No ano de 1871, o Partido Liberal, de oposição, comprometeu-se publicamente com
o fim da escravidão dos negros.
Mas, foi o gabinete do Visconde do Rio Branco, do Partido
Conservador, que promulgou a primeira lei abolicionista, a Lei do Ventre Livre.
Esta lei deu liberdade aos filhos de escravos nascidos a partir da data da assinatura,
em 28 de setembro, mas os mantinha sob a tutela de seus senhores até os 21 anos de idade.
Em defesa da lei, o Visconde do Rio Branco apresentou a escravidão como instituição
injuriosa, que prejudicava a imagem externa do país.
Em 1880, políticos e intelectuais importantes, como Joaquim Nabuco e José do
Patrocínio, criaram no Rio de Janeiro a Sociedade Brasileira contra a Escravidão, que
estimulou a formação de dezenas de agremiações similares pelo país.
O jornal O Abolicionista, de Nabuco, e a Revista Ilustrada, de Ângelo Agostini,
serviram de modelo para outras publicações que defendiam a mesma causa.
Advogados, artistas, intelectuais, jornalistas e parlamentares, entraram no
movimento e arrecadaram fundos para o pagamento de cartas de alforria, documento que
concedia liberdade aos escravos.
Foi assim que o país, foi tomado pela causa abolicionista.
Luciana Celestino dos Santos
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