I
As ondas indo e vindo
Dias claros,
Com suas tardes claras,
A revelarem uma lua cheia diáfana
Pessoas estouvadas,
A andarem de bicicleta entre os transeuntes,
Entes mal educados a tentarem estragar a beleza
De tão singelos momentos!
Caminhar de biquíni
A proteger as costas com camisas
E a dourar o corpo com a luz solar
Águas Vivas,
A moverem seus longos tentáculos em dourada areia
A balouçar sua carcaça colorida,
De marrom com bolinhas brancas
Outras inertes na areia, imensas,
A parecerem mortas
Caminhar por bonito cenário de coqueiros, quiosques
Lindas casas a ornarem a beira da praia
A morte a andar de braços dados com a vida
Em corpo protegido por um cobertor térmico
E os circunstantes a contemplar a cena
Pudera eu não tê-la visto
Morta a mulher,
A ser contemplada por tantos curiosos
Pessoas indiferentes a sua sorte
Quando provavelmente em vida, a se debater,
Sozinha, até ser resgatada
Quando viva, a precisar de presença e ajuda
E morta, tendo a companhia de tantos
Agora tão desnecessários
Como a morte e a vida podem ser irônicas
Em poucos minutos, as coisas a demudarem
Tão inopinadamente
II
Em minutos anteriores
A contemplar a vitalidade das águas,
A fazerem brotar vida, onde não havia possibilidade,
De tal fato ocorrer
Água oriunda de geleiras,
A se derreterem,
Desprendendo-se das geleiras dos Andes
Famosa Cordilheiras, de lindas geleiras
A água a correr por trilhas e caminhos
Construídas por antigo povo pré-colombiano
Civilização Inca
E seus canais,
A fazerem parte da cidade de Mendoza,
Circundadas por avenidas,
A comporem o cenário da cidade
As ondas indo e vindo
Dias claros,
Com suas tardes claras,
A revelarem uma lua cheia diáfana
Pessoas estouvadas,
A andarem de bicicleta entre os transeuntes,
Entes mal educados a tentarem estragar a beleza
De tão singelos momentos!
Caminhar de biquíni
A proteger as costas com camisas
E a dourar o corpo com a luz solar
Águas Vivas,
A moverem seus longos tentáculos em dourada areia
A balouçar sua carcaça colorida,
De marrom com bolinhas brancas
Outras inertes na areia, imensas,
A parecerem mortas
Caminhar por bonito cenário de coqueiros, quiosques
Lindas casas a ornarem a beira da praia
A morte a andar de braços dados com a vida
Em corpo protegido por um cobertor térmico
E os circunstantes a contemplar a cena
Pudera eu não tê-la visto
Morta a mulher,
A ser contemplada por tantos curiosos
Pessoas indiferentes a sua sorte
Quando provavelmente em vida, a se debater,
Sozinha, até ser resgatada
Quando viva, a precisar de presença e ajuda
E morta, tendo a companhia de tantos
Agora tão desnecessários
Como a morte e a vida podem ser irônicas
Em poucos minutos, as coisas a demudarem
Tão inopinadamente
II
Em minutos anteriores
A contemplar a vitalidade das águas,
A fazerem brotar vida, onde não havia possibilidade,
De tal fato ocorrer
Água oriunda de geleiras,
A se derreterem,
Desprendendo-se das geleiras dos Andes
Famosa Cordilheiras, de lindas geleiras
A água a correr por trilhas e caminhos
Construídas por antigo povo pré-colombiano
Civilização Inca
E seus canais,
A fazerem parte da cidade de Mendoza,
Circundadas por avenidas,
A comporem o cenário da cidade
Outrora obstáculos,
Agora fonte de irrigação para as árvores
Límpidas águas,
E seus caminhos históricos
Caminho a edificar um sistema de armazenamento,
Para que as águas sejam distribuídas de igual forma,
Por entre as propriedades,
Que por sua vez,
Também possuem sistemas de armazenagem,
E a espalharem vida
A irrigar as propriedades por inundação,
Dos canais feitos entre as plantações
Terras outrora inférteis, a produzirem frutos,
Uvas e vinhos
III
E a vida a seguir, com a caminhada de volta a casa
Linda casa de praia, cada dia mais bela
O vento forte e tépido a correr as águas, as areias,
Os corpos e o tempo
Mar azul, límpido, com ondas brancas
A cuidar da vida, da cuca
Confraternizar com boa refeição e vinho
Tratar a pele, colorir as unhas
Pensar na vida,
Tirar fotos do lindo jardim,
E suas azaléias de folhas repolhudas,
A lembrem pequenas rosas
Vida rica!
IV
Dias frios, manhãs frias
E o mar ao fundo, recuado
Lufadas de ar fresco
O descanso mental em meio a tão belo cenário
Em contraponto a atmosfera cinzenta de São Paulo
Contemplar o mar,
A revolver as areias
Caminhar, passear ...
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Agora fonte de irrigação para as árvores
Límpidas águas,
E seus caminhos históricos
Caminho a edificar um sistema de armazenamento,
Para que as águas sejam distribuídas de igual forma,
Por entre as propriedades,
Que por sua vez,
Também possuem sistemas de armazenagem,
E a espalharem vida
A irrigar as propriedades por inundação,
Dos canais feitos entre as plantações
Terras outrora inférteis, a produzirem frutos,
Uvas e vinhos
III
E a vida a seguir, com a caminhada de volta a casa
Linda casa de praia, cada dia mais bela
O vento forte e tépido a correr as águas, as areias,
Os corpos e o tempo
Mar azul, límpido, com ondas brancas
A cuidar da vida, da cuca
Confraternizar com boa refeição e vinho
Tratar a pele, colorir as unhas
Pensar na vida,
Tirar fotos do lindo jardim,
E suas azaléias de folhas repolhudas,
A lembrem pequenas rosas
Vida rica!
IV
Dias frios, manhãs frias
E o mar ao fundo, recuado
Lufadas de ar fresco
O descanso mental em meio a tão belo cenário
Em contraponto a atmosfera cinzenta de São Paulo
Contemplar o mar,
A revolver as areias
Caminhar, passear ...
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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