‘O nosso amor traduzia
Felicidade afeição
Estrema glória que um dia
Tive ao alcance da mão
Mas veio um dia o ciúme
Humilde que era ficou ...
Deixando em tudo o perfume
Da saudade que ficou ...
Os nossos olhos choraram
O nosso idílio morreu
Os nossos lábios murcharam ...
Venho então a chorar
Sofro tanto
E essa valsa não diz ...
Meu amor
De nós dois
Eu não sei qual é o mais infeliz ...’
(Paulo Sérgio – O Destino Desfolhou)
INTRODUÇÃO
Em um lugar não muito longe dali, aconteceram coisas lamentáveis.
Muito embora fosse outrora um lugar calmo e pacífico, em poucas décadas, veio a se transformar em palco de múltiplos e tristes acontecimentos.
Como agora acontecem em inúmeras cidades do país, nesse um dia, pedaço do paraíso, ocorreram as coisas mais nefandas, mais horrendas e mais lamentáveis.
Nessa terra onde antes só havia alegria, agora paira incerteza e dor.
A dor que provocada por outros homens corrompe a terra e banaliza a violência.
Mas a população deste lugar estava cansada disso.
No entanto, muito embora todos estivessem cansados de tantas mortes, corrupção e violência, ao deixar que a situação chegasse a esse ponto, as autoridades do lugar não sabiam como agir.
Não sabiam o que fazer para que a situação mudasse para melhor. Não sabiam o que fazer para acabar com tudo o que destruía as coisas boas. Não sabiam.
Não sabiam ou não queriam saber?
Não sabem ou não querem fazer?
Mas enfim, a despeito da falta de vontade política ou não, era preciso que as coisas mudassem. Era preciso que o problema se transformasse em solução.
Era preciso acabar com a bandalheira que assolava esta triste cidade.
E é por isso que essa história será contada.
Com isso, passemos a ela.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a autoria.
Poesias
quinta-feira, 6 de maio de 2021
O DESTINO DESFOLHOU
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