Poesias

segunda-feira, 20 de julho de 2020

COISAS DO BRASIL PARTE 2 – REGIÕES NORTE E CENTRO OESTE - CAPÍTULO 87

CAPÍTULO 87

Antes porém, pararam em Icoaraci, próximo a Belém, e compraram algumas cerâmicas em estilo indígena. 
Na Rua Soledade, puderam ver o grande número de oleiros que havia na região. 
Como eram vendidos a preços baixos, os turistas puderam comprar uma boa quantidade de produtos. 
Depois, sequiosos de conhecer novas regiões, adentraram a aeronave, e começaram a se preparar para conhecer a região de Mato Grosso. 
Mas não sem antes conhecerem a região do Amapá. 
Das alturas puderam avistar o fenômeno da pororoca, que nada mais é que o encontro das águas do Rio Amazonas com o Atlântico. 
Segundo informações contidas num guia de viagem que leram, o Rio Amazonas despeja 200 mil metros cúbicos de água por segundo no Oceano. 
E se insurgindo contra o invasor, produz ondas de até três metros, que cobrem o rio e o empurram de volta para o continente. 
Os pássaros assustados fogem em revoada, e a quilômetros ecoam as trovoadas do estrondo. 
Todos os dias. 
Os turistas, ao se depararem com o espetáculo, ficaram encantados. 
Tão encantados, que quando o piloto se ofereceu para diminuir um pouco mais a altura para que pudessem ver com mais proximidade os pássaros que voavam na direção, todos concordaram. 
E assim o piloto fez. 
Da janela, os turistas puderam avistar o movimento das aves migratórias. 
Coloridas e exuberantes, enchiam a natureza de cores. 
Flamingos, tucanos, entre outras espécies. 
Era deslumbrante. 
Depois, passaram a percorrer a região Matogrossense. 
Durante o percurso, avistaram grandes propriedades rurais, bem como pequenos vilarejos. 
Em Cáceres, avistaram um trecho do Rio Paraguai. 
Nesse ponto, viviam populações ribeirinhas que sobreviviam da pesca. 
Porém, conforme o monomotor se aproximava da cidade, os turistas puderam perceber, que apesar de pouco povoada, a cidade possuía uma boa infra-estrutura, bem como era cercada de verde por todos os lados. 
Da aeronave também avistaram a Rodovia Transpantaneira, algumas tribos indígenas no Rio Xingu e a Chapada dos Guimarães. 
Com isso, conforme a aeronave passava pela região, os turistas decidiram fazer um pouso na região de Cuiabá. 
Isso por que, estavam sequiosos por conhecer as peculiaridades da região. 
Assim, quando começaram a circular pela cidade, qual não foi a surpresa dos viajantes, ao constatarem o quão a cidade era grande e bonita. 
Com bastante infra-estrutura, não ficava nada a dever ás cidades de outros estados. 
Desta forma, passeando pela cidade, avistaram belas construções, bem como monumentos da cidade. 
Fábio, Felipe, Agemiro, Lúcio e Flávio conheceram o Colégio Estadual de Cuiabá, a Igreja de Nossa Senhora do Bom Despacho – situada no alto de uma colina, a igrejinha de 1720 tem suas linhas inspiradas na arquitetura gótica da Catedral Notre Dame de Paris. 
Aliás, neste passeio pela cidade os cinco rapazes visitaram muitas igrejas, como Catedral do Senhor Bom Jesus – com sua fachada contemporânea e seus vitrais azuis e verdes. 
No altar da edificação, um enorme mosaico de Cristo, montado por crianças. 
Na Igreja do Rosário e na Capela de São Benedito, os turistas se deslumbraram com uma construção edificada por escravos, em estilo barroco. 
Situada bem ao lado da prainha – ponto de origem da cidade. 
A igreja tem um altar-mor pintado a ouro, em estilo rococó. 
Já na Capela de São Benedito, como era época dos festejos em homenagem ao padroeiro dos cozinheiros, os cinco rapazes aproveitaram para se esbaldar com as danças típicas da Espanha, bem como para participar da missa. 
São Benedito, considerado um dos santos mais milagrosos na região, é homenageado com comida farta e variada oferecida em várias barracas, no pátio da capela. 
Com isso, depois de se fartarem na festa religiosa, os cinco turistas foram conhecer o Museu de Pedras Ramis Bucair. 
Neste museu estão expostos inúmeros fósseis encontrados na Chapada dos Guimarães, como um fêmur de Tiranossauro de 120 milhões de anos e machados de pedra, da era pré-histórica. 
No Palácio da Instrução – construído em 1913 –, puderam ver o acervo de quatro museus: o de História Natural – com seus animais empalhados –, o de Antropologia – com urnas funerárias de indígenas –, o Histórico – com documentos e fotos do Marechal Cândido Rondon, um desbravador da região – e o de Arte Sacra – com santos e altares. 
Em suas andanças, também conheceram o Casarão do Tesouro, que guardava todo o ouro do governo, no período colonial. 
Com isso, como faz muito calor na região, os cinco turistas tiveram que parar um pouco suas andanças para tomarem um refresco. 
Depois de devidamente hidratados, os turistas visitaram o Centro Geodésico da América do Sul, no qual um obelisco de mármore marca o ponto central da América do Sul. 
Neste monumento, algumas pessoas mais místicas, tocam nele para receber bons fluídos. 
Ademais, depois dos passeios que fizeram, os turistas aproveitaram para descansar um pouco. 
Foi aí, que convivendo com os moradores do lugar, passaram a conhecer algumas de suas lendas.

Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte. 

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