Poesias

sábado, 15 de fevereiro de 2020

Outros Tempos - O Descobrimento do Brasil

Na tarde de 22 de abril de 1500, a esquadra de dez naus, três caravelas e cerca de 1,2 mil homens comandada pelo navegador português Pedro Álvares Cabral atingiu o litoral sul da Bahia, na região da atual cidade de Porto Seguro.
O desembarque aconteceu no dia seguinte, 45 dias após a partida de Portugal, e, em 26 de abril, foi rezada a primeira missa no território.
Cabral oficializou a posse das terras brasileiras pela Coroa portuguesa no dia 1º de maio, com a celebração da segunda missa diante de uma cruz marcada com o brasão real.
No dia 2, a esquadra continuou sua viagem para as Índias.
Em 1501, uma frota de apenas três navios foi enviada para Portugal para explorar a nova terra. Américo Vespúcio foi um dos integrantes do grupo e fez algumas das anotações mais importantes da viagem.
A expedição margeou a costa brasileira do Rio Grande do Norte até a altura de Cananéia (SP) e deu nome aos acidentes geográficos litorâneos.
Durante essa viagem, Vespúcio constatou que o território descoberto não era uma ilha, e sim parte de um grande continente.
Os exploradores verificaram também a abundância de pau-brasil, madeira valorizada na Europa para uso no tingimento dos tecidos.
O descobrimento do Brasil foi um dos momentos marcantes do processo de expansão marítima e comercial portuguesa nos séculos XV e XVI.
Para aumentar sua atuação política e comercial, Portugal voltou-se para o Oceano Atlântico, explorando primeiramente as ilhas próximas do país e a costa africana.
Com o apoio da burguesia mercantil e da nobreza, o Estado desenvolveu uma poderosa estrutura de navegação e comércio, dirigida inicialmente pelo Infante Dom Henrique.
No começo, obtiveram da África ouro, marfim e escravos.
Mais tarde, trouxeram da Índia as lucrativas especiarias.
Depois de 1942, a crescente disputa dos reinos europeus pelas terras do continente americano impulsionou os descobrimentos e a colonização do Novo Mundo.
Chamado primeiramente de Ilha de Vera Cruz, depois Terra de Santa Cruz, levou algum tempo para que passasse a se denominar Brasil.
Contudo, não obstante isso, muitos historiadores dizem que a descoberta do Brasil, não foi acidental.
Isso porque, Portugal sabia da existência de terras à oeste desde a chegada de Colombo a América, e por isso mesmo já havia garantido parte delas pelo Tratado de Tordesilhas.
Além disso, seus navegadores conheciam bem as correntes do Atlântico Sul.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte. 

Outros Tempos - Tratado de Tordesilhas

Nos idos de 1494, foi firmado um acordo entre Portugal e Espanha que dividiu o mundo a partir de um meridiano, 370 léguas a oeste do Arquipélago de Cabo Verde.
Pelo acordo Portugal ficava com as terras à leste e a Espanha, com as terras à oeste.
Desta forma, o dois países estabeleceram os limites dos territórios descobertos.
Tratado este conhecido como Tratado de Tordesilhas.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

Outros Tempos - Brasil Brasileiro Brasil.

 Pindorama.
Terra dos papagaios.
De beleza sem igual.
Dos nossos céus azuis, das nossas matas virgens, do nosso ouro abundante.
Da natureza exuberante com muitas matas e aves mui coloridas.
Palco de inúmeros e sangrentos conflitos.
Mas primeiramente contemos sua origem.

A Colonização Portuguesa
No século XV, as frotas portuguesas avançaram pelo Atlântico Sul com o objetivo de descobrir novas rotas marítimas e áreas de exploração mercantil.
Em sua busca por ouro, marfim, escravos e especiarias, Portugal passou a navegar regularmente pela costa da África, organizou benfeitorias no continente e chegou enfim à Ásia, estabelecendo comércio com a Índia.
O Brasil, situado no outro lado do Atlântico, foi encontrado em 1500 como resultado desse movimento de expansão marítima e comercial.
Sua ocupação e exploração, retardadas em razão da maior importância econômica do Oriente, se impuseram a partir da década de 1530, por conta do assédio de outros europeus ao território, atraídos pelo pau–brasil.
Inicialmente por meio das capitanias e, depois, do governo geral, Portugal lançou as bases de uma colônia na América.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a autoria.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Fragmentos


Férias I

Neste instante recordo me de antigas férias que tivemos.
Sempre conhecendo ou revisitando as praias.
Conhecemos Ilha Bela, no litoral de São Paulo, quando então fizemos vários passeios de balsa pela região.
Infelizmente, não tivemos a fortuna de conhecermos as várias cachoeiras que fazem parte de sua natureza, e que segundo fontes, são mais de trezentas.
Também dizem que existem propriedades rurais na ilha, além de pousadas, belas praias em seu lado mais escondido, além de casas para alugar na época de temporada.
Do lado mais visitado da ilha, as praias não são tão vistosas.
A maioria está repleta de algas marinhas, em conseqüência do grande número de iates e veleiros que resolvem ficar neste lugar.
Mas independente disto é um belo lugar, onde existem ótimas construções, tanto para serem alugadas para os veranistas, quanto para morada dos ilhéus.
Alguns provavelmente, só vão para lá em época de temporada.
Mas também deve haver moradores fixos nessas paragens...


Férias II

Prosseguindo-se o passeio, paramos então em outra ilha, pagamos um ingresso e juntamo-nos a um guia de turismo e passamos a conhecer com detalhes a história do lugar.
Aquela ilha fora um forte.
Em tempo de guerra, canhões protegiam a ilha.
O guia ironizou dizendo que os canhões não protegiam a ilha.
Dado o alcance dos tiros, não havia como atingirem embarcações a grande distância.
Ademais, o guia disse que existia um árvore para o enforcamento, entre outras coisas curiosas.
Nessa ilha haviam várias construções, uma delas era o Forte, outra era a prisão.
Além de haver uma escadaria que levava até essas construções, havia ainda um túnel, que o guia afirmava que quem o atravessava mudava de sexo...


Tu Te Tornas Eternamente Responsável Por Aquilo Que Cativas

Dizem que muitas coisas pelas quais passamos durante a vida nos servem de ensinamento ou de preparação para as dificuldades futuras.
A todo momento na vida fazemos escolhas.
Muitas coisas na vida acontecem sem que possamos compreender o significado.
Mas como dizem, tudo na vida passa, e que na vida as agruras e os sofrimentos são inevitáveis.
Não é possível viver sem que haja algum obstáculo a ser transposto, alguma dificuldade a ser superada.
Muitas vezes as dificuldades são inevitáveis, embora o viver seja belo...


Festa da Ressurreição

• Consoante o que está exposto nas Escrituras Sagradas, a Paixão e Morte de Cristo coincidiu com a festa em que os judeus comemoravam a libertação do cativeiro egípcio, e com isso, vários costumes e símbolos daquela festa passaram a fazer parte dessa festa cristã.
A origem do nome Páscoa, vem do equivalente hebreu Pesah.
Entre os saxões, o nome indica uma associação com o Eostur-monath, mês de abril, data em que se comemorava a morte do inverno e a recuperação da vida, portanto culto intimamente ligado a Ressurreição.
Páscoa, tradição que deriva de várias tradições, sendo a cristã, celebrando a ressurreição de Cristo, a mais conhecida.
Na Páscoa, os cristãos celebram a ressurreição de Jesus, o Cristo, ocorrida três dias após a sua crucificação.

• Com relação a alguns rituais, os teutônicos são provavelmente responsáveis por certos costumes populares encontrando fortes raízes nos festivais que os antigos povos germânicos e do Norte da Europa faziam para celebrar a chegada da Primavera.
Ostara ou Eostre, é a deusa teutónica da Primavera, geralmente representada envolta em flores e acompanhada de coelhos e ovos.
Deusa da renovação, da alegria e do regresso da fertilidade à natureza, é marcada por este equinócio.
As  línguas germânicas e de outras raízes, evidenciam a ligação da celebração à deusa Ostara: em inglês, Páscoa diz-se “Easter”, em alemão “Ostern”.
A própria palavra Ostara significa algo como “luz crescente” ou “luz que se eleva”, sendo por isso conhecida como “deusa do amanhecer” e “deusa da Aurora”.

• Com isto, oferecem-se ovos de galinha pintados de diversas cores a familiares e amigos, para lhes desejar bênçãos e prosperidade na nova estação.
Ás vezes, também se enterraram ovos nas terras de cultivo, para boas colheitas.
Com efeito, o costume de oferecer ovos pintados é antigo, ocorrendo em diferentes datas, acreditando que o costume advenha da Grécia, e do Egito.
Ovos, símbolo da Ressurreição, e que após foram substituídos por ovos de chocolate.
E os coelhos representando a fertilidade, a prosperidade...

Feliz Páscoa.


Lumen Iures

Para começar, ontem quando eu estava relendo algumas matérias de uma revista antiga, que possuía guardada entre meus pertences, ocorreu-me a idéia de possuir um diário.
No entanto, nunca tive disciplina para manter um “recuerdo”, tão precioso quanto este.
Sempre fui muito indisciplinada.
Tudo começava com um grande entusiasmo e depois se esmorecia como se fora brisa.
Mas agora, quero novamente tentar.
Prometo que me dedicarei mais aos meus escritos, há muito abandonados.
Yo creo que seras bueno para mi.
Ademais, mal não me fará.
Sempre quis ter um diário e sempre admirei quem tinha disciplina para fazê-lo.
Mas eu mesma nunca consegui realizá-lo...

* Anos depois, eu consegui redigir alguns diários, mas também após alguns anos, a prática foi novamente interrompida.

Luciana Celestino do Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

Quando o Ano Novo vier

Cantarolando a sublime canção
Por onde andará o espírito da paz?
Sorrateiro, dedilha em verso e prosa
As alegrias de todos os tempos, todas as datas

Remontando a antigos templos
Tão longínquos e afastados no tempo
Que de eqüidistantes formam o círculo da vida
Nos trazendo a lembrança
Dos festejos e comemorações

A tudo fora dado começo
No momento em que
Se sobrepondo a certas comemorações pagãs
Ocorrera o nascimento do filho muito amado
O Filho de Deus
Que queria modificar o mundo

Assim...
Os outrora tão férteis festejos pagãos
Foram se despedindo de nossos calendários

As Saturnálias, em honra ao deus Saturno
Personificando a divindade, o tempo
Medida incomensurável da eternidade
As festas datadas do Antigo Império
Por certo tempo o deleite dos cidadãos de Roma
Grande Império formado
Tudo por conta da sanha conquistadora dos latinos

Despedida das honrarias do deus Sol
Festa mitraica, oriunda da religião persa
Em comemoração ao “Natalis Invict Solis”
O nascimento do vitorioso Sol
Festividade decorrente do solstício do inverno

Época em que o sol
Em virtude de se afastar de sua direção
Passa por uma maior declinação austral
Onde tudo cessa de se distanciar
Aproximando do Equador

As crendices dos celtas e outros povos bárbaros
Os cultos solares dos celtas e dos germanos
Que ofereceram em sacrifício
Suas pagãs comemorações

Por isso...
Por virtude do inverno do hemisfério norte
Em decorrência das noites longas e frias
Onde outrora eram ofertados os sacrifícios propriciatórios
Clamando o retorno da luz que os abandonara

Em resposta a tal temor
Que sempre pairou sobre os homens
É que se fora dado ensejo a celebrações pagãs
E, após, tudo foi afastado
Em virtude do surgimento do Cristianismo
Onde se pregava o nascimento de um messias

Quando o tão anunciado salvador nasceu
E sacrificou-se por nós
Fora criada uma data para celebrar seu nascimento

Em honra a tal fato
O Natal é comemorado em dezembro
Representando o nascimento de Jesus
A verdadeira Luz do mundo
Natal...

Frente a isso foram criadas alegorias
Como a árvore de Natal
De origem germânica,
Criada no tempo de São Bonifácio
Adotada para substituir os sacrifícios
Ao carvalho sagrado de Odin
Adotando-se uma árvore
Em honra ao Deus – menino

O presépio criado no século XIII por São Francisco de Assis
Representa a trajetória da família sagrada
Quando ao nascer do menino Jesus
Que tão pobre veio para ser a riqueza do mundo
Mas o ponto alto das festas natalinas
É a missa do galo, celebrada a meia-noite
Onde se comemora o nascimento de Cristo

O costume de se celebrar o Natal
Está enraizado em nossa cultura
Só que nem todos os povos o cultuam
No mais...

Agora é só esperar o brilho das árvores natalinas
O piscar de luzes coloridas enfeitando
Iluminando a cidade
Trazendo-nos o doce clima da felicidade
Pairando sobre as cidades
Nesses dias de luzes e cores piscantes
Coroando o Natal até chegar o Ano Novo
Que virá dando início a uma Nova Era
Ultimando...

Por fim a brisa
Que suave toca o Monte das Oliveiras
Onde Cristo fizera seu último sermão
Sendo depois imolado em sacrifício a nós
Vindo a morrer pregado na cruz

Esta mesma brisa que suave beija as frontes
Ela mesma que passa por nós
E nos traz a graça de vivermos um mundo melhor
Aqui se despede o espírito da paz
Que sorrateiro brincava conosco
Que trazendo-nos o tempo em suas idas e vindas
Nos fez coroados com sua lembrança

Assim, nada mais tenho a dizer
A não ser somente
Dar os meus votos de felicitações
A todos um Feliz Natal e um próspero Ano Novo!

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

Natalício

• Felicitas.
Comemorações de uma data.
Neste dia de Natal, momento em que um ser divinal, tornou-se em forma humana, uma pessoa simples, tendo por berço uma simples manjedoura, num frio estábulo, no meio de outros animais.
Guiados pela estrela de Davi, os três reis magos seguiram os rastros de seu facho de luz, que lhes indicava o caminho.
Desses homens Jesus recebeu presentes: ouro, incenso e mirra.
Mas nada disso se precisava, somente a alegria de se saber no meio de nós deveria bastar.
• Momento de espera em que os hebreus, nas galés do desprezo e da servidão, clamavam por um salvador que lhes tirassem deste desterro e os libertassem.
Moisés, guiou-lhes por longos desertos, a Terra Prometida, mas havia ainda outros esperavam por um salvador.
• Um longo momento se fez esperar.
Mas um dia.
Um dia.
Ele veio até nós.
Nasceu em meio a pobreza e veio espalhar riqueza, bela lição de amor veio nos ensinar.
Agora, aproveito o ensejo de sua lição de amor e lhe desejo um feliz e pródigo Natal, completo e cheio de belas recordações.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

Máscara Negra

“Confete, pedacinho colorido de saudade, ahh...
Confete, confesso, confesso que chorei...”

Nos salões de outrora, salões onde as festas de carnaval aconteciam muito animadas e alegres...
Nesse ambiente se encontraram pela primeira vez, um pierrot e uma colombina.
Colombina esta, que de tão airosa, parecia iluminar o ambiente com sua leveza, com seus passos delicados, seus gestos contidos.
Tudo faria com que ela passasse discretamente pelo salão, mas não foi assim que o destino quis para ela.
Quis o destino malvado que o pierrot se encontrasse com a delicada colombina, e ao se deparar com aquelas formas delicadas escondidas dentro da fantasia dela, se aproximar da pequena e travar um pequeno colóquio.
Como se vê, estão sendo utilizadas, velhas expressões da época.
Mas voltemos ao principal.
O pierrot logo se encantou com a timidez da moça, que, ao perceber a aproximação, logo quis fugir, e se corou ao ouvir galanteios do jovem pierrot apaixonado.
Apaixonado sim, pois logo que vira a moça se enamorou dela.
Quem ousa não acreditar?
Dançaram longa e fartamente, apesar da resistência da moça em dançar com um desconhecido, longe dos olhos da família, que por certo estaria por aí.
A moça em suas formas finas, parecia um bibelô delicado perto da opulência do rapaz, que parecia meio desajeitado com sua roupa de arlequim toda espalhafatosa e larga.
Sentiu-se até meio constrangido de apresentar sua triste figura com uma lágrima maquiada no canto do rosto para a moça, que agora parecia menos constrangida com os galanteios do rapaz, chegando até a rir de suas piadas.
E o sorriso da moça era lindo.
O pierrot, digo, o jovem rapaz, seria capaz de se perder no meio daquele sorriso.
A festa correu toda a madrugada, mas a moça teve de voltar logo depois da meia noite para casa.
E o rapaz ficou só, no meio da multidão.
Na confusão em que se encontravam, esqueceram-se na incontida alegria das danças, e acabaram não se apresentando.
Na hora de se despedirem, o pai abruptamente puxou a moça pelo braço e a levou para fora do salão.
O rapaz se perdeu da moça.
Procurou a pequena por todo o salão mas não a encontrou mais.
Voltou muito tarde para a casa, visivelmente desolado.
Que decepção!
A festa daquele carnaval fora especial para ele, que nunca mais se esquecera do rosto suave da colombina.
Durante longo tempo procurou pela moça, magoado que estava, para lhe pedir explicações pelo seu sumiço.
Seus amigos pediram para que tirasse essa idéia obsessiva da cabeça.
Nunca mais iria vê-la, diziam.
Conjecturava, pensava.
Por que ela sumiu?
Por que a pequena desapareceu de forma tão peremptória do salão?
Será que ela não quis saber de mim?
Procurou-a, procurou-a e nunca mais a encontrou...
Até que, novamente o carnaval chegou.
Que tristes lembranças para um pobre pierrot levar junto consigo, para qualquer festa que for.
O rosto da colombina estava para sempre guardado em suas lembranças.
Saiu para festejar o carnaval.
Qual o quê?
Estava triste demais para comemorar o que quer que fosse.
É verdade, estava o nosso jovem pierrot na maior fossa.
Mas mesmo a contragosto se dirigiu ao salão de suas lembranças tristes de carnaval.
No fundo de seu coração, acreditava que iria encontrá-la no mesmo salão, embora não tivesse tantas esperanças de que tal milagre acontecesse.
Entregou-se a solidão e pôs-se a chorar, bem no meio da multidão.
Queria se entregar a tristeza e conseguiu.
Embebedou-se fartamente.
Mas qual não foi sua surpresa ao se deparar novamente com os desígnios do destino malvado, novamente a brincar com ele.
A moça que tanto procurou, estava no meio da multidão, alegremente brincando com um dos rapazes fantasiados de palhaço.
Mas ela não o vira.
Logo que avistou a moça, novamente vestida de colombina correu para abraçá-la e lhe envolver num afago.
Pediu quase chorando que ela o abraçasse, no que ela recuou.
O pierrot novamente se aproximou e disse que iria beijá-la mesmo que ela não quisesse, e até pediu desculpas por sua ousadia.
Mas sem medo, assim o fez...

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.