Em 1924, nova Rebelião Tenentista explode em São Paulo.
Os insurgentes exigiam a
renúncia de Artur Bernardes, a convocação de uma Assembléia Constituinte e o voto secreto.
Tropas oficiais bombardearam a capital paulista e os rebeldes, sob o comando de Miguel
Costa, cruzaram o interior, juntando-se a movimento militar organizado pelo Capitão Luís
Carlos Prestes no início de 1925.
A Coluna Prestes nasceu da reunião do grupo de militares liderados por Miguel
Costa, que tinham sido derrotados em São Paulo, em 1924, com a coluna do Capitão Luís
Carlos Prestes, que havia partido para o Rio Grande do Sul.
O movimento político-militar
se deslocou pelo Brasil até 1927, pregando reformas políticas e sociais, e combatendo o
governo do Presidente Artur Bernardes.
Sempre com as forças federais em seu encalço, a coluna de mil e quinhentos homens
entrou pelo atual Mato Grosso do Sul, atravessou o país até o Maranhão, percorreu parte
do Nordeste e retornou a partir de Minas Gerais.
Os homens de Prestes e Costa não conseguiram no entanto, derrubar o governo de
Washington Luís, que manteve o país em Estado de Sítio desde sua posse, em 1926.
Entrementes, a reputação de invencibilidade adquirida durante a marcha vitoriosa de 25 mil
quilômetros, aumentou o prestígio dos principais integrantes da coluna, e reforçou as críticas
às oligarquias.
Luciana Celestino dos Santos
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