Em 1755, o Marquês de Pombal fundou a Companhia Geral do Comércio do Grão Pará e do Maranhão (1755) e a Companhia Geral do Comércio de Pernambuco e Paraíba
(1759) para reforçar a atividade agroexportadora e extrativista do Norte e Nordeste, um
pouco abandonada em razão da mineração do ouro e do diamante nas Minas Gerais.
No ano de 1759, o Marquês de Pombal decretou a expulsão dos jesuítas do Brasil e
de Portugal pelo seu envolvimento na Guerra Guaranítica.
Sua alegação era de que a
companhia se tornara quase tão poderosa quanto o Estado, ocupando funções e atribuições
mais políticas do que religiosas.
Até mesmo setores da própria igreja admitiram que os
jesuítas deram excessiva proteção aos nativos.
Com isso, além de fechar a instituição no
Império Português, o Marquês de Pombal, mudou os estatutos dos colégios e das missões e
impôs a eles direções leigas.
Em 1759, o sistema de Capitanias Hereditárias foi extinto também por Marquês de
Pombal.
As Capitanias que ainda não haviam voltado para as mãos da Coroa Portuguesa, foram compradas ou mesmo confiscadas.
No ano de 1763, o Marquês de Pombal realizou a transferência do Governo Geral
pra o Rio de Janeiro.
Um dos fatores que contribuíram para esta decisão foi a necessidade
de ter o centro administrativo mais próximo das regiões da mineração.
Ademais, os conflitos
mais freqüentes com os vizinhos espanhóis nas regiões Oeste e Sul reforçaram a necessidade
da mudança.
Luciana Celestino dos Santos
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