Capítulo 2
Como sempre, naquela noite, Francisco, vestiu um bom terno, perfumou-se e saiu.
Disse que fora convocado pelo comando da marinha.
Natália fingindo acreditar, despedindo-se do marido.
Mais tarde, ela e Clarisse trataram de se arrumar para irem a tão comentada boate.
Com isto, até o último minuto, Clarisse tentou fazer Natália a desistir da idéia.
Dizendo que aquela conduta poderia manchar sua reputação, a moça só conseguir deixar Natália
aborrecida.
Natália argumentou, que se fosse preciso, iria sozinha.
E assim, foram as duas moças, impecavelmente vestidas, a boate.
Durante o trajeto até o local, as moças foram assediadas por homens que elogiavam a beleza de
ambas chamando-as de bonecas, princesas.
Ao chegarem no local, Natália pediu bebida para ambas.
Clarisse estava nervosa.
Durante algum tempo, Natália e Clarisse ficaram bebericando e ouvindo as músicas que foram
apresentadas pelo cantor. Entre esta:
Natália fingindo acreditar, despedindo-se do marido.
Mais tarde, ela e Clarisse trataram de se arrumar para irem a tão comentada boate.
Com isto, até o último minuto, Clarisse tentou fazer Natália a desistir da idéia.
Dizendo que aquela conduta poderia manchar sua reputação, a moça só conseguir deixar Natália
aborrecida.
Natália argumentou, que se fosse preciso, iria sozinha.
E assim, foram as duas moças, impecavelmente vestidas, a boate.
Durante o trajeto até o local, as moças foram assediadas por homens que elogiavam a beleza de
ambas chamando-as de bonecas, princesas.
Ao chegarem no local, Natália pediu bebida para ambas.
Clarisse estava nervosa.
Durante algum tempo, Natália e Clarisse ficaram bebericando e ouvindo as músicas que foram
apresentadas pelo cantor. Entre esta:
“O peixe é pro fundo das redes,
Segredo é pra quatro paredes,
Não deixe de que males pequeninos,
Venham transtornar os nossos destinos.
O peixe é pro fundo das redes,
Segredo é pra quatro paredes,
Não deixe de que males pequeninos,
Venham transtornar os nossos destinos,
Primeiro é preciso julgar,
Pra depois condenar.
Seu mal é comentar o passado,
Ninguem precisa saber,
O que houve entre nos dois.
O peixe é pro fundo das redes,
Segredo é pra quatro paredes,
Não deixe de que males pequeninos,
Venham transtornar os nossos destinos.
O peixe é pro fundo das redes,
Segredo é pra quatro paredes,
Não deixe de que males pequeninos,
Venham transtornar os nossos destinos,
Primeiro é preciso julgar,
Pra depois condenar.
Quando o infortúnio nos bate a porta,
E o amor nos foge pela janela,
A felicidade para nos está morta,
E não se pode viver sem ela,
Para o nosso mal não há remédio coração,
Ninguém tem culpa da nossa desunião.
Segredo – Dalva de Oliveira”
Nisto, Francisco surgiu na boate, acompanhado de uma bela loura, que chamou a atenção de todos
os homens que estava por perto.
Caminharam pelo ambiente, sentaram-se a mesa.
Francisco pediu bebidas ao garçon.
O casal conversava, sorria escandalosamente e bebia.
Mais tarde, começaram a dançar.
Francisco sussurou algo no ouvido da mulher.
Beijou o rosto da loura.
Natália, ao presenciar a cena, ficou furiosa.
Tanto que mesmo sendo segurada por Clarisse, acabou se desvencilhar, indo ao encontro do casal.
Ao se aproximar de ambos, pegou um dos copos com bebida da mesa, em que estava o casal, e
jogou no rosto de Francisco.
O homem ficou perplexo ao se deparar com Natália na boate.
Sem saber como reagir, deixou a moça partir, seguida por Clarisse, a qual o observou, com olhar
de reprovação.
Francisco, ao dar-se por si, abriu sua carteira, deixou o dinheiro necessário para pagar a conta, e
saiu da boate, sem se dar maiores explicações a sua acompanhante.
Aflito, o homem correu para sua casa, encontrando a porta fechada.
Gritando, chamou por Natália, implorando-lhe que o perdoasse.
Natália porém, não atendeu aos reclamos do moço.
Francisco, deitou-se na porta.
No dia seguinte, ao sair para comprar pão, Natália deparou-se com o homem dormindo na porta
da casa.
Furiosa, entrou novamente em casa.
Francisco, que ainda dormia, só se deu conta do ocorrido, quando a mulher novamente fechou a
porta.
Aflito, levantou-se e passou a bater na porta, desesperado.
Natália porém, não estava disposta a perdoá-lo.
Com isto, o homem teve que encontrar um lugar para ficar.
Cassiano ofereceu sua casa.
Celina por sua vez, aconselhou a filha a voltar para o marido.
Dizendo que não ficava bem aquela situação, comentou que se aquilo virasse um escândalo, não
poderia fazer nada para ajudá-la.
Todavia, em que pese este fato, Natália afirmou que jamais perdoaria o marido.
E assim, continuou a desprezá-lo.
Francisco a seguia, na feira, no armazém.
Natália porém, fingia ignorá-lo.
Desesperado, a certa altura, o homem, convidou seus amigos para acompanharem-no em uma
seresta.
Tentando obter o perdão da esposa, Francisco chamou Cassiano, André e Severo para
acompanharem-no na serenata.
Feliz e cheio de esperança, Francisco vestiu seu melhor terno, perfumou-se, e lá se foi com seus
amigos postar-se em frente a sua casa, com vistas a reconquistar sua esposa.
Animado, començou a cantar:
Natália, ao presenciar a cena, ficou furiosa.
Tanto que mesmo sendo segurada por Clarisse, acabou se desvencilhar, indo ao encontro do casal.
Ao se aproximar de ambos, pegou um dos copos com bebida da mesa, em que estava o casal, e
jogou no rosto de Francisco.
O homem ficou perplexo ao se deparar com Natália na boate.
Sem saber como reagir, deixou a moça partir, seguida por Clarisse, a qual o observou, com olhar
de reprovação.
Francisco, ao dar-se por si, abriu sua carteira, deixou o dinheiro necessário para pagar a conta, e
saiu da boate, sem se dar maiores explicações a sua acompanhante.
Aflito, o homem correu para sua casa, encontrando a porta fechada.
Gritando, chamou por Natália, implorando-lhe que o perdoasse.
Natália porém, não atendeu aos reclamos do moço.
Francisco, deitou-se na porta.
No dia seguinte, ao sair para comprar pão, Natália deparou-se com o homem dormindo na porta
da casa.
Furiosa, entrou novamente em casa.
Francisco, que ainda dormia, só se deu conta do ocorrido, quando a mulher novamente fechou a
porta.
Aflito, levantou-se e passou a bater na porta, desesperado.
Natália porém, não estava disposta a perdoá-lo.
Com isto, o homem teve que encontrar um lugar para ficar.
Cassiano ofereceu sua casa.
Celina por sua vez, aconselhou a filha a voltar para o marido.
Dizendo que não ficava bem aquela situação, comentou que se aquilo virasse um escândalo, não
poderia fazer nada para ajudá-la.
Todavia, em que pese este fato, Natália afirmou que jamais perdoaria o marido.
E assim, continuou a desprezá-lo.
Francisco a seguia, na feira, no armazém.
Natália porém, fingia ignorá-lo.
Desesperado, a certa altura, o homem, convidou seus amigos para acompanharem-no em uma
seresta.
Tentando obter o perdão da esposa, Francisco chamou Cassiano, André e Severo para
acompanharem-no na serenata.
Feliz e cheio de esperança, Francisco vestiu seu melhor terno, perfumou-se, e lá se foi com seus
amigos postar-se em frente a sua casa, com vistas a reconquistar sua esposa.
Animado, començou a cantar:
“Adeus, adeus, adeus
Cinco letras que choram
Num soluço de dor
Adeus, adeus, adeus
É como o fim de uma estrada
Cortando a encruzilhada
Ponto final de um romance de amor
Quem parte, tem os olhos rasos d’água
Ao sentir a grande mágoa
Por se despedir de alguém
Quem fica, também fica chorando
Com o lenço acenando
Querendo partir também
Adeus (Cinco Letras Que Choram) - Composição: Silvino Neto”
Silêncio absoluto.
Francisco porém, era insistente.
Percebendo que a canção não agradara, pediu aos amigos para cantarem outra música.
Cantaram:
“A deusa da minha rua
Tem os olhos onde a lua costuma se embriagar
Nos seus olhos, eu suponho
Que o sol, num dourado sonho, vai claridade buscar
Minha rua é sem graça
Mas quando por ela passa
Seu vulto que me seduz
A ruazinha modesta é uma paisagem de festa
É uma cascata de luz
Na rua uma poça d'água, espelho da minha mágoa
Transporta o céu para o chão
Tal qual o chão da minha vida
A minh'alma comovida
E o meu pobre coração
Espelho da minha mágoa
Meus olhos são poças d'água
Sonhando com seu olhar
A minh'alma comovida
E o meu pobre coração
Espelho da minha mágoa
Meus olhos são poças d'água
Sonhando com seu olhar
Ela é tão rica e eu tão pobre
Eu sou plebeu, ela é nobre
Não vale à pena sonhar
Deusa da Minha Rua - Composição: Nexton Teixeira/Jorge Faraj”
Nisto finalmente, Natália abriu a janela de seu quarto.
Usando uma capa sobre a camisola, parecia estar encantanda com a serenata.
Francisco então, resolveu se aproximar da janela, pulando um muro.
Ao aproximar-se, Natália abaixou-se rapidamente, e Francisco, tomou um banho, com a água que
a moça jogou do balde que trazia consigo.
Ao se ver todo molhado, o homem ficou furioso.
Natália então disse:
- Suma daqui! E não volte nunca mais!
Humilhado, só coube a Francisco encerrar a cantoria, e junto com seus amigos, partirem dali.
Nesta época, Glauco já havia se casado com Clarisse, e apaixonado que era pela esposa, deixou
de acompanhar Francisco em suas noitadas.
Todavia, os amigos solteiros de Francisco, ainda o acompanhavam.
Ao tomar conhecimento do ocorrido, Celina censurou Natália.
Preocupada, Celina comentou que a filha não poderia permanecer naquela situação, ou então,
ficaria mal falada.
A moça contudo, parecia não se importar com isto.
Estava furiosa.
Chorando, chegou a comentar que não merecia sofrer o que estava sofrendo.
Celina tratou de consolá-la.
Chorando, chegou a comentar que não merecia sofrer o que estava sofrendo.
Celina tratou de consolá-la.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário