A cabanagem entre os anos de 1835 até 1840, foi uma das maiores rebeliões do
período regencial. De caráter popular, teve a participação de moradores pobres das cidades
e dos vilarejos ribeirinhos, chamados de Cabanos – índios, negros e mestiços.
A revolta
começou em 1835 com o assassinato de duas das principais autoridades da Província do
Pará: o presidente e o comandante de armas.
Com isso os chefes Cabanos formaram um
grupo revolucionário, líderado pelo fazendeiro Clemente Malcher, e anunciaram a
autonomia da província até a maioridade de Dom Pedro II.
Contudo, divergências internas
provocaram conflitos entre os Cabanos.
Malcher foi substituído por um líder popular,
Francisco Vinagre.
Enquanto isso, com o apoio de mercenários ingleses, tropas imperiais entraram em
Belém.
Em seguida os rebeldes retomaram a capital, e um governo ainda mais radical
liderado por Eduardo Angelim proclamou a Independência do Pará.
Nos últimos três anos do conflito, cerca de 30 mil cabanos morreram.
E em 1840
terminou a revolta.
Luciana Celestino dos Santos
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