Poesias

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

No Teatro da Vida

Num céu azul de nuvens brancas
Adornada por um universo de águas
O contorno do mar
E o ir e vir das vagas
Água limpa, espuma branca
E o céu azul intenso,
Em vários tons, gradações, nuances
Cenário de sonhos

Com lindas construções praianas
Coqueiros a delimitar a orla de areia
E o dia sem sol
Crianças correndo em direção ao mar
E mesmo ante, fria chuva
Corrente de água fria a cair do céu
O passeio diário,
Em capas de chuva transparentes

Caminhar a beira d’água, a molhar os pés e algo mais
Gaivotas enfrentando o vento e a chuva
O mar indo e vindo,
Em seus canais,
A afundar em meio a profundidades desconhecidas
Músicas de gosto duvidoso
E o teatro da vida a descortinar,
Ante nossos olhos maravilhados!

Garoa fina, chuva grossa
Novas flores a comporem o jardim,
Lindas flores a desabrochar
Morangos a medrarem no jardim

E as cantigas da vida
As danças do mundo

A chuva correr janela afora
Preenchendo os dias, completando as horas
Tempo para se pensar, meditar
E as horas, e os dias, a passar

Fitas coloridas, cantigas, toadas, danças diversas
Imponentes pensamentos a vagar
E amor, decepções e desilusões a nos acompanhar
E em sua constância,
Os momentos de alegria
As viagens fagueiras

Nos trens de muitas viagens interiores
E no exterior, as paisagens,
E muitas lembranças a preencherem as memórias e a alma

E no teatro da vida,
Muitas histórias nos são contadas
Nos livros, nas novelas, nos filmes, nas canções
Poesias e pensamentos,

Também construímos nossas histórias
Também escrevemos nossos enredos
A todos os momentos, presenciamos cenas teatrais
E vislumbramos muitas festas, vesperais

Para viajarmos, precisamos de vontade
Para com malas e bagagem,
Conhecermos a vida,
Desbravarmos o mundo,
Como os bandeirantes, outrora fizeram,
Com as terras brasileiras:
Terra Brasilis,
Pindorama – eterna terra dos papagaios;
Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz
Brasil, meu Brasil brasileiro!

E assim começam as viagens,
Pelas terras de um Brasil sem fim:
Paraty com seu casario,
Datado dos tempos do Brasil império
Calçamento de pedras;
Com suas belas igrejas;
Batentes de portas e janelas coloridos
Mar e pedras, e trilhas
Mil passeios por lá
Um fora feito, anos antes, de carro

Outro realizado, em casa de pessoa querida!
Passeios de balsa por Ilhabela
Os verdes das serras, as montanhas, os mares,
Balsas a transportar carros e viandantes

As escunas,
Santa Catarina, e sua Praia dos Ingleses,
Imensa duna na Joaquina,
Imensa e rasa Lagoa da Conceição
Linda paragem!
Cenário de muitas dunas,
Embora tão distante do nordeste!

E voltando ao Desterro, Nossa Senhora,
Atual Santa Catarina,
Em sua formosa ilha, Florianópolis
Passeio por ilha, apreciar salmão,
Avistar a cidade de um mirante!

E a voltar para linda Ilhabela ...
O carro pousado na estrutura metálica,
A percorrer lentamente os mares
As praias repletas de pedras e algas
Em Ilhabela, litoral paulista!

Nas auríferas terras mineiras:
Passagens por caminhos em paralelepípedos,
Morros vários
Históricas e coloniais construções
Igrejas monumentais, passeios, pontes, cruzeiros
Lindas casas com seus beirais, avarandadas
Grandes janelas, com seus vidrinhos

Passeio pela história de meu Brasil imenso, varonil,
Saltada dos livros de história,
Sentida, vivificada!

Em sonhos distantes, se pode contemplar
As mulheres com seus longos vestidos, e anáguas
Corpetes e mangas, com suas blusas ajustadas
Sombrinhas rendadas,
Sapatos delicados
E o caminhar pelo calçamento de pedras

Algumas a andarem em liteiras
Carregadas em uma cobertura fechada,
E segura por quatro escravos, um de cada lado
No campanário a aguardar com suas famílias,
O início da missa

Ali as famílias seguiam juntas,
Rumo ao interior da igreja
E os fidalgos a ocuparem os melhores lugares
E os moradores pobrezinhos,
Das casas simples, sem beirais
A ocuparem os assentos menos nobres
Pobres sem eira nem beira!

Isto a se passar Ouro Preto,
Antiga Vila Rica
Mas poderia ser no Arraial do Tijuco,
Atual Diamantina,
Ou qualquer outra paragem

Em Mariana:
Uma igreja ladeia a outra,
Que ficam frente a frente em imponente cenário,
E outras históricas construções, fazem par
Um trem de longe apita, percorrendo os caminhos
Trem perdido,
Em meio a tantas andanças!

As janelas exuberantes
Paisagem da janela,
A compor uma linda canção inesquecível,
Criação de um poeta inspirado!
Berço de muitas imagens de um passado remoto,
Mas tanto quanto possível, presente!

Tiradentes:
Com suas charretes e cavalos a circundarem,
Uma acolhedora praça repleta de coloniais construções;
Restaurantes diversos
Muitas construções coloniais, janelas e portas coloridas
E como em toda cidade histórica mineira,
Muitas ladeiras,
Paralelepípedos, pedras
Construções assobradadas, solares, varandas coloridas
Igrejas, muitas igrejas, sinos
Mineiras cidades,
Suas praças, com seus banquinhos acolhedores,
E seus jardins cuidadosamente criados

Em Congonhas:
A Romaria circular,
Com seu Museu de Mineralogia;
Portas e janelas com batentes pintados de azul
Mais a frente, restaurantes e pousadas,
Lojinhas com esculturas, cestarias,
Terços e outras lembranças

Museus mais:
Igreja de Bom Jesus de Matosinhos,
E as magníficas esculturas dos doze profetas,
Do eminente Antonio Francisco Lisboa,
Mais conhecido como Aleijadinho;
Com escadarias para se chegar,
A imponente cenário a circundar a igreja;
Em seu interior, imagens sacras;
Com suas lindas pinturas de teto;
Seus anjos e seus panos!

Os Passos da Paixão,
Esculturas, em pequenas casinhas com detalhes em azul,
Fechadas!

E o promontório a mostrar a paisagem da região
Como paisagem a se admirar,
Na entrada da cidade de Ouro Preto
Com sua paisagem verde,
Suas igrejas vistas de longe,
Suas construções coloniais,
Diminutas construções, quando vistas de longe!

São João Del Rey:
Com sua estação férrea,
E seu trem que leva a Tiradentes;
Seu coreto de dois andares
Com construções antigas,
Dos tempos do Brasil Império,
E outras contemporâneas,
Ponte de Pedra,
A compor imponente cenário!

Mineiras cidades:
Repletas de históricas construções
Restaurantes aconchegantes,
Com comida caseira e forno a lenha
Charretes aos montes, contornando a praça central
Igrejas magníficas, ladeiras e calçamento de pedra
Fonte e escultura do mítico Tiradentes
Herói inconfidente,
Que jamais cometera qualquer inconfidência,
Sendo apenas vítima de uma,
Cometida pelo infame Joaquim Silvério dos Reis;
Pobre mártir Joaquim José da Silva Xavier,
Alferes, humilde militar
E o mais pobre de todos os inconfidentes,
A pagar com sua vida pelo sonho de liberdade
Libertas quae sera tamem!

Liberdade ainda que tardia,
Lembrada nos tempos de escola
Será que algum dia, ainda a teremos?
Quem sabe!
Tiradentes,
Tendo este nome para homenagear,
Triste herói do país!

Em Belô, muitas praças
E na Liberdade, muito verde, coqueirais,
Ladeada por históricas e coloniais construções,
Entre elas, o Palácio da Liberdade
Na cidade igrejas, e construções antigas

Num domingo, feira de artesanato,
E barracas e mais barracas repletas de:
Tecidos, bonecas, madeiras, entre outros objetos
Rico visual de objetos e curiosidades!

Para chegar a seu destino,
De mineiras paragens,
Viagem de nove horas,
Partindo de São Paulo, para viajar,
Entre paragens lindas, fazendas, e estradas sinuosas

Passeios em praias de Santos,
Mar exuberante, extensa faixa de areia
Mergulhar em suas águas convidativas
Almoçar em um bom restaurante da orla,
Comida boa,
Caminhada pela orla,
Mais tarde, lembranças de sobremesa

Sobremesa,
Sorvete de massa em quantidade,
Sabores em profusão!

Do alto de um prédio santista,
Um cenário de admiração e deslumbramento
Com árvores e jardins, banquinhos,
Pisos desenhados, fonte d’água com esculturas,
Bandeiras do estado, da cidade, a enfeitar a orla
Bela orla, repleta de edifícios e vários prédios inclinados!

Em passeios pelo cerrado:
Floresta de eucaliptos,
Fazendas de celulose,
Lindas árvores floridas,
Verdes folhagens em meio a paisagem,
Incrivelmente viva, verde
De cerrado e plantações douradas!

Em Brasília, imponentes construções;
Esculturas em frente ao Palácio do Planalto;
Espelhos d’água em profusão
Peixinhos vermelhos e moedas,
No espelho d’água do Palácio da Alvorada,
Tendo ao fundo,
Um lindo cenário do Lago Paranoá
Oceano de águas azuis
Em meio a Ponte Estaiada em homenagem a JK

A vislumbrar a cidade da Torre da Tevê
Prédios modernos, futuristas,
O Lago Paranoá exuberante
Escultura dos Candangos,
Trabalhadores, construtores de Brasília
Catedral de vitrais coloridos, desenhos abstratos
Na entrada,
Os quatro evangelistas e a cúpula da catedral,
Simbolizando o vinho

Amplas quadras, verdes espaços,
Construções espetaculares;
Grandes avenidas, onde letras e números as compõe;
UNB, com suas construções
Ônibus a circular pela universidade
Passeios em ônibus circulares
A passear de condução pela cidade de Paranoá
Margeada pelo lindo lago,
E em certa parte, coberta de mansões
Muitas árvores, muito verde, muita natureza!

Em Goiânia, cidade arborizada,
Com letras e números,
A compor nomes de ruas e avenidas
A passear pelas históricas cidades,
Goiás Velho, Vila Boa de Goiaz,
Antiga capital da cidade!

Local aprazível,
Com seus calçamentos de pedras;
As namoradeiras a enfeitar as janelas coloridas,
Das construções e casas coloniais
Imponentes construções caiadas de branco,
E seus batentes pintados de cor;
O cocho dos animais na praça em frente a igreja;
Coreto da praça

A casinha com batentes de portas e janelas,
Pintadas de verde;
A ponte e a Casa de Cora Coralina
Igrejas e mais igrejas, lojinhas de artesanato

Em Pirenópolis:
Esculturas de um boi, com chifres exuberantes
Artesanato a enfeitar a toda a cidade,
Namoradeiras a enfeitar as casas,
E os paralelepípedos, a enfeitarem as ruas da cidade;
Coreto na praça

Lindas e históricas construções!
Cenário de procissões e de cavalhadas
Goiás Velho e Pirenópolis!

Em Caldas Novas:
Suas águas quentes, convidativas
Belo jardim repleto de flores e árvores
Com uma piscina de águas quentes
Em meio a tantas árvores frondosas,
Uma construção assobradada,
Com ampla varanda,
E sagüis a fazerem companhia
Na térreo, algumas mesinhas,
E um café da manhã em meio a natureza

Em Rio Quente:
Imponente Hot Park,
Com piscinas com fundo repleto de conchas;
Águas quentes, piscina com ondas
Mil e uma atrações
Comida boa e farta, passeios sem fim
Linda viagem inesquecível!

Em passeios por Peruíbe,
Caminhadas por chuvas e tempo frio,
De guarda-chuva
Na cidade da eterna juventude,
Com sua bandeira azul, seu lema
E sua chuva persistente!
A montanha, encoberta por brumas,
Escondida!

Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa:
Paisagem deslumbrante,
Praia de Copacabana;
Forte de Copacabana com suas canhoeiras,
Fortificação cravada em meio a pedras,
E o mar a compor o cenário;
Copacabana Palace,
Imponente construção pintada de branco,
Cenário a abrigar grandes estrelas internacionais,
Dos áureos tempos de Hollywood,
Glamour!

Avenida Atlântica,
Com sua feira de artesanato noturna;
Ruas amplas, arborizadas;
Marina da Glória,
Com seus barcos e iates,
O mar salpicado de branco;
Parque do Flamengo,
Com seu jardim em estilo francês,
Seu banquinho de praça
Lindo cenário!

Cinelândia com seus prédios históricos,
Esculturas imponentes,
Fachada do Teatro Municipal,
Biblioteca Municipal, tantos prédios,
E tantas coisas para serem vistas!

Do Pão de Açúcar,
Cenário da pequena Praia Vermelha,
Com seus coqueirais
O morro feito de pedras
A visão da Marina da Glória,
Vista do alto

A vista da Ponte Rio Niterói,
O mar imenso
No Corcovado,
Um Cristo Redentor de braços abertos,
Nos recebe
Do alto, avista-se a Lagoa Rodrigo de Freitas,
A Ponte Rio Niterói, o Maracanã,
Entre outras tantas maravilhas,
De uma cidade que tem por alcunha,
O nome de maravilhosa!

Caminhadas por entre o Leblon,
Passeio pela orla de Ipanema,
O Arpoador
Calçadão de pedras em formato de ondas,
Extensa faixa de areia
Petrópolis:
Cidade monumento,
Abrigo do Museu Imperial,
Pintado em tons róseos,
Com abrigo para carruagens,
Locomotiva, a compor o cenário

Em casa, berço de herdeiros da coroa
Coroa incrustada de esmeraldas,
E outras gemas preciosas
Canetas caras, roupas, louças,
Mesa luxuosa,
Com suas cadeiras imponentes de alto espaldar
Ambientes diversos,
Gabinetes,

Mesas de trabalho, cadeiras, poltronas
Objetos de toucador, penteadeiras,
Móveis trabalhados, com entalhes,
Objetos pessoais

Estufa com flores,
Helicônias, bromélias, orquídeas ...
Espelho d’água

Caminhadas pela Casa de Santos Dumont,
Suas escadas alternativas, suas rampas,
Seu chuveiro criativo,
Construção toda pensada e planejada

Hotel da cidade imenso,
Denominado Quitandinha,
Colossal, em estilo normando

Em Gramado:
Lindas construções em estilo enxaimel
Com suas rótulas,
E símbolos embandeirados
Mini mundo de castelos, igrejas e locomotivas,
Lindo cenário para as crianças se divertirem
Mas que encanta mais os adultos,
Do que as crianças propriamente

Araucárias, muitas árvores
Construções baixas em estilo alemão
Hotel grande e sofisticado,
Com detalhes em azul, toldos
Estilo normando, e germânico
Para atravessar as ruas, os carros param
Não há faróis,
Não há semáforos

Muitas lojas, espelhos d’água com seus peixes
Pisos em madeira,
Bancos com estrutura em pedra
Com parque, espelho d’água
Floresta Negra, com sua Lagoa Negra,
Escurecida, e repleta de pedalinhos
Linda cidade turística!

Em Porto Alegre – POA
Centrão com seus arranha céus,
Ruas largas, mendicância
Museus:
Casa de Mário Quintana,
Com sua fachada rosada, seus arcos,
Museu Militar; Igrejas
Parque aberto, ladeando o Rio Guaíba

Construções margeadas pelo Guaíba,
Estádio Beira-Rio;
Chaminés e portuárias edificações,
Mercado Municipal, com suas ervas, seus víveres

Gaúchos piuchados,
Bombachas, botas, lenço, chapéu
Cuias de chimarrão para vender, grãos
Construção colonial em amarelo

Passeio de trem por cidade da Serra Gaúcha:
Pessoas observando,
O trem a percorrer lentamente os trilhos,
A acenar para os viajores
Passeio por entre o verde,
A admirar o céu do Sul
Parada em algumas estações,
Onde é servido vinho, suco de uva e champagne
Embalada por muita dança e alegria,
Cantoria e humorismo

Passeio de ônibus por uma vinícola
Caminho por entre um passeio de pedra,
Entremeado por camélias vermelhas
Um carro antigo habita o ambiente
Lá são servidas graspa,
Uma espécie de cachaça de uva;
Vinhos; e um delicioso suco de uva, concentrado
Vinícola familiar, artesanal
Em outra, o procedimento é industrial
Com imensos tonéis de madeira,
Que outrora abrigaram muitos hectolitros de vinho
Com torneira, e pequena portinhola;
Vinho hodiernamente abrigado,

Em imensos tonéis de alumínio,
E as explicações técnicas:
A qualidade do vinho,
Depende do tempo de maturação das uvas,
Seus componentes;
Um vinho é uma combinação de boas uvas,
Um bom processo de fermentação,
E combinação de elementos diversos
Há vinhos com compostos de pêssego;
Frutas vermelhas, gostos cítricos;
Entre outros agradáveis elementos,
Por estes fatores, possuí um buquê,
E cada qual, um aroma característico!

Lindo passeio,
Por parreirais com as uvas colhidas,
A preencher campos inteiros,
De estruturas em madeira,
Prestes a abrigar novas uvas
Passeio sensorial, sons, sentidos,
Cores e imagens,
A permear memórias afetivas!

Gramado:
Com igreja de pedra;
Canela a poucos quilômetros dali,
Com sua linda catedral de pedra;
Seu comércio aconchegante,
Um poncho vermelho em uma loja,
Construções em estilo germânico

POA – Porto Alegre:
Com seus gaúchos piuchados,
Pessoas a andarem para lá e para cá,
Em seus ponchos imensos
Cidade com seus detalhes feios,
Mas também dotada de belezas

Regresso ao Sul, com seu povoado de Missões,
Construção em ruínas
Igreja pertencente a mais famosa das reduções jesuíticas
Próximo dali,
Exposição das esculturas feitas,
Provavelmente pelos índios,
Que habitavam a redução!

Esculturas entalhadas em madeira,
Pintadas, lindos objetos de arte,
De anônimos autores

Lugar de natureza exuberante,
Com extensas áreas verdes,
Muito gado, com vaquinhas pastando solenes
Muito próximas dos passantes,
Árvores floridas, monumento ao passado

Em Foz do Iguaçu:
O encontro das águas
Cataratas imponentes, festival das águas
Borboletas azuis,
A trazer a simbologia dos números, em suas asas
Com a inscrição dos números oito e oito
Quedas d’água imensas,
Com mirantes em vários lugares,
Para que se possa apreciar melhor o espetáculo!

Parque das Aves,
Com suas espécies exuberantes,
Itaipu, binacional,
Que produz energia para o Sudeste

Curitiba:
Com seu teatro em estrutura vítrea e metálica,
Ópera de Arame,
Palco de espetáculos mil;
Parque Tanguá,
Com seu impressionante espelho d’água,
Seu jardim de flores,
Ladeado pelo Parque Tingui,
Fazendo parte de um complexo;
Centro Histórico,
Com seu casario antigo,
E sua feira de artesanato;
Jardim Botânico,
Com sua estrutura de arame,
Coqueiros em sua estrutura, flores e plantas
Do lado externo, jardins em estilo francês

Em Maringá:
Muitas árvores, parque com lago;
Catedral em estilo cônico,
Com vitrais coloridos em seu interior,
Com um grande Cristo esculpido em madeira,
Imenso, com vários metros
Cidade com muitos prédios,
Muito verde, árvores e flores
Muita beleza!

Em Londrina:
Passeio pelo Lago Iguapó,
Com três partes segmentadas
Em uma delas,
Circundado por muitas mansões,
Uma bonita reserva verde
Passeio por um centro de ruas largas,
Grandes prédios, e mendigos
Durante o passeio pelo sul,
Entre Paraná e o Rio Grande,
Estradas estreitas, sinuosas;
E no Paraná, esburacadas, precárias!
Assim como na Grande São Paulo!

A noite, o brilho das estrelas,
A companhia da lua,
A despontar no horizonte;
Plantações de trigo, entre outras culturas;
Muitas estrelas,
E a cidade de portal exuberante,
Esculpido ao lado da estrada,
Com imagens de figuras históricas
Recanto escondido,
E repleto de pontos de ônibus, confeccionados em alvenaria
Cidade de grandes campos verdes,
Dedicada a agricultura
Com lindo hotel, construído com tijolos à vista!
És São Miguel das Missões!

A noite, espetáculo de som e luzes,
A contar a história da redução
A expulsão dos índios e jesuítas,
A resistência,
A morte e a expulsão dos índios subjugados
Triste mancha em nosso passado!

Pelas estradas e caminhos,
Tachos de cobre, utensílios de alumínio,
Cuias e pilões em madeira,
Redes coloridas,
E bancos de tecido e revestimento,
Com franjas, coloridos
Muitos postos de parada no caminho
Em um deles,
Lindas namoradeiras expostas
Comércio em forma de castelo,
Abeirar os caminhos, na estrada
Em Peruíbe,
Pássaros com peito amarelo, pequeninos
E as flores mais e mais belas
A mini rosa vermelha a desabrochar,
E o dormir e o despertar em linda cama espaçosa
Confortável em quarto arejado
Sentir-se em casa,
Tendo a mais completa sensação de lar
Árvore de Natal imponente, exuberante,
Enfeites delicados,
Caixas de presentes, papais noéis voadores,
Bolas douradas foscas e brilhantes,
Pisca-piscas coloridos,
Com seus brilhos, a enfeitar a sala espaçosa
Casa cada dia mais, com cara de casa
Minha casa, lar doce lar

Um quartinho delicadamente mobiliado,
Com cama de casal, mesinha, com enfeites
Três cisnes em rosa,
Ladeados por dois vidrinhos repletos de conchas,
E mais pedras e conchas,
Em formatos diversos
Aparador em vime,
Emoldurado por uma toalha verde,
Revestida com uma trama de renda branca,
Em plástico
Com um abajour metálico
Cama de casal com recoberta,
Por um lindo edredon,
Dois travesseiros,
E duas almofadas em coração
Com um banco comprido em tom rosa escuro
Espelho e quadro pendurado no quarto
Penteadeira, com duas gavetinhas
E suas duas latinhas decoradas,
Tendo em seu interior brincos, colar, broche
E seu conjunto de peças de toucador
Muitos enfeites, armário em alvenaria

Roupas, muitas roupas
E uma casa de sala ampla,
Com sofás e poltrona,
Sala de jantar com mesa em madeira nobre
Bufet a abrigar aparelho de som e CD’s,
Além de diversos enfeites,
Casa espaçosa, arejada
Quarto com objetos guardados, revistas, livros
Redes para se balançar, nas tardes fagueiras
De brisa suave, tempo quente
A contemplar a beleza do jardim

Mini rosas desabrochadas,
Dipladênias a dardejarem de amarelo,
O jardim de uma casa,
Que mais parece um sol
Tendo em sua entrada, um lindo jardim
Onde borboletas passeiam
Lindos seres,
E lindas flores de mini rosa vermelha,
Enfeitam o ambiente

Embu das Artes:
Com seus tapetes de serragem
A estamparem imagens sacras
Cidade da feirinha artesanal
Coreto na praça, exposição de quadros, banco

Centro Histórico,
E muitas barracas com artesanato em exposição
Igreja e Museu Sacro, Largo histórico
Cidade a abrigar diversas lojas de móveis rústicos

Em passeios diversos
Pirapora do Bom Jesus
Com seus magníficos tapetes de serragem
A enfeitar quarteirões
Museu religioso
Mirante as margens, do sofrido e poluído Rio Tietê
Rio coberto de espumas
Cidade pequena e simpática!

Em Santana de Parnaíba:
Casario colonial,
Com suas construções coloridas,
Seus tapetes de serragem
A cidade em si é um espetáculo!
Seus tapetes coloridos,
Feitos de serragem e outros materiais,
São um espetáculo à parte!

Em Aparecida:
Um templo dedicado a oração
Um alto em circulo,
Circunda os corredores imensos da catedral

Em passeios por Peruíbe,
A descoberta de casas e imensos quintais
Lindas áreas verdes,
Construções imensas, imponentes
Sobradinhos construídos,
Nos fundos de terrenos imensos

Casas com quintais repletos de flores
Jardim de flores, na rua fronteiriça as casas
Chapéus de Praia com copas imensas,
Imensos terrenos por construir,
Pousadas simpáticas, hotéis
Chalés em forma triangular,
Com telhados inclinados
Chalezinhos de alvenaria,
Ladeados um por um

Casas com piscinas, e quintais expostos
Primaveras folhudas e muito floridas
Casas bonitas,
A lembrarem pequenas chácaras,
Repletas de plantas e flores
Sobrados, casas de três andares, casas térreas
Casas sem verdes áreas
E o mar para nos acompanhar, coqueiros para balançar,
Árvores com galhos retorcidos
Hibiscos, dipladênias, primaveras,
Flores de cera lindas,
Exuberantes, a ocuparem muros de casas,
Camélias brancas,
Muitos hibiscos simples brancos, róseos, vermelhos
Espirradeiras, pés de pinha, goiabeiras,
Chuchus, pés de maracujá, lixias
E muitas hortênsias, dipladênias,
Bom-dias e boa-noites, entre outras espécies,
Maciços de beri,
Corujas

Lindas casas,
Com namoradeiras e galos, de adornos
Piscina,
E uma bela área verde com mesa de sinuca,
Sobrado, bela composição!

Construções de tijolos à vista,
Com muitas janelas
A lembrar que quanto mais janelas,
Mais status para seus moradores
Simbologia de poder,
Como as mesas para refeições de antanho,
A abrigarem gavetas,
Com um tampo sobreposto,
Onde eram colocados objetos sobre a mesa
Heranças de nosso passado colonial

Pássaro com peito vermelho
Diversidade natural
Muitas chuvas, parcos passeios de bicicleta
Caminhadas na chuva, com capa de plástico,
A água a molhar os olhos
E o mar a molhar os pés

Passeios em meio ao céu azul
E no palco da vida
A deixar de expectadora ser,
E a se tornar parte do espetáculo!

Atriz sendo da vida,
Apreciando os espetáculos naturais,
A beleza e a singeleza das pequenas coisas
Carpe Diem!
Aproveitar o dia,
A caminhar, passear, ouvir música, e sonhar, sonhar ...

Na casa do planalto,
Armário repleto de roupas, livros, papéis,
Objetos de toucador, sapatos, perfumes
Computador, televisão,
Aparelho de som, circulador de ar,
Rádio relógio,
Cama de solteiro, com lindas roupas de cama
Almofadas verdes,
Bolsas e outras quinquilharias diversas

Compras e mais compras,
Eterna busca por entendimento,
Compreensão
Filmes, muitos filmes,
Músicas de estilos diversos, danças, novelas,
Livros, poemas, documentários
Passeios de trem

Paranapiacaba:
Com suas casas em pinho de Riga
Castelinho, construção altaneira e soberana,
Ponto estratégico de observação,
De outras moradas do lugar
Museu Funicular,
Com suas placas de orientação,
Roupas e brasões antigos, objetos ferroviários,
Cartão de ponto
Construção de tijolos à vista,
Vista enevoada em meio a antiga locomotiva
Tapiocas, passeios pela Praça Central,
Ruas com nomes estrangeiros
Passarela, e Torre com relógio, a lembrar o Big Bang
Cemitério visto do alto,
Parte Alta, Parte Baixa
Em passeios vários,
De um vila encantadora,
A morar em meu coração!

Passeios por museus diversos,
Museu Paulista,
Também conhecido como Museu do Ipiranga,
Em estilo neoclássico,
A abrigar, carruagens, pinturas,
Como o famoso quadro da independência

Solar da Marquesa de Santos,
Páteo do Colégio, Pinacoteca,
Museu da Língua Portuguesa, MASP,
Torre do Banespa com seu deslumbrante mirante,
Estação Pinacoteca, Centro Histórico de São Paulo,
Oca, MAM, Museu Afro,
Bienais de Arquitetura e do Livro,
Fundação Oscar e Maria Luisa Americano,
MIS, Museu da Casa Brasileira,

Bom Retiro com suas compras,
Parque da Luz
Muitos móveis, muito luxo,
Imagens de santos, louças, prataria, objetos de toucador
Passeios rápidos, passagens rápidas,
Repletos de conhecimento e cultura
Caminhadas pelo Parque Central,
Pelos shoppings da região do ABC
Nos Natais e Reveillon’s,
Ruas decoradas, guirlandas,
Imensas árvores de natal do shopping,
Casinhas enfeitadas, neves, bolas com brilhos,
Laços, fitas verdes, vermelhas, douradas,
Clima natalino

Viagens para Ubatuba:
Acomodados em aprazível chalezinho de madeira, e
Telhados íngremes

Caraguatatuba;
Bertioga: com seu Museu Indígena,
E seus vários objetos,
Confeccionados em penas, bambu,
Muita vida, muitas cores
Estátua de Cunhambebe,
Ampla praça arborizada, com poço
E lembranças de uma era ancestral

Passeios e ensinamentos, conhecimento
A vida aproveitada em seus menores detalhes!

Em Holambra:
Passeio antigo, em terra de flores
Imagens antigas

E Peruíbe, a terra dos sonhos,
Ruínas do Abarebebe,
Com seus fragmentos de igreja antiga
Mirante da Torre da Tevê,
Onde se pode avistar boa parte da cidade
Praça da cidade, onde a noite,
Funcionam barracas com produtos artesanais
Compras de anéis de variados ornatos,
A enfeitar singela caixa de veludo

Sonho de namoradeira,
Caixinha de música, relógio de parede
Aprendizados diários
Muita chuva, muita lição!

Muito viver,
Muita crítica
Mas quem muito critica,
Faz críticas a si mesmo
Isto por que, suas palavras refletem o que vai na alma
E seus dizeres, servem para si mesmo,
Como se fora uma progressão de si

Pois a raiva e o rancor,
São como copos repletos de veneno,
Que tragado é pela própria pessoa irada
Esta o ingere,
Esperando que o adversário morra!
Sim, a pessoa se revela naquilo que diz
E a boca fala,
Aquilo de que está repleto o coração!

Mas não deixar a vida passar
A vida a correr pela janela,
E deixar o tempo andar
Aproveitar a vida,
E mesmo que o tempo passe
Sentir que o tempo não passou à toa
E que mesmo ante as maiores dificuldades,
Aproveitou a vida!
Pois o tempo passará,
Ainda que não façamos nada com ele
E se queres algo que nunca teve,
Faças o que nunca fizestes antes!

No palco da vida,
Atores diversos,
Contracenam entre si
Uns atuam bem, outros nem tanto,
Uns aproveitam o palco,
Para desempenhar melhor seu papel
Outros são canastrões,
e outros tantos, preferem sentar-se na platéia

No palco da vida,
Quem faz o espetáculo somos nós
E neste teatro,
As melhores cenas deverão ser nossas!
A assistir muitos filmes,
A acompanhar histórias diversas,
Sendo que a melhor e a com cenário mais bonito,
É a nossa!

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

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