Com relação as Ligas Camponesas, as primeiras organizações de pequenos
proprietários, arrendatários e meeiros, que lutaram contra a expulsão dos camponeses, da
terra, e contra a elevação do preço dos arrendamentos, surgiram em Pernambuco, a partir do
final de 1955.
As Ligas Camponesas.
Lideradas pelo advogado e político Francisco Julião,
do Partido Socialista Brasileiro (PSB), as Ligas, obtiveram o apoio do PCB e de setores da
Igreja Católica, e aos poucos, se multiplicaram e se espalharam para outros estados.
Reuniram milhares de trabalhadores rurais, enfrentando a repressão policial e a reação dos
usineiros e latifundiários.
Uma das lutas-símbolo do movimento foi a dos camponeses que
haviam arrendado pequenos sítios dentro do Engenho Galiléia, em Vitória do Santo Antão
(PE).
Durante cinco anos, eles impediram por meios legais que a propriedade fosse
retomada.
No final, o governo federal desapropriou a fazenda.
Durante o Regime Militar de
1964, Julião e seus principais líderes foram presos e condenados.
O movimento então se
enfraqueceu e se desarticulou.
Luciana Celestino dos Santos
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