços, cores, circo.
Este carro teve problemas para chegar a avenida, mas por sorte, conseguiu ser apresentado a platéia.
Fantasia escura, preta e roxa.
Com plumas, muitas plumas e detalhes na cor prata.
Representavam os senhores da morte.
Mestre-sala e porta-bandeira, em preto e roxo.
O mal que habita o coração dos homens.
Cavaleiros da Destruição.
Fantasia em preto, roxo, prata, com plumas e um cavalo esculpido em estrutura prateada.
Mais uma vez, focalização no carro colorido, com uma águia sem asas.
Nele estavam lindos destaques.
Ao fundo, um esplendor roxo e preto.
Magnífico!
Cores, muita nuance de cores.
Com relação à novela, para tentar montar as asas da águia, se cogitou retirá-la, mas não foi possível.
Ala Homem Máquina.
Homens com fantasia cor-de-prata.
Na ala das baianas, algumas estavam com seus enfeites de cabeça caindo.
Isso é ruim, por que atrapalha a evolução da escola.
Todavia, a despeito disso, seus rodopios são fantásticos!
Segundo os comentaristas, esta ala oferecia o que havia de melhor em matéria de desfile de escola de samba.
Na Ala Banquete para Todos, sua fantasia consistia em uma mesa na cabeça. Nela havia comidas e um castiçal.
De tão bem feito, o adereço tinha até pés.
Quanto a isso, cumpre ressaltar, de acordo com os comentaristas, que a primeira meta da ONU, é erradicar a fome no mundo.
No segundo carro, o Cio da Terra.
É o carro que tinha uma mão esculpida.
Destaques em azul.
Cestos de vime.
Em cima da mão estendida, a reprodução da Santa Ceia.
Nessa escola tinha até, uma ala mirim das baianas.
Tinha a ala do arlequim.
Contadores de História.
Fantasias com chapéu azul, reto.
A seguir, veio à ala dos professores, depois os alunos.
Fantasias em azul e branco.
No desfile, havia uma ala com colher e um boneco.
Distribuição do trabalho doméstico.
Valéria Valenssa, se apresentou sambando.
Foi a madrinha de bateria.
Fantasia branca com detalhes azuis e brancos.
Nesse momento, a bateria foi para o recuo.
Ala Mortalidade Infantil.
Fantasia vermelha com uma criança estilizada no peito.
O terceiro carro, tinha Renato Aragão como destaque.
Nele havia palhaço, circo, lápis coloridos, bruxo.
Retratava o universo infantil.
Zeca Pagodinho, veio como padrinho da bateria.
O carro a seguir, representava a paz, a segurança e o desarmamento.
Era todo em tons cinza e soltava fumaça.
Nele, uma máquina destruidora das violências, transformava tudo em paz.
Uma grande utopia!
A seguir, surgiu uma ala toda em amarelo, outra toda em laranja.
Mais um carro alegórico, só que agora em verde, marrom e com frutos coloridos.
Nele também está o palácio da saúde contra o mundo das endemias – em estilo chinês, parecendo um pagode (construção típica do país).
Atrás, um laboratório.
Neste carro havia ainda, um imenso esplendor em azul e roxo.
A seguir, uma ala com fantasia em azul e verde.
Era uma ala em azul com máscaras de acqualocco.
Representava a preservação da vida marinha.
Depois, apareceu uma ala com tucanos e borboletas na fantasia.
Representava a preservação da fauna.
Na ala seguinte, no corpo da fantasia, uma onça.
A calça, azul.
Uma das alas verdes, representavam a preservação da flora.
A ala amarela, representava as riquezas minerais.
Na alegoria mãe natureza, havia um destaque em verde.
Havia também um destaque com um esplendor em forma de borboleta, muito lindo.
Havia a ala que representava a Índia.
A seguir, veio a Ala Gandhi e a Igualdade.
Nesta ala, também estavam representados, Marthin Luther King e Nelson Mandela.
Após, veio a Ala Madre Thereza e Irmã Dulce.
Muitas fantasias curtas.
Na Ala Sérgio Vieira de Melo, a homenagem ao diplomata morto em uma atentado à bomba em 2003.
No sétimo carro, a representação da sede da ONU, oitenta esculturas de pombas da paz, um globo terrestre com um olhar de esperança.
Neste globo, que simbolizava uma cabeça, representação dos cinco continentes.
Nesta alegoria, um destaque representava a paz.
Ala Carnaval União dos Povos.
Ala com bandeiras de vários países.
A fantasia é uma imensa quantidade de pano, estendida.
Ala só com crianças.
No desfile, eis o surgimento de uma passista com um esplendor imenso.
Ala com rostos pintados de branco, fantasia com gola esvoaçante.
As mulheres, estavam com uma fantasia justa com saia.
Esta ala representava metas celebrando a paz.
Infelizmente, um carro não entrou na avenida.
Era um carro com uma bonita águia.
Mas, para infelicidade de todos, não foi o único carro que não desfilou.
Um outro, todo em néon, também não foi visto circular pela passarela do samba.
A velha guarda, que vinha toda vestida de azul, com terno e bengala para os homens e tailleurs para as mulheres, estavam prontos para sambar na avenida.
Foram impedidos de desfilar.
Os dirigentes da escola, preocupados com o tempo, mandaram fechar os portões da concentração para os componentes da velha guarda da escola.
Uma falta de respeito!
Mas não só de respeito!
Falta de consideração também!
Afinal de contas, estas pessoas esperaram um ano inteiro para poder desfilar. Uma coisa dessas, jamais poderia acontecer!
Por conta da confusão criada, a certa altura, os componentes da velha guarda foram liberados para atravessarem a avenida.
Tristes e decepcionados desfilaram sem música, mas com o som de alguns aplausos vindos da platéia.
Toda essa confusão se deu, em razão de carros alegóricos quebrados que impediram a velha guarda de desfilar.
Estavam obstruindo a passagem.
Por conta desses percalços, a escola teve que correr durante o desfile, o que certamente prejudicou sua harmonia e a evolução.
Dificilmente figurará entre as campeãs.
Só não será rebaixada por que a Portela, é uma das escolas que criou a Liga das Escolas de Samba do Rio de Janeiro.
Por fim, precisando dar prosseguimento aos desfiles, homens arrastam o tripé com a águia.
A seguir, veio à bandeira do Brasil, com a imagem de Sérgio Vieira de Melo, no centro.
Um lindo carro com pierrôs roxo, que havia quebrado a roda de direção, foi
arrastado.
Uma cena tristíssima demais para ser presenciada por todos aqueles que adoram carnaval e desejam que tudo corra bem com todas as escolas.
Não bastasse isso, o incêndio do abre-alas dias atrás.
Uma tragédia!
A seguir veio a Imperatriz Leopoldinense, visivelmente abalada com a sucessão de incidentes infelizes que acompanharam o desfile da Portela.
Mas confiantes de seu bom trabalho, seguiram em frente.
Rosa Magalhães que o diga.
A comissão de frente da escola, vinha com uma fantasia de cisne.
O cisne altaneiro, alusão a Hans Christian Andersen.
Vieram com uma coreografia ensaiada.
O mestre-sala e a porta-bandeira, estavam em verde.
O carro abre-alas vinha com o rosto de Hans Christian Andersen.
Nele, havia um teatro com cortinas vermelhas que estava fechado.
Na ala da arrebentação, folhas transparentes em branco e azul, alegóricas, faziam parte da fantasia.
Tinha uma alegoria com a pequena sereia.
Como cenário, corais e o fundo do mar.
Como destaques, várias mulheres fantasias de sereias, sentadinhas no carro alegórico.
Como se pôde notar, o enredo abordava a história de Hans Christian Andersen.
Na Ala dos Impossíveis, muito pano, cristais e chapéu.
Na Ala das Baianas, a rainha da neve.
Personagem de um dos cento e cinqüenta contos do autor.
Ala em azul e branco.
Fugiu um pouco das cores da escola.
Ala Boneco de Mola.
Nesta ala, havia pessoas vestidas com uma caixa com boneco de molas.
A Bateria possuía uma fantasia de gola com muitos detalhes preciosos, casaco azul e capa vermelha.
Luíza Brunnet, vinha logo a frente como rainha de bateria.
Numa dos carros, Dona Benta recebia toda atordoada uma delirante confusão
fabulística.
Referência ao universo de Monteiro Lobato.
Fantasia composta de biquíni dourado, e uma caneleira com boca de sino. Passista.
Nesse momento um comentarista relatou que Andersen e Monteiro Lobato, ficaram conhecidos por suas histórias infantis.
Curiosamente, Lobato foi tradutor de obras de Andersen, através de sua editora.
Continuando o relato, o comentarista afirmou que existem cerca de cinqüenta
empresas dinamarquesas no Brasil.
Neste momento, os cisnes, abrem suas asas.
Em cima dos tripés, há destaques.
A seguir, alas em verde, azul, amarelo.
Todas coreografadas.
Alas em vários tons de azul.
Fantasias de cores vivas.
Em outra ala, fantasias brancas.
Havia uma ala roxa.
Belíssima!
Nesse momento a bateria fez a famosa paradinha.
Uma ala tinha um sol no dorso da fantasia.
A outra vinha em branco e azul.
Eis então, a comissão de frente, que formou um círculo.
A seguir, uma ala com fantasias verdes.
Toda coreografada.
As baianas, ao serem focalizadas pela câmera, rodopiaram animadamente.
Uma beleza de espetáculo!
Fantasia vermelha.
Um biquíni e mais caneleiras com bocas de sino.
Fora isso, muito samba no pé.
Luiza Brunnet, com fantasia dourada, plumas predominantemente brancas e um pouco de verde.
No carro alegórico, muitos destaques.
Quanto aos cisnes, estes formaram uma linda comissão de frente.
Príncipes em transformação.
Esta comissão, foi muita aplaudida durante os ensaios técnicos.
Fazia referência também, ao lago dos cisnes.
Sua coreografia era bastante elaborada.
Segundo os comentaristas, Andersen era o próprio patinho feio.
Isso por que, sua origem era pobre.
Fantasias em verde.
Como adereço de cabeça, fita métrica.
Simbolizavam as roupas novas do imperador.
Outro carro alegórico, agora em branco com alguns detalhes negros.
De acordo com uma comentarista, Andersen tentou outras profissões na área
artística, até se firmar como escritor. Dinamarquês, conhecido mundialmente.
No desfile um dos carros alegóricos veio com uma escultura do escritor. Atrás deste carro, muita cor.
Rei e rainha, em verde e azul.
Demais componentes, representavam os heróis das histórias infantis.
Em dado momento, saíam da cortina vermelha do carro.
Mais comentários.
Segundo fontes, a carnavalesca viajou até a Dinamarca para elaborar o enredo.
Lá, conheceu brinquedos típicos do país.
Também conheceu as histórias
dos heróis dos contos do autor, além de trazer muitos livros de lá.
No carro abre-alas, estavam gravuras de Andersen que era tido como um exímio
desenhista.
Era uma vez...
Em 1805, o autor resolveu dedicar-se a literatura infantil.
Nascera em um lar
humilde como já fora dito.
Atrás do abre-alas, referências a pequena princesa.
Nele havia também, uma tela sobre Cinderela.
Do lado oposto, a pequena sereia Ariel.
Destaques, sentadas em conchas.
Esta personagem é muito popular no país, tendo até estátuas erigidas em sua
homenagem.
Ala das Geleiras.
Após, Ala O Sol Aparece Timidamente.
Obviamente, havia um sol na fantasia.
Ala Duendes na Neve.
Em branco e azul.
O dia 2 de abril, é o dia do livro infantil.
Data de nascimento de Hans Christian
Andersen.
Como nascera em um país frio, seus contos se ambientam em lugares frios.
A rainha da neve, de um conto seu, possuía um coração tão frio quanto à neve de seu país.
A seguir, veio a Ala Sorriso de Criança.
Ala Súditos da Terra Gelada, com saia azul.
O carro rainha da neve, era todo branco.
Representava o país gelado de Andersen.
Este carro foi todo trabalhado com porta de box de banheiro.
O carro possuí um aspecto
rugoso que não é visto de longe.
Mas o chão de gelo é plano.
Relatando a história da rainha da neve.
Esta mulher rapta um menino.
A rainha da neve entrou no enredo, por causa do frio.
A seguir, veio a Ala Vendedor de Pássaro.
A história desta ala, é a história de um rouxinol que encantou o imperador.
Encantadoramente, no meio da ala havia um pássaro.
Ao lado, a corte chinesa, em azul.
Ala com adereços de mão – sombrinhas.
Em outro carro alegórico, tinha uma carroça com porcelana chinesa, um rouxinol mecânico e o imperador chinês.
Beleza de acabamento!
No carro em que havia o palácio do imperador, destaques lembrando os chineses.
No alto, o imperador.
Todos impecavelmente com o rosto pintado de branco.
Voltando a história do rouxinol.
Este foi expulso da corte.
Em razão disso, o imperador ficou triste.
Queria, por que, queria, ouvir o rouxinol.
Por conta disso, a ave foi trazida de volta para corte e seu canto, curou o rei.
Numa das alas, fantasia com botões, agulhas e alfinetes gigantes.
Representava as roupas novas do imperador, onde só quem era inteligente enxergava as roupas.
Mestre-sala e porta-bandeira, desenvolveram uma linda coreografia com rodopios.
A bateria neste momento, foi para o recuo.
Em sua fantasia, faixas laranja e botas amarelas.
Neste momento pude observar que a roupa da rainha de bateria tinha balanguandãs.
Em seguida, veio à ala com carretel de linha amarela.
Para costurar as roupas novas do rei.
Na ala seguinte, o rei, com sua coroa e pouca roupa.
Carro alegórico.
Possuía como destaque, o rei nu.
Estava no carro com uma coroa
e um calção. Já os destaques, estes vieram mais vestidos.
Do alto se podia ver as cores magníficas, da escola.
Ala com capacetes, perucas brancas, fantasia com gola decorada.
Eram os palhaços.
Isso por que, nas histórias do escritor, os brinquedos tinham vida.
Ala em preto e verde.
Como adereço, um cachorro na cabeça.
Ala com soldados montados em um cavalo amarelo.
Noutra ala, fantasia de bailarina cor-de-rosa, com colete azul e saia quase plana.
Sambando com muitos rodopios.
Ala Soldadinho de Chumbo.
Muito colorida, mas com muito vermelho.
Uniforme do soldadinho.
No carro seguinte, a representação de um quarto de brinquedos.
Nele havia uma cadeira grande.
Os destaques representavam brinquedos.
Tinha vida própria.
Uma das esculturas do carro, era um boneco de mola.
O mesmo que assustou o soldadinho de chumbo.
Além disso, havia uma escultura de um castelinho de brinquedo.
Uma mesa bem grande.
No chão do carro, tacos de madeira.
Representação dos jogos de tabuleiro.
Curiosamente, os carros alegóricos foram feitos primeiramente em miniatura,
estudados e depois ampliados.
Ala Dona Pata Choca e o Ovo do Cisne.
Em seguida, veio a Ala Patinho Feio.
Fantasia toda em amarelo.
Ala O Galo.
Em cores azul e laranja.
Ala A Galinha.
Enfeite de cabeça, uma cabeça de galinha.
Outro carro alegórico.
O destaque do carro era o cisne.
Carro do patinho feio, foi todo confeccionado com cisnes na ponta.
Destaques coloridos.
Azul, amarelo, verde.
Néon.
Alas coloridas, em branco, laranja.
O branco representando o cisne e a laranja, o gato.
Ala das Baianinhas.
Tia Nastácia.
Fantasia colorida.
Incentivo para as futuras
componentes da Ala das Baianas.
Tinha uma ala do Visconde de Sabugosa, dos repentistas com violas – com violas mesmo na fantasia –, das Emílias, dos Pedrinhos e das Narizinhos.
Havia uma ala mirim do Visconde de Sabugosa.
Mestre-sala, como soldadinho de chumbo e porta-bandeira, com bolinhas cor-de-rosa.
Estava representando a bailarina.
Fantasias laranja, ala animada.
A bateria se dividiu em dois blocos.
Carro do Sítio do Pica-Pau Amarelo.
Com Narizinho, Emília, Pedrinho.
Encontro com o universo de Andersen.
Neste carro havia um templo grego.
Em cima dele, um imponente destaque.
Muito néon e algum verde.
Nele havia ainda, um boneco leitor.
Logo adiante, uma ala em amarelo e preto.
A passarela do samba, balançou com seus sambistas.
A velha guarda, veio em azul e verde em tecidos estampados.
A arquibancada vibrou.
Acadêmicos do Grande Rio.
Esta escola abordou a história da alimentação.
Veio com muitas cores, fantasias com muitas frutas, pão, e muita alegria.
Nesta escola desfilou parte do elenco da novela Senhora do Destino.
O desfile fez parte da história da novela.
Só que o nome da escola mudou para Unidos de Vila São Miguel.
Nome da fictícia escola de samba da famigerada novela.
A Beija-Flor, com seu desfile já diante do lusco-fusco vespertino, contou a história dos Sete Povos das Missões.
A história da colonização portuguesa e espanhola no Rio Grande do Sul.
Por conta disso falou dos jesuítas, dos índios, da igreja, das lendas dos índios.
Em razão disso, setores da igreja católica entraram em atrito com a escola, que não se deixou abater, e pelo pouco que vi, fez um lindo desfile com cores, alegria, samba no pé e qualidade.
Esta foi a escola que sagrou-se campeã no carnaval carioca de 2005.
Beija-Flor de Nilópolis.
No desfile das campeãs, esta escola convidou os componentes da velha guarda da Portela para desfilar.
Unidos, a velha guarda da Beija-Flor, andou de braços dados com um componente da velha guarda da Portela.
Segundo me foi contado, a arquibancada aplaudiu de pé o gesto nobre e delicado da escola, que se solidarizou com a velha guarda da Portela.
Segundo soube, uma escola italiana foi convidada para desfilar na Marquês de Sapucaí.
Contando um pouco sobre a história de seu país, pizzaiolos fajutos, balançaram e jogaram para o alto, pizzas confeccionadas em tecido.
Realmente, deve ter sido uma bonita apresentação na avenida.
Luciana Celestino dos Santos
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