No dia seguinte, Lourival e Regina foram passear pelo centro da cidade.
Mais tarde, aproveitando a matinê, foram ao cinema. Enquanto assistiam a película, Lourival aproveitava para tocar o ombro de Regina.
Feliz por conhecer a moça, Lourival pôde retomar seus tempos felizes.
Contente, nos últimos tempos, Lourival resolveu se dedicar única e exclusivamente a Regina. Ser ao qual, devotava sua mais completa adoração. Muito embora, a moça não agisse igual a Elis, Lourival chegava a se esquecer às vezes, que Regina, era apenas muito parecida com sua primeira noiva.
Regina por sua vez, ao notar que algumas vezes Lourival a observava de uma maneira muito comovida, perguntava:
-- O que foi? Por que você está me olhando desta maneira?
Lourival, percebendo que agia indiscretamente, sempre respondia, quando era questionado a esse respeito, que apenas a estava admirando.
Regina, que desconhecia a história de Elis, sempre que ouvia as explicações do mancebo, acreditava nelas. Isso por que, sem motivos para desconfiar de Lourival, só restava a moça, acreditar.
Assim, foi até o dia do casamento.
Sim, depois de algum tempo de calmo namoro, Lourival, sequioso de se casar, resolveu conversar com os pais da moça e marcar o dia do casamento.
Leopoldo, que considerava a filha muito jovem, tentou fazê-lo desistir da idéia.
Lourival no entanto, insistiu. Dizendo que já era mais do que hora dele ter uma família, afirmou que Regina seria a mulher mais feliz do mundo.
Leopoldo ao ouvir as palavras do rapaz, percebendo que nada o faria mudar de idéia, finalmente concordou com o casamento.
Margarida, percebendo que em breve sua filha sairia de casa para ter sua própria família, ficou emocionada. Em meio a este sentimento abraçou Regina, e dizendo que sua vida iria mudar muito dali por diante, desejou-lhe felicidades.
Igualmente emocionada, Regina agradeceu as felicitações. Em seguida, abraçando Lourival, disse-lhe que estava muito feliz.
Lourival sorriu.
Com isso, nos dias que se seguiram, Margarida e Regina passaram tardes e mais tardes vasculhando lojas a procura de objetos para guarnecer a nova casa. Muito embora soubessem que o rapaz já possuía residência, Margarida queria por que queria, que sua filha tivesse um vasto enxoval.
Assim, só restou a moça, acompanhar sua mãe nas compras.
Lourival por sua vez, assim que pôde, ligou para seu alfaiate, solicitando-lhe que fosse até sua casa conferir suas medidas para fazer um terno.
Com isso, o tempo foi passando.
Regina e Lourival ansiosos pela data do enlace, mal podiam acreditar que em breve se casariam.
O casal, que ultimamente vinha freqüentando as colunas sociais, atraía a atenção dos jornalistas, sempre ávidos por novidades.
Assim, o casamento acabou se tornando conhecido de todo o pessoal da região.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a autoria.
Poesias
quinta-feira, 3 de junho de 2021
OLHAI OS LÍRIOS DO CAMPO - CAPÍTULO 34
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