No ano de 1850, o governo de Dom Pedro II extinguiu definitivamente o tráfico de
escravos com a Lei Eusébio de Queirós, elaborada pelo Ministro da Justiça.
Esse ato
fortaleceu o Império, e fez diminuir as preocupações e pressões internas.
Aos poucos, os
imigrantes europeus assalariados, substituiram os escravos no mercado de trabalho,
principalmente nas fazendas de café, em expansão.
Foi nesse período que as primeiras mudas de café chegaram ao Brasil,
contrabandeadas da Guiana Francesa por Francisco de Melo Palheta, em 1727.
E foi assim,
que as primeiras plantações se multiplicaram e, em meados do século XIX, o café ocupava
parte das terras de antigas lavouras de cana-de-açúcar e de algodão, além de grande porção
do chamado Oeste Paulista.
Essa vigorosa expansão da cafeicultura, foi resultado do
crescimento do consumo nos Estados Unidos e na Europa, e da crise que simultaneamente
atingiu importantes regiões produtoras, como Haiti, Ceilão (atual Sri Lanka) e Java, na
Indonésia.
Com o preço em alta nos mercados consumidores, o novo produto tornou-se muito
atraente e havia, no Brasil, terras e escravos subutilizados em outras lavouras, além de solos
novos e férteis, como a terra roxa do interior paulista.
Com a interrupção definitiva do tráfico de escravos africanos em 1850, surgiu o
primeiro problema: escassez de mão-de-obra.
A solução encontrada foi a vinda de
imigrantes estrangeiros.
Luciana Celestino dos Santos
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