Parques de grandes matas
Verdejantes, fechadas, repletas de trilhas e moradas
Vivenda de uma antiga baronesa
Terra outrora de opulência e esplendor
Quero reconhecer outro valor
Nestas plagas tão distantes
De um tempo assaz importante
Que aqui quase se faz lembrar
Vivenda de uma antiga baronesa
Como terá siso a vida da ilustre dama?
Repleta do fausto e da riqueza das cortes,
Ou singela existência em sua sede
Como terá sido a morada,
Da referida dama?
Herdeira de tempos imperiais, imemoriais
Lugar com criação de animais
Com cocheiras para os cavalos
Recentes marcas de seus cascos pelas trilhas de terra
Em meio a mata
De um tempo que nunca cessa de passar
Tempos novos
Novas moradas, novas casas
Construções antigas a desmoronar
E a natureza a tudo invadir
Espraiando-se pelos ausentes tetos
Telhados desfeitos
Com muitas telhas faltantes
A natureza exuberante
Outrora propriedade dos Barões Von Leitter
A render homenagens a esposa,
Dona Maria Branca Von Leitter
Antigo Haras São Bernardo
Hoje a abrigar um parque
Com quadra de esporte, quiosques e trilhas
Academias de ginástica ao ar livre
Outrora o que terá sido?
Terra de abundância,
Repleta de animais
Com cavalos a habitar o haras
Terá sido lugar de amplas e belas plantações?
Talvez!
Tempos de opulência que não voltam mais
Há pouco tempo
Tempo, morada do descaso, abandono
Esperamos que não mais o seja!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Poesias
terça-feira, 3 de novembro de 2020
Baronesa
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