Entre os idos de 1893 à 1895, as principais facções políticas do Rio Grande do Sul,
disputavam o poder.
Foi nesse cenário, que surgiu o movimento conhecido como Revolução
Federalista, o qual tinha de um lado o Partido Federalista – que reuniu a velha elite do
Partido Liberal do Império, sob a liderança de Gaspar da Silveira Martins –, e de outro o
Partido Republicano Rio Grandense – dos Republicanos Históricos, comandado por Júlio
de Castilhos.
A disputa decorria do fato de os Republicanos queriam manter o poder, ancorados
em bases eleitorais das cidades litorâneas e na serra.
Já os Federalistas, representantes dos
interesses dos estancieiros da campanha, lutavam pela reforma da Constituição do estado
para impedir a perpetuação de rivais no poder.
Em 1893, ano da sucessão do governo
estadual, os Federalistas, chamados Maragatos, iniciaram sangrento conflito com os
Republicanos chamados de Chimangos ou Pica-Paus.
Nesse conflito, os combates
transformaram-se em guerra civil.
O Presidente Floriano Peixoto recusou o pedido dos Maragatos de intervenção
federal no estado, e apoiou os Pica-Paus.
Os Maragatos avançaram sobre Santa Catarina e
se uniram aos rebeldes da Revolta da Armada.
Os mesmos, chegaram a tomar Curitiba, mas
recuaram por falta de recursos.
Em de 1895, o novo Presidente, Prudente de Moraes,
conseguiu um acordo de paz e anistia para os participantes do movimento.
Luciana Celestino dos Santos
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