Em minhas andanças pelo mundo
Descobri lugares e paragens
Momentos inesquecíveis
Deslumbrantes cenários
Em marítimo caminhar
Deparei-me com belezas mil
Pores-de-sol de indescritível beleza
Alvoradas esplendorosas
Bandos de gaivotas na areia,
A observar o mar
O alimento trazido pelo oceano
Lindas e exuberantes conchas
Organismos bivalves
Tendo em interior
Vida pulsante,
Mariscos
Algumas aves, a enfrentar o mar
Seu som a contrastar com o barulho das ondas
Mares de todas as cores
Azul, Verde esmeralda, Marrom
Lindo e encantador
Por vezes, pouco atrativo, sujo
Em certas ocasiões, se faz ameaçador
A invadir a areia, aproximar-se das muretas
Mas até quando em fúria, és belo!
Dádiva da natureza
Contemplo os tons do sol
Tímido, discreto
Ora encoberto por sombras
Ora apresentando-se em todo o seu esplendor
Com mil raios a doura a areia
A refletir nas águas
Às vezes calma, outras vezes nem tanto
Ondas brancas, com sua espuma a beijar a areia
Longas caminhadas
Quiosques, vida em movimento
Cenários diversos
Músicas, som nem sempre agradáveis
Passeios de bicicleta
A sensação de eterna liberdade
O mar, sua amplidão
Suas formas arredondadas
Como a sinalizar as formas do mundo
Antiga concepção de que a terra era plana
Refutada pela sábia natureza
Que a todas as horas nos mostra a verdadeira conformação
De nossa querida casa
Como na letra da canção
A nossa é azul
Azul da cor do mar!
Ventos a entrecortar a paisagem
A diminuir a velocidade das passadas, das pedaladas
A obstaculizar a fluidez do caminhar
A balançar as árvores
A enfrentar todos os entraves
Quase a levar a tudo o que encontra
Encaminhar para outras paragens
Outras realidades
Como a transformar nossas vidas
Em cambiantes formas
Como as águas de rio
As quais nunca permanecem as mesmas
Rio a divisar a praia
A indicar o caminho de outra cidade
Cidades praianas
A tranqüilidade de um viver sem pressa
A contemplar belezas e jardins
Ler livros, assistir filmes
Acompanhar as novelas
Tempo de se distrair das obrigações
Passárgada querida
Como outras plagas foram
Antes de ser a eleita
O vento com sua voragem
A transfigurar paisagens
A modificar cenários
A feição da delicadeza da vida
A performar sua apresentação, no palco da vida
Eterno ator em nosso mundo
Furioso, a mudar a forma de árvores,
A arrastar flores e folhas, sujeiras
E a causar confusão por vezes
A noite, a lua se apresentar
Não sem antes se fazer a despedida do astro-rei
Com suas miríades de cores
Amarelo a doirar as águas, enfeitando a areia
O calor a aquecer o ambiente
Tocante despedida!
Após, seus diversos tons róseos, alaranjados, vermelhos, violáceos
Quanta beleza!
A escurecer, tendo por companhia a lua
E os poucos pontos de iluminação existentes a beira da praia
Lua em formatos diversos
Cheia, magnífica em todo seu esplendor
Com algumas estrelas a acompanhar
Em dados momentos, céu estrelado
Lampiros, a brilhar na escuridão
Vagalumes a se esconder, para enfim mostrar sua luz
Em contraste ao breu noturno
Luas crescentes, minguantes
Mas a lua cheia é sempre um espetáculo
Ora envolta em nuvens, ora desnuda
Sempre um bonito espetáculo!
Certa vez, um halo vermelho
A fez ainda mais encantadora
O tom vermelho, a evocar envolvimento
Ao anoitecer, o mar a tomar tons azulados
As águas apresentando cristalino aspecto
A lembrar as mais lindas canções de minha vida
O centro da cidadezinha, seu comércio
A delicadeza e a elegância do local
Tudo muito acolhedor
Encantador!
Momentos de contemplação no jardim
Admirando a beleza das flores e das plantas
Almoços e jantares
Festa junina, Aniversários
Bandeirinhas a enfeitar a casa
No junino mês
A ladear com balões
Muita canção sertaneja
Melodias juninas
Comes e bebes
Fotos tiradas
Momentos definitivamente registrados
Lembranças mil!
E muitas outras histórias para viver
Na terra do Abarebebê, e da índia Juréia!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte
Poesias
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
MUNDO AFORA
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