Poesias

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Desalento

Sinto os rumores dos passos que me seguem. Desalento, agora sei que é solidão.
Músicas, sonatas, baladas de sangue, a dor, a tristeza que senti. Dor aguda, lancinante me atravessa.
Os passos se tornam lentos, cansados. Desesperação.
Um bom vinho quente e amargo me acompanha. Bebo o gole amargo da desilusão.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

Poesia e o desafio de se escrever algo diverso. 

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