Em 1955, Juscelino Kubitschek, foi eleito para Presidente da República pelo PSD em
outubro.
Seu Vice foi João Goulart, do PTB.
No início de novembro, alguns militares
sugeriram um golpe que impedisse a posse de Juscelino.
Na mesma época, o Presidente em
exercício, Café Filho, sofreu um ataque cardíaco e, em seu lugar, assumiu o Presidente da
Câmara dos Deputados, Carlos Luz, que se recusou a punir os militares golpistas.
Para
garantir a posse do Presidente eleito, o General Henrique Teixeira Lott, Ministro da Guerra,
deu um golpe preventivo contra Carlos Luz.
Ele mobilizou tropas que ocuparam prédios do
governo, estações de rádio e jornais e isolou a Marinha e a Aeronáutica, contrárias a
mudança de poder.
Com isso, Carlos foi afastado e o Presidente do Senado, Nereu Ramos,
assumiu o governo.
Estava garantida a posse de Kubitschek no ano seguinte.
Entre os anos de 1956 a 1960, Juscelino Kubitschek tomou posse (1956), com um
discurso desenvolvimentista e anunciou o lema “Cinqüenta anos (de progresso) em cinco
(de governo).”
Seu Plano Nacional de Desenvolvimento, conhecido Plano de Metas,
privilegiou os setores de energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação.
O
capital estrangeiro foi atraído pela ampliação dos serviços de infra-estrutura, como
transporte e fornecimento de energia elétrica.
Isso favoreceu a implantação do grande pólo
automobilístico na região do ABC paulista.
Para incentivar o desenvolvimento da Região
Nordeste, que assistia à eclosão de reivindicações do homem do campo organizado nas Ligas
Camponesas, criou a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Com os
investimentos externos, Kubitschek estimulou a diversificação da economia nacional,
aumentando a produção de insumos, máquinas e equipamentos pesados para a mecanização
agrícola, fabricação de fertilizantes, frigoríficos, transporte ferroviário e construção civil.
No início dos anos 60, o setor industrial superou a média dos demais setores da economia.
Luciana Celestino dos Santos
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