CAPÍTULO 93
Próximo destino, Tocantins. Ao chegarem na capital, Palmas, desceram da aeronave, e depois de confortavelmente instalados em uma pousada, passaram a visitar a cidade.
Ao visitarem o Palácio do Araguaia, os cinco viajantes puderam se deslumbrar com um grandioso prédio de vidro e concreto aparente, onde trabalham o governador, os deputados e os juízes.
Este magnífico prédio, fica no marco zero da cidade, onde foi rezada a primeira missa local.
Na Reserva Ecológica do Lajeado, na estrada Aparecida do Rio Negro, no quilômetro dezoito, os turistas puderam se deslumbrar com uma reserva três em um.
Sim, por que neste local, havia caatinga, vegetação de cerrado e florestas úmidas em uma área de um mil e quinhentos quilômetros quadrados.
Dessa forma, o resultado só poderia ser esse mesmo.
Logo na entrada da reserva, o íngreme Morro do Governador oferece uma exuberante vista do vale.
Já o Mirante de Palmas é para os amantes à moda antiga.
Local perfeito para namoricos e beijinhos furtivos.
Com isso os turistas, ao passarem pelo mirante e verem alguns casaizinhos, ficaram morrendo de vontade de ter companhia.
Isso por que, a vista do vale durante o dia, dá o clima propício para tanto.
Todavia, mesmo à noite, a vista do lugar é um espetáculo.
Sim, por que a noite já basta por si só.
Tudo isso, em razão do por-do-sol cinematográfico que o local oferece.
Neste recanto da natureza, tudo é belo.
O céu, possuído por gaviões-reais, urubus-reis, asasbrancas, papagaios, araras e tucanos, é um convite ao encantamento.
Além disso, antas, pacas, onças, veados e guarás correm entre cajuranas, ipês, jatobás, macaúbas, argelins, e outras noventa espécies vegetais que escondem jibóias e camaleões.
E ainda, sempre há um salto ou uma cachoeira onde se refrescar.
Demarcado no papel, boa parte da reserva se presta ao pastoreio.
Por isso mesmo, os pastores são bons guias para o passeio.
Além de conhecedores do local, oferecem segurança aos turistas.
Por fim, ainda encantados com as imagens que viram e fotografaram, os turistas continuaram o passeio, agora para conhecerem as Cachoeiras do Roncador.
Situada no quilômetro trinta e seis da estrada Aparecida do Rio Negro, é um magnífico lugar para caminhadas.
Isso por que, para se chegar as aludidas cachoeiras, é preciso caminhar por uma trilha durante uma hora.
Esta magnífica trilha, margeia o Riacho Brejo da Lagoa, na Serra do Lajeado, até se chegar ao deslumbrante ‘Véu de Noiva’ de sessenta metros de altura.
A cauda do véu é uma piscina de águas cristalinas e geladas e cada d’àgua é uma massagem e tanto.
Ao passarem pelo local, é claro que os turistas se banharam nas águas da cachoeira.
Depois, ao continuarem o passeio, avistaram a Cachoeira Brejo da Lagoa, a qual oferece quase um replay.
A única diferença da cachoeira anterior é que o sol bate no paredão de pedra, e as minúsculas gotas d’água, que formam pequenas nuvens, ao chocar-se com a piscina natural, produzem cores como um caleidoscópio.
Realmente um passeio encantador.
No dia seguinte, já de volta a cidade, foram conhecer a Pedra de Pedro Paulo.
Logo acima da cidade, a pedra pode ser escalada.
Porém, os turistas não quiseram saber da aventura.
Mas, a despeito disso, logo ficaram conhecendo uma curiosidade local.
Segundo alguns moradores, nos anos cinqüentas, um seminarista chamado Pedro Paulo, pegava uma corneta, e subia na pedra para tocar sax no fim da tarde.
Dessarte, para os antigos moradores, o som enchia o vão entre as paredes de pedra da serra, propagando-se pelo vale.
Mais tarde, os cinco rapazes, foram conhecer a Praia da Graciosa.
Situada na Vila de Canelas, a margem oposta do Rio Tocantins vira praia em meio a centenários pés de babaçus e buritis.
Nos fins de semana, milhares de pessoas se reúnem neste balneário sazonal – que surge nos meses de junho a setembro –, com direito a camping, bares flutuantes, quadras de esporte e shows.
Ao lá chegarem, por ser a época da formação da praia, os turistas se deleitaram em suas águas. Depois, foram conhecer o Porto Nacional, distante sessenta e seis quilômetros de Palmas.
Esta região, apresenta o casario colonial dos tempos em que era parada obrigatória do trajeto Belém-Lisboa.
O estilo romântico da Catedral Nossa Senhora das Mercês, construída com as pedras do Rio Tocantins (1894-1903), lembra um prédio medieval.
Foi erguida com base numa maquete trazida de Tolouse, França, pelos freis dominicanos.
Em seu interior despojado, um crucifixo de madeira, de dois metros, impressiona.
Além disso, no auge da seca, em julho, o Rio Tocantins dá mostras de sua fraqueza na Carreira Comprida.
Suas águas vão sumindo e ele que se apresentava exuberante, quase intransponível, mais parece um riacho tímido.
Nessa fase, pode-se vencê-lo a pé, caminhando pelas pedras do seu leito.
Porém, nos locais em que resiste um pouco mais, o rio forma praias e facilita os mergulhos.
Por isso mesmo, os turistas, ao visitarem as principais atrações da cidade, trataram logo de dar um mergulho nestas águas, para encerrar o passeio.
Com isso, no dia seguinte, trataram de viajar para a região da Ilha do Bananal.
A bordo do monomotor, os turista, aproveitaram para mais uma vez, admirar a região.
Depois, a aeronave pousou, e os turistas puderam conhecer um pouco mais sobre o Rio Araguaia e os índios Carajás.
Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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