I
Enquanto a ampulheta do tempo gira
Fico eu a imaginar
Será o tempo relativo,
Ou eu que por um instante fiquei a sonhar?
Roda mundo, mundo gira
Gira a roda, roda do tempo
Que gira, gira sem cessar
II
Estando a bailar
No vai e vem das valsas
Vem e vai, vai e vem
Balanço cadenciado
Dançar conforme a música
Movimentar-se
A consciência de seu corpo ter
A deixar os movimentos por acontecer
III
Movimentos cadenciados,
Ritmados, como a lembrar passos de dança
Mas rápidos, frenéticos
Pedalar cada vez mais apressadamente
O vento a impor sua força,
Opondo-se ao corpo fraco que luta para transpô-lo
E a luta por resistir
Fazendo com que se pedale cada vez mais rápido
E assim, fazer o corpo ficar, em constante movimento
IV
Na bela cidade,
Repleta de encantos,
Embora circundada de tantos descuidos
Céu e mar,
Peruíbe a encantar
Com seu amplo e rico cenário
Deslumbramento dos sentidos
Riqueza de sensações
Atividades várias
V
E mais tarde regressar
A rotina retomar
Trabalho e atividades para recomeçar
Atividades físicas para se iniciar
Novo mundo de possibilidades
A pedalada em um banco azul
O sobe e desce do step,
Nas estepes do pensamento
Voo para as geografias do mundo
Relembrando lugares, paragens,
Coisas simples do viver
E a lua com sua beleza delicada, delgada
Estrelas poucas no céu,
No firmamento, a salpicá-lo em brilhos
Pernas indo e vindo
Braços se levantando,
Ávidos por movimento,
Em busca de musculatura
O pêndulo a balançar o corpo
Alongando, exercitando
Movimentando o corpo no espaço
E a lua a nos acompanhar,
Em todos os eventos
A nos ter por velha amiga
Esperança de melhores tempos
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Poesias
quinta-feira, 28 de janeiro de 2021
Fragmentário
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