No ano de 1890, a principal experiência anarquista no país foi a Colônia Cecília,
instalada por imigrantes italianos, em terras que haviam sido doadas por Dom Pedro II em
Palmeira, no Paraná.
Giovanni amava Éleda, que era casada com Aníbal, que era amigo de Giovanni.
Esse
triângulo amoroso foi debatido entre os integrantes da Colônia Cecília que, além de uma nova organização política e social, desejavam conquistar diferentes formas de
relacionamento amoroso.
Surgido na Europa entre os séculos XVII e XVIII, o anarquismo
chega ao Brasil trazido pelos imigrantes europeus por volta de 1850.
Durante parte da
República Velha, tornou-se a ideologia predominante no movimento operário,
principalmente em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.
Para os
anarquistas, a sociedade devia se organizar sem nenhuma forma de autoridade imposta.
Defendiam a organização sindical autônoma, a extinção do Estado – que consideravam uma
força coercitiva –, da Igreja e da propriedade privada.
Também era contrários a qualquer
atuação político-partidária, preferindo divulgar suas idéias por meio de jornais, revistas,
livros e planfletos.
A ascensão dos comunistas na Rússia, em 1917, favoreceu o crescimento
do comunismo no meio operário brasileiro a fez com que o Anarquismo perdesse seu espaço.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário