Poesias

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Bertioga – Origem do Nome

 Bertioga – Origem do Nome
Antes de ser colonizada pelos Portugueses, Bertioga era habitada pelos índios que a chamavam de "Buriquioca", que na língua Tupi, "Buriqui" significa Macaco grande e "oca", morada.
Bertioga significa morada dos macacos grandes, pois o Morro da Senhorinha era lugar destes animais.
Em 1531, no exato local do encontro das águas dos canais da Ilha de Santo Amaro com o mar aberto, o Governador Geral da Costa do Brasil, Martim Afonso de Souza, aportou.
Ali foi fundada o vilarejo de Bertioga que, desde aquela época, teve um importante papel na defesa das povoações contra os ataques indígenas.
Sua primeira fortificação foi construída em 1547, recebendo o nome de Forte São Tiago ou São João. Os ataques, no entanto, eram tão constantes e destemidos, que foi erguida outra fortaleza no lado oposto do canal: o Forte de São Felipe ou São Luis. Foi deste ponto que partiu a esquadra da Estácio de Sá para combater os invasores franceses, que tentavam dominar o Rio de Janeiro, com a pretensão de fundar ali a França Antártica.
No dia 19 de Maio de 1991, o povo de Bertioga foi às urnas, votar no plebiscito que decidiu pela separação de sua sede, a cidade de Santos. No dia 31 de dezembro de 1991, o Governador do Estado de São Paulo, Dr. Luiz Antonio Fleury Filho assinou o Decreto Lei nº. 7664, que oficializou a criação do Município de Bertioga.
Bertioga é um dos municípios de maior área verde de todo o Estado.
O Parque Estadual da Serra do Mar estende por mais da metade do total da área do município.
Mais de trinta e três quilômetros de praia, uma extensa área de manguezais, rios, cachoeiras, fauna e flora exuberantes.
A Riviera de São Lourenço, antigamente uma fortaleza, transformou se num dos mais modernos centros de turismo, compatibilizando a preservação ambiental com o desenvolvimento.

Texto extraído da internet. 
Luciana Celestino dos Santos 

Biritiba Mirim, já pertenceu a Mogi das Cruzes

O rio Tietê que já foi o ponto de passagem de bandeirantes corta seu território.
A cidade se caracterizou com a passagens de tropeiros que iam em busca de feiras de gado, e vinham antes a zona rural para adquirir produtos alimentícios e de higiene.
Segundo a tradição estes viajantes tinham o hábito de fincarem cruzes na terra ao longo dos caminhos por onde passavam, para a finalidade de orientar os próximos viajantes e demarcar espaços por onde havia passado.
Foi daí que surgiu a estrada de Santa Catarina, que margeia o rio Tietê, sendo este o primeiro povoado da região. Foi no local repleto de cruzes que se construiu, a primeira capela de Biritiba Mirim, a de São Benedito, e se tornou centro de devoção, mais tarde veio a ser a Igreja Matriz de Biritiba.
Diz a tradição que uma menina de 10 anos, de nome Firmina, é quem motivou a construção da capela. Acreditava-se que ela era capaz de com sua fé, fazer profecias, multiplicar alimentos e curar pessoas.
A fonte básica de renda da região é a agricultura na qual foi iniciada por imigrantes japoneses.
O governador Adhemar de Barros deu um grande passo para o desenvolvimento, inaugurando a Estação de Tratamento de Água da Sabesp, que abastece parte da Grande São Paulo.

Texto extraído da internet 
Luciana Celestino dos Santos 

Memória da Grande São Paulo

Assim tudo começou...
O núcleo da gigantesca Região Metropolitana de São Paulo de hoje foi uma pequena capela fundada pelos jesuítas em 25 de janeiro de 1554, às margens do rio Anhangabaú. Chamou-se São Paulo em homenagem ao santo do dia. Esse assentamento jesuítico nasceu sob égides religiosas, catequéticas e militares, motivações essas não-econômicas, que levaram Piratininga a desprezar as vantagens locacionais da época, que recomendavam a fundação de cidades litorâneas. Os jesuítas viam a cidade tão-somente como uma "porta e caminho mais certo e seguro para entrar nas gerações do sertão."
Memória da Grande São Paulo
...E assim foram se formando os municípios da Grande São Paulo:
Em 1554 – Fundação de São Paulo de Piratininga em 25 de janeiro.
Em 1560 – Martim Afonso de Souza fundou a Vila de Santo André da Borda do Campo, extinguindo-a pouco tempo depois.
Em 1562 – Fusão do povoado de Santo André com a Vila de São Paulo. No mesmo ano. Fundação do município de Itapecerica da Serra pelos jesuítas, depois de um ataque indígena ao Colégio de Piratininga.
Em 1580 – Formação da Vila de Santana de Parnaíba por Suzana Dias, neta de Tibiriçá.
Em 1611 – Criação do município de Mogi das Cruzes.
Em 1625 – Criação do município de Santana de Parnaíba.
Em 1631 – Fundação da fazenda de São Caetano pelos monges beneditinos.
Em 1812 – Fundação do município de Conceição de Guarulhos.
Em 1832 – Criação do município de Santa Isabel.
Em 1835 – Criação das funções de Prefeito Municipal a 19 de abril.
Em 1856 – Criação do município de Cotia.
No ano seguinte – Criação do município de São José de Paraitinga.
Em 1875 – Surgiu a cidade de Poá, da Estação da Estrada de Ferro Central do Brasil.
Em 1880 – Criação do município denominado Conceição de Guarulhos.
Em 1889 – Criação do município do Juqueri.
Em 1898 – Criação do município de Guararema.
Em 1905 – Em homenagem ao Presidente da República da época, Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, o município de São José de Paraitinga passou a denominar-se Salesópolis.
Em 1918 – Criação do distrito de Osasco, mais tarde transformado em Subdistrito.
Em 1930 – Transferência da sede do município de São Bernardo para o Bairro da Estação, denominando-se Santo André, passando São Bernardo à condição de Distrito de Paz.
Em 1944 – São Bernardo desmembra-se de Santo André, recuperando o status de cidade com o
Nome de São Bernardo do Campo.
No mesmo ano. Franco da Rocha, povoado estabelecido ao redor do Juqueri, torna-se município.
Em 1948 – São Caetano é elevado a cidade com o nome de São Caetano do Sul, e desmembrado do município de Santo André.
Em 1967 – Decreto Estadual nº 47.863 cria a Região Metropolitana de São Paulo, compreendendo 33 municípios. Decreto Estadual nº 48.163 de 3/07/67 redefine a Região Metropolitana, incluindo, além dos municípios criados pelo Decreto nº 47.863, os de Biritiba Mirim, Guararema, Juquitiba, Salesópolis e Santa Isabel.
Em 1969 – Emenda Constitucional nº 1, artigo 164, outorga competência exclusiva à União para a criação de regiões metropolitanas.
Em 1973 – Lei Complementar nº 14, de 8/06/73. A União institui a Região Metropolitana de São Paulo, entre outras, composta de 37 municípios.
No ano seguinte. Lei Complementar Estadual nº 94 regulamenta a Região Metropolitana de São Paulo e cria a Empresa Metropolitana de Planejamento da Grande São Paulo SA (Emplasa), com o objetivo de realizar, em nome do Estado, os serviços necessários ao planejamento, programação, coordenação e controle da execução das atividades comuns de interesse metropolitano.

Maiores informações: 

Texto extraído da internet.
Luciana Celestino dos Santos 

Barueri - Flor Vermelha que Encanta!

A fundação de Barueri remonta à época das missões jesuíticas, em meados do século XVI. Segundo os historiadores a origem da cidade foi o aldeamento de "Baruery", fundado em 11 de novembro de 1560 pelo padre José de Anchieta, que ergue na margem direita do Rio Tietê com o Rio Barieri Mirim, a Capela de Nossa Senhora da Escada, hoje padroeira do município.
O nome Barueri, segundo alguns estudiosos, significa em língua indígena, "Flor Vermelha que Encanta", uma alusão a algumas espécies de flores que medravam nas margens do rio.
A aldeia de Baruery cresceu rapidamente, tornando-se um dos mais importantes aldeamentos de índios do Brasil colônia. Resistindo bravamente, com a ajuda dos padres jesuítas, aos freqüentes ataques de bandeirantes que desciam o rio Tietê em direção ao interior, aprisionando índios para mão-de-obra escrava, a aldeia conseguiu sobreviver. Com o decorrer dos anos e o notório crescimento, a Aldeia chegou a povoado e, posteriormente, já em 1809, à categoria de freguesia.
Em 1870 iniciou-se a construção da Estrada de Ferro Sorocabana, e em 1875, com a inauguração do primeiro trecho, Barueri ganhou sua estação ferroviária, tornando-se importante entreposto de cargas, rota obrigatória na ligação da Capital São Paulo com Santana de Parnaíba e Pirapora do Bom Jesus.
Pertencente ao Município e Comarca de Santana de Parnaíba, Barueri crescia a olhos vistos, suplantando a pacata e bucólica Parnaíba.
O espírito autonomista não tardou a surgir entre os cidadãos e o movimento emancipacionista ganhou vulto, culminando com a criação do Município de Barueri pela lei número 233, de 24 de dezembro de 1948, sancionada pelo então Governador do Estado Adhemar de Barros.
Em 26 de março de 1949 instala-se o Governo Municipal e a primeira Câmara de Vereadores. 
Em 08 de dezembro de 1964 é promulgada a lei que instalou a Comarca de Barueri.
O desenvolvimento econômico de Barueri ganhou força a partir de 1973, quando a Câmara Municipal aprovou a Lei de Zoneamento Industrial que permitiu o surgimento de pólos empresariais como os de Alphaville, Tamboré e Jardim Califórnia e, mais recentemente o Distrito Industrial do Votupóca.
Localizada na zona oeste da região metropolitana da Grande São Paulo, a uma distância de 26,5 quilômetros do marco zero de São Paulo, na Praça da Sé, Barueri tem uma área de 64 quilômetros quadrados e uma população fixa de aproximadamente 224 mil habitantes. Conduzida por sucessivas administrações arrojadas e progressistas a cidade atingiu lugar de destaque dentre os municípios da região metropolitana.
Século XVI Em 21.11.1560 o Padre José de Anchieta reza a primeira missa no aldeamento de Barueri. 
Século XVII Em 1633 os jesuítas foram expulsos, mas a Capela de Nossa Senhora da Escada, no atual bairro da Aldeia, foi reaberta, provocando violenta represália por parte de um grupamento de oficiais. A capela foi depredada, seus móveis e utensílios foram atirados ao rio e os índios habitantes do aldeamento foram escravizados.
Século XVIII No ano de 1759 ocorre a expulsão definitiva da Companhia de Jesus do Brasil.
Século XIX No ano de 1809 Barueri é elevada à categoria de freguesia. Em 1875 é inaugurado o primeiro trecho da Estrada de Ferro Sorocabana e Barueri torna-se entreposto de cargas.
O povoado de tropeiros passa a ser chamado povoado da Estação. Próximo à estação é erguida a Igreja de São João Batista. Em 23.06.1898 ocorre a primeira procissão na única
rua do povoado, a Campos Sales.
Século XX Em 1900 é construída a barragem da Light & Power Company Ltd. Em Santana de Parnaíba. Para transporte dos equipamentos para a usina, da estação da Sorocabana até
Parnaíba, torna-se necessária a abertura da Rua Duque de Caxias, como alternativa para se evitar a ladeira da Rua Campos Sales.
1915 é inaugurada a Escola Masculina Estação Barueri.
1916 é inaugurada a Escola Feminina Estação Barueri.
1917 Barueri é elevada à categoria de Distrito Policial.
1918 Barueri é elevada à categoria de Distrito de Paz, com subprefeito indicado.
1929 É aberta a Escola Integrada de Barueri, dando origem ao Grupo Escolar Raposo Tavares, o primeiro de Barueri.
1936 É instalada a primeira indústria no município: o Frigorífico Pisani.
1937 É inaugurado o primeiro curso noturno.
1948 Em 24 de dezembro é sancionada a Lei n.º 233 do Governador Adhemar de Barros, criando o município de Barueri.
1949 Em 26 de março instala-se o Governo Municipal e a primeira Câmara de Vereadores.
1964. Em 8 de dezembro é promulgada a Lei n.º 5285/59 que ratificou a Lei n.º 5121/58, instalando-se a Comarca. O mesmo Decreto que emancipou o Distrito de Carapicuíba
criou os Distritos do Jardim Belval e Jardim Silveira que somados aos Distritos Sede e da Aldeia, deram origem à atual composição distrital do município.
1973 É aprovada a Lei de Zoneamento, criando a área empresarial de Alphaville.
O Brasão de Armas da Cidade e Município de Barueri, foi idealizado pelo Dr. Lauro Ribeiro Escobar, do Conselho Estadual de Honrarias e Mérito, oficializado pela Lei n.º 112/73, e assim se descreve:
Escudo redondo, de blau, com uma faixeta ondada de prata, encimada por uma roda dentada, acompanhada de duas flores de liz, tudo do mesmo;em ponta, dois canhões do Século XVII, desmontados, do segundo, postos em aspas; chefe de ouro, com a Cruz da Ordem de Cristo companhada de dois qüinqüefólios de goles. O escudo é encimado por coroa mural de prata com oito torres, suas portas abertas de goles e tem como suportes, à destra, uma haste de cana de açúcar folhada e à sinistra uma haste de milho, folhada e espigada, ambas ao natural. Listel de blau trazendo o topônimo "BARUERI" de prata.
O Brasão acima descrito tem a seguinte interpretação:
O escudo redondo, ou ibérico, era usado em Portugal à época do descobrimento do Brasil e a sua adoção representa homenagem do Município de Barueri aos primeiros colonizadores e desbravadores de nossa Pátria.
O blau (cor azul) simboliza em heráldica a justiça, beleza, doçura, nobreza, recreação, vigilância, serenidade, constância, dignidade, firmeza, incorruptibilidade, zelo e lealdade, atributos do município e dos administradores.
A faixeta ondada de prata representa o rio Tietê, de relevante importância para o desbravamento dos sertões e a conquista do vasto território brasileiro, que banha Barueri e por onde singraram os batelõesdos bandeirantes.
A prata é símbolo da felicidade, pureza, candura, lisura, verdade, franqueza, amizade e integridade.
A roda dentada é o símbolo da indústria, sustentáculo da economia do município e responsável pelo seu progresso.
As flores de liz de prata, atributo de Nossa Senhora, evocam Nossa Senhora da Escada, padroeira do município, e a capela que deu origem ao povoado.
Os dois canhões de prata, do século XVII, estão a indicar a época de fundação do povoado, assim como os contingentes militares sediados no município. Em heráldica simbolizam fortaleza de ânimo, virtude dos que contribuíram para o progresso de Barueri.
Em chefe, parte superior do escudo, o metal ouro significa riqueza, esplendor, glória, nobreza, poder, força, soberania e mando.
A Cruz da Ordem de Cristo, sob cuja invocação arribaram ao Brasil as naus do descobridor, desenhada em suas velas, também lembra a capela humilde erguida pelos jesuítas José de Anchieta e João de Almeida para a catequese dos silvícolas.
Os qüinqüefólios de goles (vermelho), evocam as boninas que abundavam na região e que, segundo alguns estudiosos, deram origem ao topônimo Barueri, que significaria "Flor Vermelha que Encanta".
A coroa mural é o símbolo da emancipação política. As portas abertas nas torres visíveis, proclamam o caráter hospitaleiro do povo de Barueri.
As hastes de cana de açúcar e milho atestam a importância da agricultura nos primórdios do povoamento da região.
No listel, o topônimo "Barueri" identifica o município de que é símbolo o brasão, dispensando quaisquer outros dizeres, pelo que o nome em si já significa.
A Bandeira de Barueri, oficializada pela Lei n.º 112/73, assim se descreve:
De formato retangular, esquartelada em sautor. O primeiro, de azul, com uma flor de liz de branco. O segundo, de amarelo, com a Cruz da Ordem de Cristo.
O terceiro, de amarelo, com um qüinqüefólio de vermelho. O quarto, de azul, com uma roda dentada de branco. É carregada ao centro de um círculo de branco e este do Brasão de Armas. O simbolismo dos elementos heráldicos da bandeira é o mesmo do Brasão de Armas.

Hino de Barueri - Autor: Jorge Pereira da Cruz

Gloriosa, nasceu no passado
A história de Barueri
Majestosa em civilidade
Coroada de belezas mil

A memória traz ao presente
A aldeia que um dia surgiu
Entre grandes acontecimentos
Que o curso do tempo urdiu

Barueri, uma paixão que se agiganta
Flor vermelha que encanta
O coração do meu Brasil

Dos pioneiros aos que hoje vivem
Neste berço tão acolhedor
A nobreza é a prosperidade
Nos abrigam com o manto do amor

E as cores que o brasão retrata
Ouro, prata, vermelho e anil
Representam suas riquezas,
E as virtudes de um povo gentil

Barueri, uma paixão que se agiganta
Flor vermelha que encanta
O coração do meu Brasil

Da cultura, és grande expoente
Do seu povo, és mãe, proteção
Aguerrida, bonita, pra frente
Bom exemplo pra toda nação

Vão erguendo troféus pelo mundo
Os seus filhos, seus bravos heróis
És a terra da felicidade
Que cantamos a uma só voz

Barueri, uma paixão que se agiganta
Flor vermelha que encanta
O coração do meu Brasil

Texto extraído de artigos da internet
Luciana Celestino dos Santos

Arujá - Cidade Natureza

Pesquisas realizadas, indicam algumas interpretações, à saber:
O Dicionário geográfico do autor Doutor João Mendes de Almeida, diz: ...“a palavra ARUJÁ, é proveniente da língua Tupi “ARÚ-YAÚ = significa limoso ARÚ = ter alguma coisa em si exprimindo qualidade do objeto YAÚ = limo, sarro, lama, folhagem seca e detritos vegetais. Em Apontamentos Históricos do autor Doutor Azevedo Marques, ARUJÁ significa = morada dos sapos.
No livro “O Tupi na Geographia Nacional”, cujo autor é Teodoro Sampaio, pode-se ler na página 161, que ...”ARUJÁ corruptela da palavra Tupi ARÚ-YÁ que significa peixinhos barrigudinhos”. Preferiu-se ficar com esta última interpretação, por parecer mais perto da verdade, sendo inclusive aproveitada para a confecção do Brasão de Domínio de Arujá. Esta interpretação foi escolhida devido aos pequenos peixinhos que habitavam o Rio Baquirivú, que corta a cidade. Esses peixinhos eram o nosso conhecido “guarú”, que são realmente pequenos e barrigudos.

1781 – Origem
Arujá teve sua origem em 1781, com a construção de uma capela dedicada ao Senhor Bom Jesus de Arujá, edificada por José de Carvalho Pinto, que a dotou de terras e bens.
30 de novembro de 1938 – Incorporação
Através do Decreto Estadual nº 9.775/38, Arujá foi incorporado ao Município de Santa Isabel.
03 de julho de 1839 – Curado
A capela do Senhor Bom Jesus de Arujá foi ereta em capela curada em 3 de julho de 1839, tendo obtido nesta mesma ocasião as provisões de ereção e bênção.
8 de junho de 1852 - Freguesia / Distrito da Paz (FUNDAÇÃO)
Em 8 de junho de 1852, por Lei sancionada por Hipólito José Soares, presidente da Província de São Paulo, cuja Lei tomou o nº 4, sendo sancionada nessa mesma data. O Curado do Senhor Bom Jesus de Arujá, foi elevado à categoria de Freguesia, tendo-se notícia de que nesse mesmo ano passou à Distrito da Paz. Nessa época Arujá pertencia ao vizinho Município de Mogi das Cruzes. A data oficial do “Dia do Município” é o de 8 de junho, reconhecido pelo governo estadual através da publicação no Diário Oficial do Estado do dia 27 de janeiro de 1967, Decreto nº 47.664, de 26 de janeiro de 1967 e Lei Municipal nº 21/61, de 21 de setembro de 1961.
06 de agosto de 1852 - Dia do Padroeiro
A data oficial do Padroeiro da Cidade “Senhor Bom Jesus de Arujá”, foi determinada pela Lei Municipal nº 01/62, de 12 de abril de 1962.
18 de fevereiro de 1959 – Município
Em 18 de fevereiro de 1959 foi sancionada pelo DD. Presidente da Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, Francisco Franco, a Lei Estadual nº 5.285, elevando Arujá à Município.
01 de janeiro de 1960 - Instalação solene do Município
Atendendo aos dispositivos da Constituição Estadual de 1958, a instalação solene do Município de Arujá realizou-se em 1º de janeiro de 1960, sob a presidência do MM. juiz de direito da Comarca de Santa Isabel, Doutor Jacintho Elias Rocha Brito. Desincorpora-se do vizinho Município de Santa Isabel.
As cidades crescem sempre em margens de rios, estradas de ferro ou de rodagem. Isso significa que, sempre quando uma cidade surge, por aquele local houve uma passagem viciosa, ou seja, uma estrada vicinal formada pelas margens de rios ou estradas em conseqüência dos acessos favoráveis e pela situação da topografia - de um núcleo colonial à uma rua com indícios comercial e social; de Freguesia para Distrito.
O Distrito se eclode nascendo uma cidade de onde surgem as sociedades e a economia, em torno dela mesma, é onde giram seus negócios vinculados a grande cidade, fazendo parte de uma futura Metrópole.
Arujá surgiu com um simples traçado de uma estrada vicinal, que saía da Praça da Sé, passava pelo Brás, Penha, Guarulhos, Bonsucesso, Arujá até chegar ao Rio de Janeiro.
Esta estrada era usada por tropeiros que se dispersavam pela floresta à fora, sentido Vale do Paraíba - Rio de Janeiro. Estes tropeiros eram conhecidos como “faisqueiros”. Estes “faisqueiros” eram os responsáveis pelo contato com os índios, extraíam ouro do Rio Jaguari, levando-o para Bonsucesso e de lá para Guarulhos.
Arujá, no período anterior à 1.700, exibia sua flora e fauna mantidas em seu “habitat” natural. Não havia nenhuma intervenção urbana, enquanto que seus caminhos serviam de artérias de seu sistema de habitação natural.
A descoberta do ouro foi o primeiro passo para o seu desenvolvimento. Pequena aldeia e depois povoado, não se sabe ao certo em qual década de qual século aconteceu; o que se sabe, é que além da extração do ouro, foi a extração de produtos vegetais como a madeira, em escala mais acentuada, o passo decisivo de seu desenvolvimento, pois servia de fonte de energia industrial e doméstica para São Paulo, em sua fase de urbanização.
A extração desordenada de produtos vegetais, contribuiu com a primeira devastação vegetal na região.
Conforme investigação, em vários pontos da mancha vegetal, existiam sulcos retangulares caracterizando grandes covas, conhecidas como “carvoeiras”. A queima de madeira em grande quantidade, coberta com capim e terra, com um respiro numa das extremidades, ficava queimando durante 3 dias ou mais, transformando a madeira em carvão vegetal.
Assim, no período do século XIX ao XX, a flora e a fauna foram devastadas quase que totalmente.
Enquanto isso, os próprios canteiros de assentamento das “carvoeiras” transformaram-se em moradias, inserindo grandes manchas de plantações de subsistência. Em conseqüência disso, deu-se a origem de maiores fazendas: cafeeiras, açucareiras, etc., contribuindo para o aparecimento das primeiras manchas urbanas, caracterizando um núcleo de comunidade que se concentrava na antiga estrada vicinal denominada Arujá-Bonsucesso, também conhecida como estrada São Paulo-Rio. Naquele período de povoamento no trecho compreendido ao lado da Igreja Senhor Bom Jesus de Arujá, logo suas margensforam edificadas, permanecendo assim até a década de 50 do século XX.
À partir dessa década de 50, surgiram os primeiros loteamentos na área central, implantando-se os primeiros condomínios. Essas manchas estabeleceram-se até a década de 80. Outros empreendimentos envolveram a mancha da orla central da cidade tendendo para a direção norte e leste, sendo que esses loteamentos pertenciam à classe mais popular. Este avanço limitou-se no divisor de mananciais e nas superfícies íngremes, limitada esta orla por uma barreira física.
À partir dos anos 90, a cidade toma outra direção tendendo seu crescimento para sul e oeste.
A cidade de Arujá possui 58,7 km2 de área urbana, 39 km2 de área rural e 52 % de seu território é considerado área de proteção de mananciais. Possuindo aproximadamente 75.000 habitantes que dão continuidade ao seu desenvolvimento iniciado em 1781, com a construção da capela dedicada ao Senhor Bom Jesus de Arujá por José de Carvalho Pinto.
Em 30/11/1938 Arujá foi incorporada ao município de Santa Isabel. Ainda pertencendo a Mogi das Cruzes, foi elevada a Freguesia em 08/06/1852, neste mesmo ano a Distrito da Paz e, finalmente, a município em 18/02/1959.
A data oficial do Dia do Município é 08 de junho. O primeiro prefeito foi o Sr. Júlio Barbosa de Souza, de 01/01/1960 à 31/12/1963.

História
O Clube de Castores de Arujá é um clube de serviços á Sociedade e regularmente faz campanha embenefício da mesma. Atualmente o Clube de Castores de Arujá conta com dez sócios ativos que mantém o Clube em plena atividade.
"No dia vinte e sete de Maio do ano de Dois mil e um, no Centro Cívico e Cultural Lions Clube de Arujá estava sendo realizada Reunião Assembléia Festiva de Fundação de Clube de Castores de Arujá", com pleno apoio e auxílio do Lions Clube Padrinho, assim começou a história do Clube de Castores Arujá, mas antes mesmo desta data o Clube já esteve no jornal da Região relatando a vitoriosa campanha realizada junto com seu padrinho Lions Clube de Arujá, pórém, na época com o "codenome" de Clube de Jovens do Lions Clube, o que não deixa de ser verdade !!
Desde então o Clube de Castores de Arujá tem auxiliado a comunidade local, á medida que lhes eram possível, com campanhas de Arrecadação e Doação de Alimentos, Brinquedos e Roupas. Agora que o Clube de Castores está com seu primeiro ano de vida seus pensamentos estão aumentando talvez até com um pouco de ganância por grandeza no Serviço Voluntário, após a troca de diretoria o Clube de Castores de Arujá está com novos planos de campanhas. A idealização de campanhas permanente com períodos anuais e talvez uma campanha durante o ano todo.

Texto extraído de artigos da internet.
Luciana Celestino dos Santos

NOTA - COISAS DO BRASIL.

E por falar em Coisas do Brasil,

Trata-se de um compilado de relatos de viagens, contos e lendas, retirados de guias de viagens, além de textos extraídos da internet, contendo lendas, e algumas explicações sobre os conteúdos expostos. 
Mostra-se uma tentativa de mostrar um pouco da cultura do país, sem esgotar a possibilidade de melhorar o conteúdo, acrescentando-se posteriormente novas e mais informações, conforme o caso. 
Os relatos são costurados pelas experiências de um grupo de amigos que percorrem os quatro cantos e recantos do país, conhecendo lugares e seu folclore.
Trata-se de um compilado antigo, então perdoem as informações turísticas desatualizadas, pois trata-se de escrito, baseado em pesquisas de muito tempo atrás.    
Contudo foi feito, com muito carinho. 

Todos os textos estão ligados pelo título: COISAS DO BRASIL, e são divididos em 4 partes: NORDESTE, NORTE E CENTRO-OESTE, SUL E SUDESTE. 
Abrangendo as 5 regiões do Brasil. 

Em alguns textos, estão misturadas lendas de outros estados e regiões, mas o fato é sempre informado ao final dos textos.   
Frisando que se tratam de lendas do Brasil, e pontos turísticos do país. 

Boa Leitura!

Atenciosamente, 
Luciana Celestino dos Santos   

Santo André, 21 de agosto de 2020.

COISAS DO BRASIL PARTE 4 – REGIÃO SUDESTE - CAPÍTULO 28

Em Santos, cidade com quatro séculos, os turistas foram conhecer o Conjunto do Carmo. 
A Igreja da Ordem Primeira, de 1599, tem nove altares de talha dourada, e cadeiras de jacarandá dos monges. 
Ao lado na Capela da Ordem Terceira, de 1752, azulejos portugueses narram os passos da paixão. 
No Panteão dos Andradas, de 1923, os turistas observaram o amplo salão de mármore, com os restos mortais do Patriarca da Independência, José Bonifácio de Andrada e Silva. 
No Palácio da Bolsa Oficial de Café, o rapazes admiraram a sala do pregão, que é de 1922. 
Tem mármores importados, madeiras nobres, vitrais, e três painéis do pintor Benedito Calixto. 
Na Casa da Câmara e Cadeia, os turistas se depararam com uma construção em estilo colonial, edificada entre 1839 à 1869. 
Hoje, é uma oficina cultural, mas já foi Cadeia, Câmara, Fórum e Enfermaria. 
Sua prisioneira mais famosa foi a ativista literária e política Pagu, que viveu em Santos, depois de libertada. 
Ao passarem pelo museu de Arte Sacra, os rapazes, observaram, o antigo Mosteiro de 1650. 
Possuí este, rico acervo de Santos, entre quadros e livros. 
Destaque para a imagem de Catarina de Alexandria, santa egípcia, atirada ao mar em 1591 pelo pirata inglês Thomas Cavendish, quando saqueou a vila. 
Foi puxada numa rede de pesca oitenta anos depois. 
No Teatro Coliseu, os turistas se encantaram com a construção de 1924, em estilo italiano, com um mil e quinhentos lugares, e com acústica perfeita. 
Decadente, virou casa de shows eróticos. 
Está sendo restaurado para recuperar o velho encanto. 
Passeando pela cidade, os viajantes conheceram o Outeiro de Santa Catarina. 
Trata-se do marco zero da cidade. 
No alto, casarão centenário com o Centro da Memória Cultural, no qual tem: videoteca, documentos históricos, laboratório de fotografia, e restauração de papel. 
Na Igreja de Santo Antônio do Valongo, os turistas descobriram quem foram os franciscanos que construíram a nave da primeira igreja em 1640 e, um ano depois, a segunda nave, perpendicular, ambas em estilo barroco. 
Além disso, os rapazes puderam apreciar ainda, os azulejos sobre a vida de Santo Antônio. 
Na Catedral, os turistas se depararam com uma edificação em estilo neogótico, de 1951, que esbanja nos importados: são vitrais alemães e lustres tchecos. 
Tem ainda, afrescos de Benedito Calixto. 
Subindo quatrocentos e quinze degraus, ou mesmo por bondinho funicular, os turistas chegaram à Capela da Padroeira da cidade, Nossa Senhora do Monte Serrat, construída em 1608. 
Do alto do morro, se tem uma vista panorâmica da cidade e do Porto. 
No Fonte Itororó, os turistas descobriram que os moradores se referem a ela, como aquela bela morena da cantiga de roda. 
Esta fonte, abastecia os moradores e marinheiros desde o século dezesseis. 
Na Igreja do Rosário, os turistas observaram a construção de 1753, toda em mármore colorido e pintura de anjos no teto. 
Na praia os turistas puderam se fartar com sete quilômetros de orla, dividida em seis praias de mar calmo e areias escuras, iluminadas até meia-noite – como a José Menino, Gonzaga, Boqueirão, Embaré, Aparecida e Ponta da Praia. 
Todas elas dispõe de infra-estrutura e calçadões dos anos cinqüentas com fontes, chapéus-de-sol e coqueiros. 
No Posto 2, escolinha de esportes radicais para crianças. 
No Posto 3, clínica médica. 
Os melhores filmes de arte passam no cinema do Posto 4. 
Para os fãs da leitura, Gibiteca no Posto 5 e Biblioteca no Posto 6. 
Mais tarde, os viajantes foram conhecer o Aquário. 
Trata-se de quarenta e dois tanques, habitados por pingüins, tartarugas, jacarés, peixes, tubarões e leões marinhos. 
Na Pinacoteca Benedito Calixto, os turistas se encantaram com o casarão neoclássico, que abriga vinte e três obras do pintor. 
Na Basílica de Santo Antônio do Embaré, os turistas puderam observar a capela, em estilo neogótico, datada do século dezoito. 
O restante, é de 1943. 
No Museu do Mar, os turistas mal sabiam o que fazer para conhecer as doze mil atrações, como o tubarão-anão, de vinte e quatro centímetros, e o tubarão-baleia, com seis metros de comprimento. 
Além de conchas, esponjas e corais de todos os mares. 
No Orquidário Municipal, os turistas se depararam com várias espécies de árvores, animais, e estufa com seis mil vasos de orquídeas, a maior coleção do Brasil. 
Depois, os turistas foram passear de barco, na Baía de Santos, pelas Ilhas da Viúva, Moela e Praias do Saco Maior, Sangava e Cheira-Limão, ainda sossegadas. 
Mergulharam na Laje de Santos. 
Durante o mergulho, se deparam com um aquário natural, com mais de cem espécies de peixes, e navios naufragados. 
Por fim, ao conhecerem o Porto de Santos, os turistas perceberam ser este, o maior da América Latina.
Construído em 1892, tem treze quilômetros de extensão, e movimenta um milhão e quinhentos mil dólares por dia. 
No terminal de embarque de passageiros, está a Casa do Café. 
Foi exatamente lá que os turistas puderam saborear um café tipo exportação e observaram os navios e guindastes gigantescos no cais. 
No Museu do Porto, os turistas se depararam com quarenta mil documentos, entre eles, fotos, equipamentos, e mapas que contam a história da cidade. 
A seguir, no litoral sul, os turistas puderam constatar, que a silhueta não exibe belos contornos e, olhando-a de perfil, tudo parece uma coisa só, extensa, quase preguiçosa. 
A orla, pelada de vegetação, desnuda ainda mais a pele escura das areias e a magreza das ondas, que parecem fazer um enorme esforço para vencer a poluição e, enfim, arrebentar. 
Tempos atrás, coisa de trinta ou quarenta anos, descobriram que melhor do que ir a Santos, era refugiar-se mais ao sul, na Praia Grande, ainda limpa, deserta, dos caiçaras. 
E por que a costa era grande, o espírito bandeirante expandiu seus limites, fincando casas e se instalando. 
E a nova mina foi sendo sugada como nas velhas corridas ao ouro. 
Hoje, os turistas abonados a tratam com desdém. 
Lavam as mãos, amaldiçoam a sujeira, as excursões. 
O passado? 
Que nada, invadiram outras praias, ao norte. 
Deixaram o legado da descoberta a outros desbravadores, mais brutos e – por que não? – farofeiros. 
E com que alegria estes nômades desembarcam nas temporadas, e nos fins-de-semana, trazendo consigo os amigos e a família. 
De repente, alguém dá um bico numa bola em direção ao mar, e dispara desabalado atrás dela, incontido de tanta felicidade. 
Há quem esconda a si – nunca a satisfação – cobrindo-se de areia até o pescoço, embalsamado de comum euforia. 
Ao meio-dia toda a orla, da Praia Grande a Mongaguá, está tomada. 
O esforço cansa, é hora de consultar o isopor – suas tortas, sanduíches, assados, bolos caseiros. 
Um sorvete ou uma raspadinha do ambulante para os menores e, muita cerveja em lata para os adultos.
Corpos branco-avermelhados se empapuçam no creme, mas nada abala a paz da sesta dos que persistem em ficar estirados. 
Até a réstia de sol. 
Até um próximo dia. 
Na Estação Ecológica Juréia-Itatinas, os turistas puderam conhecer um pouco sobre a Mata Atlântica, que já cobriu quinze por cento do Brasil. 
Hoje esta, escorre do alto de mil e trezentos metros de montanhas, até pousar na areia fofa da praia, contrastando com a planície e a vegetação rala do litoral sul. 
Mais rica e diversa que a Floresta Amazônica, é refúgio de animais em extinção como o mono-carvoeiro, o maior primata das Américas, a onça-pintada, o tucano-do-bico-preto, o papagaiao-de-cauda-vermelha. 
Perobas, ipês, cedros e jacarandás servem de suporte para magníficos jardins suspensos de bromélias, samambaias, avencas e orquídeas. 
Das pedras brotam cachoeiras e surgem piscinas. 
A estação, possuí cento e trinta espécies de pássaros. 
O guarda do parque, era menino quando viu o lendário tucano-de-ouro. 
Segundo ele: 
‘Ele soltava uma luz dourada pelas asas, e explodiu tingindo o céu. 
Vê-lo é sinal de felicidade.’ 
Depois, ao passarem pelo litoral norte, os turistas descobriram que, com um punhado a mais de milionários, este exuberante pedaço de Mata Atlântica, todo recortado de baías e enseadas turquesa, seria a Cote d’Azur dos paulistas. 
A porta do paraíso começa a afunilar em Bertioga, onde condomínios sofisticados e praias ‘quase particulares’ barram acesso ao turismo popular. 
Raro topar com um ônibus de excursão pela Rio-Santos, que há trinta anos rasgou esta costa verde. 
A estrada passa rente às praias selvagens e bem tranqüilas, fora da temporada, revelando pousadas em estilo tropical-chique, filiais de bares, e restaurantes badalados da capital, que só abrem no verão, elegantes casas de veraneio, lanchas, e iates de cair o queixo. 
Os condomínios convivem com as vilas caiçaras, onde se anda descalço ou arrastando a havaiana displicentemente pelas ruas de areia batida. 
Não há lugar para farofeiros – essa praia tem dono. 
É gente famosa que freqüenta as colunas sociais, uma legião de candidatos às agências de modelos, jovens bem-nascidos de pele dourada, intelectuais, e políticos à procura de sossego. 
Com trechos ainda protegidos da fúria imobiliária, o litoral norte preserva aldeias indígenas, e animais ameaçados de extinção. 
E mesmo as águas poluídas pelos petroleiros de São Sebastião, ainda dão passagem a bandos de golfinhos e a baleias, que amamentam seus filhotes, a meio caminho entre a Antártida e o Equador. 
Em Campos do Jordão, os turistas puderam conhecer a região, que é chique, e gelada. 
Alpes Paulistas, Campos imita ares europeus em tudo: arquitetura germânica, florestas e bosques de araucárias nas montanhas, plátanos nas ruas, concertos de música clássica nas noites de inverno. 
Obras de arte se multiplicam em pinacotecas, e há exposição de esculturas, sob estrelas e pôres-do-sol vermelhos. 
A São Paulo que pode, sobe a serra no inverno, e faz ponto nos cafés, e restaurantes em Vila Capivari, o bairro mais charmoso, nesta que já foi estação de tratamento de tuberculosos, e inspirou artistas que iam se curar na cidade, como o teatrólogo Nélson Rodrigues, os escritores Dinah de Queiroz – que escreveu ‘Floradas na Serra’ –, Monteiro Lobato e Manuel Bandeira, além de Lasar Segall, que pintou aqui suas florestas. 
A seguir, rumando para Barretos, os turistas constataram, que o interior de São Paulo, é um espanto.
Cresce feito capim. 
A cada ano fica com uma fatia maior do Produto Interno Bruto (PIB). 
Já é o segundo mercado do país, só menor que o da Grande São Paulo, fruto da combinação agropecuária, agroindústria, e indústria de tecnologia de ponta. 
Mistura de açúcar e suco de laranja, boi e frango, carro e caminhão, torno e trator, avião e computador.
Na retaguarda, muita escola, do primário a universidades, como a Unicamp, de Campinas, a Federal de São Carlos, a USP de Ribeirão Preto. 
O resultado é a qualidade de vida, que alguns comparam à do Primeiro Mundo, mas certamente, é superior à da capital. 
Suas cidades, de tamanho médio, contam com todas as modernidades imagináveis, sem sofrer o sufoco da metrópole. 
A marca registrada é o sotaque do erre arrastado. 
Democrático, continua presente na conversa do bóia-fria, no grito de guerra do peão de rodeio, na voz do industrial em seu telefone celular. 
E não admira que o jovem empresário aproveite o domingo para ouvir música sertaneja, no som da caminhonete importada. 
Que o estudante universitário amanheça na fazenda, de chapéu de abas largas e botas, montando num quarto-de-milha, laçando e derrubando bezerro. 
Eles estão cultivando à auto-imagem, renovando a identidade herdada de um mítico avô pioneiro.
Afinal, em pouco mais de noventa anos, aqueles transformaram a vastidão selvagem nessa Califórnia brasileira. 
E caipira virou elogio. 
Em Águas de São Pedro, os turistas trataram logo de beber as águas minerais das Fontes da Juventude, Almeida Sales e Gioconda. 
Também, tomaram banhos de imersão em águas sulfurosas, ideais para reumatismo, e doenças de pele.
Mais tarde, foram curtir as saunas, duchas e massagens, nas termas do parque Moura Andrade. 
Em Aparecida, os turistas assistiram à festa da Padroeira do Brasil, na Basílica. 
A imagem de Nossa Senhora Aparecida, encontrada no Rio Paraíba em 1717, atrai milhares de romeiros de todo o país. 
Chegam em ônibus, caravanas, ajoelhados, ou a pé, carregando cruzes para pagar promessas. 
Em Barra Bonita, os turistas passearam de barco pelo Rio Tietê, passando pela eclusa da usina hidrelétrica. 
Um tanque de ferro funciona com elevador de barcos, transportando-os por um desnível de vinte e seis metros entre o rio e a represa. 
A aventura dura doze minutos. 
Uma porta de cento e vinte toneladas, permite a entrada ou a saída dos barcos, à medida que o nível da água sobe ou desce no tanque. 
Em Barretos, os turistas assistiram à Festa do Peão Boiadeiro. 
A cada dez segundos, um peão leva um baita tombo na arena em forma de ferradura, projetada por Oscar Niemeyer. 
Vestidas a caráter, mais de setecentas e cinqüenta mil pessoas comparecem à festa. 
Em Bananal, os turistas fizeram um passeio pelas centenárias fazendas de café na região, que incluí as localidades de Areias e São José do Barreiro. 
A Boa Vista, a Resgate, a Três Barras e a Pau d’Alho, guardam suas casas grandes do tempo dos barões. 
Na cidade, os turistas não deixaram de ver a farmácia e a estação de trem. 
Aventura? 
Subiram a serra atrás das cachoeiras e matas do Parque Nacional da Bocaina, a mil e oitocentos metros de altitude. 
Em Brodósqui, os turistas puderam ver as obras de Portinari, o artista da cidade, expostas no casarão onde viveu, hoje museu. 
Filho de um restaurador de igrejas, Portinari nasceu em 1903. 
Suas obras retratam o cotidiano de lavradores, meninos de rua e retirantes. 
No jardim, viram a Capela de Nonna, idealizada pelo artista. 
Ao passarem em Cunha, os turistas trataram logo de comprar cerâmica artesanal queimada e esmaltada por artistas locais, que trabalham com uma técnica trazida do Japão. 
São vasos, jarros, fruteiras e estatuetas à venda em vários ateliês. 
Em Holambra, os turistas, conheceram a Expoflora, exposição em são vendidas plantas e flores da região, que é responsável por trinta por cento da produção nacional. 
Este evento, atraí mais de duzentas mil pessoas. 
Passando por Ibitinga, os turistas puderam conhecer e comprar os bordados tradicionais da Ilha da Madeira, feitos na cidade há mais de cinqüenta anos. 
Na segunda semana de julho, a Feira do Bordado expõe o trabalho artesanal e industrializado, que movimenta oitenta por cento da economia do município. 
Aqui, quem, não pega na agulha, acaba vendendo bordados. 
Em Ibirá, os turistas puderam beber águas minerais alcalinas, sulfurosas e ricas em vanádio – mineral só encontrado nesta região, bom para a cicatrização de feridas. 
Fontes e banhos de imersão no Balneário Evaristo Mendes de Seixas. 
Em Itu, os viajantes trataram logo de conhecer o Museu Republicano Convenção de Itu. 
Instalado no casarão onde ocorreu a primeira convenção republicana do país, em 1873, guarda documentos e objetos sobre a Primeira República, e quadros de Almeida Júnior, pintor do século dezenove. 
Na Praça Central de Itu, semáforo e orelhão gigantes, que deram fama à cidade. 
Em Olímpia, os turistas assistiram ao Festival do Folclore. 
Durante uma semana, mais de cento e cinqüenta grupos de folclore do país, se apresentam nas ruas da cidade e na Praça das Atividades Folclóricas. 
Lá, tem um pouco de tudo: Boi-de-Mamão, Folia de Reis, Boi-Bumbá, Moçambique e Fandango de Tamancos. 
Em Piracicaba, os turistas se acabaram de rir, no Salão Internacional de Humor. 
Mais de dois mil chargistas, cartunistas e caricaturistas de quarenta países, expõem seus trabalhos, e participam do concurso. 
Todo ano surgem novos talentos. 
Em Rosana, os turistas nadaram e pescaram nos rios Paranapanema e Paraná. 
A cidade fica no encontro dos dois rios, onde se formam praias, ilhas e lagos naturais. 
Muitos dourados, curimbatás, pintados e pacus. 
Passando por São Luís do Paraitinga, os turistas assistiram a mais uma Festa do Divino. 
Realizada cinqüenta dias após a Páscoa, ou na primeira semana de junho, é uma festividade na qual, os moradores saem pelas ruas mascarados e fantasiados. 
A comida tradicional, é o afogado – cozido de carne, feito com mais de vinte bois. 
Um casal de bonecos gigantes – o João Paulino e a Maria Angu – corre pelas ruas. 
Há Cavalhada, e danças com a da fita, e do balaio. 
Passando por Ribeirão Preto, os turistas conheceram a Califórnia Brasileira, ou Texas do Brasil. 
Esta cidade, possuí uma das mais altas rendas per capita do país e tem uma vida noturna agitadíssima.
Produz café, cana de açúcar e laranja. 
É parada obrigatória a Choperia Pingüim (são duas na esquina das Ruas General Osório e Álvares Cabral). 
A serpentina tem mais de oitocentos metros, e fornece quatro mil e quinhentos litros de chope claro e escuro por dia. 
No Vale do Ribeira, a Mata Atlântica cresce sobre as montanhas, e esconde mais de trezentas cavernas.
A Caverna do Diabo, no Parque Estadual do Jacupiranga, em Eldorado, é a mais famosa, e uma das maiores do Brasil: tem oito quilômetros de extensão. 
Os seiscentos metros iniciais têm iluminação artificial, e passarelas de concreto. 
Com seiscentos milhões de anos, seus salões e galerias, lembram uma monumental catedral gótica. 
Não faltam formações que lembram uma pia batismal, vela de promessa, a mão do diabo, um bolo de noiva. 
Entre Iporanga e Apiaí, está o Parque Estadual Turístico do Alto do Ribeira (Petar). 
Só aqui, existem duzentas e cinqüenta grutas. 
Na Areias, vive um raro peixe, bagre cego, adaptado ao breu. 
A Casa de Pedra, tem uma das maiores bocas de caverna do país, com duzentos e quinze metros de altura. 
A Santana, com quase seis quilômetros, está aberta nos primeiros oitocentos e dez metros, com pinguelas e escadas de madeira. 
Os salões brilham com a luz dos cristais. 
Da rocha e do teto pendem ‘cortinas’ de calcário, que parecem delicada renda rococó.

SIGNIFICADO:
O muriqui-do-sul, também chamado simplesmente de mono-carvoeiro ou muriqui, é uma espécie de primata da família Atelidae e do gênero Brachyteles endêmico da Mata Atlântica brasileira. É uma das duas espécies existentes de muriqui, sendo a outra o muriqui-do-norte. Wikipédia.

Ramphastos vitellinus Ariel Vig., vulgarmente conhecido como tucano-de-bico-preto, canjo e tucano-pacova, é uma ave da ordem Piciformes, da família Ramphastidae. Pode ser confundido com Ramphastos tucanus. Wikipédia.

O curimbatá, também chamado papa-terra, curibatá, curimatá, curimatã, curimataú, curimba, curumbatá, crumatá, grumatá, grumatã e sacurimba, é um peixe teleósteo caraciforme da família dos caracídeos, da subfamília dos proquilodontídeos, especialmente do gênero Prochilodus. Vive em todo o território brasileiro. Wikipédia.

O dourado (Salminus brasiliensis; antigamente Salminus maxillosus)[1] é um peixe dos rios do Brasil e outros países da América do Sul. Ocorre na Bacia do Prata, na bacia do Rio Magdalena e nos rios do Peru da bacia do rio Amazonas.
O dourado é um peixe dos rios do Brasil; é sinônimo de Salminus maxillosus, e é também chamado popularmente doirado, piraju, pirajuba e saijé.[2] Muito apreciado pelos pescadores esportivos, é lendário por sua bravura e resistência uma vez fisgado.
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Salminus_brasiliensis.

Pseudoplatystoma corruscans conhecido como pintado, surubim-caparari, caparari, brutelo, loango, e moleque é um peixe de água doce que pertence a família dos Pimelodídios.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Pintado. 

Pacu é o nome geral dado a várias espécies de peixes caracídeos da família Myleinae. São típicos do pantanal Matogrossense, dos rios amazônicos e bacia do Prata, e originários dos rios Paraná, Paraguai e Uruguai. Alimenta-se de frutos, caranguejos e de detritos orgânicos encontrados na água. Wikipédia.

Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.