Poesias

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Guararema

Guararema é um município brasileiro do estado de São Paulo, localizado na Região Metropolitana de São Paulo e Alto Tietê.

História
Segundo Aureliano Leite, em 1560, Braz Cubas se embrenha pelo sertão, e descobre ouro em vasta sesmaria que chega quase à margem esquerda do Rio Anhembi (Tietê). 
A descoberta é comunicada ao Rei por carta datada de 25 de Abril de 1562. 
Em sua entrada pelo sertão, Braz Cubas desce a seguir pelo Rio Paraíba do Sul e, atravessando a Serra da Mantiqueira, esbarra no Rio São Francisco. 
Segundo o historiador, Isaac Grinderg, este foi o primeiro homem a pisar em nosso solo.
1608 - A 22 de setembro, Gaspar Vaz obtém uma sesmaria em Mogi das Cruzes.
1611 - O próprio Gaspar Vaz fundou o aldeamento da Escada, para onde foram levados índios já catequizados. 
Já em 1625, o aldeamento havia sido entregue aos jesuítas, que sobreviviam da lavoura. 
Em 1652, os padres jesuítas erigiram a primeira capela no arraial. 
Devido ao seu posicionamento geográfico, durante séculos a localidade constituiu-se como etapa obrigatória dos caminhantes que iam de São Paulo para o Rio de Janeiro, e vice-versa. 
Por dar proteção aos índios os jesuítas somaram muitos inimigos, inclusive Gaspar Vaz, que defendia a escravização dos índios. 
Os inimigos atacavam as aldeias e destruíam várias reduções jesuíticas, ao sul do Brasil e Uruguai: tão frequente se tornaram estes ataques, que os jesuítas foram reclamar ao Papa, o qual em 1640 declarou todos os índios da América livres. 
Com o acontecido, os colonos decidiram pela expulsão dos jesuítas de toda a capitania.
Em 15 de dezembro de 1732 o índio chamado a moda portuguesa, de Sebastião Silva, é nomeado capitão-mor dos Índios do arraial da Escada, e nesse mesmo ano, a primeira capela foi demolida em virtude de má conservação, para dar lugar a outra capela. 
Em 1734, com a vinda dos Franciscanos, ergueu-se um alojamento anexo, que passou a funcionar como convento. 
Construído em taipa de pilão, o conjunto, representativo da arquitetura colonial do Brasil, foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional no dia 25 de janeiro de 1941. 
A capela recebeu o nome da Nossa Senhora da Conceição, e logo passou a chamar-se Nossa Senhora da Escada. 
Há várias hipóteses para a mudança do nome. 
O fato mais provável talvez seja este: 
"Reza a tradição popular que os indígenas tinham por hábito colocar sobre a sepultura de seus mortos, um fardel cheio de alimentos, e uma escada para que a subida da alma até o reino de Tupã, se realizasse de maneira tranquila. 
Conhecedores deste fato, os padres teriam tratado de esculpir degraus ao redor da Virgem, com o objetivo de estabelecer uma ligação entre as crenças pagãs, e a religião adventícia, de modo a facilitar a catequização.
Conhecedores dos fatos ocorridos no arraial da Escada. 
O padre Vila de São Miguel, com o apoio do vigário da vara de São Paulo, André Baruel autoriza o supervisor da Vila de São Miguel, a levar para essa igreja "as imagens e alfaias" da igreja da Escada junto com 46 índios, que aqui viviam, mas com isso não concorda a Câmara de Mogi das Cruzes, que com povo reunido vai a São Miguel, e trás de lá as imagens, e os índios, que haviam sidos tomados a Escada. 
(Leonardo Arroyo, "Igrejas de São Paulo").
Foi o Arraial da Escada elevado a Freguesia da Escada, pela Lei nº 09 de fevereiro de 1846. 
Porém, esse fato foi revogado pela Lei nº 06 de 23 de maio de 1850, pois o Arraial teve atrofiada sua propriedade, em consequência da atração exercida pelos outros vizinhos. 
Só em 1872, pela Lei nº 01 de 28 de fevereiro, foi definitivamente elevado a Distrito de Paz. 
Foram seus primeiros dirigentes: Benedito Antônio de Paula, Antônio de Mello Franco, e Joaquim Alves Pereira. 
Como vigário da nova paróquia que surgia, veio o Padre Miguel Piement, e a 03 de julho de 1872, a capela de Nossa Senhora da Escada, foi instituída canonicamente, e hoje faz parte do Patrimônio Histórico Nacional.
Em 1875, Dona Laurinda de Souza Leite, a fim de auxiliar uma ex-escrava, Maria Florência, fez-lhe doação de um quinhão de terra situado às margens do Rio Paraíba do Sul, em lugar plano, distante 3,5 km do Arraial da Escada, pouco acima da foz do ribeirão Guararema. 
Levada por sentimentos religiosos, Maria Florência deliberou construir numa parte do terreno recebido, uma capela para o santo de sua devoção, São Benedito. 
Com o auxílio de outras pessoas e algumas economias suas, Maria Florência em pouco tempo conseguiu terminar a construção da Capela de São Benedito. 
Aos poucos foram se estabelecendo outros moradores nos arredores da capela, formando-se um vilarejo que recebeu o nome de “Guararema” - (do tupi-guarani: pau-d'alho), devido à abundância dessa árvore nesta região. 
Em julho de 1876, inaugurou-se o trecho da Estrada de Ferro Central do Brasil, entre Mogi das Cruzes e Jacareí com a passagem da estrada de ferro pela Vila: esta se desenvolveu rapidamente, e por Decreto nº 8 de 08 de janeiro de 1890, a sede do Distrito de Paz da Escada, foi transferida para o povoado de Guararema, que foi elevado à categoria de Município pela Lei nº 528, de 03 de junho de 1898. 
Como era preciso ter um prédio para Câmara e outro para cadeia, logo construídos a 19 de setembro de 1899, com a instalação da Primeira Câmara Municipal de Guararema, foram empossados: Major José de Paula Lopes, Joaquim Paião, Maximino Prudêncio de Mello, Benedicto Pinto de Souza, Joaquim Alves Pereira, e Benedicto de Souza Ramalho. 
Em 23 de setembro de 1899, foram realizadas eleições dos Poderes Municipais, sendo presidente o Major José de Paula Lopes, e Vice Presidente Joaquim Paião. 
Foi o 1º Intendente Municipal (Prefeito): Benedicto de Souza Ramalho. 
Secretário: o músico e compositor Júlio Cezar Nascimento. 
Comissão de Justiça e Finanças: Major José de Paula Lopes e Joaquim Alves Pereira. 
Comissão de Obras Públicas e Higiene: Benedicto de Souza Ramalho, Benedicto Pinto de Souza e Maximino Prudêncio de Mello.

Índices
Guararema, único município do Estado a possuir a certificação ISO 9001, acumula outros títulos e índices de destaque.
Em 2017 o município foi avaliado com o melhor desempenho da Região Metropolitana de São Paulo no Índice de Oportunidades da Educação Básica, com a nota de 5,4. 
Em 2016 o município alcançou a melhor média no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - ano 2015, na Região do Alto Tietê com 6,6 pontos, ficando acima da média do Estado e a Média Nacional.
Ainda em 2017, Guararema foi reconhecida como Município de Interesse Turístico pelo Governo do Estado de São Paulo, por conta de suas belezas naturais, e infraestrutura turística oferecida aos visitantes.
Neste mesmo ano o município manteve a certificação do Selo VerdeAzul pelo 3º ano consecutivo, e se tornou o único da Região Metropolitana de São Paulo e do Vale do Paraíba a ser certificado, ocupando a 37ª posição no ranking estadual.
Dados do Índice de Efetividade da Gestão, do Tribunal de Contas, consideram como “muito efetiva” a gestão do município, sendo a cidade mais bem avaliada da Região do Alto Tietê, e acima da média do Estado.
Em outubro de 2018, Guararema completou quase três anos, com apenas um assassinato notificado. 
A estatística é atribuída ao monitoramento feito por câmeras e a colaboração entre autoridades e população.

Geografia
Altitude: 585 metros
Área total: 270,816 quilômetros quadrados
Densidade demográfica: 104,60 habitantes por quilômetro quadrado
Coordenadas geográficas
Latitude: 23º 26' 15" S Longitude: 46º 03' 45" W
Limites
Biritiba Mirim, Jacareí, Mogi das Cruzes, Salesópolis, Santa Branca e Santa Isabel
Localização
Guararema está a leste da Grande São Paulo e sua distância da capital é de 76 quilômetros. 
As principais vias de acesso são: rodovia Ayrton Senna e rodovia Presidente Dutra.
O município é cortado e servido pelas seguintes rodovias:
BR-116 - Rodovia Presidente Dutra
SP-70 - Rodovia Ayrton Senna e Rodovia Carvalho Pinto
SP-66 - Rodovia Henrique Eroles
SPA-172/060 - Rodovia Nicola Capucci
Ferrovias
O município também é cortado por duas ferrovias, sendo uma voltada exclusivamente à passeios turísticos (em um trecho de 6,8 km), e ao transporte industrial local e outra destinada atualmente ao transporte de cargas. 
Ambas pertenceram à antiga Estrada de Ferro Central do Brasil. 
Ramal de São Paulo (Estrada de Ferro Central do Brasil).
Variante do Parateí. 
Comunicações
A cidade foi atendida pela Telefônica Jacareí até 1973, quando passou a ser atendida pela Telecomunicações de São Paulo (TELESP), que transferiu a concessão para a Companhia Telefônica da Borda do Campo (CTBC). 
Em 1998 esta empresa foi privatizada e vendida para a Telefônica, sendo que em 2012 a empresa adotou a marca Vivo para suas operações de telefonia fixa.
Fauna e flora
Com a Mata Atlântica em boa parte do território do município, e o rio Paraíba do Sul cortando a cidade, existem muitas espécies de plantas nativas e animais silvestres comumente avistados no município, tais como: tucanos-toco, maritacas, trinca-ferro (o trinca-ferro verdadeiro é uma ave passeriforme da família Thraupidae), capivaras, macacos-prego, gaviões-caboclo e várias espécies da mata nativa.

Hidrografia
Rio Paraíba do Sul
Rio Parateí
Ribeirão Guararema
Ribeirão Ipiranga
Riacho do Putim (Cachoeira do Putim)

Pontos turísticos:
Parque Municipal Pedra Montada
Pedra Montada, monumento megalítico no parque.
Uma verdadeira escultura da natureza. 
Construído no entorno de uma belíssima sobreposição de pedras - cada uma medindo cerca de 9m de comprimento por 2,5m de altura, o Parque Municipal da Pedra Montada oferece acesso confortável ao visitante, fazendo do trajeto até as pedras um agradável passeio. 
O visitante ainda pode estender o passeio até a Pedra do Tubarão, outra escultura da natureza com a forma de tubarão. 
O passeio até este ponto se dá através de uma caminhada autoguiada com grau de dificuldade moderada, com apoio de bancos para descanso ao longo do caminho.
Localizada na estrada da Petrobras, o Parque Municipal Pedra Montada abriga uma sui generis escultura natural. 
Trata-se de uma sobreposição de pedras, cada uma medindo cerca de nove metros de comprimento por 2,5 metros de altura. 
O "Parque Municipal da Pedra Montada Dr. Isidoro Martins Ruiz", conta com total infraestrutura para a recepção de turistas. 
Está localizado na Estrada Municipal Hércules Campagnoli, quilômetro 8, Bairro Putim.

Ilha Grande
A Ilha Grande, é uma ilha do Rio Paraíba do Sul, localizada no centro da cidade. 
O espaço foi reurbanizado e ganhou trilhas que percorrem a ilha, totalizando 400 metros, playground para crianças, área para prática de exercícios físicos e jardins. 
Além de todos estes atrativos, a Ilha Grande conta com o Núcleo de Educação Ambiental, o NEA, espaço destinado aos debates e aprendizado, sobre os assuntos que permeiam a preservação e o respeito pelo meio ambiente.
Inaugurada no final do ano de 2004, a Ilha Grande permite ao visitante dar um passeio em sua pista de 400 metros as margens do Rio Paraíba. 
O local possui total infraestrutura, mostrando que é possível uma total integração entre o homem e o meio ambiente.
Horário de Funcionamento: todos os dias, das 7h às 19h. 
Endereço: Praça Lydia Custódio Dominguez - Centro.

Recanto do Américo
Um dos pontos mais famosos de Guararema.
O Recanto do Américo ou Pau D'Alho, é uma praça que foi reurbanizada no ano de 1999 em comemoração ao aniversário de cem anos da cidade, e tornou-se um dos mais belos e procurados pontos turísticos do município. 
Pode-se dizer que é um dos cartões-postais da cidade, onde se pode desfrutar da tranquilidade, além do belo cenário.
O Recanto do Américo oferece, em toda a sua extensão, uma área rica em recursos naturais. 
As pontes que interligam a praça às ilhas foram todas construídas sob especificações de normas canadenses de construção deste nível, e levam o visitante a diferentes pontos sobre as águas do rio Paraíba do Sul, conta com ampla e variada concentração de espécies de mata nativa, remanescentes da Mata Atlântica, além dos recursos fluviais e da bicentenária árvore Pau D'alho, com aproximadamente trinta metros de altura, e doze metros de diâmetro. 
Está localizado na rua Coronel Ramalho, s/n, no Centro.

Igreja Nossa Senhora da Escada
Igreja Freguesia da Escada.
A primeira capela foi construída em 1652 pelos jesuítas. 
Já em 1732, com a expulsão destes da Capitania de São Vicente, a administração do arraial da Escada foi entregue aos Ordem de franciscanos, que construíram uma nova capela onde se encontra a atual Igreja. 
Sua arquitetura é tipicamente barroca, com suas paredes construídas em taipa de pilão. 
O Arraial da Escada representa a formação do próprio município de Guararema. 
Situada no bairro da Freguesia da Escada, a 3,5 quilômetros do centro da cidade, a Igreja resistiu à ação do tempo, passou por reformas e ampliações, até ser tombada pelo Patrimônio Histórico Nacional, no dia 25 de janeiro de 1941. 
Em 1982, a Igreja passou por uma reforma definitiva quando foi construída a praça em frente. 
Esta é a única Igreja do Brasil que possui a imagem de São Longuinho, conhecido popularmente como o "santo dos objetos perdidos". 
No centro da capela, está enterrado o frei José de Santa Bárbara de Bittencourt, que faleceu em 29 de setembro de 1890.

Igreja Nossa Senhora D'Ajuda
Igreja Nossa Senhora da Ajuda em Guararema
Foi construída em 1682 em uma colina, às margens do Rio Paraíba do Sul. 
É uma das construções coloniais mais antigas no estado de São Paulo. 
Para alcançá-la, é necessário escalar 81 degraus. 
Foi núcleo religioso das fazendas próximas, servindo também de cemitério, enterrando-se os brancos no interior do templo, e os escravos atrás. 
A capela possui uma imagem de Nossa Senhora D'Ajuda, em terracota, provavelmente de origem portuguesa. 
Em 24 de setembro de 1984, a capela foi tombada como monumento de interesse histórico.

Mirante do Gerbásio
Pôr do Sol visto do Mirante de Guararema.
O famoso “Morro do Gerbásio”, por muitos anos foi ponto de visitação da população de Guararema, que vislumbrava que o local poderia ser transformado em um ponto de contemplação da cidade, por conta da vista privilegiada, de um lado para o Centro expandido, Rio Paraíba do Sul, e do lado oposto para a Mata Atlântica. 
A partir de março de 2018, o Mirante “Prefeito Gerbásio Marcelino”, que conta com a Praça “Sérgio Lopes da Silva”, foi aberto para a visitação, com toda a infraestrutura necessária para se tornar um ponto de entretenimento, lazer, gastronomia e contemplação.

Espaço Admirar.
O local reúne diversos elementos para tornar a visitação surpreendente e memorável. 
No espaço “Admirar” é possível contemplar a vista a olhos nus, ou utilizando a luneta, e sentir o melhor de Guararema.
No “Lugar para recordar” é possível fazer as mais incríveis fotografias, mesclando a arte do letreiro que traz em sua composição os elementos que compõem os atrativos históricos e culturais de Guararema, e a vista sensacional da exuberante Mata Atlântica.
As nove fontes interativas são um show à parte. 
Um show de água e luzes em movimento, que prometem encantar a todos os visitantes e de forma sustentável, reutilizando a água.

Outros pontos de interesse turístico:
Maria-fumaça
Maria-fumaça 353 leva passageiros até a Vila de Luís Carlos.
Vila de Luís Carlos
Vila de Luís Carlos foi toda restaurada e já foi cenário de filmes e novelas.
Estações Ferroviárias
Passeio Cultural de Guararema-Luís Carlos.
Vila de Luís Carlos
Centro Artesanal Dona Nenê
Cine Guararema
Estação Literária Professora Maria de Lourdes Évora Camargo
Casa da Memória Antônia Guilherme Franco
Parque de Lazer Professora Deoclésia de Almeida Mello
Orquidácea
Igreja Matriz de São Benedito
Estações Ferroviárias
Pontilhão
Prédio do antigo cinema foi restaurado e alia o patrimônio histórico com a modernidade.
Centro de artesanato local.

Orquídeas
Guararema destaca-se pela sua grande produção de orquídeas das mais variadas espécies.
Tudo começou quando, na década de 1960, algumas famílias japonesas adquiriram propriedades na localidade, hoje conhecidas por Colônia Cerejeiras. 
Eles cultivavam principalmente rosas e, por um longo período, a cidade de Guararema destacou-se por ser produtora desta cultura. 
Várias famílias começaram a cultivar, além das rosas, outros tipos de flores, como gerberas e orquídeas, sempre em parceria, para aumentar a quantidade e qualidade de suas produções.
A produção de orquídeas foi ganhando força e espaço, à medida que investimentos foram feitos, pois existem espécies que levam até sete anos para a primeira floração, e isso significa altos gastos com estufas apropriadas, laboratórios, troca constante de vasos, adubação, controle de temperatura, entre outros cuidados para uma produção chegar ao mercado. 
A paciência e perseverança dos produtores de Guararema fizeram com que, hoje, ela seja conhecida nacionalmente como "A Cidade das Orquídeas".

Ecoturismo
Rio Paraíba do Sul, no trecho que corta o município
As águas não poluídas do rio Paraíba do Sul, são um dos atrativos turísticos de Guararema, onde se pode andar de caiaque, jet-ski, nadar e pescar piabas, piabanhas, piaus, curimbatás e outros. 
A preservação não é apenas das águas, mas ao seu redor, da vegetação e de animais silvestres. 
Com a nascente no Parque Nacional da Serra da Bocaina, na junção do rio Paraitinga e Paraibuna em São Paulo, o Rio Paraíba do Sul deságua na cidade de São João da Barra, no estado do Rio de Janeiro, e sua extensão é de 1 058 quilômetros. 
Em épocas de chuvas, assume aspecto barrento, mas, logo, volta à sua cor natural: o verde escuro. 
O rio também possui várias ilhas: duas delas receberam infraestrutura, incluindo pontes que as ligam, atraindo muitos visitantes de várias cidades.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Texto extraído de sites da internet 
Luciana Celestino dos Santos

Vargem Grande Paulista

Vargem Grande Paulista é um município do estado de São Paulo, Zona Sudoeste da Região Metropolitana de São Paulo, em conformidade com a lei estadual nº 1.139, de 16 de junho de 2011 e, consequentemente, com o Plano de Desenvolvimento Urbano Integrado da Região Metropolitana de São Paulo (PDUI).
A região de Vargem Grande Paulista - que foi Bairro do Ribeirão da Vargem Grande e Distrito Raposo Tavares, sob administração municipal e paroquial de Cotia - ocupa hoje uma área de 38 km², entre os quilômetro 39 e 47 da Rodovia Raposo Tavares, e abriga uma população estimada em 47.013 habitantes, segundo IBGE 2013.
Por decisão popular, em plebiscito realizado em 27 de novembro de 1981 (com 96% dos Votos válidos), Vargem Grande Paulista tornou-se mais um município da Região Metropolitana de São Paulo - e, em 15 de novembro de 1982, foi eleito o primeiro prefeito vargengrandense: Elias Alves da Costa.
Teve o primeiro prefeito da história do Brasil cassado por uma câmara de vereadores, na época presidida por José Geraldo Rocha de Jesus.

História
Vargem Grande na Karte von Ostbrasilien de Eschwege, Martius e Schwarzmann (Munique, 1831).
Datam de cerca de 6.000 anos atrás os primeiros vestígios arqueológicos localizados na região metropolitana de São Paulo. 
Identificado no bairro do Morumbi, o local se tratava de uma oficina lítica, onde diversos grupos ameríndios extraíam matéria-prima (sílex e arenito silicificado) para produção de ferramentas de pedra lascada. 
De acordo com as pesquisas realizadas no local, tais ferramentas se tratavam de machados, raspadores, facas e pontas de flecha.
Quando da chegada dos primeiros colonizadores portugueses no século XVI, a região da atual Grande São Paulo, era habitada pelos Guaianás (também chamados de Guaianazes ou Guaianãs). 
Embora durante muito tempo identificados como grupos ligados aos tupis, o fato de seu idioma pertencer ao tronco linguístico Macro-Jê, faz com que sejam atualmente considerados ancestrais dos Kaingangs. 
Com a chegada dos jesuítas à região, aldeamentos indígenas especificamente voltados para a catequese dos Guaianás, bem como de outros povos ameríndios, foram fundados nos arredores da Vila de São Paulo de Piratininga. 
Esse fato, aliado à escravização e mortes por doenças trazidas pelos colonizadores, bem como o deslocamento de muitos dos grupos para o interior da colônia, acabou por extinguir a presença Guaianá nessa área do planalto paulista.
Além dos Guaianás, também há relatos a respeito dos Carijós, a partir dos quais se deu a origem da aldeia de Koty (atual município de Cotia, do qual Vargem Grande Paulista posteriormente se emancipou). 
Segundo consta, o núcleo carijó teria sido formado em meados do século XVII – já durante o período colonial, portanto – por iniciativa do Coronel Antonio Vieira Tavares, fazendeiro que detinha terras naquela localidade.
A aldeia provavelmente situava-se nas colinas entre o rio Cotia e trilhas relacionadas ao Caminho do Peabiru, os quais posteriormente compuseram parte do Caminho das Tropas. 
A localidade já era conhecida pelo plantio do trigo já na década de 1620, sendo mencionada em documentos da Câmara de São Paulo da primeira metade do século XVII.
Vargem Grande (ou seja, "várzea grande") é um nome português antigo aplicado à várzea de vários rios por todo o Brasil. 
Na Freguesia de Cotia (fundada em 1723) e depois município de Cotia (fundado em 1856), Vargem Grande era o nome da região que ficava na confluência entre a várzea do atualmente denominado Ribeirão da Vargem Grande, e a rota bandeirante no século XVII e rota de tropeiros, que traziam muares do Paraguai nos séculos XVIII e XIX (tronco principal do antigo Caminho do Peabiru), que deu origem à Estrada São Paulo-Paraná em 1922, e à Rodovia Raposo Tavares (SP-270) em 1954. 
O bairro cotiano (ainda rural) de Vargem Grande, bem como o caminho dos tropeiros que, da cidade de São Paulo, passava por Cotia, São Roque e Sorocaba, rumo a Itapetininga (e, daí, ao norte do Paraná e ao Paraguai), já figuram em vários mapas do século XIX, como o de Eschwege, Martius e Schwarzmann, publicado em Munique em 1831, entre a localidade de Marandatuba (a atual região da Estrada Municipal do Maracanduva), e a Serra de São Roque.
De acordo com a tradição local, as matas do já mencionado Ribeirão da Vargem Grande eram frequentadas por Dom Pedro I, o qual tinha por hábito caçar na região. 
De acordo com as mesmas fontes, o primeiro imperador brasileiro se hospedava com certa frequência em um casarão colonial na Estrada da Lagoa, de propriedade de Joaquim de Oliveira. 
Embora as fontes não apresentem mais detalhes sobre o citado casarão colonial, sabe-se que este contava com uma senzala e numerosos escravos. 
Algumas edificações históricas ainda existentes na Grande São Paulo, contudo, exemplificam como se configuravam as antigas sedes de fazendas entre os séculos XVII e XIX. 
É o caso do sítio do Mandú, localizado em Cotia e tombado pelo IPHAN enquanto bem federal em 1961[18], e o sítio arqueológico Calu (localizado no município de Embu), registrado no Cadastro Nacional de Sítios Arqueológicos em 2001. 
Denominadas atualmente enquanto casas bandeiristas, tratam-se de edificações feitas de taipa de pilão, de configuração térrea e plano retangular, tipicamente encontradas em outras localidades como nos bairros paulistanos do Butantã e Itaim-Bibi.
Do ponto de vista político, o município de Vargem Grande Paulista teve origem no distrito de Raposo Tavares, constituído com esse nome no antigo bairro do Ribeirão da Vargem Grande, do município de Cotia, pela Lei Estadual n.º 8.092, de 28 de fevereiro de 1964. 
Desde 1929, o distrito de Raposo Tavares, era uma das regiões agrícolas do município de Cotia, abrigando parte da colônia japonesa responsável pela origem da sua fase agrícola do distrito, e que até o ano de 1994, reuniu-se em torno da Cooperativa Agrícola de Cotia e depois da Cooperativa Agrícola de Vargem Grande Paulista (Coopervag).
Por decisão popular, em plebiscito realizado a 27 de novembro de 1981, foi deliberado o desmembramento do antigo distrito de Raposo Tavares do município de Cotia, para a constituição do novo município de Vargem Grande Paulista, oficializada pela Lei Estadual n.º 3.198, de 23 de dezembro de 1981, e recuperando o antigo nome do bairro, com provável origem no século XVIII ou mesmo XVII.
O desmembramento de Vargem Grande Paulista foi motivado pela perspectiva de crescimento industrial na região, principal responsável pelo aumento populacional e residencial do município até o presente, em uma taxa de cerca de 2,5% ao ano, tendo saltado do 264º município mais populoso do Brasil em 1985, com com uma estimativa de 12.544 habitantes, com população de 42.997 pessoas e densidade demográfica de 1.012,10 hab/km² registradas no último censo (2010), para o 135º município mais populoso do Brasil em 2018, com uma estimativa de 51.702 habitantes.
A região de Vargem Grande Paulista ocupa hoje, de acordo com o IBGE, uma área territorial de 42,489 km². 
A cidade está situada entre os km 39 e 47 (dos dois lados) da Rodovia Raposo Tavares (entre a Estrada de Caucaia do Alto e a Rodovia Bunjiro Nakao, SP-250), fazendo divisa com os municípios de Cotia, Itapevi e São Roque, sendo uma das duas principais conexões (juntamente com a Rodovia Castelo Branco) entre os municípios da Região Metropolitana de São Paulo, e os municípios do Centro-Oeste Paulista, a partir de São Roque e Sorocaba.

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Texto extraído de sites da internet 
Luciana Celestino dos Santos

Suzano

Segundo os historiadores, coube ao jesuíta Francisco Baruel, em sua árdua missão de catequizar os índios da região, fixar-se nas terras, que hoje constituem o Município de Suzano, e fundar o povoado que ocupa lugar de destaque dentro do nosso Estado. 
Mas muitas coisas aconteceram desde aqueles dias, que marcaram o início da história do Município.
Os primeiros registros datam de 1874 ou 1875, quando foram implantados os trilhos da Estrada de Ferro São Paulo-Rio, cortando os Campos de Mirambava, e levando indícios de civilização à região, transformando-a, e despertando o interesse de muitos aventureiros, que buscavam novas terras.
Alguns anos mais tarde, em 1879, no desempenho de suas funções, Antônio Marques Figueira, feitor da Estrada de Ferro, estabeleceu-se na região.
Foi em 1885, no dia 22 de maio, que definitivamente radicado no local, construiu a primeira casa. Nesse mesmo ano chegou o seu irmão Thomé Marques Figueira, que prestou valiosa contribuição para a implantação do povoado.
Em 1890, os dois irmãos mandaram elaborar a planta da cidade, trabalho executado pelo Conde Romariz.
O primeiro nome da localidade foi "Vila da Concórdia", passando posteriormente a denominar-se "Vila da Piedade".

Algum tempo se passou em sua história:
Em 11 de abril de 1891 foi encampada pela Estrada de Ferro Central do Brasil.
Consolidando a implantação desse novo povoado, os irmãos Figueira construíram uma igreja, tendo a 20 de janeiro de 1897, data consagrada a São Sebastião, celebrado sua primeira missa.
Então, a Vila passou a ser conhecida por São Sebastião do Guaió. 
Nessa época, a Estrada de Ferro Central do Brasil, passou a contar com uma nova administração, tendo à sua frente o engenheiro Joaquim Augusto Suzano Brandão.
Foi construída uma estação na localidade e a Vila, a 11 de dezembro de 1908, que passou a ser chamada oficialmente pelo nome de Suzano, denominação que é mantida até hoje.
O povoado experimentou constante crescimento, aumentando a sua população, e justificando dessa maneira sua elevação para a categoria de Distrito, anexo ao Município de Mogi das Cruzes.
Isso aconteceu em 27 de dezembro de 1919, segundo determinação da Lei Estadual nº 1705, promulgada pelo, então governador do Estado, Dr. Altino Arantes.
O dia 8 de dezembro de 1940 também foi registrado na história de Suzano.
Nesta data, o arcebispo de São Paulo, Dom José Gaspar Afonseca e Silva, determinou a elevação de Suzano à categoria de Paróquia, motivado pela sua importância dentro do contexto regional.
E, finalmente, em 8 de dezembro de 1948, Suzano atingiu a condição de Município autônomo, com direito de dirigir a sua própria política, procurando o seu desenvolvimento. 
Nesse sentido, foi promulgada a Lei nº 233, pelo então governador do Estado Dr. Adhemar Pereira de Barros. 
Em 14 de abril de 1958 foi criada, segundo Lei nº 381, a Comarca de Suzano, cuja instalação ocorreu em 26 de maio de 1962.
Foi seu primeiro magistrado o juiz de Direito, Dr. José Dourador. 
Foram seus sucessores os Drs. Olavo Zampol e Mohamed Amaro. 
Inicialmente, a Comarca era constituída pelos Municípios de Poá, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba.
Inicialmente, a Comarca era constituída pelos Municípios de Poá, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba.
Com a posterior criação da Comarca de Poá, em 12 de agosto de 1967, passou a ter jurisdição apenas nos municípios de Itaquaquecetuba e Suzano.

Texto extraído de sites da internet 
Luciana Celestino dos Santos

SANTA ISABEL

HISTÓRICO DE SANTA ISABEL 
Santa Isabel, denominação dada em homenagem à Rainha de Portugal, cuja origem a partir de 1770, teve sua formação ligada indiretamente à corrida do ouro.
Com as primeiras descobertas de jazidas auríferas, por volta de 1710, e sendo os vale-paraibanos um dos do império, houve um grande interesse voltado para as Minas; em busca de ouro, ocasionando o aparecimento de cidades, tais como: Ouro Preto, Congonhas do Campo, pois grande era a corrida do ouro.
Em 1720, ocorre a “Revolta de Vila Rica”, e tornava –se mais difícil à vida nas vilas de mineração; e o esgotamento das minas, e o conseqüente retorno à região de origem, esse pessoal espalhou-se pelo vale do Paraíba, a saber de seus recursos e convivência, dando prosseguimento à promissora cultura do café, principal fonte de recursos do Império Brasileiro, que agrupava São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, e que teve no Vale do Paraíba, seu feliz precursor e seu produtor, marcando o início do retorno dos vale-paraibanos.
Preocupados com as dificuldades de transporte, entre a Capital do Império (Rio de Janeiro) e a emergente, mas já importante província de São Paulo, o governo do Império houve por bem construir povoações ao longo da rota, facilitando os recursos, como mantimentos, pouso e troca de animais das caravanas em transito, surgindo assim Pindamonhangaba, Taubaté e Jacareí.
O Vale do Paraíba nessa época, foi um dos maiores auxiliares para o império e, nesse meio tempo, houve o desenvolvimento da cafeicultura, principal produto do reino, cujo introdutor foi Francisco de Mello Palheta.
É nesse momento que a história de Santa Isabel, se inicia. 
Existe próximo à cidade de Jacareí uma fazenda, a Morro Grande, a qual abrangia uma área grande, concentrando-se nessa fazenda, um pequeno número de índios e escravos que instalados no local, formando um povoado.
O povoado incipiente junto á Fazenda Morro Grande, ganhou vida nova com a chegada de algumas famílias de vale-paraibanos, que de retorno das Minas, ali se instalam, dando início a um pequeno posto de entre trocas comerciais.
Por determinação do Império, o Município de Mogi das Cruzes, passou a ter responsabilidade de administrar alguns povoados, que ao seu redor se espalhavam, o que resultou na inclusão da fazenda Morro Grande, não obstante sua eqüidistância, com o município de Jacareí.
O pequeno povoado seguiu tranqüilamente sua existência, e aos poucos foi crescendo, com novas famílias que ali se estabeleceram, pelo comércio e desenvolvimento, e ainda pela abertura de estradas, que serviam como opção para os que do Vale do Paraíba demandavam para São Paulo. 
Assim se passa aproximadamente um século, com o povoado crescendo e ganhando aspecto de Vila.
A fazenda Morro Grande, possuidora de uma vasta área, desmembrou-se em muitas outras, e a população cresceu geometricamente, na medida em que as gerações se sucediam, tendo na pecuária e na agricultura a sua principal fonte.

A CAPELA DO MORRO GRANDE
Foi elevada à categoria de Freguesia em 1812 – Paróquia de Santa Isabel, por provisão do Bispo de São Paulo, Frei Manuel Joaquim Gonçalves de Andrade, em 05 de janeiro de 1812. 
O seu primeiro Vigário foi o Padre José Velloso do Carmo.
Em 25 de junho de 1812, teve sua transformação para Vila Santa Isabel. 
Em 27 de abril de 1822, foi instalada uma delegacia de 2ª Classe, com uma casa de guarda, com dois inspetores de quarteirão.
Administrativamente, mais tarde em 13 de novembro de 1832, novo Decreto foi baixado pelo, então ministro do Império, Nicolau de Campos Vergueiro, determinando que o referido Decreto fosse remetido à Câmara Municipal de Mogi das Cruzes, para que esta determinasse ao Juiz de Paz do Distrito, que procedesse a eleição de vereadores para o novo Município. 
Esta eleição ocorreu em 08 de junho de 1833, e os eleitos prestaram juramento e foram empossados em 03 de julho de 1833, na sede Municipal da Vila Santa Isabel. 
A casa da Câmara foi formada por 5 (cinco) vereadores, (2) Juizes de Direito e 1 (um) Juiz de Paz, 1 (um) Porteiro e 01(um) Intendente. 
E era, na época, responsável pela Vila, o Alferes Antônio Ramos de Souza Godoy.
A Vila Santa Isabel, em 1836, contava com 2860 habitantes.
Treze anos mais tarde, em 06 de março de 1846 foi feita a demarcação das povoações limítrofes, a saber: Mogi das Cruzes, 27,7 km; Jacareí 44,4 km; Nazaré Paulista; 33,3 km; Patrocínio (Igaratá), 27,7 km; pôr leis províncias e pela casa da Câmara.
Em 17 de julho de 1852, pela Lei n. º 11, Santa Isabel passou a pertencer ao Município de Jacareí, desmembrando-se de Mogi das Cruzes. 
Em 18 de Abril de 1870, Santa Isabel contava com 1(um) cadeia, 1 (uma) Casa de Câmara, a Igreja Matriz e as Igrejas do Rosário (1723), e a de Santo Antônio (demolida). 
A população na época era de 5.506 habitantes, entre eles haviam, a saber: 493 escravos, 250 índios, 14 eleitores, e 82 pontos de fogos (casas residências).
A Agricultura era formada por grandes plantações de café e algodão, tendo como secundárias as de feijão, cana de açúcar e mandioca.
Em 19 de fevereiro de 1888, alguns fazendeiros reuniram-se e assinaram a Libertação dos Escravos de suas fazendas, e que tem como homenagem o obelisco do “13 de Maio”. 
Desmembrou-se de Jacareí, pela Lei Estadual de 30 de maio de 1893, quando a referida Vila foi elevada à categoria de cidade, e designada Sede de Comarca, através de Lei de 25 de agosto de 1893, abrangendo os Municípios de Arujá e Igaratá, que foram hoje a 115º Zona Eleitoral. 
No ensino, havia duas cadeiras (salas), de instrução pública primária; para ambos os sexos.

HINO DA CIDADE

Santa Isabel, Santa Isabel
Boa terra brasileira
Altaneira, hospitaleira
Terra querida que eu quero bem

Tuas lindas serras te enfeitam e se ajeitam
Ao teu redor, como pétalas a flor
És um amor, és um primor
Óh! minha Santa Isabel

Santa Isabel, Santa Isabel
És na verdade um pedacinho lá do céu
O Jaguarí de águas claras, profundas
Rega-te as terras e as faz tão fecundas

Produze cana, leite e carvão
Cereais em profusão
Santa Isabel, Santa Isabel
Eu te conservo dentro do meu coração.

Do Brasão Municipal 
O Brasão de Armas de Santa Isabel, de autoria do Major Francisco José Mineiro com a auditoria heráldica do Prof. Arcinó e Antônio Peixoto de Faria, da Enciclopédia Heráldica Municipalista, é descrito em termos próprios de heráldica da seguinte forma:
ESCUDO SAMNÍTICO ENCIMADO PELA COROA MURAL DE OITO TORRES, DE ARGENTE E ILUMINADA DE GOLES, EM CAMPO DE GOLES, UMA BANDA DE ARGENTE CARREGADA DE ROSAS HERÁLDICAS DO PRIMEIRO, LADEADA DE UMA COROA DE RAINHA ENCIMANDO UMA ESPADA EM PALA SUSTENTANDO DOIS PRATOS DE BALANÇA FIRMADOS EM HASTE HORIZONTAL, TUDO DE JALDE E DE UM ESCUDETE DE ARGENTE OSTENTANDO AS QUINAS DE PORTUGAL DE BLÁU, PENDENTE DA PONTA DO ESCUDO, UMA BUSINA DE CAÇA, ESTILO BOIADEIRO, DE JALDE E CORREADA DE SABLE, COMO APOIOS DE ESCUDO, À DEXTRA, UM GALHO DE CAFÉ FRUTIFICADO E À SINISTRA UMA HASTE DE CANA-DE-AÇÚCAR TUDO AO NATURAL TENDO BROCANTES SOBRE AMBOS UM CADUCEU ALADO DE SABLE ENLEADA DE COBRAS DE SINOPLA, TUDO ENFEIXADO POR UMA ENGRENAGEM DE SABLE, SOBREPONDO AO TERMO AS HASTES DE CANA-DE-AÇÚCAR E O GALHO DE CAFÉ, UM LISTEL DE GOLES, CONTENDO EM LETRAS ARGENTINAS O TOPÔNIMO " SANTA ISABEL " LADEADO PELOS MILÉSIMOS " 1812" e " 1832 ".
O brasão, descrito neste artigo em termos próprios de heráldica, tem a seguinte interpretação simbólica:
a-) o escudo samnítico, usado para representar o Brasão de Armas de Santa Isabel, foi o primeiro estilo de escudo introduzido em Portugal por influência francesa, herdado pela heráldica brasileira como evocativo da raça colonizadora e principal formadora da nossa nacionalidade;
b-) a coroa mural que o sobrepõe é o símbolo universal dos brasões do domínio que, sendo de argente (prata), de oito torres, das quais apenas cinco são visíveis em perspectiva no desenho, classifica a cidade representada na Segunda Grandeza, ou seja, sede de Comarca;
c-) a cor goles (vermelho) do campo do escudo é símbolo de dedicação, amor-pátrio, audácia, intrepidez, coragem, valentia, predicados que se identificam com a história da vida de Santa Isabel em cujo louvor a cidade adota o topônimo;
d-) a banda de argente (prata) é peça honrosa de Primeira Ordem, concedida na heráldica como distintivo de honra e comando, simbolizando o direito de administrar justiça, no Brasão de Santa Isabel, carregado de rosas heráldicas de goles (vermelho) lembrando o milagre de transformação dos pães em rosas vividos pela Santa;
e-) o metal argente (prata) é símbolo da paz, amizade, trabalho, prosperidade, pureza, religiosidade;
f-) a coroa da rainha sobrepondo o símbolo da justiça tudo em jalde (ouro) e o escudete de argente com as quinas de Portugal de bláu (azul) lembram no Brasão que Santa Isabel foi rainha de Portugal, defendendo em sua vida o direito de administrar justiça que lhe valeu a canonização graças à sua imensa bondade e dos milagres tidos em função da fé;
g-) o metal jalde (ouro) simboliza glória, esplendor, grandeza, riqueza, perseverança, zelo e lealdade;
h-) pendente da ponta do escudo, a buzina de caça estilo boiadeiro, de jalde (ouro) e correada de sable (preto) representada, no Brasão, a pecuária, uma das expressões econômicas de destaque na vida municipal. i-) nos ornamentos exteriores, o café e a cana-de-açúcar identificam os principais produtos oriundos da terra dadivosa e fértil, estando também representados o Comércio e a Indústria pela panóplia constituída pelo caduceu alado e a engrenagem;
j-) a cor sable (preto) é o símbolo da austeridade, prudência, sabedoria, moderação, firmeza de caráter e a sinopla (verde) em que as cobras do caduceu são representadas, é o símbolo de honra, civilidade, cortesia, abundância e alegria;
k-) no listel de goles (vermelho), em letras argentinas (prateadas) inscreve-se o topônimo identificador "SANTA ISABEL" ladeado pelos milésimos "1812" da criação da Freguesia (paróquia) e "1832" de sua emancipação política com a elevação à Vila (município).
O Brasão será reproduzido em clichês, para timbrar a documentação oficial do Município de Santa Isabel, com a representação icnográfica das cores, em conformidade com a Convenção Internacional, quando a impressão for feita a uma só cor e a obediência das cores heráldicas, quando a impressão for feita em policromia.
Objetivando a divulgação municipalista, o Brasão Municipal poderá ser reproduzido em decalcomania, brasões de fachada, flâmulas, clichês, distintivos, medalhas e outros materiais, bem como apostos a objetos de arte, desde que, em qualquer reprodução, sejam observados os módulos e cores heráldicas.
A critério dos Poderes Municipais, poderá ser instituída a ordem Municipal do Brasão, para Comenda àqueles que, de algum modo e sem injunções políticas, tenham merecido e justificado a honraria outorgada.
Será a Comenda constituída por medalha de Brasão, esmaltada em cores ou fundada em metal –  ouro ou prata –  fixada em lapela com as cores municipais, acompanhada de Diploma da Ordem de " Comendador da Ordem Municipal do Brasão".

DICIONÁRIO:
equidistante /qü/
adjetivo de dois gêneros
que apresenta a mesma distância (diz-se de uma coisa, objeto, linha, ponto etc. em relação a outros dois ou mais).

Texto extraído de sites da internet 
Luciana Celestino dos Santos 


Salesópolis

Origem do Nome: Salesópolis
Salesópolis é uma palavra composta que quer dizer: Cidade de Sales. 
Foi uma homenagem ao Presidente da República, Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, quando da sua visita.
Primeiramente denominado de São José de Paraitinga, Salesópolis, foi fundada por descendentes dos antigos Bandeirantes Paulistas. 
Foram seus fundadores, o Capitão Aleixo Miranda e os Alferes José Luiz de Carvalho, e Francisco Gonçalves de Souza Melo. 
Depois de terem percorrido cerca de 31 quilômetros - partindo de Mogi das Cruzes, os desbravadores subindo o Rio Tietê, encontraram à esquerda um afluente de águas tão cristalinas, que logo foi chamado de Paraitinga pelos indígenas civilizados, membros da caravana de sertanistas.
Paraitinga acima, observavam que as matas a partir desse ponto, eram compostas de árvores, cuja presença indicava a fertilidade do solo, "Pau d'Alho", "Jacaré" e "Cambarás de Lixa", atestando a pujança da terra. 
Depois de percorridos cerca de 10 quilômetros, os desbravadores se detiveram em frente de um ribeirão, pequeno afluente de margem direta, margeado em toda sua extensão, por densa e extraordinária mata, composta exclusivamente de "Pau de Terra Boa".
Procurando o alto de um outeiro, distante do ribeirão, os sertanistas construíram uma Capela em louvor de Nossa Senhora d'Ajuda. 
Essa denominação dada a pequeno templo, repousa na ardente devoção dos desbravadores, à Santa Padroeira. 
A chegada da comitiva incólume, em tão ricas paragens, foi considerada miraculosa e, atribuída à ação protetora de sua intercessora. 
A penetração selva a dentro, foi árdua e agressiva.
Caminhando ora pelo rio, ora por picadas de reconhecimento, abertas com pesados facões, e constantemente ameaçados de perto por índios bravios e feras que povoavam as virgens matas, chegaram os sertanistas, com sucesso, às ricas terras. 
Nenhum dos integrantes da caravana, sofreram ataques dos habitantes da selva, tão costumeiro e freqüente em outras regiões. 
Estavam os novos bandeirantes em uma "Terra Prometida", situada a mais de 90 quilômetros da capital da província de São Paulo, e em pleno sertão bruto. 
A densa floresta que circundava as nascentes do Tietê e situadas a leste da capital, estavam conquistadas. 
Numerosas casas foram construídas em derredor da modesta capela. 
Estava pois, formado o primeiro núcleo populacional do alto do Tietê, com povoação de Nossa Senhora d'Ajuda. 
Dia a dia, o povoado aumentava. 
Preocupava seriamente os seus habitantes, a distância do ribeirão onde se abasteciam de água. 
Esse fato aliado ao fator proteção ao povoado, que localizara-se em lugar não tão eminente como o desejado, colocavam os moradores em contínuo, sobressaltos. 
Não obstante a constante vigilância dos encarregados da proteção da pequena comunidade, ocorreram incursões de aborígines e feras, que furtavam, e matavam seus animais domésticos.
Reuniram-se os administradores de pequena vila, para deliberarem sobre a segurança e bem estar do grupo. 
Após a deliberação tomada, o Capitão Aleixo de Miranda e os Alferes José Luiz de Carvalho e Francisco Gonçalves de Souza Melo, resolveram subir o Rio Paraitinga à procura de um local que pudesse melhorar a situação do grupo. 
Não foi difícil, e depois de caminharem cerca de 7 quilômetros, rio a cima , encontraram eminente colina, que devidamente explorada, foi considerada apta a abrigar a população do povoado de Nossa Senhora d'Ajuda. 
Lançados os fundamentos da nova povoação, os administradores, construíram a Capela, e outras casas necessárias à população, que em ordem se transferia. 
Em segunda homenagem à Mãe de Deus, desta vez, através do nome de seu castíssimo esposo, dão os fundadores à nova povoação, o nome de São José do Paraitinga, isto porque o sopé da elegante e ampla colina, deslizava placidamente as águas cristalinas e tranqüilas do Rio Paraitinga. 
Conquistando abrupto sertão, os novos bandeirantes plantavam no Alto Tietê o segundo núcleo populacional - São José de Paraitinga. 
Diversos sítios foram ali implantados, onde prosperavam as culturas de café e fumo. 
As terras de exuberante fertilidade propiciaram o rápido progresso da povoação.
Cuidando dos altos interesses do povoado, os fundadores entraram em entendimentos com o Governo Provincial de São Paulo, elevando a povoação à categoria de Freguesia, pela Lei nº. 17, de 28 de Fevereiro de 1838, com a denominação de Capela de São José do Paraitinga, pertencente ao Município de Sant'Ana de Mogi das Cruzes. 
Na expansão territorial, há de se ressaltar o gesto nobre da Família Aranha, doando extensa área de terras, na qual se localizaria a maior parte da sede do Município.
Ficam eretas em Freguesia as Capelas Curadas de Nossa Senhora do Socorro, no Município de Bragança; de Nossa Senhora d'Ajuda, de Itaquaquecetuba e São José do Paraitinga, no Município de Mogi das Cruzes; de São João da Boa Vista, no Município de Moji Mirim; do Senhor Bom Jesus do Rio Negro, no Município da Vila de Príncipe. 
Em 1842, a Assembléia Provincial, elevou a Freguesia, à Distrito Policial. 
Em 1857, a Vila foi elevada a categoria de cidade, e criado então o Município de São José do Paraitinga, ato esse decorrente da Lei Provincial nº. 09, de 24 de março de 1857. 
Em 1900, a Câmara Municipal, desejando homenagear o então Presidente da República, Dr. Manoel Ferraz de Campos Sales, solicitou ao Governo Provincial, que o nome do município fosse mudado para  Salesópolis.
Em atenção ao solicitado, a Lei nº. 965, de 16 de novembro de 1905, determinou a mudança do nome de São José do Paraitinga, para Salesópolis. 
Em 1885, foi inaugurado o primeiro Serviço Municipal de abastecimento d'água. 
As residências não possuíam água encanada, o Serviço, era estritamente público, e consistia na instalação de chafarizes nos largos e esquinas das ruas da cidade, onde o público se abastecia, transportando o precioso líquido em latas e potes de barro. 
Até 1912, a iluminação era feita com lampiões a querosene, instalados nas esquinas das ruas e praças da cidade. 
Depois mais tarde surgiu a iluminação elétrica, com o aproveitamento da cachoeira dos Freitas, pela Cia Norte de São Paulo, de Força e Luz. 
Em 1926, ainda a lavoura de fumo, era a preponderante. 
Em fins de 1914, essa cultura estava quase extinta, em face de pragas e doenças que atacaram esse tipo de lavoura. 
Como o povo dependia dos resultados da cultura do fumo, esboçavam-se uma crise econômica, contornada pela introdução da cultura de batatinha inglesa, graças aos bons ofícios do então vigário da paróquia Padre Manoel de Azevedo Lima, que era bom entendedor desse tipo de cultura, desde Portugal, de onde viera. 
Operou-se graças a esse abnegado sacerdote, diversificações agrícolas, salvando o povo da grave crise econômica. 
A economia local experimentou um grande impulso coma a chegada de imigrantes japoneses, em 1945. Instalando-se no bairro do Alegre, esses imigrantes dedicaram-se ao cultivo, intensamente, de diversos produtos hortigranjeiros.

Museu da Energia 
A Usina de Salesópolis está situada na Cachoeira dos Freires, no Rio Tietê, em área de preservação ambiental próxima às suas nascentes.
A casa de máquinas, as estruturas hidráulicas, o reservatório e a vila residencial formam um conjunto homogêneo e didático. 
Construída pela Empresa Força e Luz Norte de São Paulo, sua primeira unidade entrou em operação em 1913 e a segunda, em 1914.
Em 1927 a Light adquire o controle acionário da Empresa Força e Luz Norte de São Paulo. Em 1981 foi incorporada à Eletropaulo Eletricidade de São Paulo S.A., por ocasião da transferência da Light para o governo do Estado de São Paulo.
Gerou energia de 1913 até 1988, quando foi desativada. 
Doada pela Empresa Metropolitana de Águas e Energia S.A. - EMAE, em 1998 passou a integrar o acervo da Fundação Patrimônio Histórico da Energia de São Paulo.
Desde 05 de julho de 2000, a Fundação abriu à visitação pública esta Usina-Parque, um museu dinâmico, com atividades interativas.

Infra-estrutura
A Usina-Parque conta com: estacionamento, telefone, sistema de comunicação interna (rádios), monitores especializados, segurança, sala de vídeo, espaço para palestras e treinamentos, área para acampamento de escoteiros, instalações para deficientes físicos.

NASCENTE DO RIO TIETÊ
O Rio Tietê, cujo nascedouro está localizado no Bairro da Pedra Rajada, no Município de Salesópolis, na Serra do Mar, encerra uma área de 134,752 ha, declarada de utilidade pública pelo Decreto Estadual nº 29.181, de 11 de outubro de 1988, retificado pelo Decreto nº 37.701, de 25 de outubro de 1993, destinada à implantação do “PARQUE NASCENTES DO TIETÊ”, de propriedade do Departamento de Águas e Energia Elétrica - DAEE (órgão vinculado ao governo do Estado de São Paulo).
A área do “PARQUE NASCENTES DO TIETÊ” (uma das 11 propriedades), que desde 20 de setembro de 1996 vem sendo administrada pelo DAEE, atualmente em parceria com a Prefeitura Municipal de Salesópolis, pertencia a Dona Therezinha Pinto Ramos e possui um total de 96.800 m2 (9,68 ha). 
Essa importante Unidade de Conservação da Mata Atlântica onde nasce o Tietê, único rio inteiramente paulista, foi motivo de luta de várias ONGs como o GENT - Grupo Ecológico Nascente do Tietê, Fundação SOS Mata Atlântica e outros.
Várias pesquisas para inventariar a biodiversidade, a infra-estrutura do Parque e outras, estão sendo realizadas, para a criação de um Plano de Manejo envolvendo entidades como o CEMASI - Centro de Monitoramento Ambiental da Serra do Itapety (Universidade Braz Cubas - UBC e Universidade de Mogi das Cruzes - UMC), Sabesp, Secretaria da Agricultura, Codasp, Instituto Florestal, Instituto de Botânica, Instituto Butantã e a comunidade através do Lar Terra, Ecotur Turismo, Bioma, Nascente Turismo, etc.
A Nascente do rio Tietê está localizada a leste da Grande São Paulo, nas vertentes da Serra do Mar opostas ao Oceano Atlântico, a uma altitude de 1.027,365 m e 1.1 36 km distante de sua foz (Itapura) no rio Paraná. 
Mesmo nascendo próximo ao oceano (aproximadamente 22 km) depara com a Serra do Mar e segue para o interior, cortando todo o Estado de São Paulo, sendo por isso cognomindado "rio contrário".

Momentos no Parque
Atividades eco-pedagógicas ou de eco-turismo que o Parque Nascentes do Tietê possibilita ao visitante:
- Uma educação ambiental enfocando a relação entre o ser humano, a natureza e o universo;
- Apreciar o verde da Mata Atlântica, observando ou estudando ao longo de três trilhas (Araucária, Pedra e Bosque) espécies como: samambaias, bromélias, quaresmeira, cedro, etc.;
- Ver a fauna, igualmente diversificada, onde encontram-se veados, cachorro-do-mato, peixes, insetos, anfíbios, répteis, aves, etc.;
- Respirar o ar puro, sentir o clima da região (temperatura média de 18ºC, em Salesópolis);
- Beber água límpida e cristalina;
- Conhecer o museu, inaugurado no dia 22/09/97 - Dia do Tietê -, mostrando parte da história do rio, desde a nascente até a Foz, em Itapura;
- Visualizar o nascimento de um rio através do afloramento do lençol d’água, entre as pedras e vários “olhos d’água”;
- Ver o Tietê “nascendo vivo”, onde seres vivos como girinos, mãe d’água, peixes, crustáceos e outras espécies animais e vegetais vivem em perfeito equilíbrio.
Além da oportunidade de desfrutar do “Parque Nascentes do Tietê”, Salesópolis apresenta outras belezas naturais, como as cachoeiras do rio Paraitinga (afluente do Tietê). da Porteira Preta, do Tobogã, da Usina da Light, e outras, belas paisagens como a barragem de Ponte Nova (DAEE), destacando o Pinheirinho e o Aterrado, a Senzala, o Porta Artística da Cidade e outros pontos turísticos.

Sejam BEM-VINDOS AO PARQUE NASCENTES DO TIETÊ, rio outrora chamado de Anhembi (= aves anhuma) e hoje “Tietê” (= rio grande ou caudal volumoso), e dele leve lembranças, tire fotos, nele queime energias e deixe sutis pegadas.

Dados fornecidos pela Universidade Braz Cubas - UBC (Mogi das Cruzes).

Cachoeira do Zé Bim
É de propriedade particular e recebe crianças em práticas de interpretação da natureza.
Conta ainda com a Pousada Estância Zé Bim e um salão para encontros e eventos.
Localizada a 7 km do centro da cidade de Salesópolis, na Rodovia (SP-88) Alfredo Rolim de Moura (Estrada de Pitas). 
A margem esquerda da pista, no sentido Salesópolis-Paraibuna.
Conta com uma lanchonete no local.

Cachoeira da Velha
Localizada a aproximadamente 7 km do centro da cidade de Salesópolis, na Rodovia (SP-88) Alfredo Rolim de Moura (Estrada de Pitas). 
A margem esquerda da pista, no sentido Salesópolis-Paraibuna.
Construção pau-a-pique e taipa de pilão do século XVIII.
Na região posterior da construção foi edificado um Restaurante self-service, que leva seu nome, e serve comida caseira, típica da região. 
Localizada a margem esquerda da Rodovia (SP-88) Alfredo Rolim de Moura (Estrada de Pitas), no sentido Salesópolis-Paraibuna.
Aberto nos finais de semana e feriados.

Texto extraído de sites da internet 
Luciana Celestino dos Santos

Poá

Origem do Nome: Poá

O nome Poá é originário da língua indígena, que significa "pia", e como as outras cidades da região do alto Tietê, o território de Poá, também pertencia a Mogi das Cruzes.
Durante o conflito gerado pela Primeira Guerra, para muitos homens só restaram o caminho da fé, pois nessa época, não havia recursos para atendimento médico ou de qualquer outra natureza, pobres eram abandonados ao sabor da sorte, em Padre Eustáquio, onde a comunidade encontrou uma referência importante.
Os fiéis acreditavam que o padre podia curar, com a água benta, a qual ele retirava da Fonte Áurea de Poá, amplamente divulgada e conhecida, nos nossos dias.
Em institutos especializados forma feitas várias análises, confirmando o seu alto teor radioativo, que a tornava apropriada para banhos e para consumo. 
Razão pela qual o município ficou conhecido, e sua água consumida em todo território nacional.
 
Texto extraído de sites da internet 
Luciana Celestino dos Santos

Santana de Parnaíba

História da Bandeira do Município:
A Bandeira Municipal de Santana de Parnaíba, foi criada pelo Prof. Arcino e Antonio Peixoto de Faria, e a mesma tem uma forma retangular azul, com uma cruz firmada de vermelho coticada de amarelo deitada, e um círculo branco carregando o brasão, que é composto por um escudo ibérico e dois bandeirantes envergando seus trajes característicos. A cruz representa a fé, e o círculo é de eternidade, indicando a fé dos munícipes na eternidade de seu Município, as cores amarela e branca representam os metais ouro e prata, a cor vermelha, representa audácia, valor, galhardia, intrepidez, magnanimidade, honra e nobreza conspícua, lembrando os atributos dos bandeirantes parnaibanos legados a seus pósteros, e as virtudes de administradores e munícipes.
O tamanho original da bandeira é de 14M (quatorze módulos) de altura por 20M (vinte módulos) de comprimento, os ramos da cruz tem 1M (um módulo) de largura e as cóticas, 0,5M (meio módulo), estando a linha mediana do ramo vertical situada a 7M (sete módulos) de distância da tralha, o circulo branco tem 8M (oito módulos) de diâmetro e o Brasão de Armas tem 6,5M (seis módulos e meio) de altura. 
A Prefeitura de Santana de Parnaíba (na Grande São Paulo) lançará nesta quinta (17) a Cartilha do Morador do Centro Histórico. Com tiragem de 10 mil exemplares, a publicação pretende enfatizar a importância da preservação patrimonial e da consciência do valor cultural de cada um dos 209 prédios históricos da região.
A cartilha traz a história do centro histórico e de seu tombamento, além da legislação e dicas sobre procedimentos técnicos aplicados para conservação e restauro dos prédios, incluindo prevenção e extermínio de pragas urbanas como fungos, insetos e ratos.

Colonial
As 209 edificações citadas pela cartilha mantêm, em sua grande maioria, as características da época de sua construção, nos séculos 17 à 19, e são em geral casas térreas e sobrados construídos no alinhamento da rua, com beirais pronunciados sobre o calçamento, como medida de proteção da taipa.
O conjunto arquitetônico de Santana de Parnaíba remonta do período colonial, e foi tombado pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico em 13 de maio de 1982. Todos eles foram restaurados no ano passado.
O município nasceu nas margens do rio Tietê, durante a administração de Mem de Sá, terceiro governador-geral do Brasil. Há registros de que o primeiro a chegar na região, foi o português Manuel Fernandes Ramos, participante de uma expedição realizada em 1561 para explorar o sertão, sentido rio Tietê abaixo, em busca de ouro e metais preciosos.
Em 14 de novembro de 1625, o povoado que cresceu ao redor da capela, foi elevado à categoria de Vila com a denominação de Santana de Parnaíba.
Durante o período colonial, a vila possuía apenas economia de subsistência, mas contava com o fato de a vila ser um importante ponto de partida do movimento das bandeiras, que exploravam o sertão. 
 
DICIONÁRIO:
Coticada
Coticada é o feminino de coticado.
Significado de coticado
[Heráldica] Que tem cotica (diz-se do escudo).

Pósteros
s.m.pl. de póstero
a geração ou as gerações que vêm depois da de quem fala ou escreve.

Texto extraído de sites da internet 
Luciana Celestino dos Santos