Pedregosos caminhos
Ladeado por ondeantes águas marinhas revoltas
A bater em pedrarias
Pedras a formarem,
Os caminhos que nos levam as passadas da história
Mar bravio a bater,
Nas laterais das pedras que compõe o caminho
Hoje com passarela a facilitar a passagem
Onde outrora passou Anchieta a pregar e catequizar, confortar
E a escrever nas areias da praia
Lindos poemas que mais tarde foram escritos e impressos,
Sendo assim preservados das areias do tempo
Caminhantes em históricos caminhos
Lentos passos em direção a rochosa construção
Criada e esculpida por divinas mãos
Pedra a servir de leito
Apoiada em outras pedras
A servir de abrigo, como se fora gruta
Com cobertura
Anchieta recostado visualizando o mar ao lado
Tão próximo, em suas diversas formas,
Ora calmo, ora revolto
Cenário mágico de tempos de agora,
E de tempos de outrora
No alto, casas, construções, residências,
Onde antes fora seu Púlpito
Visão a se admirar
Praia afastada do Centro,
Movimentado, caótico
Mas a preservar algumas históricas construções,
Com adaptações, cores e releituras
Do outro lado da praça,
O Cruzeiro, e uma antiga Igreja,
Tendo ao lado, ruínas de pedra
Com linda visão do mar da cidade
Itanhaém, com seus murmúrios de pedra!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Poesias
sexta-feira, 29 de janeiro de 2021
Percorrendo Caminhos
Outros Tempos
E a chuva que não para de cair
Janelas recobertas de brilhos efêmeros
E o dia escuro e triste
Odisséia para se chegar a algum lugar
Adequadamente paramentada para a frialdade dos tempos
Longo casaco negro, vestido de lã, blusa de lã, botas, luvas
Luta por um melhor lugar neste mundo inóspito
Selva de um ideal civilizatório
Saudades de um mar, de espumas brancas
Claro límpido
Com suas espumas a brilharem de azul em meio a noite nublada
O movimento das águas a espalhar partículas de luz azul
E o horizonte em tons marinhos
Belos momentos para se afastar dos falatórios
A só se pensar na beleza da vida
A se esquecer das maldades e competições
Esplendor
Gaivotas a voar
Superfícies de gramas, cobertas de água clara
Resultado das chuvas que não param de cair
A cidade em azul permanente
Peruíbe a mais parecer a cidade das águas
Águas que nunca cessam
E agora a chuva ...
Chuva novamente, não bastasse a semana de antanho
Igualmente chuvosa
As gotas na janela, a produzirem singelos brilhos
E eu a dedilhar as letras, em um velho teclado
Cadeira em desalinho
Estando em São Paulo
O prédio a frente, branco,
Com janelas quadriculas ovais
De aspecto soturno e abandonado
Estranho lugar
Por cá, estranhas paragens
Olhos sequiosos de belezas,
Em meio a fealdade das construções
A chuva, ora a chuva, continua a cair
Chuva perene,
A fazer-se dama de companhia para a tarde triste
A chorar a chuva constante
Lembrei-me de outra linda canção
Diante deste tempo terrível,
Dia taciturno e triste, tenso
Somente ao cair das horas,
A chuva junina se dissipou
Atenta, procurei partir
Regressei ao meu lar de novos modos
E percorrendo novos caminhos,
Descobri uma nova forma de as mesmas coisas fazer
Um horizonte de novas possibilidades
Novo ambiente
Ou um museu de grandes novidades,
Como diria Cazuza
Em tempo, ao chegar ao lar
Pude me ocupar de minhas coisas
Novos projetos realizei
Fotos finalmente pude apreciar
Lindas paragens de verdes paranaenses, sulistas, e peruibenses
Veredas mil, a compor este imenso e colossal
Vasto, varonil, meu Brasil!
E o tempo a passar ...
Nas manhãs madrugadeiras
Percorri os mesmos horizontes sob novo prisma
As brumas densas
A lançarem um quê de branco sobre a noite escura
E o frio a nos rondar
O trolebus a passar rapidamente,
O trem a andar no mesmo embalo
Cadente velocidade
Cheio das gentes em seu interior
O metrô linha verde, repleto como sempre
E eu entretida em minhas leituras
Agora a desbrava r a hermosa letra
De Federico Garcia Lorca
E seus poemas originais sobre o amor
Textos em espanhol, tendo ao lado sua tradução
E estando eu a ler,
E eu a decidir se o caminho fico a seguir
Pensei então descansada, em seguir até a Consolação
Ao lá chegar, atravessei longos caminhos,
Corredores extensos,
Cadenciados passos
O lado oposto a se avolumar
Para enfim, chegar a linha amarela
Com seus carros abertos
Podendo se passar de um lado para o outro
Muitas escadas para se acessar a linha vermelha,
Na estação a lembrar da coisa pública “res publica”
Enfim se chegar ao destino com folga
Trabalho para se realizar
Leituras diárias, notícias na internet
Raciocinar embalada por boas canções
A animar o trabalho
Outros tempos,
Pois na vida, há tempo para tudo
Trabalhar, estudar, ler, pensar, se divertir
Enfim, sobra um tempo até para sorrir
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Oratório
Em um singelo objeto de madeira trabalhado
Com uma bela imagem de santo adornado
Em seu abrir e fechar pendurado
Sacra imagem a simbolizar,
O abençoado lar
E a bons pensamentos lembrar
A todos os que ali ficam a passar
A passar e a contemplar,
A sagrada imagem a simbolizar,
Caritas e elevados pensamentos
Pessoas a passar,
Aqui e lá,
Lá e acolá
A passar e a penar,
E a duras penas a sofrer,
Diversas das asas leves de um pássaro,
A ágil voar,
Entrecortando os céus,
E os paramos do lugar
Vôo leve e sem dor!
Em contraponto a tão bela imagem,
A pairar em celestial cenário,
A miséria a nos assolar,
Mesmo quando dispostos não estamos,
A para ela olhar
Fica-se a pensar,
Em quanta miséria ainda no mundo há,
E o quanto de tristeza ainda existe para se eliminar!
Quantas tristezas sentidas,
Mágoas remoídas,
Lágrimas caídas
E a esperança de eterna renovação
Pois se diz que em todos os sofrimentos,
Há conforto e consolação,
E a inabalável esperança,
De que tudo irá melhorar
Afinal se como dizem:
Em ainda não estando bom,
É por que deveras,
Ainda não se chegou ao final!
Com isto, como que a inspirar,
Força e alento aos que sofrem,
Com a promessa das melhores esperanças
Um eterno esperar resignado
Como as imagens sacras,
Protegidas em um oratório de madeira
A olhar sempre para o mesmo lar abençoado,
Como que a todos pedir paz
Simbologia de uma religião,
Repositório de orações,
As mais breves e a mais inspiradas,
E que nestas preces seja sempre pedido,
Luz e paz, a nós todos
E que a miséria,
Um dia de nos seja arrancada,
Para que todos, iguais oportunidades,
Possam ter
Mas para tanto,
Devendo fazer por merecer,
A divina dádiva do bem viver!
E assim, nunca mais o sofrer
A tristeza a se afastar,
Diminuindo as duras penas do caminhar
Lentas passadas a dar,
E um melhor mundo para se conhecer!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Oradas
Orago¹ das horas vagas
Alvorada dos novos tempos
Floradas as plantas,
De um imenso jardim de maravilhas
A desabrocharem em beleza e esplendor,
As suas mais exuberantes formas,
Cores e ornatos
A se criar um universo particular,
De paz imensa
Mergulho em felicidade
Templo de profundo meditar
Onde se pode o mundo pensar
E boas vibrações passar
Para que assim boa energia se possa espalhar,
Pelos ares do lugar
E assim, a tudo envolver em bons pensamentos
E aos poucos afastar,
As tristezas do lugar
Singela oração das manhãs
Esplendor de um novo dia em maravilhas!
Quanta coisa nova por se descobrir
Tantos insondáveis mistérios,
Para se desvendar!
Tantas sombras para se dissipar
Amarguras para se minorar
Suave pássaro de asas coloridas,
A sobrevoar as paragens,
Levando para longe todas as tristezas,
E os plangentes ais!
Oração que a todos conforta,
Trazendo consolação
E a desesperação enfinda,
A se afastar,
Com suas negras asas,
A rumar, para distante lugar!
Mire as belezas de um mundo,
Sem igual
Abandone as tristezas
Dispa-se das amarguras
E as dores que parte fazem,
De um maior projeto,
Cedo ou tarde passarão
Pois a vida já demonstra,
Que as coisas assim são!
Pessoas que sofrem,
Umas, fuga empreenderão,
Outras a enfrentarem a vida aprenderão
Homens, jovens, crianças e mulheres
Cada um sente a vida a sua maneira,
Com suas alegrias, suas cores, amores
As mães a seus filhos embalar,
Ou a sonhar com o dia em que isto o farão
A distância a separar momentaneamente,
Não é com efeito, definitiva
Como da mesma forma, os problemas,
A se encaminharem, a uma solução
E aos que sofrem,
Confiança no futuro,
Que certamente melhor será!
Oração de esperança a todos dirigida
Como a direcionar,
Uma melhor vida ao mundo
Bons presságios! Bons augúrios!
Boa sorte!
Como um balão de variegadas cores,
A subir rasgando os céus
No céu imaginário,
Onde majestosos balões,
Não caem ao chão,
Não incendeiam casas, matas e construções
Antiga distração, hoje proibida
As bandeirolas coloridas a tremular
Nos céus de minha cambiante saudade,
Nas minhas cálidas lembranças
A criança com seus vestidinhos,
Cabelos presos, chapéu de palha,
Maquiagem,
E as danças, as quadrilhas, os ensaios
Festejos de felicidades!
Boas lembranças a afastar,
A tristeza das horas vazias,
Do sofrimento do mundo, das gentes,
E a confortar
Pois nem sempre,
Podemos algo fazer para ajudar
Sendo a dor individual,
Somente a desejar que tudo,
Um dia passe
E esperanças também a passar,
Para os que do sofrimento,
Ainda não desfizeram as vestes
Sim, abandonem o oceano de tristezas
E mergulhem em lago profundo de esperanças,
Oração das melhores intenções!
E nestas orações, todos enxerguem,
Um mundo melhor de realizações!
Longe das tristezas que assolam o mundo,
As dores sanadas, os problemas solucionados
Orago de nossas melhores intenções!
Oração a cintilar os brilhos do mundo,
A beleza das puras mentes,
A doçura das melodiosas vozes
Anjos e seres celestes a nos envolver!
E a tudo simbolizar,
Uma singela expressão:
Amém!
Das oradas, mensagens direcionadas,
A nós todos
DICIONÁRIO: 1 Orago - Oráculo.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Odisséia Africana
Em remotas plagas
Esquecido continente
Origem de tão bela criação
Berço civilizatório
Há milhares, talvez milhões de anos
Eis que surgem
As primeiras humanas criações
Adequadas as condições ambientais
Da inóspita paragem
Seres robustos
Tez dourada
Nutrida com os mil sóis do lugar
Fortaleza imensurada
Corpos preparados
Adaptados a aridez local
A dureza da vida cotidiana
Origem das primeiras civilizações
Guerreiros de tão inóspito lugar
A lutar com instrumentos rudimentares
Artefatos de pedra
Lascados de início, e após,
Burilados, polidos
A insculpirem em paredes de pedra
Cavernas escuras
Mal iluminadas
Rudimentares desenhos
Retratos da vida cotidiana
Da faina diária
Isolados de início,
A formarem comunidades
As sociedades primeiras
Soberana raça
A se espalhar pelo mundo
Heróico povo sofrido
A escrever as páginas primeiras de nossa história,
Neste planeta
A formarem bravos povos
Egípcios, árabes, persas, entre outros tantos
Roma a se expandir
Nobres negros a serem escravizados
Mais tarde, nova invasão as terras
Reis sendo destronados e apartados de seus pares
Levados para tão distantes plagas
Tão longínquos continentes
A enfrentarem tão longos reveses
Humilhados, aviltados, vilipendiados
Diminuídos, de todas as inumanas formas
Coisificados
Ó dura história!
Quanta tristeza trazes, acorrentadas ao peito
Um passado imenso de dores
De luta!
Acorrentados em navios
Amontoados em seus porões
Vendidos como animais
Expostos aos olhares curiosos e impiedosos
Até que aos poucos, foram sendo libertados
Os grilhões se rompendo
E os homens, abandonados a sua própria sorte
Novamente necessitados de construírem uma nova história
Muitos a se estabelecerem em morros
Distantes de seus labores
Marginalizados
A construírem grandezas
A sofrerem com guerras internas em seus países
A terem suas terras invadidas,
Por brancos
África do Sul separada,
Apartheid,
Ku Klux Klan,
Poder Negro,
Sambistas menosprezados
Esta é minha origem
Um de meus berços
Negras raízes
Escravos,
Diante da impossibilidade
De fazê-lo, com os nativos do lugar
Índios adaptados ao ambiente
Indóceis aos desmandos do homem branco
Eis que surge negra força
A atender o desidério de homens inescrupulosos
Opróbrio
Vilipendiados seres
Agora por igualdade lutam
Em tão longínqua terra
Inóspita paragem
Inferno verde
Ao viver no Brasil
Bela jovem, negra audaz
Altiva e severa
A conhecer louro português
De quem se enamorou
E a quem veio a desposar
O jovem, tão jovem
A enfrentar autoritário pai
Que maltratava os negros libertos
Juntos viveram
Casal desventurado
Filhos tiveram
Português sofrido
Aos poucos, debilitado, cego
A perder a luz da alma
Cego de um dos olhos
Luzeiro sem luz
Perda de uma das pernas
Ao morrer deixaste,
Numerosa prole
Sob o jugo do impiedoso avô
A expulsar a mulher e os filhinhos
Homiziados, fugidos correram
Com as roupas do corpo se despediram,
Abruptamente do lugar
Mulher de dura têmpera
A bordar lindas e delicadas rendas
Em seu bilro,
A tramar as rendas belas
Teceu a família e tramou a vida dos filhos
Criou os filhos
Entre eles, brancos filhos,
Mulatos, mestiços
E um mulato sertanejo
Homem que conheceu
Branca e pequena jovem
Triste e sozinha
A malhar na dura lida diária
A carregar fardos, pesos
Realizando pesados misteres
Ainda criança, tornou-se órfã
A mãe, a casar-se novamente
Sendo tão pequena criança
Submetida ao jugo do padrasto
Branca jovem, filha de índia
Mais tarde, a perder o contato com a mãe
Mulher que aventurou-se no mundo
Sem deixar rumo
Onde terá ido?
Flor branca, delicada
Franzina
Em contraponto a aparente fragilidade
Muita força no trabalho, na lida diária
A casar-se com o valoroso sertanejo
Dono de terras em território baiano
Tiveram numerosa prole
Mas antes de tudo isto
Tudo fora vendido
Nas nordestinas plagas
Vindo o casal rumar para São Paulo,
Viveram em um sítio
Interior do estado
Amendoim plantavam
Em uma casinha viviam
Vidinha dura levavam
Na morada ladeada por um pomar
Árvores frutíferas a enfeitar
O singelo ambiente
Em Eneida, heróica vila
Criaram os filhos
A cursarem o primário
Iniciados nas letras primeiras
Do mundo das palavras
Uma das crianças, imaginativa
A conhecer o mundo dos livros
Maravilhosas histórias de espadachins,
Guerreiros orientais,
Déspotas, verdugos, tiranos
Lindas princesas, heróis valorosos
Mundo de delicadezas
Em contraste a dura lida na roça
A plantarem, abrindo buracos no solo
Depositando sementes
Preparando a terra
Arar, semear, colher
Sol escaldante, marmita
Crescido, o menino rumou para a cidade
A dividir morada com um irmão
Nova vida a enfrentar
Vivida de forma independente
Trabalhos diversos
Estudos, supletivo, provas, faculdade
Uma vida inteira de sonhos pela frente
Namoros, encontros, relacionamentos
Em dado momento a encontrar,
Bela moça,
Filha de humilde e simplório ser
A lembrar mítico caipira
A dormir com sua melhor roupa
Tudo para economizar tempo para se arrumar para sair
Alegre e contraditório ser
A ajudar estranhos
E a negar ajuda a família
A esconder dinheiro em um colchão
Carinhoso e futuro, avô caipira
Vida em fazenda
Mãe a trabalhar em criações
A cuidar de frangos
A fazer farinha
Imagens e sensações de coisas passadas
A noite, homens a arrastarem tristes correntes
Chinelos a arrastar
Criança a se assustar
Histórias, muitas histórias a serem contadas
Com simpática idosa, a contar histórias de fantasmas
Crianças a brincar de mil formas diferentes
A escorregarem ladeiras
Lindos rostos de caras sujas
Banhos semanais
Pescarias, brincadeiras no riacho
Estando a mãe a lavar roupas
Grupo escolar
Crianças de diferentes idades
A juntas estudarem
Nômade família
A viverem de cidade em cidade
Uma das crianças a conhecer
Professora de modos delicados,
Perfumadas mãos
Lembrança etérea
Miúda e franzina criatura, a criança
A se encontrar, passado e presente no mesmo enredo
Voltando ao passado
Os meninos a brincarem com os moleques do lugar
A jogar bola
Roupas domingueiras para a esporádica missa
Doces na cidade, em suas raras idas ao lugar
Trabalhar em alheias propriedades para guardar dinheiro
A pescar, às vezes apenas tendo as mãos como instrumento
Faculdade a cursar
Não podendo completar o curso
A vida a enfrentar
Ao se casar com bela morena de branca pele,
Verdes olhos
A vida se transformou
Em um almoço de comemoração
Simples refeição
Macarronada e frango
Vaporoso vestido azul
Fotos no jardim em frente a igreja
Trajando tão elegante vestido azul
Casamento
Linda cerimônia celebrada
Branco vestido, buquê
Na saída da igreja
Partida em um fusca
Casal feliz a acenar da janela do carro
Ambos olhando para trás
Para trás deixavam um modo de vida
Na casa, muitos presentes
Objetos até hoje conservados
Com o tempo, os filhos a nascer
Brincadeiras, travessuras
Choros e castigos
Festinhas, aniversários, presentes
Inesquecíveis lembranças
Amigos secretos
Trocas de presentes
Coleguinhas
De coelhinho a se fantasiar
Brincadeiras em amplo quintal
Igual a ele, não há
Piscina de plástico
Pinheirinho, Dama da Noite, rosas
Profusão de rosas
Delicioso aroma das flores da noite
A Dama da Noite
Cheiro de infância
Pipas, brincadeiras em balanço montado na garagem
Estrutura de concreto
Inacabada, a servir de cenário
As maiores fantasias
De uma criança sonhadora
Sonhar de fazer sucesso
De se realizar
Fantasia de tule e folhinhas vermelhas
Confetes para jogar
No carnaval de minhas lembranças ditosas
Brincar no quintal ainda não concretado
Azulejos no barro
A criar mil mundos na imaginação
Muita coisa para se aprender
Faculdade, estudos
Um mundo novo a se descortinar
Tardiamente aprendendo a pedalar
Passeios na praia
A relaxar na rede
Adulta, a me enamorar de um mundo repleto de desafios,
Alegrias e dissabores
No mundo onde até o céu deixou de ser o limite
Filmes, músicas, histórias antigas
Lindas narrativas a contemplar
Outras para criar
Livros para ler
Poesias a se elaborarem
Ante meus olhos maravilhados
Quantas maravilhas, a serem criadas
Outras tantas a serem descobertas
Negros e afro descendentes,
A buscarem
A se colocarem no mundo
Elidem as desigualdades
Em que pese o mundo
Ser ainda tão injusto, desigual
Óh, nobre raça!
Guerreiros outrora, hoje e sempre
A humana raça!
A cor é apenas um processo de adaptação,
As locais condições
Um brinde a todos os povos!
Que se faça a igualdade
Como se fizera a luz!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Oceano Doce em Maravilhas!
A branca lua a brincar no firmamento
A colorir de luz o ambiente
As estradas,
A refletirem o brilho dos faróis dos carros
A despedir-se de um sol a pino,
Anterior contraste,
A dourar as gramíneas, as ramagens,
As flores e as árvores
Estrada que tem uma imponente represa ao fundo,
Azul profundo a desfilar,
Serpenteando as matas
E em todos os lugares,
A formar braços d'água,
Orlado de verdejantes matas,
Grandes árvores!
Impressionante represa,
Ladeada por estradas sinuosas,
Estreitos caminhos
Tendo o verde, e simpáticas construções,
Por companheiras
Passeio por histórica vila,
Debruada de galpões,
Pequenas construções em madeira,
De vermelho pintadas
Em contraste a casa altaneira,
A elevar-se por sobre a mata,
Por intermédio de caminhos,
Acessados por escadas com degraus de pedra,
Íngreme inclinação
Saída por descida em meio as árvores, gramas e plantas
Tendo por destino, caminhos diversos,
Vagos, esparsos
Pequenas estradas a levar,
Para pontos diversos da vila
Imponente construção assobradada,
De madeira erigida, e de marrom pintada
Com suas tramas de madeira,
A abrigar detalhes do passado
Sendo o oposto das ruínas,
E das construções abandonadas do lugar
A nascente, em uma das passagens da vila,
A descortinar em suas tímidas águas
Uma fonte com água a brotar,
Em delicado e ornado desenho,
Para o encantamento dos passantes!
A bruma a tudo invadir
Galpões em madeira,
Tendo outros feitos, em tijolos à vista
Próximo dali,
Velhas locomotivas abandonadas,
Ao longo de férrea estrada desativada
Consumidos pela voragem dos tempos,
A decomporem seu passado e memória,
Invadidos por gramíneas,
Monumento ao abandono!
Ladeado com objetos a lutarem,
Em brava e dura luta,
Pela preservação de uma memória,
De um passado que não se faz assim,
Tão distante!
Museu a homenagear,
A saga de homens que a serra desbravaram,
Para o sistema funicular edificar
E a trabalhar ficaram,
A riqueza e passageiros transportaram!
Singela vila inglesa,
Em meio a verdejante mata,
Envolta a serra,
Obscurecida pelas brancas brumas,
Afamado lugar: de onde se vê o mar,
Em propício dia ensolarado!
Nome conferido pelos índios,
A passarem pelo local!
Cenário de shows
O espetáculo da vida!
Nas modestas casinhas,
Venda de artesanato,
Pequenos restaurantes
Várias ruas, tendo por nomes estrangeiros,
Outros nacionais nomes,
Sofisticado clube,
Outrora palco dos encontros sociais,
Dos moradores primeiros da vila!
Cenário de bailes e valsas,
Homens garbosos, mulheres donairosas
Encontros e desencontros,
Amores e desamores,
Amizades, convivência,
Com os vizinhos do lugar!
A ladeira de pedras, a descortinar,
O esplendor do cenário!
Descida para a vila histórica
Na entrada da vila,
Um pequeno cemitério,
Estando ali próxima, uma igrejinha
Ainda, a parte alta da cidade,
Com suas construções contemporâneas,
Em contraposição as casinhas históricas,
Construções em madeira,
A homenagear um tempo a distar!
O relógio da torre,
Os trilhos diversos,
Dispersos em meio ao gramado
A velha locomotiva com sua fumaça,
A lembrar,
Os tempos primeiros da vila,
Os pioneiros operadores dos trens!
Nos tempos primeiros:
As pessoas com suas melhores roupas
Na estação a esperar,
E para todos os que partiam, acenar
Mocinhas a balançarem seus lencinhos brancos;
Os homens de terno e chapéu,
Com seus reluzentes sapatos;
As mulheres com seus vestidos, suas luvas,
Seus cabelos elaborados, sapatos de salto,
Perfumadas!
Saudades sinceras de um tempo,
Que não volta mais!
Quantas histórias perdidas,
Em meio a férreo cenário:
Amores partidos, saudades sentidas,
Lágrimas caídas,
E o cálido retorno,
De alguém muito esperado,
Que um dia partiu!
Estação, palco de encontros e desencontros
Num antigo sistema de cordas,
Utilizado para subir as serras,
Processo abandonado posteriormente
Fato este, que deixou a memória da vila,
Em sono plangente
A até um dia despertada ser,
De seu histórico valor,
Braço da história de uma Santo André,
Deveras querida!
E assim, a vida se manifesta,
Em seus pequenos detalhes
As brumas a deixarem os limites,
As casas, as construções, as moradas,
Todos indivisos,
A tudo dificultar o divisar
Casinhas de pinho de riga,
Pintadas de vermelho,
Geminadas
Tendo da casa altaneira,
Um senhor sisudo e observador,
A tudo vigiar
Por fim, o sol a se despedir,
Dando ensejo,
Ao frio da tarde invernal
A passarela por cima dos trilhos
E os passantes a circular,
No antigo cenário histórico!
No regresso, despedida, forte neblina
A envolver os carros,
Na estrada sinuosa,
E a bela represa a emoldurar o cenário,
Imenso oceano de água,
A agitar-se ao sabor do vento
Canto, alento,
De uma jornada,
Que ainda não teve fim
Tendo-se em vista, muitas outras paragens
Para se descobrir!
E ao em casa chegar,
Me encanto ao me deparar
Com majestoso ipê,
A exibir lindas flores roxas,
E a expor um magnífico tapete de flores,
Deitadas sobre o chão
Onírico cenário de beleza e encantamento
Exuberância das flores do jardim da vida!
Ao longe, mas não muito longe dali,
Os brilhos das cidades ao luar,
Emolduradas por exuberante lua cheia,
De um céu sem estrelas
As luzes dos faróis dos carros,
Tristes a acenar para as ruas,
Que já começam a adormecer!
O movimento das ruas diminuí,
Para no dia vindouro,
Tudo novamente recomeçar!
Ao longe, as luzes das casas, dos prédios,
Do comércio das cidades,
Das plagas,
Tudo a embelezar a noite de lua,
E mais encantador e misterioso,
A tudo tornar!
Por fim, a represa, com suas águas azuis,
Um vasto cenário a emoldurar,
Oceano Doce em Maravilhas!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
No Teatro da Vida
Num céu azul de nuvens brancas
Adornada por um universo de águas
O contorno do mar
E o ir e vir das vagas
Água limpa, espuma branca
E o céu azul intenso,
Em vários tons, gradações, nuances
Cenário de sonhos
Com lindas construções praianas
Coqueiros a delimitar a orla de areia
E o dia sem sol
Crianças correndo em direção ao mar
E mesmo ante, fria chuva
Corrente de água fria a cair do céu
O passeio diário,
Em capas de chuva transparentes
Caminhar a beira d’água, a molhar os pés e algo mais
Gaivotas enfrentando o vento e a chuva
O mar indo e vindo,
Em seus canais,
A afundar em meio a profundidades desconhecidas
Músicas de gosto duvidoso
E o teatro da vida a descortinar,
Ante nossos olhos maravilhados!
Garoa fina, chuva grossa
Novas flores a comporem o jardim,
Lindas flores a desabrochar
Morangos a medrarem no jardim
E as cantigas da vida
As danças do mundo
A chuva correr janela afora
Preenchendo os dias, completando as horas
Tempo para se pensar, meditar
E as horas, e os dias, a passar
Fitas coloridas, cantigas, toadas, danças diversas
Imponentes pensamentos a vagar
E amor, decepções e desilusões a nos acompanhar
E em sua constância,
Os momentos de alegria
As viagens fagueiras
Nos trens de muitas viagens interiores
E no exterior, as paisagens,
E muitas lembranças a preencherem as memórias e a alma
E no teatro da vida,
Muitas histórias nos são contadas
Nos livros, nas novelas, nos filmes, nas canções
Poesias e pensamentos,
Também construímos nossas histórias
Também escrevemos nossos enredos
A todos os momentos, presenciamos cenas teatrais
E vislumbramos muitas festas, vesperais
Para viajarmos, precisamos de vontade
Para com malas e bagagem,
Conhecermos a vida,
Desbravarmos o mundo,
Como os bandeirantes, outrora fizeram,
Com as terras brasileiras:
Terra Brasilis,
Pindorama – eterna terra dos papagaios;
Ilha de Vera Cruz, Terra de Santa Cruz
Brasil, meu Brasil brasileiro!
E assim começam as viagens,
Pelas terras de um Brasil sem fim:
Paraty com seu casario,
Datado dos tempos do Brasil império
Calçamento de pedras;
Com suas belas igrejas;
Batentes de portas e janelas coloridos
Mar e pedras, e trilhas
Mil passeios por lá
Um fora feito, anos antes, de carro
Outro realizado, em casa de pessoa querida!
Passeios de balsa por Ilhabela
Os verdes das serras, as montanhas, os mares,
Balsas a transportar carros e viandantes
As escunas,
Santa Catarina, e sua Praia dos Ingleses,
Imensa duna na Joaquina,
Imensa e rasa Lagoa da Conceição
Linda paragem!
Cenário de muitas dunas,
Embora tão distante do nordeste!
E voltando ao Desterro, Nossa Senhora,
Atual Santa Catarina,
Em sua formosa ilha, Florianópolis
Passeio por ilha, apreciar salmão,
Avistar a cidade de um mirante!
E a voltar para linda Ilhabela ...
O carro pousado na estrutura metálica,
A percorrer lentamente os mares
As praias repletas de pedras e algas
Em Ilhabela, litoral paulista!
Nas auríferas terras mineiras:
Passagens por caminhos em paralelepípedos,
Morros vários
Históricas e coloniais construções
Igrejas monumentais, passeios, pontes, cruzeiros
Lindas casas com seus beirais, avarandadas
Grandes janelas, com seus vidrinhos
Passeio pela história de meu Brasil imenso, varonil,
Saltada dos livros de história,
Sentida, vivificada!
Em sonhos distantes, se pode contemplar
As mulheres com seus longos vestidos, e anáguas
Corpetes e mangas, com suas blusas ajustadas
Sombrinhas rendadas,
Sapatos delicados
E o caminhar pelo calçamento de pedras
Algumas a andarem em liteiras
Carregadas em uma cobertura fechada,
E segura por quatro escravos, um de cada lado
No campanário a aguardar com suas famílias,
O início da missa
Ali as famílias seguiam juntas,
Rumo ao interior da igreja
E os fidalgos a ocuparem os melhores lugares
E os moradores pobrezinhos,
Das casas simples, sem beirais
A ocuparem os assentos menos nobres
Pobres sem eira nem beira!
Isto a se passar Ouro Preto,
Antiga Vila Rica
Mas poderia ser no Arraial do Tijuco,
Atual Diamantina,
Ou qualquer outra paragem
Em Mariana:
Uma igreja ladeia a outra,
Que ficam frente a frente em imponente cenário,
E outras históricas construções, fazem par
Um trem de longe apita, percorrendo os caminhos
Trem perdido,
Em meio a tantas andanças!
As janelas exuberantes
Paisagem da janela,
A compor uma linda canção inesquecível,
Criação de um poeta inspirado!
Berço de muitas imagens de um passado remoto,
Mas tanto quanto possível, presente!
Tiradentes:
Com suas charretes e cavalos a circundarem,
Uma acolhedora praça repleta de coloniais construções;
Restaurantes diversos
Muitas construções coloniais, janelas e portas coloridas
E como em toda cidade histórica mineira,
Muitas ladeiras,
Paralelepípedos, pedras
Construções assobradadas, solares, varandas coloridas
Igrejas, muitas igrejas, sinos
Mineiras cidades,
Suas praças, com seus banquinhos acolhedores,
E seus jardins cuidadosamente criados
Em Congonhas:
A Romaria circular,
Com seu Museu de Mineralogia;
Portas e janelas com batentes pintados de azul
Mais a frente, restaurantes e pousadas,
Lojinhas com esculturas, cestarias,
Terços e outras lembranças
Museus mais:
Igreja de Bom Jesus de Matosinhos,
E as magníficas esculturas dos doze profetas,
Do eminente Antonio Francisco Lisboa,
Mais conhecido como Aleijadinho;
Com escadarias para se chegar,
A imponente cenário a circundar a igreja;
Em seu interior, imagens sacras;
Com suas lindas pinturas de teto;
Seus anjos e seus panos!
Os Passos da Paixão,
Esculturas, em pequenas casinhas com detalhes em azul,
Fechadas!
E o promontório a mostrar a paisagem da região
Como paisagem a se admirar,
Na entrada da cidade de Ouro Preto
Com sua paisagem verde,
Suas igrejas vistas de longe,
Suas construções coloniais,
Diminutas construções, quando vistas de longe!
São João Del Rey:
Com sua estação férrea,
E seu trem que leva a Tiradentes;
Seu coreto de dois andares
Com construções antigas,
Dos tempos do Brasil Império,
E outras contemporâneas,
Ponte de Pedra,
A compor imponente cenário!
Mineiras cidades:
Repletas de históricas construções
Restaurantes aconchegantes,
Com comida caseira e forno a lenha
Charretes aos montes, contornando a praça central
Igrejas magníficas, ladeiras e calçamento de pedra
Fonte e escultura do mítico Tiradentes
Herói inconfidente,
Que jamais cometera qualquer inconfidência,
Sendo apenas vítima de uma,
Cometida pelo infame Joaquim Silvério dos Reis;
Pobre mártir Joaquim José da Silva Xavier,
Alferes, humilde militar
E o mais pobre de todos os inconfidentes,
A pagar com sua vida pelo sonho de liberdade
Libertas quae sera tamem!
Liberdade ainda que tardia,
Lembrada nos tempos de escola
Será que algum dia, ainda a teremos?
Quem sabe!
Tiradentes,
Tendo este nome para homenagear,
Triste herói do país!
Em Belô, muitas praças
E na Liberdade, muito verde, coqueirais,
Ladeada por históricas e coloniais construções,
Entre elas, o Palácio da Liberdade
Na cidade igrejas, e construções antigas
Num domingo, feira de artesanato,
E barracas e mais barracas repletas de:
Tecidos, bonecas, madeiras, entre outros objetos
Rico visual de objetos e curiosidades!
Para chegar a seu destino,
De mineiras paragens,
Viagem de nove horas,
Partindo de São Paulo, para viajar,
Entre paragens lindas, fazendas, e estradas sinuosas
Passeios em praias de Santos,
Mar exuberante, extensa faixa de areia
Mergulhar em suas águas convidativas
Almoçar em um bom restaurante da orla,
Comida boa,
Caminhada pela orla,
Mais tarde, lembranças de sobremesa
Sobremesa,
Sorvete de massa em quantidade,
Sabores em profusão!
Do alto de um prédio santista,
Um cenário de admiração e deslumbramento
Com árvores e jardins, banquinhos,
Pisos desenhados, fonte d’água com esculturas,
Bandeiras do estado, da cidade, a enfeitar a orla
Bela orla, repleta de edifícios e vários prédios inclinados!
Em passeios pelo cerrado:
Floresta de eucaliptos,
Fazendas de celulose,
Lindas árvores floridas,
Verdes folhagens em meio a paisagem,
Incrivelmente viva, verde
De cerrado e plantações douradas!
Em Brasília, imponentes construções;
Esculturas em frente ao Palácio do Planalto;
Espelhos d’água em profusão
Peixinhos vermelhos e moedas,
No espelho d’água do Palácio da Alvorada,
Tendo ao fundo,
Um lindo cenário do Lago Paranoá
Oceano de águas azuis
Em meio a Ponte Estaiada em homenagem a JK
A vislumbrar a cidade da Torre da Tevê
Prédios modernos, futuristas,
O Lago Paranoá exuberante
Escultura dos Candangos,
Trabalhadores, construtores de Brasília
Catedral de vitrais coloridos, desenhos abstratos
Na entrada,
Os quatro evangelistas e a cúpula da catedral,
Simbolizando o vinho
Amplas quadras, verdes espaços,
Construções espetaculares;
Grandes avenidas, onde letras e números as compõe;
UNB, com suas construções
Ônibus a circular pela universidade
Passeios em ônibus circulares
A passear de condução pela cidade de Paranoá
Margeada pelo lindo lago,
E em certa parte, coberta de mansões
Muitas árvores, muito verde, muita natureza!
Em Goiânia, cidade arborizada,
Com letras e números,
A compor nomes de ruas e avenidas
A passear pelas históricas cidades,
Goiás Velho, Vila Boa de Goiaz,
Antiga capital da cidade!
Local aprazível,
Com seus calçamentos de pedras;
As namoradeiras a enfeitar as janelas coloridas,
Das construções e casas coloniais
Imponentes construções caiadas de branco,
E seus batentes pintados de cor;
O cocho dos animais na praça em frente a igreja;
Coreto da praça
A casinha com batentes de portas e janelas,
Pintadas de verde;
A ponte e a Casa de Cora Coralina
Igrejas e mais igrejas, lojinhas de artesanato
Em Pirenópolis:
Esculturas de um boi, com chifres exuberantes
Artesanato a enfeitar a toda a cidade,
Namoradeiras a enfeitar as casas,
E os paralelepípedos, a enfeitarem as ruas da cidade;
Coreto na praça
Lindas e históricas construções!
Cenário de procissões e de cavalhadas
Goiás Velho e Pirenópolis!
Em Caldas Novas:
Suas águas quentes, convidativas
Belo jardim repleto de flores e árvores
Com uma piscina de águas quentes
Em meio a tantas árvores frondosas,
Uma construção assobradada,
Com ampla varanda,
E sagüis a fazerem companhia
Na térreo, algumas mesinhas,
E um café da manhã em meio a natureza
Em Rio Quente:
Imponente Hot Park,
Com piscinas com fundo repleto de conchas;
Águas quentes, piscina com ondas
Mil e uma atrações
Comida boa e farta, passeios sem fim
Linda viagem inesquecível!
Em passeios por Peruíbe,
Caminhadas por chuvas e tempo frio,
De guarda-chuva
Na cidade da eterna juventude,
Com sua bandeira azul, seu lema
E sua chuva persistente!
A montanha, encoberta por brumas,
Escondida!
Rio de Janeiro, Cidade Maravilhosa:
Paisagem deslumbrante,
Praia de Copacabana;
Forte de Copacabana com suas canhoeiras,
Fortificação cravada em meio a pedras,
E o mar a compor o cenário;
Copacabana Palace,
Imponente construção pintada de branco,
Cenário a abrigar grandes estrelas internacionais,
Dos áureos tempos de Hollywood,
Glamour!
Avenida Atlântica,
Com sua feira de artesanato noturna;
Ruas amplas, arborizadas;
Marina da Glória,
Com seus barcos e iates,
O mar salpicado de branco;
Parque do Flamengo,
Com seu jardim em estilo francês,
Seu banquinho de praça
Lindo cenário!
Cinelândia com seus prédios históricos,
Esculturas imponentes,
Fachada do Teatro Municipal,
Biblioteca Municipal, tantos prédios,
E tantas coisas para serem vistas!
Do Pão de Açúcar,
Cenário da pequena Praia Vermelha,
Com seus coqueirais
O morro feito de pedras
A visão da Marina da Glória,
Vista do alto
A vista da Ponte Rio Niterói,
O mar imenso
No Corcovado,
Um Cristo Redentor de braços abertos,
Nos recebe
Do alto, avista-se a Lagoa Rodrigo de Freitas,
A Ponte Rio Niterói, o Maracanã,
Entre outras tantas maravilhas,
De uma cidade que tem por alcunha,
O nome de maravilhosa!
Caminhadas por entre o Leblon,
Passeio pela orla de Ipanema,
O Arpoador
Calçadão de pedras em formato de ondas,
Extensa faixa de areia
Petrópolis:
Cidade monumento,
Abrigo do Museu Imperial,
Pintado em tons róseos,
Com abrigo para carruagens,
Locomotiva, a compor o cenário
Em casa, berço de herdeiros da coroa
Coroa incrustada de esmeraldas,
E outras gemas preciosas
Canetas caras, roupas, louças,
Mesa luxuosa,
Com suas cadeiras imponentes de alto espaldar
Ambientes diversos,
Gabinetes,
Mesas de trabalho, cadeiras, poltronas
Objetos de toucador, penteadeiras,
Móveis trabalhados, com entalhes,
Objetos pessoais
Estufa com flores,
Helicônias, bromélias, orquídeas ...
Espelho d’água
Caminhadas pela Casa de Santos Dumont,
Suas escadas alternativas, suas rampas,
Seu chuveiro criativo,
Construção toda pensada e planejada
Hotel da cidade imenso,
Denominado Quitandinha,
Colossal, em estilo normando
Em Gramado:
Lindas construções em estilo enxaimel
Com suas rótulas,
E símbolos embandeirados
Mini mundo de castelos, igrejas e locomotivas,
Lindo cenário para as crianças se divertirem
Mas que encanta mais os adultos,
Do que as crianças propriamente
Araucárias, muitas árvores
Construções baixas em estilo alemão
Hotel grande e sofisticado,
Com detalhes em azul, toldos
Estilo normando, e germânico
Para atravessar as ruas, os carros param
Não há faróis,
Não há semáforos
Muitas lojas, espelhos d’água com seus peixes
Pisos em madeira,
Bancos com estrutura em pedra
Com parque, espelho d’água
Floresta Negra, com sua Lagoa Negra,
Escurecida, e repleta de pedalinhos
Linda cidade turística!
Em Porto Alegre – POA
Centrão com seus arranha céus,
Ruas largas, mendicância
Museus:
Casa de Mário Quintana,
Com sua fachada rosada, seus arcos,
Museu Militar; Igrejas
Parque aberto, ladeando o Rio Guaíba
Construções margeadas pelo Guaíba,
Estádio Beira-Rio;
Chaminés e portuárias edificações,
Mercado Municipal, com suas ervas, seus víveres
Gaúchos piuchados,
Bombachas, botas, lenço, chapéu
Cuias de chimarrão para vender, grãos
Construção colonial em amarelo
Passeio de trem por cidade da Serra Gaúcha:
Pessoas observando,
O trem a percorrer lentamente os trilhos,
A acenar para os viajores
Passeio por entre o verde,
A admirar o céu do Sul
Parada em algumas estações,
Onde é servido vinho, suco de uva e champagne
Embalada por muita dança e alegria,
Cantoria e humorismo
Passeio de ônibus por uma vinícola
Caminho por entre um passeio de pedra,
Entremeado por camélias vermelhas
Um carro antigo habita o ambiente
Lá são servidas graspa,
Uma espécie de cachaça de uva;
Vinhos; e um delicioso suco de uva, concentrado
Vinícola familiar, artesanal
Em outra, o procedimento é industrial
Com imensos tonéis de madeira,
Que outrora abrigaram muitos hectolitros de vinho
Com torneira, e pequena portinhola;
Vinho hodiernamente abrigado,
Em imensos tonéis de alumínio,
E as explicações técnicas:
A qualidade do vinho,
Depende do tempo de maturação das uvas,
Seus componentes;
Um vinho é uma combinação de boas uvas,
Um bom processo de fermentação,
E combinação de elementos diversos
Há vinhos com compostos de pêssego;
Frutas vermelhas, gostos cítricos;
Entre outros agradáveis elementos,
Por estes fatores, possuí um buquê,
E cada qual, um aroma característico!
Lindo passeio,
Por parreirais com as uvas colhidas,
A preencher campos inteiros,
De estruturas em madeira,
Prestes a abrigar novas uvas
Passeio sensorial, sons, sentidos,
Cores e imagens,
A permear memórias afetivas!
Gramado:
Com igreja de pedra;
Canela a poucos quilômetros dali,
Com sua linda catedral de pedra;
Seu comércio aconchegante,
Um poncho vermelho em uma loja,
Construções em estilo germânico
POA – Porto Alegre:
Com seus gaúchos piuchados,
Pessoas a andarem para lá e para cá,
Em seus ponchos imensos
Cidade com seus detalhes feios,
Mas também dotada de belezas
Regresso ao Sul, com seu povoado de Missões,
Construção em ruínas
Igreja pertencente a mais famosa das reduções jesuíticas
Próximo dali,
Exposição das esculturas feitas,
Provavelmente pelos índios,
Que habitavam a redução!
Esculturas entalhadas em madeira,
Pintadas, lindos objetos de arte,
De anônimos autores
Lugar de natureza exuberante,
Com extensas áreas verdes,
Muito gado, com vaquinhas pastando solenes
Muito próximas dos passantes,
Árvores floridas, monumento ao passado
Em Foz do Iguaçu:
O encontro das águas
Cataratas imponentes, festival das águas
Borboletas azuis,
A trazer a simbologia dos números, em suas asas
Com a inscrição dos números oito e oito
Quedas d’água imensas,
Com mirantes em vários lugares,
Para que se possa apreciar melhor o espetáculo!
Parque das Aves,
Com suas espécies exuberantes,
Itaipu, binacional,
Que produz energia para o Sudeste
Curitiba:
Com seu teatro em estrutura vítrea e metálica,
Ópera de Arame,
Palco de espetáculos mil;
Parque Tanguá,
Com seu impressionante espelho d’água,
Seu jardim de flores,
Ladeado pelo Parque Tingui,
Fazendo parte de um complexo;
Centro Histórico,
Com seu casario antigo,
E sua feira de artesanato;
Jardim Botânico,
Com sua estrutura de arame,
Coqueiros em sua estrutura, flores e plantas
Do lado externo, jardins em estilo francês
Em Maringá:
Muitas árvores, parque com lago;
Catedral em estilo cônico,
Com vitrais coloridos em seu interior,
Com um grande Cristo esculpido em madeira,
Imenso, com vários metros
Cidade com muitos prédios,
Muito verde, árvores e flores
Muita beleza!
Em Londrina:
Passeio pelo Lago Iguapó,
Com três partes segmentadas
Em uma delas,
Circundado por muitas mansões,
Uma bonita reserva verde
Passeio por um centro de ruas largas,
Grandes prédios, e mendigos
Durante o passeio pelo sul,
Entre Paraná e o Rio Grande,
Estradas estreitas, sinuosas;
E no Paraná, esburacadas, precárias!
Assim como na Grande São Paulo!
A noite, o brilho das estrelas,
A companhia da lua,
A despontar no horizonte;
Plantações de trigo, entre outras culturas;
Muitas estrelas,
E a cidade de portal exuberante,
Esculpido ao lado da estrada,
Com imagens de figuras históricas
Recanto escondido,
E repleto de pontos de ônibus, confeccionados em alvenaria
Cidade de grandes campos verdes,
Dedicada a agricultura
Com lindo hotel, construído com tijolos à vista!
És São Miguel das Missões!
A noite, espetáculo de som e luzes,
A contar a história da redução
A expulsão dos índios e jesuítas,
A resistência,
A morte e a expulsão dos índios subjugados
Triste mancha em nosso passado!
Pelas estradas e caminhos,
Tachos de cobre, utensílios de alumínio,
Cuias e pilões em madeira,
Redes coloridas,
E bancos de tecido e revestimento,
Com franjas, coloridos
Muitos postos de parada no caminho
Em um deles,
Lindas namoradeiras expostas
Comércio em forma de castelo,
Abeirar os caminhos, na estrada
Em Peruíbe,
Pássaros com peito amarelo, pequeninos
E as flores mais e mais belas
A mini rosa vermelha a desabrochar,
E o dormir e o despertar em linda cama espaçosa
Confortável em quarto arejado
Sentir-se em casa,
Tendo a mais completa sensação de lar
Árvore de Natal imponente, exuberante,
Enfeites delicados,
Caixas de presentes, papais noéis voadores,
Bolas douradas foscas e brilhantes,
Pisca-piscas coloridos,
Com seus brilhos, a enfeitar a sala espaçosa
Casa cada dia mais, com cara de casa
Minha casa, lar doce lar
Um quartinho delicadamente mobiliado,
Com cama de casal, mesinha, com enfeites
Três cisnes em rosa,
Ladeados por dois vidrinhos repletos de conchas,
E mais pedras e conchas,
Em formatos diversos
Aparador em vime,
Emoldurado por uma toalha verde,
Revestida com uma trama de renda branca,
Em plástico
Com um abajour metálico
Cama de casal com recoberta,
Por um lindo edredon,
Dois travesseiros,
E duas almofadas em coração
Com um banco comprido em tom rosa escuro
Espelho e quadro pendurado no quarto
Penteadeira, com duas gavetinhas
E suas duas latinhas decoradas,
Tendo em seu interior brincos, colar, broche
E seu conjunto de peças de toucador
Muitos enfeites, armário em alvenaria
Roupas, muitas roupas
E uma casa de sala ampla,
Com sofás e poltrona,
Sala de jantar com mesa em madeira nobre
Bufet a abrigar aparelho de som e CD’s,
Além de diversos enfeites,
Casa espaçosa, arejada
Quarto com objetos guardados, revistas, livros
Redes para se balançar, nas tardes fagueiras
De brisa suave, tempo quente
A contemplar a beleza do jardim
Mini rosas desabrochadas,
Dipladênias a dardejarem de amarelo,
O jardim de uma casa,
Que mais parece um sol
Tendo em sua entrada, um lindo jardim
Onde borboletas passeiam
Lindos seres,
E lindas flores de mini rosa vermelha,
Enfeitam o ambiente
Embu das Artes:
Com seus tapetes de serragem
A estamparem imagens sacras
Cidade da feirinha artesanal
Coreto na praça, exposição de quadros, banco
Centro Histórico,
E muitas barracas com artesanato em exposição
Igreja e Museu Sacro, Largo histórico
Cidade a abrigar diversas lojas de móveis rústicos
Em passeios diversos
Pirapora do Bom Jesus
Com seus magníficos tapetes de serragem
A enfeitar quarteirões
Museu religioso
Mirante as margens, do sofrido e poluído Rio Tietê
Rio coberto de espumas
Cidade pequena e simpática!
Em Santana de Parnaíba:
Casario colonial,
Com suas construções coloridas,
Seus tapetes de serragem
A cidade em si é um espetáculo!
Seus tapetes coloridos,
Feitos de serragem e outros materiais,
São um espetáculo à parte!
Em Aparecida:
Um templo dedicado a oração
Um alto em circulo,
Circunda os corredores imensos da catedral
Em passeios por Peruíbe,
A descoberta de casas e imensos quintais
Lindas áreas verdes,
Construções imensas, imponentes
Sobradinhos construídos,
Nos fundos de terrenos imensos
Casas com quintais repletos de flores
Jardim de flores, na rua fronteiriça as casas
Chapéus de Praia com copas imensas,
Imensos terrenos por construir,
Pousadas simpáticas, hotéis
Chalés em forma triangular,
Com telhados inclinados
Chalezinhos de alvenaria,
Ladeados um por um
Casas com piscinas, e quintais expostos
Primaveras folhudas e muito floridas
Casas bonitas,
A lembrarem pequenas chácaras,
Repletas de plantas e flores
Sobrados, casas de três andares, casas térreas
Casas sem verdes áreas
E o mar para nos acompanhar, coqueiros para balançar,
Árvores com galhos retorcidos
Hibiscos, dipladênias, primaveras,
Flores de cera lindas,
Exuberantes, a ocuparem muros de casas,
Camélias brancas,
Muitos hibiscos simples brancos, róseos, vermelhos
Espirradeiras, pés de pinha, goiabeiras,
Chuchus, pés de maracujá, lixias
E muitas hortênsias, dipladênias,
Bom-dias e boa-noites, entre outras espécies,
Maciços de beri,
Corujas
Lindas casas,
Com namoradeiras e galos, de adornos
Piscina,
E uma bela área verde com mesa de sinuca,
Sobrado, bela composição!
Construções de tijolos à vista,
Com muitas janelas
A lembrar que quanto mais janelas,
Mais status para seus moradores
Simbologia de poder,
Como as mesas para refeições de antanho,
A abrigarem gavetas,
Com um tampo sobreposto,
Onde eram colocados objetos sobre a mesa
Heranças de nosso passado colonial
Pássaro com peito vermelho
Diversidade natural
Muitas chuvas, parcos passeios de bicicleta
Caminhadas na chuva, com capa de plástico,
A água a molhar os olhos
E o mar a molhar os pés
Passeios em meio ao céu azul
E no palco da vida
A deixar de expectadora ser,
E a se tornar parte do espetáculo!
Atriz sendo da vida,
Apreciando os espetáculos naturais,
A beleza e a singeleza das pequenas coisas
Carpe Diem!
Aproveitar o dia,
A caminhar, passear, ouvir música, e sonhar, sonhar ...
Na casa do planalto,
Armário repleto de roupas, livros, papéis,
Objetos de toucador, sapatos, perfumes
Computador, televisão,
Aparelho de som, circulador de ar,
Rádio relógio,
Cama de solteiro, com lindas roupas de cama
Almofadas verdes,
Bolsas e outras quinquilharias diversas
Compras e mais compras,
Eterna busca por entendimento,
Compreensão
Filmes, muitos filmes,
Músicas de estilos diversos, danças, novelas,
Livros, poemas, documentários
Passeios de trem
Paranapiacaba:
Com suas casas em pinho de Riga
Castelinho, construção altaneira e soberana,
Ponto estratégico de observação,
De outras moradas do lugar
Museu Funicular,
Com suas placas de orientação,
Roupas e brasões antigos, objetos ferroviários,
Cartão de ponto
Construção de tijolos à vista,
Vista enevoada em meio a antiga locomotiva
Tapiocas, passeios pela Praça Central,
Ruas com nomes estrangeiros
Passarela, e Torre com relógio, a lembrar o Big Bang
Cemitério visto do alto,
Parte Alta, Parte Baixa
Em passeios vários,
De um vila encantadora,
A morar em meu coração!
Passeios por museus diversos,
Museu Paulista,
Também conhecido como Museu do Ipiranga,
Em estilo neoclássico,
A abrigar, carruagens, pinturas,
Como o famoso quadro da independência
Solar da Marquesa de Santos,
Páteo do Colégio, Pinacoteca,
Museu da Língua Portuguesa, MASP,
Torre do Banespa com seu deslumbrante mirante,
Estação Pinacoteca, Centro Histórico de São Paulo,
Oca, MAM, Museu Afro,
Bienais de Arquitetura e do Livro,
Fundação Oscar e Maria Luisa Americano,
MIS, Museu da Casa Brasileira,
Bom Retiro com suas compras,
Parque da Luz
Muitos móveis, muito luxo,
Imagens de santos, louças, prataria, objetos de toucador
Passeios rápidos, passagens rápidas,
Repletos de conhecimento e cultura
Caminhadas pelo Parque Central,
Pelos shoppings da região do ABC
Nos Natais e Reveillon’s,
Ruas decoradas, guirlandas,
Imensas árvores de natal do shopping,
Casinhas enfeitadas, neves, bolas com brilhos,
Laços, fitas verdes, vermelhas, douradas,
Clima natalino
Viagens para Ubatuba:
Acomodados em aprazível chalezinho de madeira, e
Telhados íngremes
Caraguatatuba;
Bertioga: com seu Museu Indígena,
E seus vários objetos,
Confeccionados em penas, bambu,
Muita vida, muitas cores
Estátua de Cunhambebe,
Ampla praça arborizada, com poço
E lembranças de uma era ancestral
Passeios e ensinamentos, conhecimento
A vida aproveitada em seus menores detalhes!
Em Holambra:
Passeio antigo, em terra de flores
Imagens antigas
E Peruíbe, a terra dos sonhos,
Ruínas do Abarebebe,
Com seus fragmentos de igreja antiga
Mirante da Torre da Tevê,
Onde se pode avistar boa parte da cidade
Praça da cidade, onde a noite,
Funcionam barracas com produtos artesanais
Compras de anéis de variados ornatos,
A enfeitar singela caixa de veludo
Sonho de namoradeira,
Caixinha de música, relógio de parede
Aprendizados diários
Muita chuva, muita lição!
Muito viver,
Muita crítica
Mas quem muito critica,
Faz críticas a si mesmo
Isto por que, suas palavras refletem o que vai na alma
E seus dizeres, servem para si mesmo,
Como se fora uma progressão de si
Pois a raiva e o rancor,
São como copos repletos de veneno,
Que tragado é pela própria pessoa irada
Esta o ingere,
Esperando que o adversário morra!
Sim, a pessoa se revela naquilo que diz
E a boca fala,
Aquilo de que está repleto o coração!
Mas não deixar a vida passar
A vida a correr pela janela,
E deixar o tempo andar
Aproveitar a vida,
E mesmo que o tempo passe
Sentir que o tempo não passou à toa
E que mesmo ante as maiores dificuldades,
Aproveitou a vida!
Pois o tempo passará,
Ainda que não façamos nada com ele
E se queres algo que nunca teve,
Faças o que nunca fizestes antes!
No palco da vida,
Atores diversos,
Contracenam entre si
Uns atuam bem, outros nem tanto,
Uns aproveitam o palco,
Para desempenhar melhor seu papel
Outros são canastrões,
e outros tantos, preferem sentar-se na platéia
No palco da vida,
Quem faz o espetáculo somos nós
E neste teatro,
As melhores cenas deverão ser nossas!
A assistir muitos filmes,
A acompanhar histórias diversas,
Sendo que a melhor e a com cenário mais bonito,
É a nossa!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.