Encontro dos enamorados
Amor, mãos dadas, braços entrelaçados
Olhar encantado a contemplar,
As sutilezas da natureza do lugar
Juntos a caminhar
Unidos pela vida afora
O coração batendo violentamente
Aflito, descompassado
E o seu pulsar intenso,
Invadindo o corpo inteiro
Em ondas de vibração, gozo e delícia
Oceano em maravilhas
O deslumbramento das horas primeiras do amor
E a sensação de se perder o valor
Quando tudo fácil passa a ser
O mar a bater nas pedras do cais
Revolto na tempestade do desejo
Como naufrago a bater nas pedras
Aflito a um pouso procurar
E se abraçar nas velas do navio,
A soçobrar no oceano revolto
Paradeiro das velas enfunadas
Ancoradouro de um barco a vela
Triste oceano sem rumo
Garrafas perdidas a boiar
Em meio a oceano de amarguras
Asas de um sonho partido
Sortilégios
Para onde irei?
Por que?
Onde andarei?
Não sei
Sozinho só sei pensar
E pagar a pena do viver
Solidão atroz
Aves de arribação,
A voarem em direção a um lindo poema
Vida de sonhos e fantasia
Além de desolação
Terei um dia, consolação?
Só resta aguardar a resposta
Amém!
Pois o poema da vida é curto,
A poesia da vida é pouca
E o poeta traz em si,
Um pouco de deus e de louco
Verdade insofismável
O poeta traz ínsito em seu âmago
A loucura e o delírio,
A nobreza e a decadência
Tira-nos uma furtiva lágrima
De nossas almas embrutecidas,
Endurecidas, obscurecidas e esquecidas,
Do misterioso afago
Maciez penetrante
Beleza das espécies
O encontro do amor
A doçura da flor
E o encantamento dos momentos sublimes
Enlace nos sonhos
Promessa de melhores dias
A afastar soberana tibieza
A fraqueza dos dias frios e tristes
Chuva por todos os cantos
Longe das manhãs madrugadeiras
Alvoradas purpúreas,
A delinear a silhueta dos prédios
A divisar as construções,
O medo e o tremor no coração
Que bate descompassado, violento
Perturbação a invadir todos os poros
A evolver o ser
Ser ou não ter!
Amor, mãos dadas, braços entrelaçados
Olhar encantado a contemplar,
As sutilezas da natureza do lugar
Juntos a caminhar
Unidos pela vida afora
O coração batendo violentamente
Aflito, descompassado
E o seu pulsar intenso,
Invadindo o corpo inteiro
Em ondas de vibração, gozo e delícia
Oceano em maravilhas
O deslumbramento das horas primeiras do amor
E a sensação de se perder o valor
Quando tudo fácil passa a ser
O mar a bater nas pedras do cais
Revolto na tempestade do desejo
Como naufrago a bater nas pedras
Aflito a um pouso procurar
E se abraçar nas velas do navio,
A soçobrar no oceano revolto
Paradeiro das velas enfunadas
Ancoradouro de um barco a vela
Triste oceano sem rumo
Garrafas perdidas a boiar
Em meio a oceano de amarguras
Asas de um sonho partido
Sortilégios
Para onde irei?
Por que?
Onde andarei?
Não sei
Sozinho só sei pensar
E pagar a pena do viver
Solidão atroz
Aves de arribação,
A voarem em direção a um lindo poema
Vida de sonhos e fantasia
Além de desolação
Terei um dia, consolação?
Só resta aguardar a resposta
Amém!
Pois o poema da vida é curto,
A poesia da vida é pouca
E o poeta traz em si,
Um pouco de deus e de louco
Verdade insofismável
O poeta traz ínsito em seu âmago
A loucura e o delírio,
A nobreza e a decadência
Tira-nos uma furtiva lágrima
De nossas almas embrutecidas,
Endurecidas, obscurecidas e esquecidas,
Do misterioso afago
Maciez penetrante
Beleza das espécies
O encontro do amor
A doçura da flor
E o encantamento dos momentos sublimes
Enlace nos sonhos
Promessa de melhores dias
A afastar soberana tibieza
A fraqueza dos dias frios e tristes
Chuva por todos os cantos
Longe das manhãs madrugadeiras
Alvoradas purpúreas,
A delinear a silhueta dos prédios
A divisar as construções,
O medo e o tremor no coração
Que bate descompassado, violento
Perturbação a invadir todos os poros
A evolver o ser
Ser ou não ter!
A dor, a alegria, o sabor, o amor
Gente que vida tem
Mas não a sabe viver
Gente que vive a viver a vida
E gente que não sabe a vida que tem!
O medo das pedras
Pedras no caminho
Não devem paralisar os passos do viandante
E o coração a tremular inconstante
Aos poucos encontra abrigo em moradas outras
A repousar em um ninho
E a descansar dos tremores da vida
E de descompassado
Passa a bater ritmado
E o naufrago a resgatado ser
Abandonando para sempre o barco afundado
E as velas a afundarem no fundo dos leitos
E o sofrente a partir para melhores mundos
Longe do tremor,
E dos humores ruinosos do coração!
Tremor que pode significar dor, ou amor
E também um novo valor,
Para arte de se viver
Mostrando que também se vive
De amor pela vida!
Amar por puro amor
Sonho de amor
A sonhar ...
DICIONÁRIO: Enfunado - adjetivo - Cheio de vento. Inchado. [Figurado] Envaidecido, orgulhoso.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Gente que vida tem
Mas não a sabe viver
Gente que vive a viver a vida
E gente que não sabe a vida que tem!
O medo das pedras
Pedras no caminho
Não devem paralisar os passos do viandante
E o coração a tremular inconstante
Aos poucos encontra abrigo em moradas outras
A repousar em um ninho
E a descansar dos tremores da vida
E de descompassado
Passa a bater ritmado
E o naufrago a resgatado ser
Abandonando para sempre o barco afundado
E as velas a afundarem no fundo dos leitos
E o sofrente a partir para melhores mundos
Longe do tremor,
E dos humores ruinosos do coração!
Tremor que pode significar dor, ou amor
E também um novo valor,
Para arte de se viver
Mostrando que também se vive
De amor pela vida!
Amar por puro amor
Sonho de amor
A sonhar ...
DICIONÁRIO: Enfunado - adjetivo - Cheio de vento. Inchado. [Figurado] Envaidecido, orgulhoso.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Nenhum comentário:
Postar um comentário