Poesias
sábado, 14 de março de 2020
Revolução de 1924
Em 1924, nova Rebelião Tenentista explode em São Paulo. Os insurgentes exigiam a
renúncia de Artur Bernardes, a convocação de uma Assembléia Constituinte e o voto secreto.
Tropas oficiais bombardearam a capital paulista e os rebeldes, sob o comando de Miguel
Costa, cruzaram o interior, juntando-se a movimento militar organizado pelo Capitão Luís
Carlos Prestes no início de 1925.
A Coluna Prestes nasceu da reunião do grupo de militares liderados por Miguel
Costa, que tinham sido derrotados em São Paulo, em 1924, com a coluna do Capitão Luís
Carlos Prestes, que havia partido para o Rio Grande do Sul. O movimento político-militar
se deslocou pelo Brasil até 1927, pregando reformas políticas e sociais, e combatendo o
governo do Presidente Artur Bernardes.
Sempre com as forças federais em seu encalço, a coluna de mil e quinhentos homens
entrou pelo atual Mato Grosso do Sul, atravessou o país até o Maranhão, percorreu parte
do Nordeste e retornou a partir de Minas Gerais.
Os homens de Prestes e Costa não conseguiram no entanto, derrubar o governo de
Washington Luís, que manteve o país em Estado de Sítio desde sua posse, em 1926.
Entrementes, a reputação de invencibilidade adquirida durante a marcha vitoriosa de 25 mil
quilômetros aumentou o prestígio dos principais integrantes da coluna e reforçou as críticas
às oligarquias.
O Crack da Bolsa de Nova Iorque
Nos idos de 1929, a quebra da Bolsa de Nova Iorque, afetou a economia brasileira, ao forçar o corte em investimentos necessários, à política de valorização do café.
O mercado mundial do produto, então a principal pauta de exportações brasileiras, foi duramente atingido.
Os preços caíram muito, e toneladas de grãos permaneceram nos armazéns, sem serem vendidos.
Os cafeicultores pediram novos financiamentos, e a moratória dos débitos anteriores, mas não foram atendidos pelo governo federal.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
O mercado mundial do produto, então a principal pauta de exportações brasileiras, foi duramente atingido.
Os preços caíram muito, e toneladas de grãos permaneceram nos armazéns, sem serem vendidos.
Os cafeicultores pediram novos financiamentos, e a moratória dos débitos anteriores, mas não foram atendidos pelo governo federal.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Revolução de 1924
Em 1924, nova Rebelião Tenentista explode em São Paulo.
Os insurgentes exigiam a renúncia de Artur Bernardes, a convocação de uma Assembléia Constituinte e o voto secreto.
Tropas oficiais bombardearam a capital paulista e os rebeldes, sob o comando de Miguel Costa, cruzaram o interior, juntando-se a movimento militar organizado pelo Capitão Luís Carlos Prestes no início de 1925.
A Coluna Prestes nasceu da reunião do grupo de militares liderados por Miguel Costa, que tinham sido derrotados em São Paulo, em 1924, com a coluna do Capitão Luís Carlos Prestes, que havia partido para o Rio Grande do Sul.
O movimento político-militar se deslocou pelo Brasil até 1927, pregando reformas políticas e sociais, e combatendo o governo do Presidente Artur Bernardes.
Sempre com as forças federais em seu encalço, a coluna de mil e quinhentos homens entrou pelo atual Mato Grosso do Sul, atravessou o país até o Maranhão, percorreu parte do Nordeste e retornou a partir de Minas Gerais.
Os homens de Prestes e Costa não conseguiram no entanto, derrubar o governo de Washington Luís, que manteve o país em Estado de Sítio desde sua posse, em 1926.
Entrementes, a reputação de invencibilidade adquirida durante a marcha vitoriosa de 25 mil quilômetros, aumentou o prestígio dos principais integrantes da coluna, e reforçou as críticas às oligarquias.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Os insurgentes exigiam a renúncia de Artur Bernardes, a convocação de uma Assembléia Constituinte e o voto secreto.
Tropas oficiais bombardearam a capital paulista e os rebeldes, sob o comando de Miguel Costa, cruzaram o interior, juntando-se a movimento militar organizado pelo Capitão Luís Carlos Prestes no início de 1925.
A Coluna Prestes nasceu da reunião do grupo de militares liderados por Miguel Costa, que tinham sido derrotados em São Paulo, em 1924, com a coluna do Capitão Luís Carlos Prestes, que havia partido para o Rio Grande do Sul.
O movimento político-militar se deslocou pelo Brasil até 1927, pregando reformas políticas e sociais, e combatendo o governo do Presidente Artur Bernardes.
Sempre com as forças federais em seu encalço, a coluna de mil e quinhentos homens entrou pelo atual Mato Grosso do Sul, atravessou o país até o Maranhão, percorreu parte do Nordeste e retornou a partir de Minas Gerais.
Os homens de Prestes e Costa não conseguiram no entanto, derrubar o governo de Washington Luís, que manteve o país em Estado de Sítio desde sua posse, em 1926.
Entrementes, a reputação de invencibilidade adquirida durante a marcha vitoriosa de 25 mil quilômetros, aumentou o prestígio dos principais integrantes da coluna, e reforçou as críticas às oligarquias.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Os Dezoito do Forte
Em 1922, o Presidente Epitácio Pessoa nomeou um civil para o Ministério da
Guerra, causando agitação nos quartéis do Rio de Janeiro.
A jovem oficialidade contestou a vitória de Artur Bernardes, candidato oficial à Presidência.
O governo fechou o Clube Militar e prendeu seu presidente, o Marechal Hermes da Fonseca.
Parte da guarnição do Forte de Copacabana rebelou-se, e o governo mandou bombardear o local, decretando Estado de Sítio.
Após frustradas negociações, 17 militares e um civil, que se tornaram conhecidos como Os Dezoito do Forte, deixaram o quartel e enfrentaram as forças legalistas.
Os revoltosos, com exceção de Eduardo Gomes e Siqueira Campos, foram mortos.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
A jovem oficialidade contestou a vitória de Artur Bernardes, candidato oficial à Presidência.
O governo fechou o Clube Militar e prendeu seu presidente, o Marechal Hermes da Fonseca.
Parte da guarnição do Forte de Copacabana rebelou-se, e o governo mandou bombardear o local, decretando Estado de Sítio.
Após frustradas negociações, 17 militares e um civil, que se tornaram conhecidos como Os Dezoito do Forte, deixaram o quartel e enfrentaram as forças legalistas.
Os revoltosos, com exceção de Eduardo Gomes e Siqueira Campos, foram mortos.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
A Guarda Nacional
Em 1831, com a criação da Guarda Nacional, os coronéis nordestinos começaram a
aparecer.
Em plena crise da regência, a Guarda Nacional nasceu para garantir a ordem interna nas províncias e áreas longe do poder central.
Seus comandantes, que atingiram até a patente de coronel, eram os grandes proprietários rurais, que recrutavam os milicianos entre empregados, agregados e população pobre em geral.
Eles combateram quilombos, perseguiram negros fugitivos e expulsam posseiros e índios das grandes fazendas.
Com a República, a Guarda Nacional foi extinta, mas os Coronéis mantiveram o poder em suas terras e em áreas de grande influência.
Eles garantiam a eleição de candidatos ao governo federal e estadual, fizeram propaganda, controlaram o voto não secreto e a apuração.
Trocaram favores por votos, prática que se apoiava nas velhas relações paternalistas nascidas na sociedade colonial.
Isso fez dos Coronéis, peças fundamentais para o sucesso da Política dos Governadores, esquema montado pelo Presidente Campos Salles.
Todo esse poder só começou a se extinguir com a urbanização e a industrialização do país, que teve início a partir de 1930.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Em plena crise da regência, a Guarda Nacional nasceu para garantir a ordem interna nas províncias e áreas longe do poder central.
Seus comandantes, que atingiram até a patente de coronel, eram os grandes proprietários rurais, que recrutavam os milicianos entre empregados, agregados e população pobre em geral.
Eles combateram quilombos, perseguiram negros fugitivos e expulsam posseiros e índios das grandes fazendas.
Com a República, a Guarda Nacional foi extinta, mas os Coronéis mantiveram o poder em suas terras e em áreas de grande influência.
Eles garantiam a eleição de candidatos ao governo federal e estadual, fizeram propaganda, controlaram o voto não secreto e a apuração.
Trocaram favores por votos, prática que se apoiava nas velhas relações paternalistas nascidas na sociedade colonial.
Isso fez dos Coronéis, peças fundamentais para o sucesso da Política dos Governadores, esquema montado pelo Presidente Campos Salles.
Todo esse poder só começou a se extinguir com a urbanização e a industrialização do país, que teve início a partir de 1930.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
O Tenentismo
Durante os anos de 1922 à 1927, a insatisfação de setores militares com os governos
e a República Velha, fez surgir movimentos de insurreição que explodiram no Rio de Janeiro,
em 1922; em São Paulo, em 1924; e continuaram até 1927 com a luta da Coluna Prestes, no
interior do Brasil.
As Revoltas Tenentistas manifestavam os interesses da baixa e média oficialidade, e os tenentes se tornaram importante núcleo de oposição a oligarquias e ao sistema republicano vigente.
Pregavam a moralização da política e a volta das liberdades, defendiam o capital nacional e a restauração das forças militares.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
As Revoltas Tenentistas manifestavam os interesses da baixa e média oficialidade, e os tenentes se tornaram importante núcleo de oposição a oligarquias e ao sistema republicano vigente.
Pregavam a moralização da política e a volta das liberdades, defendiam o capital nacional e a restauração das forças militares.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
A Revolta do Contestado
Entre os anos de 1912 à 1916, ocorreu violento conflito social no Contestado, região
oeste de Santa Catarina, na divisa com o Paraná, em área de terra disputada pelos dois
estados.
Em 1912, um grande contingente de famílias pobres procurava terra e trabalho na região.
Eram desempregados da estrada de ferro recém-construída (ligando São Paulo ao Rio Grande do Sul), ou então, gente expulsa das terras à beira da ferrovia, concedidas pelo governo a companhias colonizadoras e madeireiras.
Nesse mesmo ano apareceu por lá, o monge José Maria, pregador e curandeiro, que atraiu camponeses para Taquaruçu.
Expulsos de lá, eles se instalaram na Vila do Irani, no centro da região do Contestado.
Em novos combates, o monge morreu e surgiu a crença de seu retorno.
Em 1915, os líderes dessa irmandade político-religiosa lançaram um manifesto monarquista e anunciaram a guerra santa contra os coronéis, as companhias de terras e o governo.
Em 1916, a luta, que envolveu 20 mil rebelados, e terminou com a intervenção do exército, deixando 3 mil mortos.
As autoridades do Paraná e de Santa Catarina assinaram acordo de limites, e a disputa territorial se encerrou.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Em 1912, um grande contingente de famílias pobres procurava terra e trabalho na região.
Eram desempregados da estrada de ferro recém-construída (ligando São Paulo ao Rio Grande do Sul), ou então, gente expulsa das terras à beira da ferrovia, concedidas pelo governo a companhias colonizadoras e madeireiras.
Nesse mesmo ano apareceu por lá, o monge José Maria, pregador e curandeiro, que atraiu camponeses para Taquaruçu.
Expulsos de lá, eles se instalaram na Vila do Irani, no centro da região do Contestado.
Em novos combates, o monge morreu e surgiu a crença de seu retorno.
Em 1915, os líderes dessa irmandade político-religiosa lançaram um manifesto monarquista e anunciaram a guerra santa contra os coronéis, as companhias de terras e o governo.
Em 1916, a luta, que envolveu 20 mil rebelados, e terminou com a intervenção do exército, deixando 3 mil mortos.
As autoridades do Paraná e de Santa Catarina assinaram acordo de limites, e a disputa territorial se encerrou.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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