Poesias

sábado, 14 de março de 2020

A Revolução de 1932

Em 1932, a oligarquia paulista, derrotada pela Revolução de 1930, defendia a instalação de uma Constituinte, para fazer oposição ao Governo Provisório de Getúlio Vargas, a quem acusavam de retardar a elaboração da Nova Constituição.
Iniciou-se então a Revolução Constitucionalista de 1932.
No dia 23 de maio, durante comício no centro da capital paulista, a repressão policial aos manifestantes, resultou na morte de quatro estudantes – Martins, Miraguaia, Dráusio e Camargo.
Em homenagem a eles, o movimento passou a se chamar MMDC – as iniciais dos rapazes mortos –, e ampliou-se a base de apoio na classe média.
A rebelião armada começou em 9 de julho, proclamada pelo ex-Governador paulista Júlio Prestes e pelo Interventor Federal Pedro de Toledo, que aderiu à campanha.
As frentes de combate, com efetivo de quarenta mil homens, incluindo milhares de voluntários civis, ficaram na divisa com Minas Gerais, Paraná e no Vale do Paraíba.
Os revoltosos esperaram apoio de outros estados, que não chegou, e São Paulo foi cercado pelas tropas legalistas.
 Em virtude disso, os paulistas se renderam no dia 3 de outubro.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário