Com relação as Ligas Camponesas, as primeiras organizações de pequenos
proprietários, arrendatários e meeiros, que lutaram contra a expulsão dos camponeses, da
terra, e contra a elevação do preço dos arrendamentos, surgiram em Pernambuco, a partir do
final de 1955.
As Ligas Camponesas.
Lideradas pelo advogado e político Francisco Julião,
do Partido Socialista Brasileiro (PSB), as Ligas, obtiveram o apoio do PCB e de setores da
Igreja Católica, e aos poucos, se multiplicaram e se espalharam para outros estados.
Reuniram milhares de trabalhadores rurais, enfrentando a repressão policial e a reação dos
usineiros e latifundiários.
Uma das lutas-símbolo do movimento foi a dos camponeses que
haviam arrendado pequenos sítios dentro do Engenho Galiléia, em Vitória do Santo Antão
(PE).
Durante cinco anos, eles impediram por meios legais que a propriedade fosse
retomada.
No final, o governo federal desapropriou a fazenda.
Durante o Regime Militar de
1964, Julião e seus principais líderes foram presos e condenados.
O movimento então se
enfraqueceu e se desarticulou.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Poesias
domingo, 29 de março de 2020
A Posse e a Era JK – Os Cinqüenta Anos em Cinco
Em 1955, Juscelino Kubitschek, foi eleito para Presidente da República pelo PSD em
outubro.
Seu Vice foi João Goulart, do PTB.
No início de novembro, alguns militares sugeriram um golpe que impedisse a posse de Juscelino.
Na mesma época, o Presidente em exercício, Café Filho, sofreu um ataque cardíaco e, em seu lugar, assumiu o Presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, que se recusou a punir os militares golpistas.
Para garantir a posse do Presidente eleito, o General Henrique Teixeira Lott, Ministro da Guerra, deu um golpe preventivo contra Carlos Luz.
Ele mobilizou tropas que ocuparam prédios do governo, estações de rádio e jornais e isolou a Marinha e a Aeronáutica, contrárias a mudança de poder.
Com isso, Carlos foi afastado e o Presidente do Senado, Nereu Ramos, assumiu o governo.
Estava garantida a posse de Kubitschek no ano seguinte.
Entre os anos de 1956 a 1960, Juscelino Kubitschek tomou posse (1956), com um discurso desenvolvimentista e anunciou o lema “Cinqüenta anos (de progresso) em cinco (de governo).”
Seu Plano Nacional de Desenvolvimento, conhecido Plano de Metas, privilegiou os setores de energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação.
O capital estrangeiro foi atraído pela ampliação dos serviços de infra-estrutura, como transporte e fornecimento de energia elétrica.
Isso favoreceu a implantação do grande pólo automobilístico na região do ABC paulista.
Para incentivar o desenvolvimento da Região Nordeste, que assistia à eclosão de reivindicações do homem do campo organizado nas Ligas Camponesas, criou a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Com os investimentos externos, Kubitschek estimulou a diversificação da economia nacional, aumentando a produção de insumos, máquinas e equipamentos pesados para a mecanização agrícola, fabricação de fertilizantes, frigoríficos, transporte ferroviário e construção civil.
No início dos anos 60, o setor industrial superou a média dos demais setores da economia.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Seu Vice foi João Goulart, do PTB.
No início de novembro, alguns militares sugeriram um golpe que impedisse a posse de Juscelino.
Na mesma época, o Presidente em exercício, Café Filho, sofreu um ataque cardíaco e, em seu lugar, assumiu o Presidente da Câmara dos Deputados, Carlos Luz, que se recusou a punir os militares golpistas.
Para garantir a posse do Presidente eleito, o General Henrique Teixeira Lott, Ministro da Guerra, deu um golpe preventivo contra Carlos Luz.
Ele mobilizou tropas que ocuparam prédios do governo, estações de rádio e jornais e isolou a Marinha e a Aeronáutica, contrárias a mudança de poder.
Com isso, Carlos foi afastado e o Presidente do Senado, Nereu Ramos, assumiu o governo.
Estava garantida a posse de Kubitschek no ano seguinte.
Entre os anos de 1956 a 1960, Juscelino Kubitschek tomou posse (1956), com um discurso desenvolvimentista e anunciou o lema “Cinqüenta anos (de progresso) em cinco (de governo).”
Seu Plano Nacional de Desenvolvimento, conhecido Plano de Metas, privilegiou os setores de energia, transporte, alimentação, indústria de base e educação.
O capital estrangeiro foi atraído pela ampliação dos serviços de infra-estrutura, como transporte e fornecimento de energia elétrica.
Isso favoreceu a implantação do grande pólo automobilístico na região do ABC paulista.
Para incentivar o desenvolvimento da Região Nordeste, que assistia à eclosão de reivindicações do homem do campo organizado nas Ligas Camponesas, criou a Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene).
Com os investimentos externos, Kubitschek estimulou a diversificação da economia nacional, aumentando a produção de insumos, máquinas e equipamentos pesados para a mecanização agrícola, fabricação de fertilizantes, frigoríficos, transporte ferroviário e construção civil.
No início dos anos 60, o setor industrial superou a média dos demais setores da economia.
Luciana Celestino dos Santos
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O Atentado da Rua Toneleiros
Em 1954, no Rio de Janeiro, Gregório Fortunato, Chefe da Guarda Presidencial e
servidor de Getúlio por mais de 30 anos, contratou um pistoleiro, para matar o jornalista
Carlos Lacerda, agressivo opositor udenista.
No atentado, porém, morreu o Major da Aeronáutica, Rubens Vaz, e Lacerda ficou ferido levemente.
A partir desse episódio, o governo de Getúlio, perdeu muito de sua base política.
Generais divulgaram manifesto à nação, e exigiram a renúncia do Presidente.
No mesmo ano, aos 24 da manhã de agosto, Getúlio Vargas se suicidou, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
Sua morte, foi seguida de grandes manifestações populares que, de certa maneira, garantiram o espaço para uma transição do poder dentro da legalidade.
O Vice-Presidente, João Café Filho, assumiu a Presidência.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
No atentado, porém, morreu o Major da Aeronáutica, Rubens Vaz, e Lacerda ficou ferido levemente.
A partir desse episódio, o governo de Getúlio, perdeu muito de sua base política.
Generais divulgaram manifesto à nação, e exigiram a renúncia do Presidente.
No mesmo ano, aos 24 da manhã de agosto, Getúlio Vargas se suicidou, no Palácio do Catete, no Rio de Janeiro.
Sua morte, foi seguida de grandes manifestações populares que, de certa maneira, garantiram o espaço para uma transição do poder dentro da legalidade.
O Vice-Presidente, João Café Filho, assumiu a Presidência.
Luciana Celestino dos Santos
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O Retorno do Caudilho
Em 1950, Getúlio Vargas, foi reeleito para Presidente pelo PTB, mesmo sem o apoio
de Dutra, que sustentou a candidatora de Cristiano Machado, do PSD.
A UDN lançou novamente como candidato o Brigadeiro Eduardo Gomes.
Vargas também conseguiu o apoio de Ademar de Barros, então influente político de São Paulo, e de seu Partido Social Progressista (PSP).
No ano de 1951, Getúlio Vargas tomou posse e presidiu o país até 1954.
Reprisando a política adotada durante o período ditatorial do Estado Novo, reforçou o caráter nacionalista e populista de seu governo.
Privilegiou medidas que considerou necessárias para a industrialização do país.
Quando a campanha nacionalista “O Petróleo É Nosso” agitava a opinião, enviou ao Congresso projeto para criação de uma empresa petrolífera, a Petrobrás.
Vargas flexibilizou as relações sindicais para atender uma de suas principais bases de apoio, os trabalhadores urbanos.
Isso permitiu a volta dos Comunistas aos sindicatos, e de outros sindicalistas, afastados no governo Dutra.
O exército viveu uma situação de divisão.
De um lado estava os militares mais nacionalistas, que apostaram na industrialização do país como motor do crescimento econômico, e de outro havia uma corrente mais alinhada aos EUA, que pregou o controle da inflação e a atração do capital estrangeiro como alicerce da economia.
Em 1952, Vargas deu continuidade à industrialização do país inaugurando o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDE) e estabilizando a geração de energia elétrica, decidido a lutar pelo que chamava de interesses nacionais.
Um novo decreto impôs limite de 10% para remessas de lucros para o exterior.
Nesse mesmo ano foi criada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que coordenou a ação da Igreja Católica no país. N
o ano seguinte foi criada, também, a Petrobrás, e ficou estabelecido o monopólio estatal na produção do petróleo.
Essa política provocou a reação dos conservadores liderados pela União Democrática Nacional (UDN).
Uma greve geral por reajuste salarial chegou a atingir 300 mil trabalhadores em São Paulo, e durou 24 dias, terminando com acordos separados para várias categorias.
Outra paralizou 100 mil marítimos no Rio de Janeiro.
No processo perderam prestígio os dirigentes sindicais mais ligados ao PTB e a Getúlio.
Vargas escolheu João Goulart para Ministro do Trabalho; Tancredo Neves, da Justiça; e Osvaldo Aranha, da Fazenda.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
A UDN lançou novamente como candidato o Brigadeiro Eduardo Gomes.
Vargas também conseguiu o apoio de Ademar de Barros, então influente político de São Paulo, e de seu Partido Social Progressista (PSP).
No ano de 1951, Getúlio Vargas tomou posse e presidiu o país até 1954.
Reprisando a política adotada durante o período ditatorial do Estado Novo, reforçou o caráter nacionalista e populista de seu governo.
Privilegiou medidas que considerou necessárias para a industrialização do país.
Quando a campanha nacionalista “O Petróleo É Nosso” agitava a opinião, enviou ao Congresso projeto para criação de uma empresa petrolífera, a Petrobrás.
Vargas flexibilizou as relações sindicais para atender uma de suas principais bases de apoio, os trabalhadores urbanos.
Isso permitiu a volta dos Comunistas aos sindicatos, e de outros sindicalistas, afastados no governo Dutra.
O exército viveu uma situação de divisão.
De um lado estava os militares mais nacionalistas, que apostaram na industrialização do país como motor do crescimento econômico, e de outro havia uma corrente mais alinhada aos EUA, que pregou o controle da inflação e a atração do capital estrangeiro como alicerce da economia.
Em 1952, Vargas deu continuidade à industrialização do país inaugurando o Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDE) e estabilizando a geração de energia elétrica, decidido a lutar pelo que chamava de interesses nacionais.
Um novo decreto impôs limite de 10% para remessas de lucros para o exterior.
Nesse mesmo ano foi criada a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), que coordenou a ação da Igreja Católica no país. N
o ano seguinte foi criada, também, a Petrobrás, e ficou estabelecido o monopólio estatal na produção do petróleo.
Essa política provocou a reação dos conservadores liderados pela União Democrática Nacional (UDN).
Uma greve geral por reajuste salarial chegou a atingir 300 mil trabalhadores em São Paulo, e durou 24 dias, terminando com acordos separados para várias categorias.
Outra paralizou 100 mil marítimos no Rio de Janeiro.
No processo perderam prestígio os dirigentes sindicais mais ligados ao PTB e a Getúlio.
Vargas escolheu João Goulart para Ministro do Trabalho; Tancredo Neves, da Justiça; e Osvaldo Aranha, da Fazenda.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
A Ingerência Americana
Nos idos de 1947, foi decretada a ilegalidade do Partido Comunista Brasileiro (PCB)
em maio.
A medida foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal, baseado em texto constitucional que proibia a existência de partido político contrário ao regime democrático e à pluralidade partidária, e que não garantisse os direitos fundamentais do homem.
Em seguida, o Ministério do Trabalho fechou a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), controlada pelos comunistas, e interveio em mais de cem sindicatos, acusados de focos de agitação operária.
Atendendo às reivindicações conservadoras, o General Dutra proibiu os jogos de azar e fechou os cassinos.
Rendeu-se às pressões dos Estados Unidos, que em plena Guerra Fria disputaram a hegemonia mundial com a União Soviética (URSS), e rompeu relações com a mesma.
No ano seguinte, uma lei aprovada pelo Congresso Nacional, determinou a cassação dos mandatos de deputados, senadores e vereadores eleitos pelo PCB.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
A medida foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal, baseado em texto constitucional que proibia a existência de partido político contrário ao regime democrático e à pluralidade partidária, e que não garantisse os direitos fundamentais do homem.
Em seguida, o Ministério do Trabalho fechou a Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), controlada pelos comunistas, e interveio em mais de cem sindicatos, acusados de focos de agitação operária.
Atendendo às reivindicações conservadoras, o General Dutra proibiu os jogos de azar e fechou os cassinos.
Rendeu-se às pressões dos Estados Unidos, que em plena Guerra Fria disputaram a hegemonia mundial com a União Soviética (URSS), e rompeu relações com a mesma.
No ano seguinte, uma lei aprovada pelo Congresso Nacional, determinou a cassação dos mandatos de deputados, senadores e vereadores eleitos pelo PCB.
Luciana Celestino dos Santos
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O Fim da Era Vargas
Em 1945, o apoio do líder Luís Carlos Prestes a Getúlio Vargas, favoreceu a
legalização do Partido Comunista Brasileiro (PCB).
Prestes seguiu as orientações dadas por Moscou a todos os participantes comunistas do mundo, de sustentar os governos engajados na luta antifacista.
Ele passara dez anos preso em conseqüência da Intentona Comunista.
No mesmo ano, Getúlio Vargas renunciou em 29 de outubro, pressionado pelos Ministros Militares.
O Presidente do Supremo Tribunal Federal, José Linhares, assumiu o governo até a eleição e a posse do novo Presidente da República, o General Dutra, em janeiro de 1946.
A estabilidade do regime ditatorial tinha sido abalada pelo esforço nacional na II Guerra Mundial, quando o país lutou contra o regime nazi-facista.
A oposição ao Estado Novo havia crescido entre intelectuais, estudantes, religiosos e empresários, e Vargas perdeu o controle da situação.
Tentou passar então à ofensiva: concedeu anistia aos presos políticos, reformou a legislação partidária e eleitoral, anunciou eleições gerais e convocou uma Assembléia Nacional Constituinte.
O Ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra, era seu candidato.
Mas as pressões de setores da burocracia e do trabalhismo – os Queremistas –, para que o próprio Vargas disputasse as eleições, causaram desconfiança na oposição, que, apoiada pela cúpula militar, articulou o golpe.
Ainda em 1945, o ex-Ministro da Guerra de Getúlio Vargas, Eurico Gaspar Dutra, foi eleito para Presidente da República pelo Partido Social Democrático (PSD), com apoio do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que reuniu dirigentes sindicais, trabalhadores e profissionais liberais.
O candidato da oposição, o Brigadeiro Eduardo Gomes, foi ligado à UDN (União Democrática Nacional), que congregava elites rurais, representando setores industriais e da classe média.
No ano de 1946, o General Eurico Gaspar Dutra tomou posse.
Instalou-se a Assembléia Nacional Constituinte.
Em setembro, Dutra promulgou a Quinta Constituição.
Mais democrática, ela refletia a derrocada do nazi-facismo na II Guerra e a queda do Estado Novo.
Esta nova Carta, restabeleceu os direitos individuais, extinguindo a censura e a pena de morte.
Devolveu a independência dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário –, a autonomia dos estados e municípios e a eleição direta para Presidente da República, com mandato de cinco anos.
Ela também tornou obrigatório o voto para as mulheres.
Em relação à organização dos trabalhadores, a Constituição considerava o sindicato órgão de colaboração com o Estado.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Prestes seguiu as orientações dadas por Moscou a todos os participantes comunistas do mundo, de sustentar os governos engajados na luta antifacista.
Ele passara dez anos preso em conseqüência da Intentona Comunista.
No mesmo ano, Getúlio Vargas renunciou em 29 de outubro, pressionado pelos Ministros Militares.
O Presidente do Supremo Tribunal Federal, José Linhares, assumiu o governo até a eleição e a posse do novo Presidente da República, o General Dutra, em janeiro de 1946.
A estabilidade do regime ditatorial tinha sido abalada pelo esforço nacional na II Guerra Mundial, quando o país lutou contra o regime nazi-facista.
A oposição ao Estado Novo havia crescido entre intelectuais, estudantes, religiosos e empresários, e Vargas perdeu o controle da situação.
Tentou passar então à ofensiva: concedeu anistia aos presos políticos, reformou a legislação partidária e eleitoral, anunciou eleições gerais e convocou uma Assembléia Nacional Constituinte.
O Ministro da Guerra, Eurico Gaspar Dutra, era seu candidato.
Mas as pressões de setores da burocracia e do trabalhismo – os Queremistas –, para que o próprio Vargas disputasse as eleições, causaram desconfiança na oposição, que, apoiada pela cúpula militar, articulou o golpe.
Ainda em 1945, o ex-Ministro da Guerra de Getúlio Vargas, Eurico Gaspar Dutra, foi eleito para Presidente da República pelo Partido Social Democrático (PSD), com apoio do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), que reuniu dirigentes sindicais, trabalhadores e profissionais liberais.
O candidato da oposição, o Brigadeiro Eduardo Gomes, foi ligado à UDN (União Democrática Nacional), que congregava elites rurais, representando setores industriais e da classe média.
No ano de 1946, o General Eurico Gaspar Dutra tomou posse.
Instalou-se a Assembléia Nacional Constituinte.
Em setembro, Dutra promulgou a Quinta Constituição.
Mais democrática, ela refletia a derrocada do nazi-facismo na II Guerra e a queda do Estado Novo.
Esta nova Carta, restabeleceu os direitos individuais, extinguindo a censura e a pena de morte.
Devolveu a independência dos três poderes – Executivo, Legislativo e Judiciário –, a autonomia dos estados e municípios e a eleição direta para Presidente da República, com mandato de cinco anos.
Ela também tornou obrigatório o voto para as mulheres.
Em relação à organização dos trabalhadores, a Constituição considerava o sindicato órgão de colaboração com o Estado.
Luciana Celestino dos Santos
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Os Pracinhas Brasileiros
No ano de 1944, o Brasil enviou o primeiro contingente de soldados para luta na
Itália, completando o alinhamento ao lado da Frente Antifacista.
Eram os Pracinhas da FEB.
No ano seguinte, eles aturaram em várias batalhas, no vale do Rio Pó, na Itália.
Nessas batalhas, tomaram o Monte Castelo, venceram em Castelnuovo, e participaram da tomada de Montese.
Ao todo, 25 mil homens foram enviados à guerra.
Morreram 430 Pracinhas, 13 oficiais do exército e 8 da Aeronáutica.
A volta dos sobreviventes ao Brasil, a partir de maio, causou grande entusiasmo popular, e contribuiu para acelerar as pressões pela democratização do país.
Antes porém, durante as despedidas, centenas de mãe choraram com a partida dos filhos para a guerra.
Em razão disso, um certo lugar em São Paulo ficou conhecido como a Estrada das Lágrimas.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Eram os Pracinhas da FEB.
No ano seguinte, eles aturaram em várias batalhas, no vale do Rio Pó, na Itália.
Nessas batalhas, tomaram o Monte Castelo, venceram em Castelnuovo, e participaram da tomada de Montese.
Ao todo, 25 mil homens foram enviados à guerra.
Morreram 430 Pracinhas, 13 oficiais do exército e 8 da Aeronáutica.
A volta dos sobreviventes ao Brasil, a partir de maio, causou grande entusiasmo popular, e contribuiu para acelerar as pressões pela democratização do país.
Antes porém, durante as despedidas, centenas de mãe choraram com a partida dos filhos para a guerra.
Em razão disso, um certo lugar em São Paulo ficou conhecido como a Estrada das Lágrimas.
Luciana Celestino dos Santos
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