Nos idos de 1870 à 1875, um choque entre a hierarquia católica e a maçonaria, dão
origem a um conflito entre o governo e a igreja católica, denominado de Questão Religiosa.
Isso por que, ao longo do império, a maçonaria – sociedade secreta ligada a idéias
liberais inglesas e francesas – , mantimha uma forte presença no poder, representando um
canal paralelo de influência aos partidos políticos.
Esse poder todavia, contrariava a igreja
católica, e o Vaticano passou a impor rígidas regras de doutrina e de culto.
Em razão disso,
os bispos brasileiros, acatando as novas diretrizes, expulsaram os maçons das irmandades
católicas.
O Estado no entanto, defendeu a maçonaria, a cujos quadros pertenciam grandes
nomes do império.
Por esta razão, dois bispos foram presos e condenados.
No entanto a crise só terminou depois de negociações, nas quais os bispos foram
anistiados.
Houve então, a substituição do gabinete do Visconde de Rio Branco, e a suspensão de punições eclesiásticas aplicadas aos maçons.
Luciana Celestino dos Santos
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