CAPÍTULO 33
E assim o fizeram.
Depois, foram conhecer a Praia de Itapuã.
Situada no final da orla, ficou famosa ao virar
tema de Vinícius de Moraes e Dorival Caymmi.
Subdividida em Placaford, Sereia e Farol.
Nesta
praia, seu trecho mais disputado é o que fica a caminho do farol.
Na Praia de Piatã, os turistas se divertiram muito com seus coqueiros, areia amarelada e
ondas fracas.
No Jardim de Alá, o gramado tomado pelo coqueiral inspira pequeniques à beira-mar.
Pequenique este, que os turistas, ao visitarem a praia, trataram logo de providenciar.
À noite,
com a lua, a inspiração é maior.
Porém, como ainda tinham muitos lugares para conhecer, os
turistas não passearam de noite na praia.
Mas no dia seguinte, mais do que depressa, foram conhecer a Praia Pituba.
Com muitas pedras na areia amarela e um lindo e um Jardim dos Namorados à beira-mar,
o local, era um convite aos casais.
Todavia, os cinco rapazes estavam sozinhos, por isso mesmo só
curtiram a praia.
Assim, mais tarde, passearam pela Praia de Amaralina.
Aproveitando suas águas, se
divertiram por algumas horas.
Depois, foram comer um acarajé, num dos inúmeros quiosques que
ficam na praia.
No Rio Vermelho, os turistas puderam ver os baianos oferecendo prendas a Iemanjá, num
famoso ritual da cultura afro-brasileira.
Durante a cerimônia, barcos levam oferendas para a rainha
do mar, também conhecida como Mãe d’água.
É a senhora dos ventos, das tempestades e dos
destinos dos que se lançam ao mar, recebendo homenagens.
Ela também é conhecida como Nossa
Senhora da Conceição.
Em Ondina, os turistas se deslumbraram com suas piscinas naturais e seus jardins com
coqueiros.
Além disso, a região possuí muitos bons hotéis.
Passeando pelo Farol da Barra, no começo da Baía de Todos os Santos, o pôr-do-sol é
espetacular e o mar, forte, muito bom para surfe.
Os turistas, aproveitando o ensejo, surfaram um
pouco.
Já o Porto da Barra, é uma enseada de águas calmas, considerado o melhor banho de mar
de Salvador.
Nesta praia, um painel de azulejos mostra a chegada do primeiro governador-geral
do Brasil, Tomé de Souza, ocorrida aqui.
Atentos, os turistas observaram cada detalhe do lugar.
Depois, aproveitando para conhecer a Baía de Todos os Santos, fizeram um belíssimo
passeio de barco.
Esta baía, considerada a maior do Brasil, possuí uma superfície de mil e cem
quilômetros quadrados e cinqüenta e cinco belas ilhas para serem visitadas.
Lá, os turistas os
mergulharam em praias primitivas, onde segundo contam, há vários barcos naufragados.
No dia seguinte, os turistas, visitando a Praia de Itaparica, se impressionaram com suas
dimensões.
Isso por que a praia possuí trinta e cinco quilômetros.
Lá, condomínios residenciais, luxuosas casas de veraneio e construções coloniais do
povoado fundado por jesuítas em 1560, convivem harmoniosamente.
Os turistas então, passeando
de balsa, avistaram mais de vinte praias na região.
Estão nesta relação, a Praia de Gameleira, Mar
Grande, Cacha-Prego, Penha, entre outras.
À certa altura, se avista a famosa Fonte da Bica com
sua água mineral famosa. Sua costa oriental é ladeada por bancos de areia e manguezais. Próximo
dali, fica Passos, um pequeno povoado, bem como as Praias da Pontinha e Ponta do Padre.
Na
Praia de Frades, muitos coqueiros, mata atlântica, lagos, cachoeiras e vilas de pescadores.
Os turistas também, aproveitaram para conhecer o Parque do Abaeté.
Lá uma lagoa escura,
cantada por Caymmi e Caetano Veloso ganhou quatrocentos hectares urbanizados, com
restaurantes, quiosques com água de coco, acarajé e doces típicos.
Nesse lugar, as lavadeiras
lavavam pilhas de roupas à beira da lagoa.
Com o tempo, foram para no tanque.
Foram vinte e
cinco tanques construídos pelo governo na Casa da Lavadeira.
Isso por que o sabão poluía e matava
os peixes.
Outra atração do lugar é a Casa da Música.
Neste lugar tem até o Ford 29 que puxou o
primeiro trio-elétrico, criado por Dodô em 1950.
No Parque Florestal do Pituaçu, os turistas conheceram a Praia de Pituaçu.
Lá a atração é
o Espaço Mário Cravo, com mais de oitocentos trabalhos do artista baiano, entre gravuras, pinturas
e esculturas.
Dias antes, os turistas puderam apreciar a Festa de Reis ou Festa da Lapinha, como também
é conhecida.
Durante os festejos, os turistas visitaram o presépio da Igreja da Lapinha e a
apresentação de Ternos de Reis.
Trata-se de uma tradição portuguesa temperada com molho
caboclo.
Na Festa do Bonfim, os turistas participaram de novenas, missas e festas de largo, que
antecipam a lavagem da famosa igreja.
Os turistas também puderam ver a Lavagem da Igreja de
Itapuã, feita quinze dias antes do Carnaval.
De Piatã à Igreja de Nossa Senhora da Conceição, viram afoxés e blocos carnavalescos.
No
final da cerimônia, os turistas tomaram água na escadaria do templo.
Na Igreja de Nossa Senhora da Conceição, uma procissão, que saí do local, vira festa de
largo para louvar a padroeira da Bahia.
Durante a Procissão dos Navegantes, os turistas, avistaram centenas de embarcações
seguindo a galeota com o Senhor dos Navegantes.
No dia 31 de dezembro, a festa vira reveillon
popular.
Ao apreciarem o carnaval, os turistas puderam se dar conta da loucura baiana.
Trios
elétricos, afoxés, blocos afros e cordões, arrastam multidões entre a Praça Principal e o Bairro de
Olinda.
A animação corre solta no Farol da Barra e na Praça Castro Alves, onde na madrugada de
terça-feira ocorre o encontro dos mais famosos trios-elétricos.
Os turistas, que quiseram desfilar
no bloco do Olodum, tiveram que se associar e comprar uma fantasia.
Mais tarde, ‘saíram na
pipoca’, pulando com todos os trios que apareceram.
Nos dias que se seguiram, os turistas, percorreram as principais praias do litoral baiano.
Em Porto Sauípe, por exemplo, os turistas avistaram uma pequena vila de pescadores e
inúmeras casas de veraneio.
A praia, é cheia de coqueiros, dunas e ondas fortes.
Atravessando de
barco o Rio Sauípe, os turistas avistaram uma área para banho, formada na barra, durante a maré
baixa.
Já na Praia do Forte, conhecida como a Polinésia brasileira, os turistas puderam apreciar as
belezas do lugar com todo o conforto.
A praia badaladíssima e com uma tremenda infra-estrutura,
é considerada uma das melhores da região.
Possuí doze quilômetros de praias com coqueiros,
recifes e muitas atrações ecológicas.
Além disso, a preservação da paisagem é garantida por um
rigoroso controle urbanístico, quem corta um coqueiro, é obrigado a plantar quatro.
Na Praia do Conde, o Pantanal baiano, tem quarenta quilômetros de praias, dunas,
manguezais e lagoas.
Em Baía do Itapirucu, vale a pena passear de barco até o Rio do Cavalo Ruço, que forma
uma lagoa de águas cristalinas excelente para banhos.
Já a Praia do Sítio é a mais animada, com infra-estrutura de pousadas e restaurantes.
Em Barra do Itariri, os turistas aproveitaram as belezas do lugar, para mais do que depressa,
curtir a praia e tirar algumas fotos.
Lá existe, um pequeno povoado de pescadores encravado num
cenário deslumbrante de dunas, coqueiros, manguezais e arrecifes.
Ademais, antes de desaguar
num mar de águas transparentes, o Rio Itariri faz uma bela e insinuante curva.
Um braço do Rio
Itapirucu atravessa a região e reproduz paisagens do pantanal, com muitas garças negras e alguns
jacarés, sempre tímidos e difíceis de se ver.
Ao passarem por Imbassaí, os turistas se sentiram na obrigação de parar.
Esta praia,
procuradíssima nos fins-de-semana, fica a noventa quilômetros de Salvador, oferece banhos de
água doce e salgada – nas piscinas de águas mornas formadas por arrecifes à beira-mar.
No Rio
Barroso, paralelo à praia, e na cachoeira do Rio Imbassaí, os turistas se deliciaram em suas águas.
Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.