A Capela de São Sebastião – Marco Histórico de Rio Grande da Serra
Sobre a importância da Capela "Santa Cruz", hoje em ruínas e seu valor como marco fundamental no Coração da Cidade.
O marco da civilização de Rio Grande da Serra está representado sem a menor
sombra de dúvida, pela Capela de Santa Cruz, ou "São Sebastião", famosa não pela sua arquitetura, mas sim pela sua torre e coroa, um dos mais belos símbolos portugueses.
Notório, também, pelo sítio de sua localização, precisamente no centro de Rio
Grande da Serra (coração do primeiro povoamento), numa colina, fazendo frente para o antigo Caminho do Zanzalá à Mogi das Cruzes (atual caminho que faz a Avenida da Saudade, Avenida Doutor Luis Carlos de Mesquita), Avenida Dom Pedro I (ex.: Capitão Marques), Rua Rabello Lobo, atual Rua Prefeito Carlos José Carlson, (Rua da Estação e Rua Guilherme Pinto Monteiro).
Pelo lado direito de quem da Capela olha, para a antiga Estrada Velha de Ribeirão ires à Paranapiacaba, (antiga trilha de índios e tropeiros) e que atravessa a propriedade da SOLVAY S/A (Indústria ELCLOR, PETROCLOR, etc.), com destino à Campo Grande, Paranapiacaba, onde existe interligação com os acessos a Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, e trilhas para Bertioga e Santos.
A sua localização também é referenciada pelo fato de a Capela de Santa Cruz estar distante um quilômetro do Rio Grande, pelo seu lado esquerdo, rio notoriamente importante à época, pela sua navegabilidade, como veremos mais adiante.
Da Edificação da Capela "Santa Cruz"
Consta que, por volta de 1611, as tropas que transportavam sal e gêneros vindos através do porto de Santos e São Vicente, para o povoado de Mogi das Cruzes, utilizavam-se das trilhas e caminhos, principalmente o de "Zanzalá para Mogi", o qual ladeava o Rio Grande, no povoado do mesmo nome.
Do Rio Grande, seja pelo rio Grande, seja pelas trilhas e caminhos existentes, os tropeiros e carreiros se dirigiam não só à Mogi das Cruzes, como também para São Bernardo do Campo (Santo André) e para a Província de São Paulo.
Um dos locais preferidos para "parada" das tropas, era às margens do rio Grande, por ser esse um dos rios mais importante da região, pois tinha navegabilidade, local de boa pastagem para o gado e, ainda, oferecia certa segurança, já que o percurso de subida da Serra até Paranapiacaba, região de agreste e de mata densa, onde além dos animais ferozes, eram freqüentes os ataques indígenas e salteadores, razão pela qual era normal o pernoite
dos tropeiros fora da região das "matas", "dentro" do campo, e próximo ao Rio Grande.
Consta, ainda, que numa dessas paradas das tropas em Rio Grande, veio a falecer um dos tropeiros, que foi sepultado num alcantil próximo ao local.
No lugar marcado por uma cruz de madeira, decidiu-se construir uma morada, que mais tarde foi substituída por uma ermida, a Capela “Santa Cruz”, hoje "São Sebastião", em ruínas, devido a ação demolidora praticada na calada da noite do dia 20 para 21 de abril de 1979.
A ação demolitória, foi considerada violenta, pelo uso de picaretas, marretas, e um trator.
Sua Arquitetura
A arquiteta Luciana Costa, que recentemente fez estudos e todo um trabalho de
campo visando apresentar projeto para recuperação e restauro da obra, explica: "As capelas, devido a nossa colonização ser regida pelos religiosos, são marcos fundamentais para o estudo e o entendimento de toda uma sociedade da época", e respondendo à indagação - "Ter características jesuíticas, o que será que isso significa?", responde:
"É considerada jesuítica a arquitetura, e todo acervo da obra religiosa dos Séculos XVI, XVII, fruto de um trabalho penoso e constante dos padres que vinham com a Companhia de Jesus. Não é a arquitetura mais bela, nem a mais rica do nosso período, porém, a mais significativa. A construção da ermida de estilo simples, em pedra assentada com barro e encamisamento de tijolos, técnica chamada "taipa de mão". Não ocupa área superior a 80 metros quadrados e a planta é relativamente simples. É retangular, como uma única nave, que continha alta (em madeira e excelente estilo colonial), em nível um pouco mais elevado de onde se concentravam os fiéis. Havia nichos laterais, um de cada lado, onde eram colocadas as imagens. O seu telhado simples, em duas águas, era coberto por telhas capa - canal (telhas que se colocavam uma sim e a outra ao contrario), únicas utilizadas na época colonial, porque eram feitas nas coxas dos índios escravos. O teto composto por madeiramento, dava à Capela conformação de uma nave. O seu frontispício com uma única porta, com abertura de luz sobre ela, em arco, é o único ponto por onde entrava iluminação externa."
Da torre e seu coroamento
A arquiteta Luciana Costa é de opinião que a torre, de estilo peculiar, meã ou meia-chã jesuítica, é feita em adobe, que é o tijolo feito em fôrma, porém não cozido.
Não é a mesma técnica usada para a construção da ermida, pelo que parece ter a torre construção posterior à capela.
Lembra as torres carmelitanas, de estilo próprio, quadrangular.
Ergue-se na lateral direita da Capela (quem de frente a observa), apresentando na parte superior duas grandes janelas ovaladas, fechadas por venezianas em madeira bem aparelhada, por onde se expandia o som cristalino e sonoro de um sino, em bronze, que tem como escudo, o brasão do Brasil Imperial.
Este sino, ao que consta, está nas dependências da Casa Paroquial, sob a custódia do padre administrador.
O coroamento da torre é da maior importância, pois retrata um símbolo português, da época de Portugal colônia.
Mísulas verticais, nos quatros cantos da torre, formam duas pétalas de flor - o Lírio (flor símbolo de Portugal).
Desse quadrângulo, ergue-se uma cúpula ovalada (como uma abóbora celeste), que da à Capela a característica de uma nave, arrematada no centro por
um bulbo, o qual sustenta um Globo (o globo mundial) construído em grossas fitas de aço.
Em cima fica a Cruz da Ordem de Cristo, o Galo e o Cruzeiro.
A cruz que ficava na torre da capela "Santa Cruz", talvez como um arremate ou enfeite tem pequenas setas, como que indicando os pólos ( Norte, Sul, Leste, Oeste).
A Cruz da Ordem de Cristo esteve estampada em todas as bandeiras de Portugal (e que foram nossas) até 1822, e no Brasil, com a primeira Bandeira do Império, instituída por Dom Pedro I, em 18 de setembro de 1822.
As naus portuguesas ostentavam em suas bandeiras, essa cruz.
Foi Dom Henrique (O Navegador) quem equipou as embarcações pioneiras dos grandes descobrimentos marítimos, que ampliaram os domínios portugueses no mundo e, com essa expansão política, ajudaram também a divulgar o Cristianismo.
Quando as expedições de Pedro Álvares Cabral (1500) e Martim Afonso de Souza (1531) aportaram as costas brasileiras, os portugueses estavam no auge do seu movimento de expansão marítima.
A carta de Pedro Vaz de Caminha, primeiro relato da vida em terra brasileira, no seu nascedouro, faz um primeira referência a esse símbolo cristão: "Ali estava com o Capitão, a Bandeira de Cristo, com que saída de Belém, a qual esteve sempre bem alta, da parte do Evangelho".
No quadro "A primeira Missa no Brasil", de autoria de Vitor Meirelles de Lima, o referido símbolo também está presente, bem próximo do altar improvisado. Na tela "O descobrimento do Brasil" de Oscar Pereira da Silva, apresenta as naus que deixam entrever esse símbolo.
E nós encontramos em Luis de Camões (1524-1560), em seu famoso épico de amor, "Os Lusíadas", imortal evangelho cívico de amor a pátria lusa, a interpretação de quão profundo é o emblema que ficava sob a Torre de nossa Capela "Santa Cruz".
A cruz da Ordem de Cristo, símbolo cristão que encheu de forças os Cavaleiros das Cruzadas Medievais, o mesmo símbolo que sustentou o ânimo dos que lutavam contra os mouros na Península Ibérica e depois de atravessar o Atlântico, aqui fez nascer em novas bases, a velha civilização européia, representava, verdadeiramente, uma essência do mundo cristão e lusitano, do qual orgulhosamente descendemos.
O povoado de Rio Grande nasceu e floresceu à sombra benéfica e acolhedora dessa Cruz, mas que a ação demolidora, praticada por alguns poucos, destruiu na calada da madrugada de 21 de abril de 1979.
O restauro, a reconstrução desse marco fundamental na história de nossa civilização, impõe-se já como um ponto de honra, porque através dele que vamos nos recordar sempre de valores nobilíssimos como é o da Liberdade, da autonomia e da Cristandade.
A Capela "Santa Cruz" teve como ornamento, doze finíssimas aquarelas, retratando as estações do calvário de Cristo, verdadeiras obras de arte, que foram destruídas pelo tempo.
E, a partir da doação pela família Pandolfi, de imagem esculpida a canivete, em
madeira, feita no século XVII, por empregados na serraria da Família Pandolfi, que a Capela de "Santa Cruz" passou a ser conhecida como Capela "São Sebastião" sendo o seu Padroeiro a imagem do referido Santo.
Informações extraídas da internet.
Site da Prefeitura de Rio Grande da Serra, e do Jornal Diário do Grande ABC.
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Luciana Celestino dos Santos.
Poesias
sábado, 18 de abril de 2020
A história de Rio Grande da Serra
Os desbravadores percorriam toda a extensão da Serra do Mar e, aos poucos as
primeiras povoações foram surgindo no Planalto de Piratininga.
Naquele tempo, mantimentos e alimentos chegavam no Porto de São Vicente, e eram levados por caravanas, até as cidades e povoados.
O sal tornou-se uma mercadoria valiosa.
Aportava em São Vicente e, era transportado para o topo da serra, passando pelo povoado de "Alto da Serra", hoje Paranapiacaba.
As sacas de sal eram transportadas em lombos de burros, em comitivas guiadas pelos tropeiros.
Por volta de 1640, a Vila de Mogi das Cruzes foi fundada, tornando-se rapidamente um dos maiores povoados.
Logo, os tropeiros dirigiram-se para lá com suas cargas de sal.
Eles utilizavam o "Caminho do Mar", passando pelo "Alto da Serra", até a região conhecida por "Zanzalá".
Um dos locais preferidos para as paradas das tropas era as margens do Rio Grande.
Além de consumirem a água de um dos maiores rios da região, os tropeiros
aproveitavam os pastos próximos.
Numas dessas paradas e andanças, morreu um dos membros mais velho das tropas.
Segundo a lenda, foi sepultado num local próximo a parada, onde posteriormente, foi marcado por uma cruz de madeira.
Para homenagear o companheiro, a tropa resolveu construir uma morada, que mais tarde foi substituída por uma capela, e que hoje é a atual "Antiga Capela de São Sebastião".
Após alguns anos, o lugarejo passou a ser chamado de Santa Cruz.
Curiosidades: Lírios e Copos de Leite
A família Nishikawara chegou em Rio Grande da Serra, em fevereiro de 1947.
Junto com outros imigrantes japoneses, estabeleceu-se na Fazenda Joaquim,
iniciando na região o plantio de flores, principalmente rosas.
A neblina constante, contribuiu também para o cultivo de outras espécies, como o copo de leite e o lírio.
As flores eram enviadas para São Paulo, e chegaram a ser despachadas para o Rio de Janeiro.
Ao longo dos anos, como o clima não era muito favorável ao desenvolvimento das flores, plantações de verduras e legumes tomaram conta das propriedades.
Rio Grande
Os índios chamavam o rio de Jeribatiba ou Geribatiba.
Num tempo em que ainda corria livre (hoje forma a represa Billings), o Rio Grande era caminho natural pelo qual seguiam em batelões, as tropas que conduziam as mercadorias entre Santos, no pé da serra, Mogi das Cruzes e o interior.
Jeribatiba foi a terceira aldeia organizada dos jesuítas, depois que chegaram ao
litoral paulista.
Carnaval Comportado
Sempre reunindo um grande número de participantes, as festas carnavalescas de Rio Grande da Serra eram comemoradas na rua, junto à Estação Ferroviária.
No final da década de 30, os bailes eram realizados no armazém da estação.
Era comum, os foliões começarem os festejos em Rio Grande, tomarem o trem, e se apresentarem em Ribeirão Pires.
Além do Carnaval de rua, que começou entre 1911 e 1914, marcado principalmente pela disputa entre os blocos, o armazém da estação era preparado para os bailes noturnos.
Durante o dia, moças lavavam o galpão, e jogavam fubá e cera de vela no chão,
transformando o local numa pista de dança.
Os bailes de Rio Grande eram famosos na região, principalmente pelas orquestras que conduziam o Carnaval.
Fantasias típicas eram a marca registrada dos imigrantes italianos, alemães e japoneses, além de churrascos e vinho à vontade.
Informações extraídas da internet.
Site da Prefeitura de Rio Grande da Serra, e do Jornal Diário do Grande ABC.
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Luciana Celestino dos Santos
primeiras povoações foram surgindo no Planalto de Piratininga.
Naquele tempo, mantimentos e alimentos chegavam no Porto de São Vicente, e eram levados por caravanas, até as cidades e povoados.
O sal tornou-se uma mercadoria valiosa.
Aportava em São Vicente e, era transportado para o topo da serra, passando pelo povoado de "Alto da Serra", hoje Paranapiacaba.
As sacas de sal eram transportadas em lombos de burros, em comitivas guiadas pelos tropeiros.
Por volta de 1640, a Vila de Mogi das Cruzes foi fundada, tornando-se rapidamente um dos maiores povoados.
Logo, os tropeiros dirigiram-se para lá com suas cargas de sal.
Eles utilizavam o "Caminho do Mar", passando pelo "Alto da Serra", até a região conhecida por "Zanzalá".
Um dos locais preferidos para as paradas das tropas era as margens do Rio Grande.
Além de consumirem a água de um dos maiores rios da região, os tropeiros
aproveitavam os pastos próximos.
Numas dessas paradas e andanças, morreu um dos membros mais velho das tropas.
Segundo a lenda, foi sepultado num local próximo a parada, onde posteriormente, foi marcado por uma cruz de madeira.
Para homenagear o companheiro, a tropa resolveu construir uma morada, que mais tarde foi substituída por uma capela, e que hoje é a atual "Antiga Capela de São Sebastião".
Após alguns anos, o lugarejo passou a ser chamado de Santa Cruz.
Curiosidades: Lírios e Copos de Leite
A família Nishikawara chegou em Rio Grande da Serra, em fevereiro de 1947.
Junto com outros imigrantes japoneses, estabeleceu-se na Fazenda Joaquim,
iniciando na região o plantio de flores, principalmente rosas.
A neblina constante, contribuiu também para o cultivo de outras espécies, como o copo de leite e o lírio.
As flores eram enviadas para São Paulo, e chegaram a ser despachadas para o Rio de Janeiro.
Ao longo dos anos, como o clima não era muito favorável ao desenvolvimento das flores, plantações de verduras e legumes tomaram conta das propriedades.
Rio Grande
Os índios chamavam o rio de Jeribatiba ou Geribatiba.
Num tempo em que ainda corria livre (hoje forma a represa Billings), o Rio Grande era caminho natural pelo qual seguiam em batelões, as tropas que conduziam as mercadorias entre Santos, no pé da serra, Mogi das Cruzes e o interior.
Jeribatiba foi a terceira aldeia organizada dos jesuítas, depois que chegaram ao
litoral paulista.
Carnaval Comportado
Sempre reunindo um grande número de participantes, as festas carnavalescas de Rio Grande da Serra eram comemoradas na rua, junto à Estação Ferroviária.
No final da década de 30, os bailes eram realizados no armazém da estação.
Era comum, os foliões começarem os festejos em Rio Grande, tomarem o trem, e se apresentarem em Ribeirão Pires.
Além do Carnaval de rua, que começou entre 1911 e 1914, marcado principalmente pela disputa entre os blocos, o armazém da estação era preparado para os bailes noturnos.
Durante o dia, moças lavavam o galpão, e jogavam fubá e cera de vela no chão,
transformando o local numa pista de dança.
Os bailes de Rio Grande eram famosos na região, principalmente pelas orquestras que conduziam o Carnaval.
Fantasias típicas eram a marca registrada dos imigrantes italianos, alemães e japoneses, além de churrascos e vinho à vontade.
Informações extraídas da internet.
Site da Prefeitura de Rio Grande da Serra, e do Jornal Diário do Grande ABC.
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Luciana Celestino dos Santos
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A cidade de Rio Grande da Serra
Ainda não sabemos ao certo qual foi o interesse dos desbravadores e dos índios, nas terras que hoje pertencem ao município de Rio Grande da Serra.
Mas foi a abundância de estradas, caminhos e trilhas, o que mais despertou a atenção dos tropeiros que percorriam toda a extensão da Serra de Piratininga, com carregamentos de sal e outras mercadorias.
No meio das matas de Rio Grande da Serra, são encontrados também vestígios de habitação, utensílios em pedra e adornos esculpidos, elementos próprios da cultura indígena.
Segundo historiadores, índios provindos do Peru abriram algumas das trilhas
existentes na região, com o objetivo de encontrar riquezas minerais.
O lugar foi escolhido por inúmeros imigrantes, que aqui se estabeleceram, trazendo na bagagem cultura e costumes próprios.
Monumentos foram levantados, e ainda existem resquícios dos antigos casarões da nobreza do século passado.
Conta-se até que Dom Pedro I tenha passado por nossas terras, numa de suas
inúmeras viagens.
A verdade é que Rio Grande da Serra esconde diversos segredos sobre a história do desbravamento da região do Grande ABC e São Paulo.
Além disso, o município é uma reserva ecológica, coberta por rios, cachoeiras e trilhas fantásticas.
Rio Principal: Rio Grande que desemboca no reservatório Billings, no Riacho
Grande.
Outros rios: Bonito, Jurubatuba, Pequeno, Riachos das Pedras, Ribeirão da Estiva, Riacho das Pedrinhas etc.
Retalhado pelo rio de origem, Rio Grande, com suaves ondulações e vertente (perto da Serra do Mar).
As Biquinha Matarazzo e Biquinha dos Dotta, possuem águas límpidas e
praticamente puras, sem detritos residuais, que impeçam o consumo.
Sendo de ótima qualidade.
Suas flores são: samambaias, lírios, margaridas, flores silvestres etc.
Rio Grande da Serra fica próxima à Serra do Mar, em plena Mata Atlântica e com 100% de sua área protegida pela Lei de Proteção de Mananciais.
O município está situado na região do ABC, a sudeste da Grande São Paulo, parte da área Metropolitana, tendo como limites os Municípios de Suzano, Ribeirão Pires e Santo André.
Informações extraídas da internet.
Site da Prefeitura de Rio Grande da Serra, e do Jornal Diário do Grande ABC.
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Luciana Celestino dos Santos.
Mas foi a abundância de estradas, caminhos e trilhas, o que mais despertou a atenção dos tropeiros que percorriam toda a extensão da Serra de Piratininga, com carregamentos de sal e outras mercadorias.
No meio das matas de Rio Grande da Serra, são encontrados também vestígios de habitação, utensílios em pedra e adornos esculpidos, elementos próprios da cultura indígena.
Segundo historiadores, índios provindos do Peru abriram algumas das trilhas
existentes na região, com o objetivo de encontrar riquezas minerais.
O lugar foi escolhido por inúmeros imigrantes, que aqui se estabeleceram, trazendo na bagagem cultura e costumes próprios.
Monumentos foram levantados, e ainda existem resquícios dos antigos casarões da nobreza do século passado.
Conta-se até que Dom Pedro I tenha passado por nossas terras, numa de suas
inúmeras viagens.
A verdade é que Rio Grande da Serra esconde diversos segredos sobre a história do desbravamento da região do Grande ABC e São Paulo.
Além disso, o município é uma reserva ecológica, coberta por rios, cachoeiras e trilhas fantásticas.
Rio Principal: Rio Grande que desemboca no reservatório Billings, no Riacho
Grande.
Outros rios: Bonito, Jurubatuba, Pequeno, Riachos das Pedras, Ribeirão da Estiva, Riacho das Pedrinhas etc.
Retalhado pelo rio de origem, Rio Grande, com suaves ondulações e vertente (perto da Serra do Mar).
As Biquinha Matarazzo e Biquinha dos Dotta, possuem águas límpidas e
praticamente puras, sem detritos residuais, que impeçam o consumo.
Sendo de ótima qualidade.
Suas flores são: samambaias, lírios, margaridas, flores silvestres etc.
Rio Grande da Serra fica próxima à Serra do Mar, em plena Mata Atlântica e com 100% de sua área protegida pela Lei de Proteção de Mananciais.
O município está situado na região do ABC, a sudeste da Grande São Paulo, parte da área Metropolitana, tendo como limites os Municípios de Suzano, Ribeirão Pires e Santo André.
Informações extraídas da internet.
Site da Prefeitura de Rio Grande da Serra, e do Jornal Diário do Grande ABC.
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Ribeirão Pires
Antigamente denominada de "Caguaçu" que significa Mata Grande, era um ponto de parada dos paulistanos, que se dirigiam a Mogi das Cruzes.
O Capitão - Mor da localidade, Antônio Correia de Lemos, acometido de uma
enfermidade, e após restabelecido, levantou uma capela em honra a Nossa Senhora do Pilar.
Esta capela recebeu a benção do Frei Guardião da Igreja de São Francisco em 25 de Março do ano 1714, data esta considerada como a fundação de Ribeirão Pires.
Dois anos depois, este lugarejo recebeu a família do Mestre de Campo Antônio Pires.
Este havia requerido terras devolutas da região à Dom Balthazar de Silveira, o
Governador e Capitão Geral da capitania de São Paulo, em 24 de Março do ano 1716, e sendo devidamente demarcado em 10 de Outubro de 1719.
O lugarejo foi crescendo devagarinho, até que com a chegada da ferrovia e a
inauguração de uma pequena estação, em 1º de Março de 1885, saltou de vez, seguro e ordenado.
O Decreto nº 6780 de 18 de Outubro de 1934, diminuiu consideravelmente o
território de Ribeirão Pires, a fim de realizar a construção de um novo Distrito de Paz, com sede na Estação do Pilar, e que passou a ter a denominação de Mauá.
Com a execução deste decreto, ficou Ribeirão Pires a partir de 1º de Janeiro de 1939, pertencendo a Santo André.
No dia 30 de Abril de 1935, Ribeirão Pires entregou sua representação a Assembléia Legislativa, reivindicando a elevação para Município.
Foi então realizado plebiscito, em 22 de Novembro do ano de 1953, saindo vitorioso.
Assim a lei nº 2456 de 30 de Dezembro de 1953 criou neste município dois distritos a saber: Icatuaçu, hoje Rio Grande da Serra, emancipado e desde 1963, e Iupeba Ouro Fino Paulista.
Origem do Nome
Denominada " Caguaçu" que significa Mata Grande, pelos primeiros habitantes,
depois Ribeirão Grande.
Com a chegada da família Pires, o local passou a ser conhecido, como Ribeirão Pires.
Extraído da internet.
Informações extraídas do site da Prefeitura de Ribeirão Pires, e do Jornal Diário do Grande ABC.
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Luciana Celestino dos Santos.
O Capitão - Mor da localidade, Antônio Correia de Lemos, acometido de uma
enfermidade, e após restabelecido, levantou uma capela em honra a Nossa Senhora do Pilar.
Esta capela recebeu a benção do Frei Guardião da Igreja de São Francisco em 25 de Março do ano 1714, data esta considerada como a fundação de Ribeirão Pires.
Dois anos depois, este lugarejo recebeu a família do Mestre de Campo Antônio Pires.
Este havia requerido terras devolutas da região à Dom Balthazar de Silveira, o
Governador e Capitão Geral da capitania de São Paulo, em 24 de Março do ano 1716, e sendo devidamente demarcado em 10 de Outubro de 1719.
O lugarejo foi crescendo devagarinho, até que com a chegada da ferrovia e a
inauguração de uma pequena estação, em 1º de Março de 1885, saltou de vez, seguro e ordenado.
O Decreto nº 6780 de 18 de Outubro de 1934, diminuiu consideravelmente o
território de Ribeirão Pires, a fim de realizar a construção de um novo Distrito de Paz, com sede na Estação do Pilar, e que passou a ter a denominação de Mauá.
Com a execução deste decreto, ficou Ribeirão Pires a partir de 1º de Janeiro de 1939, pertencendo a Santo André.
No dia 30 de Abril de 1935, Ribeirão Pires entregou sua representação a Assembléia Legislativa, reivindicando a elevação para Município.
Foi então realizado plebiscito, em 22 de Novembro do ano de 1953, saindo vitorioso.
Assim a lei nº 2456 de 30 de Dezembro de 1953 criou neste município dois distritos a saber: Icatuaçu, hoje Rio Grande da Serra, emancipado e desde 1963, e Iupeba Ouro Fino Paulista.
Origem do Nome
Denominada " Caguaçu" que significa Mata Grande, pelos primeiros habitantes,
depois Ribeirão Grande.
Com a chegada da família Pires, o local passou a ser conhecido, como Ribeirão Pires.
Extraído da internet.
Informações extraídas do site da Prefeitura de Ribeirão Pires, e do Jornal Diário do Grande ABC.
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Luciana Celestino dos Santos.
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O Brasão do Município de Mauá
O Brasão de Armas de Mauá foi instituído segundo a Lei Municipal 267, de 29 de agosto de 1959, na administração de Élio Bernardi.
Foi elaborado por Salvador Thaumaturgo e assim se explica sua simbologia:
O escudo redondo era tradicionalmente usado no Brasil.
O azul simboliza o céu e o clima ameno do Município, e por analogia a crença
religiosa dos seus habitantes.
No centro, a roda dourada de ouro com 24 dentes representa a indústria de Mauá, colocando-a no rol das cidades mais progressistas do Brasil.
A faixa ornada de prata lembra o rio Tamanduateí, que nascendo em Mauá, desliza por municípios vizinhos, como mensageiro da fé, tenacidade e o amor pelo trabalho e pela justiça.
A locomotiva a vapor, de ouro, simboliza o Barão de Mauá, que é o verdadeiro
Patrono do Município e o pioneiro da viação férrea no Brasil, construtor da paragem de trem que hoje tem o seu nome, no antigo povoado de Pilar, crescido em torno da Estação Ferroviária.
A cor do mural de ouro, encimando o escudo, é símbolo universal de emancipação política municipal.
Os pilares em mármore em cor natural cinzenta lembram a antiga Capela de Nossa Senhora do Pilar, início do povoado que, cedendo às vantagens da proximidade da EstaçãoFerroviária, se deslocou aos poucos, formando o antigo Distrito de Mauá, hoje Município.
No listel vermelho, as datas 1º de abril de 1883 e 1o de janeiro de 1954, lembram o dia, mês e ano em que foi inaugurada a Estação de Mauá, e o dia, mês e ano em que o Distrito recebeu os foros de Município.
A palavra Mauá é a denominação da cidade,
servindo também para identificar o escudo.
Quem nasce em Mauá é Mauaense.
O Brasão de Armas de Mauá foi instituído segundo a Lei Municipal 267, de 29 de agosto de 1959, na administração de Élio Bernardi. Foi elaborado por Salvador
Thaumaturgo e assim se explica sua simbologia:
O escudo redondo era tradicionalmente usado no Brasil.
O azul simboliza o céu e o clima ameno do Município, e por analogia a crença
religiosa dos seus habitantes.
No centro, a roda dourada de ouro com 24 dentes representa a indústria de Mauá, colocando-a no rol das cidades mais progressistas do Brasil.
A faixa ornada de prata lembra o rio Tamanduateí, que nascendo em Mauá desliza por municípios vizinhos, como mensageiro da fé, tenacidade e o amor pelo trabalho e pela justiça.
A locomotiva a vapor, de ouro, simboliza o Barão de Mauá, que é o verdadeiro
Patrono do Município e o pioneiro da viação férrea no Brasil, construtor da paragem de trem que hoje tem o seu nome, no antigo povoado de Pilar, crescido em torno da Estação Ferroviária.
A cor do mural de ouro, encimando o escudo, é símbolo universal de emancipação política municipal.
Os pilares em mármore em cor natural cinzenta lembram a antiga Capela de Nossa Senhora do Pilar, início do povoado que, cedendo às vantagens da proximidade da Estação Ferroviária, se deslocou aos poucos, formando o antigo Distrito de Mauá, hoje Município.
No listel vermelho, as datas 1º de abril de 1883 e 1o de janeiro de 1954, lembram o dia, mês e ano em que foi inaugurada a Estação de Mauá, e o dia, mês e ano em que o Distrito recebeu os foros de Município.
A palavra Mauá é a denominação da cidade, servindo também para identificar o escudo.
Quem nasce em Mauá é Mauaense.
Informações extraídas da interntet
Site da Prefeitura de Mauá, e do Jornal Diário do Grande ABC.
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Luciana Celestino dos Santos
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Barão de Mauá: Irineu Evangelista de Sousa
A partir de 1926, Pilar passou a ser chamada Mauá em homenagem a Irineu
Evangelista de Sousa, o Barão e Visconde de Mauá – caixeiro, comerciante, industrial, banqueiro e empreendedor agrícola.
Aos 28 de dezembro de 1813, nasceu Irineu Evangelista de Sousa, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Arroio Grande, Distrito de Jaguarão, na Capitania d'El Rei São Pedro do Sul, atualmente Rio Grande do Sul – Brasil.
No ano de 1819, seu pai foi morto com um tiro, durante viagem para comprar gado.
Em 1822, sua mãe, por pressão da família, aceitou se casar de novo.
Mas o marido não queria seus dois filhos por perto.
Por conta disso, sua irmã Guilhermina, casou-se com 11 anos de idade.
No ano seguinte, em 1823, Irineu, aos 9 anos, seguiu para o Rio de Janeiro, na
época capital do Brasil, com o tio Comandante (de navio) José Batista de Carvalho.
Trabalhou como caixeiro, para o comerciante português João Rodrigues Pereira de Almeida.
Em 1828, foi promovido a Guarda-livros, e liquidou as dívidas do patrão.
No ano seguinte, em 1829, trabalhou com o comerciante inglês Robert Carruthers.
Nos idos de 1840, visitou a Inglaterra e admirou a ferrovia e as industrias.
No dia 11 de abril de 1841, casou-se com sua sobrinha, Maria Joaquina, a May.
Aos 11 de agosto de 1846, tornou-se industrial com a aquisição do Estabelecimento de Fundição e Estaleiros Ponta de Areia.
23Em 1850, propôs o fornecimento de água ao Rio de Janeiro, Capital do Império do Brasil.
No ano seguinte, fundou a Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro.
Aos 25 de março de 1854, inaugurou a primeira ferrovia brasileira, no Rio de
Janeiro, a Estação Ferroviária Petrópolis.
Neste dia, recebeu de D. Pedro II o título de Barão de Mauá.
Mauá é o nome do antigo porto, que significa: “terras erguidas entre baixos alagadiços”.
No dia 31 de abril de 1855, 182 investidores se reuniram para formar a Mauá, Mac Gregor e Cia., Instituição Financeira.
Entre os anos de 1855/56, foi Deputado Suplente.
Foi nesse período, que se deu início às conversações para a construção da Ferrovia Santos – Jundiaí.
Em 1857, foi eleito Deputado.
No dia 6 de maio de 1861, adquiriu as Fazendas Caguassu e Capuava, do Capitão João José Barbosa Ortiz e de suas irmãs Escolástica Joaquina e Catharina Maria.
Pelo valor de $22.500 réis.
Essa fazenda tinha início em Santo André, e se estendia até Rio Grande da Serra.
A região chamava-se Pilar e pertencia à Frequesia de São Bernardo.
A sede da fazenda foi demolida em 1974, para a construção do Viaduto Juscelino Kubitschek de Oliveira.
No ano de 1863 Mauá vendeu suas ações da Santos – Jundiaí.
Aos 1º de janeiro de 1867, nasceu a Mauá & Cia., no lugar da Mauá, Mac Gregor e Cia.
No dia 4 de abril de 1867, ocorreu a inauguração da Ferrovia Santos – Jundiaí, que recebeu grande ajuda financeira do Barão de Mauá.
Iniciou-se o processo de falência.
No dia 22 de novembro de 1874, o Barão inaugurou, junto com D. Pedro II, as
transmissões telegráficas entre o Brasil e o mundo, e recebeu o título de Visconde.
Aos 26 de novembro de 1874, com 70 anos de idade, recebeu carta de reabilitação de comerciante.
Depois de ter pago suas dívidas, permaneceu ainda bastante rico.
No dia 21 de outubro de 1889, morreu em Petrópolis, Rio de Janeiro, pouco antes das Proclamação da República.
Informações extraídas da internet.
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Luciana Celestino dos Santos
Evangelista de Sousa, o Barão e Visconde de Mauá – caixeiro, comerciante, industrial, banqueiro e empreendedor agrícola.
Aos 28 de dezembro de 1813, nasceu Irineu Evangelista de Sousa, na Freguesia de Nossa Senhora da Conceição do Arroio Grande, Distrito de Jaguarão, na Capitania d'El Rei São Pedro do Sul, atualmente Rio Grande do Sul – Brasil.
No ano de 1819, seu pai foi morto com um tiro, durante viagem para comprar gado.
Em 1822, sua mãe, por pressão da família, aceitou se casar de novo.
Mas o marido não queria seus dois filhos por perto.
Por conta disso, sua irmã Guilhermina, casou-se com 11 anos de idade.
No ano seguinte, em 1823, Irineu, aos 9 anos, seguiu para o Rio de Janeiro, na
época capital do Brasil, com o tio Comandante (de navio) José Batista de Carvalho.
Trabalhou como caixeiro, para o comerciante português João Rodrigues Pereira de Almeida.
Em 1828, foi promovido a Guarda-livros, e liquidou as dívidas do patrão.
No ano seguinte, em 1829, trabalhou com o comerciante inglês Robert Carruthers.
Nos idos de 1840, visitou a Inglaterra e admirou a ferrovia e as industrias.
No dia 11 de abril de 1841, casou-se com sua sobrinha, Maria Joaquina, a May.
Aos 11 de agosto de 1846, tornou-se industrial com a aquisição do Estabelecimento de Fundição e Estaleiros Ponta de Areia.
23Em 1850, propôs o fornecimento de água ao Rio de Janeiro, Capital do Império do Brasil.
No ano seguinte, fundou a Companhia de Iluminação a Gás do Rio de Janeiro.
Aos 25 de março de 1854, inaugurou a primeira ferrovia brasileira, no Rio de
Janeiro, a Estação Ferroviária Petrópolis.
Neste dia, recebeu de D. Pedro II o título de Barão de Mauá.
Mauá é o nome do antigo porto, que significa: “terras erguidas entre baixos alagadiços”.
No dia 31 de abril de 1855, 182 investidores se reuniram para formar a Mauá, Mac Gregor e Cia., Instituição Financeira.
Entre os anos de 1855/56, foi Deputado Suplente.
Foi nesse período, que se deu início às conversações para a construção da Ferrovia Santos – Jundiaí.
Em 1857, foi eleito Deputado.
No dia 6 de maio de 1861, adquiriu as Fazendas Caguassu e Capuava, do Capitão João José Barbosa Ortiz e de suas irmãs Escolástica Joaquina e Catharina Maria.
Pelo valor de $22.500 réis.
Essa fazenda tinha início em Santo André, e se estendia até Rio Grande da Serra.
A região chamava-se Pilar e pertencia à Frequesia de São Bernardo.
A sede da fazenda foi demolida em 1974, para a construção do Viaduto Juscelino Kubitschek de Oliveira.
No ano de 1863 Mauá vendeu suas ações da Santos – Jundiaí.
Aos 1º de janeiro de 1867, nasceu a Mauá & Cia., no lugar da Mauá, Mac Gregor e Cia.
No dia 4 de abril de 1867, ocorreu a inauguração da Ferrovia Santos – Jundiaí, que recebeu grande ajuda financeira do Barão de Mauá.
Iniciou-se o processo de falência.
No dia 22 de novembro de 1874, o Barão inaugurou, junto com D. Pedro II, as
transmissões telegráficas entre o Brasil e o mundo, e recebeu o título de Visconde.
Aos 26 de novembro de 1874, com 70 anos de idade, recebeu carta de reabilitação de comerciante.
Depois de ter pago suas dívidas, permaneceu ainda bastante rico.
No dia 21 de outubro de 1889, morreu em Petrópolis, Rio de Janeiro, pouco antes das Proclamação da República.
Informações extraídas da internet.
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Luciana Celestino dos Santos
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História do Município de Mauá
A formação do Município de Mauá está intimamente ligada aos primeiros sesmeiros, e às grandes fazendas em torno da Capela Nossa Senhora do Pilar, nos séculos XVII e XVIII.
Daí o nome inicial do vilarejo: Pilar.
Formação do Município:
Entre os primeiros moradores, estavam Antonio Franco da Rocha e Capitão João José Barbosa Ortiz (Juiz de Paz de São Bernardo entre 1846 e 1865).
No dia 05/06/1861, o Barão de Mauá, através de procuração de José Ricardo Wright, comprou duas fazendas: a Caguassu e a Capoava, do Capitão João e de suas irmãs Escolástica Joaquina e Catharina Maria, passando a ser o grande proprietário local, embora morasse no Rio de Janeiro.
Depois da chegada da estrada de ferro São Paulo Railway (1867) – empreendimento possível graças à parceria com os ingleses – foi inaugurada a Estação do Pilar, em 1º de abril de 1883.
O nome da estação foi mudado, em 1926, para Mauá (quando a ferrovia já era
denominada Santos – Jundiaí), em homenagem ao Barão e Visconde de Mauá – Irineu Evangelista de Sousa.
Em 18 de outubro de 1934, Mauá foi elevada à categoria de Distrito de Paz do
Município de São Bernardo, Comarca da Capital - São Paulo.
Em 1953, foi emancipada, tornando-se, enfim, o Município de Mauá, em plebiscito realizado no dia 22 de novembro de 1953.
Mauá se tornou município autônomo a partir de 1o de janeiro de 1954. No entanto, o aniversário da cidade é comemorado a partir de 8 de dezembro de 1954 – dia da Padroeira da cidade, Imaculada Conceição.
A praça central da cidade recebeu o nome de "22 de novembro", em homenagem ao dia da emancipação.
O 1º Prefeito foi o escarpelino Ennio Brancalion – de 1o de janeiro de 1955 à 1958.
Os prefeitos que o sucederam foram 4:
01/01/1959 a 03/09/1962 Élio Bernardi
04/09/1962 a 31/12/1962 Amélio Zuliani
01/01/1963 a 17/09/1965 Élio Bernardi
01/01/1963 a 17/09/1965 Edgard Grecco
18/09/1965 a 31/12/1966 José Mauro Lacava
01/01/1967 a 31/01/1970 Élio Bernardi
01/02/1970 a 31/01/1973 Américo Perrella
01/02/1973 a 31/01/1977 Amaury Fioravanti
01/02/1977 a 31/01/1983 Dorival Rezende da Silva
01/02/1983 a 31/12/1988 Leonel Damo
01/01/1989 a 31/12/1992 Amaury Fioravanti
01/01/1993 a 31/12/1996 José Carlos Grecco
01/01/1997 a 31/12/2000 Oswaldo Dias
01/01/2001 Oswaldo Dias
Sequência dos Presidentes do Legislativo:
1955 a 1960 Jorge Paschoalick
1956 a 1957 José Mauro Lacava
1961 Arsídio Fernandes
1962 Vicente Orlando
1963 a 1966 Laurindo Callegari
1967 Anselmo Haraldt Walendy
1968 João Sasaki
1969 Luiz Gonzaga do Amaral Jr.
1970 a 1971 Arsídio Fernandes
1972 Francisco Moacir Garcia
1973 a 1974 Aparecido Sanvidotti
1975 a 1976 João Sérgio Rimazza
1977 a 1978 Alexandre Maciano Ratti
1979 a 1980 Orlando Francisco
1981 a 1982 Ademir Jacomussi
1983 a 1984 Alexandre Maciano Ratti
1985 a 1986 Edgard Grecco Filho
1987 a 1990 Ademir Jacomussi
1991 a 1992 Hélcio Antonio da Silva
1993 a 1994 Clovis Volpi
1995 a 1996 Alexandre Maciano Ratti
1997 a 1998 Hélcio Antonio da Silva
1999 a 2000 Francisco E. F. Carneiro
2001 a 2002 Hélcio Antonio da Silva
atual Diniz Lopes dos Santos
Fonte: SEPLAMA. Para saber mais, consulte o Perfil Municipal.
Informações extraídas do site da Prefeitura de Mauá, e do Jornal Diário do Grande ABC.
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Luciana Celestino dos Santos.
Daí o nome inicial do vilarejo: Pilar.
Formação do Município:
Entre os primeiros moradores, estavam Antonio Franco da Rocha e Capitão João José Barbosa Ortiz (Juiz de Paz de São Bernardo entre 1846 e 1865).
No dia 05/06/1861, o Barão de Mauá, através de procuração de José Ricardo Wright, comprou duas fazendas: a Caguassu e a Capoava, do Capitão João e de suas irmãs Escolástica Joaquina e Catharina Maria, passando a ser o grande proprietário local, embora morasse no Rio de Janeiro.
Depois da chegada da estrada de ferro São Paulo Railway (1867) – empreendimento possível graças à parceria com os ingleses – foi inaugurada a Estação do Pilar, em 1º de abril de 1883.
O nome da estação foi mudado, em 1926, para Mauá (quando a ferrovia já era
denominada Santos – Jundiaí), em homenagem ao Barão e Visconde de Mauá – Irineu Evangelista de Sousa.
Em 18 de outubro de 1934, Mauá foi elevada à categoria de Distrito de Paz do
Município de São Bernardo, Comarca da Capital - São Paulo.
Em 1953, foi emancipada, tornando-se, enfim, o Município de Mauá, em plebiscito realizado no dia 22 de novembro de 1953.
Mauá se tornou município autônomo a partir de 1o de janeiro de 1954. No entanto, o aniversário da cidade é comemorado a partir de 8 de dezembro de 1954 – dia da Padroeira da cidade, Imaculada Conceição.
A praça central da cidade recebeu o nome de "22 de novembro", em homenagem ao dia da emancipação.
O 1º Prefeito foi o escarpelino Ennio Brancalion – de 1o de janeiro de 1955 à 1958.
Os prefeitos que o sucederam foram 4:
01/01/1959 a 03/09/1962 Élio Bernardi
04/09/1962 a 31/12/1962 Amélio Zuliani
01/01/1963 a 17/09/1965 Élio Bernardi
01/01/1963 a 17/09/1965 Edgard Grecco
18/09/1965 a 31/12/1966 José Mauro Lacava
01/01/1967 a 31/01/1970 Élio Bernardi
01/02/1970 a 31/01/1973 Américo Perrella
01/02/1973 a 31/01/1977 Amaury Fioravanti
01/02/1977 a 31/01/1983 Dorival Rezende da Silva
01/02/1983 a 31/12/1988 Leonel Damo
01/01/1989 a 31/12/1992 Amaury Fioravanti
01/01/1993 a 31/12/1996 José Carlos Grecco
01/01/1997 a 31/12/2000 Oswaldo Dias
01/01/2001 Oswaldo Dias
Sequência dos Presidentes do Legislativo:
1955 a 1960 Jorge Paschoalick
1956 a 1957 José Mauro Lacava
1961 Arsídio Fernandes
1962 Vicente Orlando
1963 a 1966 Laurindo Callegari
1967 Anselmo Haraldt Walendy
1968 João Sasaki
1969 Luiz Gonzaga do Amaral Jr.
1970 a 1971 Arsídio Fernandes
1972 Francisco Moacir Garcia
1973 a 1974 Aparecido Sanvidotti
1975 a 1976 João Sérgio Rimazza
1977 a 1978 Alexandre Maciano Ratti
1979 a 1980 Orlando Francisco
1981 a 1982 Ademir Jacomussi
1983 a 1984 Alexandre Maciano Ratti
1985 a 1986 Edgard Grecco Filho
1987 a 1990 Ademir Jacomussi
1991 a 1992 Hélcio Antonio da Silva
1993 a 1994 Clovis Volpi
1995 a 1996 Alexandre Maciano Ratti
1997 a 1998 Hélcio Antonio da Silva
1999 a 2000 Francisco E. F. Carneiro
2001 a 2002 Hélcio Antonio da Silva
atual Diniz Lopes dos Santos
Fonte: SEPLAMA. Para saber mais, consulte o Perfil Municipal.
Informações extraídas do site da Prefeitura de Mauá, e do Jornal Diário do Grande ABC.
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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