Poesias

sexta-feira, 28 de agosto de 2020

Pirapora do Bom Jesus

Tudo começou em 1725, quando pescadores encontraram a imagem do Senhor Bom Jesus, apoiada numa pedra, às margens do Rio Tietê. Logo após ter sido encontrada, a imagem foi colocada num paiol de milho, local onde aconteceu o primeiro milagre. 
O paiol pegou fogo e foi destruído, sendo que apenas o milho e a imagem - entalhada em madeira - não foram atingidos pelas chamas. 
Após o ocorrido, a imagem ganhou um altar doméstico onde permaneceu por pouco tempo, já que deveria ser levada para Santana de Parnaíba, pois Pirapora era apenas uma sesmaria pertencente ao distrito parnaibano. 
No caminho aconteceu o segundo milagre. No quilômetro 47 da Estrada dos Romeiros, o carro de boi que levava a imagem parou e não queria continuar o percurso. Foi quando um surdo e mudo, disse que a imagem deveria voltar para Pirapora, lugar onde o Senhor Bom Jesus queria ficar. Para tanto, em 1927 foi construída a primeira capela ao padroeiro da cidade.
 
PORTAL DOS ROMEIROS. 
Considerado um dos maiores monumentos da fé do Estado, o Portal dos Romeiros é uma homenagem aos romeiros que visitam Pirapora do Bom Jesus durante todo o ano, e motivo de orgulho e emoção para os devotos do Senhor Bom Jesus que visitam o local. 
Das peças em bronze que compõem o portal, o destaque fica para a imponente imagem do Senhor Bom Jesus, que do alto de mais de três metros de altura, olha em direção a um romeiro que está ajoelhado a seus pés. 
Painéis em auto-relevo retratam a letra da música Romaria, de Renato Teixeira, que pode ser ouvida em som ambiente durante a visita ao local. O portal conta ainda com uma Imagem de Nossa Senhora Aparecida, e sem dúvida é parada obrigatória para quem visita a cidade. 
O portal está localizado na Avenida Jundiaí, e abre diariamente das 8h às 17h.
 
IGREJA MATRIZ. 
O grande número de fiéis que passaram a freqüentar a cidade, fez com que surgisse a necessidade da construção de uma Capela para a celebração de missas. 
Assim nasceu a Igreja Matriz, considerada um verdadeiro Santuário do Senhor Bom Jesus, com arquitetura jesuíta, que traz em sua fachada, estátuas de São Pedro e São Paulo. No forro central do Santuário encontram-se afrescos da arte-sacra de 1902. 
As missas da Igreja Matriz são celebradas de segunda a sexta-feira, às 10h e às 19h; aos sábados, às 8h30, 10h, 15h e 19h; e aos domingos, às 6h30, 8h, 9h30, 11h, 14h, 16h e 19h.
 
CAPELA DO SEMINÁRIO PREMOSTRATENSE. 
Inaugurada em 1928, a capela do seminário foi totalmente esculpida à mão, e guarda obras de arte em estilo gótico, além de vitrais que apresentam Maria como Rainha do Céu, e imagens de santos da Ordem Premonstratense. 
O Seminário possui ainda um jardim interno com viveiros de pássaros, e um aquário natural com a estátua de um jacaré, além de uma obra que representa a luta entre a serpente e a águia. O Seminário está localizado na Rua Nossa Senhora de Fátima, número 24 e abre para visitação aos domingos, das 8h às 16h.
 
CASA DOS MILAGRES. 
A Casa dos Milagres de Pirapora do Bom Jesus, construída em 1902, guarda objetos deixados pelos romeiros em agradecimentos ao Senhor Bom Jesus por graças alcançadas. 
 
CRUZ DO SÉCULO. 
Construída no início do século 20, a Cruz do Século é uma grande protetora de Pirapora e após 100 anos, a antiga cruz foi totalmente estruturada e iluminada. A visita à cruz garante aos turistas uma visão panorâmica da cidade. 
 
PRAÇAS. 
A cidade conta com três praças em sua área central. 
A Praça Dom Paulo Rolim Loureiro está localizada próximo à Igreja Matriz, e possui um coreto, que aos finais de semana, serve de palco para bandas da cidade. 
A Praça dos Poderes Municipais é endereço da Prefeitura Municipal e a Praça do Encontro - onde foi encontrada a Imagem do Bom Jesus - possui a cascata dos milagres, um palco e um pequeno parque de diversões. 
 
FONTE DOS MILAGRES. 
Instalada na Praça do Encontro, a Fonte dos Milagres simboliza as inúmeras graças alcançadas pelos fiéis que visitam Pirapora, durante todo o ano. 
Próximo ao local ,está um mural com a pintura da cena que simboliza o encontro da imagem do padroeiro. No local, são realizadas missas campais pela Igreja Católica. 
 
MORRO DO CAPUAVA. 
Poucos sabem, mas Pirapora do Bom Jesus é um verdadeiro point de aventura, que pode ser conferida no Morro da Capuava, que possui um complexo esportivo que comporta a prática de diversas modalidades super-radicais como moto-cross, mountain-bike, rapel, vôos de asa delta e até para-glider. 
No morro existem duas rampas de decolagem sendo uma de cada lado, pois quando um lado não estiver em condições de vôo, certamente o outro estará de acordo com as condições do vento para a decolagem de asa delta e para-glider. 
Na pista de moto cross são realizadas competições pelas modalidades super cross de 125 e 250 cilindradas, enquanto a pista de mountain-bike testa não só a habilidade do participante, como a velocidade alcançada. 
O morro também conta com um paredão de pedras ideal para a prática do rapel. A segurança é total, sendo só são autorizadas a participar da aventura pessoas que comprovem estar aptas para a prática deste esporte. 
 
O PASSEIO DE BARCOS. 
Pelas águas do rio Tietê também é uma boa opção de lazer.
 
PLAYGROUND. 
As crianças podem brincar nesta área de lazer localizado na Praça do Encontro com auxílio de monitores. 
 
SEMINÁRIO PREMONSTRATENSE. 
Construção de estilo europeu, o prédio foi erguido em 1896 por padres belgas, que chegaram para reforçar o catolicismo no Brasil, a pedido do papa Leão XIII. Dentro do Seminário funciona atualmente um Museu, composto por moedas antigas, objetos religiosos, animais empalhados e peças históricas da Primeira Guerra Mundial, e dos mais de 100 anos da Ordem Premonstratense no país. Está aberto para visitação aos domingos, das 8 às 16 horas. 
O local também possui vasta área, com bosque e construções centenárias, como uma capela esculpida a mão.
 
Dados oficiais sobre o assunto confirmam: o samba paulista nasceu em Pirapora do Bom Jesus, ainda na década de 30, nos barracões da cidade. 
Tal feito mereceu a homenagem da Escola de Samba Acadêmicos do Tucuruvi, que ressaltou na avenida do Sambódromo do Anhembi, o importante papel de Pirapora na história do samba. Por parte da prefeitura, a homenagem partiu do resgate do tradicional Samba de Roda, que ressalta os valores do povo piraporano, e já faz parte da programação de eventos culturais de Pirapora. 
O primeiro registro do samba tratava-se originalmente de uma procissão religiosa promovida pela Igreja Católica, seguida de longas madrugadas quando batuqueiros 'de chapéu de palha', dançavam e se divertiam pelas ruas da cidade. 
Daí se fortaleceu o formato de batuque com zabumba, caixa e chocalho associados a outros instrumentos como flauta, banjo, cavaquinho e bandolim resultaram no samba de escola paulistano, modificado pouco depois, pelo padrão global de samba-espetáculo. 
O primeiro registro do samba em Pirapora foi feito pelo fotógrafo Lévi Strauss em 1937. 
As imagens descrevem uma multidão que ocupava as ruas da cidade. 
 
Texto extraído de sites da internet 
Luciana Celestino dos Santos

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

Mairiporã

História e Cultura de Mairiporã 
Em sua evolução, a área de Mairiporã, inicialmente Juqueri, se configurou à maneira de outros núcleos de povoamento ao redor da Vila de São Paulo, servindo como proteção desta, e ponto de apoio às rotas de ligação com o sertão interior. 
O povoado surgiu em fins do século XVI ou meados do século XVII, em torno da Capela de Nossa Senhora do Desterro, erguida por Antonio de Souza Del Mundo. 
Ao redor da Capela, e funcionando como apoio elementar de serviço às atividades rurais, originalmente exclusivas na área, surgiu um núcleo dotado de interessante traçado, e capacidade de adaptação ao sítio pouco favorável de sua implantação. 
Inseriu-se inicialmente na área de domínio administrativo de São Paulo, e posteriormente a de Guarulhos. 
Em 1696 o povoado foi elevado à categoria de Vila de Nossa Senhora do Desterro de Juqueri, palavra tupi que designa uma planta leguminosa, conhecida também como dormideira. 
No ano de 1783 passou a ser paróquia; a capela transformou-se em igreja, e passou por diversas modificações (1841, década de 40 e 1982). 
A última reforma descaracterizou o antigo templo, conservando apenas a torre. 
A Vila de Juqueri adentrou o século XVIII, como fonte de produtos agrícolas para São Paulo, chegando a produzir algodão e vinho para exportação. 
Não prosperou como outras localidades, inseridas nas regiões das lavras de ouro e pedras preciosas, caracterizando-se como pouso de tropeiros que faziam o abastecimento das Geraes. 
Em 1769, a Câmara paulistana determinou a abertura de uma estrada entre Juqueri e São Paulo. 
O "Caminho de Juqueri", transformou-se mais tarde na Estrada Velha de Bragança. 
Antes Distrito da Capital (1874 à 1880), e de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos (1881 à 1888), Juqueri passou a ser município por meio da Lei Provincial nº 67, de 27 de março de 1889. 
Um ano antes da emancipação, a São Paulo Railway (Estrada de Ferro Santos-Jundiaí) construiu a Estação do Juqueri. 
Em 1898, o Governo do Estado inaugurou o Hospital-colônia de Juqueri para doentes mentais, dirigido pelo médico Franco da Rocha. 
A associação do nome de Juqueri ao hospital, causando confusão na entrega de correspondências e desconforto entre os juquerienses, criou um movimento para mudar o nome do município. 
Em 1948 o prefeito Bento de Oliveira solicitou à Assembléia Legislativa, autorização para a mudança.
Na ocasião, o deputado Ulisses Guimarães apoiou o pedido e pronunciou a célebre frase: 
"Juqueri, terra de loucos. Loucos por cidadania". 
No dia 24 de dezembro daquele ano, foi aprovada a Lei no 233, permitindo a mudança do nome do município. 
O nome Mairiporã, entre outros de origem tupi-guarani, foi sugerido pelo jornalista e poeta Araújo Jorge, significando precisamente cidade (mairi) bonita (porã). 
Assim, a cidade é conhecida como Aldeia Pitoresca. 
Na década de 50, Mairiporã é marcada pela vinda da Companhia Cinematográfica Multi Filmes, dirigida pelo cineasta Mário Civelli. 
Hoje ainda existem os barracões da companhia, onde foi rodado o primeiro filme colorido no Brasil.
Com a implantação da Rodovia Fernão Dias, ligação de São Paulo para Minas Gerais, houve uma redescoberta e valorização intensa de Mairiporã, em razão dos atributos naturais da região para abrigar residências secundárias de alto padrão (lazer/recreio), e posteriormente para moradia fixa. 
O boom imobiliário ocorreu a partir do final da década de 70 e anos 80. 
A esse movimento contrapôs-se a Lei de Proteção dos Mananciais (leis estaduais nos 898/75 e 1.172/76), para preservação dos recursos hídricos, responsáveis pelo abastecimento de grande parte da população metropolitana. 
Em 1992, a região da Cantareira foi reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO.

Texto extraído da internet.
Luciana Celestino dos Santos 

Osasco

Na região onde hoje se situa Osasco e em seus arredores, existiam vários sítios e chácaras. 
Próximo às margens do Tietê, no século XIX, havia uma aldeia de pescadores, e também grandes fazendas. 
Uma delas foi vendida ao italiano Antonio Agu, um imigrante italiano com quem começa a nossa história. 
Antonio Agu foi possuidor de vários negócios e terras na região. 
Em 1887 comprou uma gleba de terra no Km 16 da Estrada de Ferro Sorocabana. 
Por volta de 1890, resolveu ampliar sua pequena Olaria, e convidou para sócio o Barão Sensaud D'Lavaud. 
A Olaria que fabricava tijolos e telhas, passou a produzir também tubos e cerâmicas, dando origem à 1º industria da cidade, a Companhia Cerâmica Industrial de Vila Osasco. 
Após outras iniciativas, em 1895, Agu construiu a Estação Ferroviária, erguendo várias casas nos arredores, para abrigar os operários que chegavam para realizar a obra. 
Os dirigentes da Estrada de Ferro quiseram batizar a estação com o nome do principal empreendedor da região, mas Antonio Agu pediu que a homenagem não fosse dada a ele, e sim à sua cidade natal da Itália: Osasco. 
Daí por diante Osasco, como a região passou a ser conhecida, não parava de crescer, muitas pessoas conhecidas do comércio, e diversas indústrias importantes, se instalaram por aqui. 
Para operar as máquinas dessas industrias, foram contratados mãos-de-obra de imigrantes. 
Osasco cresceu tanto em população, quanto comercialmente, tornando-se desenvolvida. 
Em 1952 surgem as primeiras manifestações pela emancipação, para que esta se torne realmente uma cidade, e não um sub-distrito de São Paulo. 
O movimento emancipacionista sofreu muitas contraposições e empecilhos, mas finalmente após um plebiscito conturbado, em 19 de fevereiro de 1962, Osasco se tornou um município. 
Por isso, nesta data de 19 de fevereiro comemoramos 42 anos de emancipação político administrativa. Uma data comemorada com muito orgulho por todos nós, que aprendemos amar e lutar pelo progresso desta cidade, que já é considerada a 5º maior do Estado de São Paulo, e uma das mais promissoras do Brasil. 

Fonte: Museu Municipal de Osasco 
Letra: José Pessoa 
Música: Thelma de Vasconcelos 
Data da escolha do Hino: 10.02.83 

De mãos dadas, unidos, mil sonhos 
Gestaremos no sul do querer 
O ontem vitória dos tempos 
Faz o hoje feliz florescer 

É Osasco cantando a História 
As glórias de um povo em ação 
O movimento dos autonomistas (BIS) 

E vôos que a vista 
Dá no coração Osasco 
Osasco brilha 
Na América do Sul 

Foi em Osasco que o Homem 
Sonhou e conquistou 
O céu azul Osasco 

Osasco trilha 
Os corações do porvir 
Do trabalho ao esporte: a semana (BIS) 
A arte proclama 

Um jeito de ser Brasil 
De mãos dadas, cultura e raças 
Se embalaram num mesmo querer 

E do sonho se fez a cidade 
Que hoje se orgulha de ser 

"Osasco-Cidade Trabalho" 
Bandeira de um povo em ação 
Unido na fé e esperança (BIS) 

Brasão da vitória 
Do "SIM" sobre o "NÃO" 
Osasco Osasco brilha 

Na América do Sul 
Foi em Osasco que o Homem 
Sonhou e conquistou 
O céu azul Osasco 

Osasco trilha 
Os corações do porvir 
Do trabalho ao esporte: a semana (BIS) 

A arte proclama 
Um jeito de ser Brasil

Texto extraído da internet
Luciana Celestino dos Santos   

Taboão da Serra

Todos contribuiram com o desenvolvimento de Taboão da Serra.
Dizem os historiadores que no dia 25 de janeiro de 1958, numa linda manhã, feriado apenas em nossa capital, foi criada a comissão dos nove pró emancipação político-administrativo do então distrito de Taboão, do município de Itapecerica da Serra, para criação do Município independente e autônomo de Taboão da Serra. 
Fizeram parte da Comissão os seguintes moradores do Taboão: Dr. José Jesuíno Maciel, médico (já falecido); Benedito Carneiro de Freitas (inspetor da Guarda Civil)(falecido); José André de Moraes, senhor Zeca (falecido); D. Luzia Hellmeister Jurado, proprietária; Sebastião da Cunha, tabelião (falecido); Houke Hataka (falecido), o José da Farmácia Naira; José Ruiza Moreno, mecânico; Alvaro Manoel de Oliveira (falecido), maestro da Banda; e Léo Baranówsky, químico (falecido). 
Ainda mencionamos os 120 eleitores de Taboão que subscreveram o requerimento dirigido à Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, pedindo a nossa Emancipação, bem como o apoio quase unânime de todo o povo taboanense, sem os quais não teríamos conseguido a nossa independência. 
HOJE Vamos mostrar abaixo a história do município de Taboão da Serra, que hoje completa 45 anos de Emancipação Político-Administrativa. 
Como os nomes de cidades e vilas, em quase sua maioria, se não se referem diretamente a um alguém ou a um acontecimento, passam a dar margem a várias interpretações. 
Eis as principais: – Consta que, à beira rio, ou até melhor, à beira córrego que divide nossa cidade, havia um aglomerado indígena e, por conseguinte, algumas tabas. 
A beira do caminho ficava a taba maior, a “tabona”. 
Mas, o uso freqüente quando a ela alguém se referia, fazia dizer o “Taboa”, e, posteriormente, o “Taboão”. 
A outra versão fala de um artesão forte e musculoso que usava a taboa em seus trabalhos. 
Ao lado de sua atividades, mantinha ele, também, uma pousada que passou a ser denominada de “Casa do Taboão”. 
Posteriormente, quando da criação do município, foi acrescentado “da Serra”, logicamente pela sua posição geográfica, para denominação e também por ter sido desmembrado do município de Itapecerica da Serra. 
Sua bandeira é formada de três campos de três palas, nas cores branca, vermelha e preta, representando, respectivamente, a contribuição do branco; do índio da nossa formação (de cuja cruza ameríndia vieram os mamelucos, nascidos em Santo André); e posteriormente o preto, que com seu trabalho foi colaborador valioso em prol da economia nacional. 
No segundo campo, ou sobre a pala do centro, em vermelho vem o brasão da cidade, reproduzido em seu todo. 
Seu brasão é redondo, estilo português, cortado e meio partido, com campo de prata, de sinocle verde, um pinheiro; no segundo, uma polia de sable, e no terceiro campo do mesmo esmalte, a figura de Mercúrio. 
Os símbolos exteriores são: suportes, dois ramos de café frutificados na cor natural. 
Num listel de preta, em letras goles (vermelhas), a legenda: “1953-Labor Omnia Vincit1960”. 

Aspectos Geográficos
Taboão da Serra é cidade vizinha da Capital paulista, com quem se limita ao Sul, Leste e Norte. 
Seu limite Oeste, é com o município do Embu. 
Ocupando uma área não muito extensa, seu território é de 22 quilômetros quadrados. 
Taboão da Serra é formada por quase uma centena de loteamentos que, constituindo cada um deles um bairro, dá a Taboão quase uma centena de bairros, onde vivem cerca de 200 mil habitantes. 
Sua latitude é de 23º36’15" Sul, longitude de 46º45’50" Oeste, altitude de 740m, distanciando 16 quilômetros da Praça de Sé. 
Oferece um clima saudável, excelente, sem poluição que é o mal das grandes cidades, isso porque a municipalidade de Taboão da Serra proíbe a instalação de firmas ou indústrias que possam vir a modificar a ótima situação do ar local. 
A cidade é cortada por dois córregos: o Pirajussara e o Poá, ambos encontrando o Rio Pinheiros, nas divisas com a Capital. 
Em toda sua extensão, a cidade é percorrida pela Rodovia Bittencourt (BR-116), um dos maiores escoadouros da produção paulista que demanda o Vale do Ribeira, e todo Sul do Pais. 
Em terreno acidentado (Serra), Taboão tem seu espaço útil disputado palmo a palmo pelas imobiliárias e pelas construções particulares, apresentando um dos maiores índices de construção do Pais. 
Taboão da Serra está totalmente alicerçada economicamente em atividades industriais e comerciais, inexistindo qualquer atividade agrícola de vulto. 

Aspectos Históricos 
Tudo começou há quase cinco séculos. 
Não mais que trinta anos haviam se passado do descobrimento do Brasil, quando soldados, degredados, comerciantes e índios, aventuraram-se ao caminho do interior, em busca das fabulosas riqueza que dizia-se existir na terra recém descoberta. 
Junto a eles partiam os jesuítas em sua nobre missão de participar e catequizar os índios, donos da terra.
Passou-se algum tempo e fundado e consolidado, estava o Colégio de São Paulo, e a marcha para o Oeste passou a ser necessidade premente, sendo, por isso, preparada e organizada. 
Partindo dos Campos de Piratininga ruma ao desconhecido, Taboão da Serra tornou-se obrigatoriamente parte do roteiro e passagem forçada dos que se dirigiam em direção do Embu e, daí, mata à dentro. 
Taboão da Serra era um “sítio” ao longo da Estrada de M´Boy. 
Dados históricos coletados e baseados nos informes do Diário de Navegação de Pero Lopes, nas cartas das Sesmarias, e nos livros de anotações da Companhia de Jesus, dão conta que decorria o ano de 1553, quando o padre Manoel da Nóbrega partia com sua comitiva, indo dos Campos de Piratininga em direção a um sitio no Oeste, 35 léguas além. 
Nesse sitio era fundada uma aldeia, origem da civilização da região. 
O caminho percorrido por Nóbrega e seus acompanhantes viria a ser descrito como: 
“Partindo do Colégio, seguia ao lado do rio Pinheiros até encontrar o córrego Pirajuçara. 
Pelas margens do Pirajuçara adentrava às matas, até alcançar onde hoje se localiza o Largo de Taboão.
Descansados à beira do Pirajuçara, partiam seguindo o rumo do córrego Poá, até alcançar o Embu”. 
Do Colégio até o hoje Largo do Taboão, são três léguas que, a serem percorridas a pé, mata à dentro, bem fazia os desbravadores merecerem um descanso ou um pouso. 
E, em havendo aqui, por certo, algum povoamento indígena à beira do Pirajuçara, não seria o local ideal para descanso, e não teria sido aqui lançada uma semente de civilização? 
Outros detalhes históricos dão conta que, em voltando do litoral, por algum tempo os jesuítas não o fizeram pela estrada do Mar, mas por uma estrada de setão que, contornando pelo litoral Sul, obviamente passava por Iguape, seguindo até o Embu e vinha até Taboão, onde se encontrava o caminho relatado por Teodoro Sampaio: 
“Saindo da Vila de Piratininga (1), seguia o caminho da mata de Caoaguassu até tanspor o Gerobatida (2). 
Passando daí pelas terras do Butantã, seguindo rios e córregos, caminhava-se mata à dentro em direção Oeste”. 
O “1” significa a Praça da Sé atual, e o “2”, o rio Pinheiros. 
Chega-se ao século XVI e os fatos e histórias perdem-se no tempo, fazendo de Taboão da Serra apenas uma das muitas vilas, e depois dos inumeráveis bairros pertecentes ao crescente e progressista São Paulo de Piratininga, a Capital. 
Pesquisas efetuadas abrangendo os últimos 160 anos de Taboão da Serra dão conta e confirmam que nossa cidade, era um bairro do distrito da Capital, localizado entre o marco existente na atual avenida Francisco Morato, nas proximidades da Chácara do Jockey Club, indo divisar-se finalmente, com a Estrada Velha de Itapecerica da Serra. 
Até 1930, apenas a estrada de M’Boy, um caminho de terra batida, era a ligação de Taboão, sendo percorrida por carroças e carros de boi transportando lenha, carvão e batata. 
Entrava 1940 quando, pelo caminho de M’Boy, passou a circular a primeira jardineira, que vinha unir o bairro de Pinheiros, da Capital, com a então florescente Taboão da Serra. 
Era o início do progresso, pelo menos em transportes. 
Taboão da Serra, em 1953, ainda era um bairro, agora do Embu. 
No dia 30 de dezembro de 1953, desmembrava-se do Embu e era elevado a categoria de Distrito do município de Itapecerica da Serra. 
Em 31 de dezembro de 1958, finalmente, foi criado o município de Taboão da Serra. 
Em 1º de janeiro de 1959, o Diário Oficial do Estado de São Paulo publicava as divisas oficiais do recém criado município de Taboão da Serra, confirmado, posteriormente, numa segunda publicação, no dia 19 de fevereiro deste ano, cuja data ficou caracterizada como o aniversário de Taboão da Serra. 
Eis as divisas: 
1) Com o município de São Paulo: começa na cabeceira Sudoriental do ribeirão de Carapicuíba, no espigão Pirajuçara – Tiête; segue por este espigão até a estrada do Jaguaré; continua pelo eixo dessa estrada até a estrada São Paulo – Itapecerica da Serra; prossegue pelo eixo dessa estrada até o Ribeirão Pirajuçara, pelo qual sobe até a junção com seu galho ocidental. 
2) Com o município do Embu: começa no rio Pirajuçara, na junção com seu galho ocidental, de onde vai em reta ao pião divisor entre o córrego Ponte Alta, e os ribeirões Poá e Pirajuçara; segue pelo contraforte entre o Córrego Ponte alta, à direita, e o Ribeirão Poá, à esquerda, até a foz do Córrego M. Costa, no Ribeirão Poá; sobe por este córrego até a sua cabeceira no espião Poá-Tiête, cabeceira que contraverte com a cabeceira Sudoriental do Ribeirão Carapicuíba, onde tivera início estas divisas. 

Nossa Árvore
Taboão da Sera tem a primazia de ser um dos poucos municípios que se orgulha de ter sua árvore símbolo, e existente e vigorosa até hoje: é uma pitangueira que tem história. 
Consta estar correndo o ano de 1938 e sendo aniversário de seu marido, José André de Morais, proprietário de um botequim local, a sua esposa, d. Catarina Morais de Oliveira, querendo festejar essa data, plantou uma pitangueira, no meio da rua, e em frente ao estabelecimento comercial. 
Vindo o progresso, a pitangueira não poderia continuar aonde estava e fazer-se-ia necessária sua remoção. 
E isso foi feito, pois ela foi tirada daquele local e plantada novamente no meio da rua. 
Só que desta vez na rua Tereza Maria Luizetto, antiga rua Santa Terezinha, local onde existia o altar da antiga igreja de Santa Terezinha. 

O Pirajuçara 
O rio Pirajuçara no município, percorre alguns quilômetros, irrigando boas terras, desaguando no rio Pinheiros. 
Existia uma grande paineira em terras taboanenses, paineira essa cantada em verso e prosa pelos boiadeiros que dela se serviam para orientação quando, usando o leito para navegação, ou suas margens para a caminhada, subiam pelo rio Pinheiros, e daí prosseguiam pelo Pirajuçara até sua cabeceira, onde existiam várias tribos de índios. 
Rastros dos Jesuítas foram encontrados no Caxingui, onde se oficializou a Casa do Índio, que seria a segunda pousada de Belchior de Pontes, fundador do Embu, em suas caminhadas. 
Nesse local existiu uma grande taba, pouco acima das margens do rio Pirajuçara. 
Uma outra povocação indígena, portanto outra taba, existia no bairro do Ferreira, onde atualmente é a Chácara do Jockey e que foi sede do bairro de Taboão, antes de sua emancipação. 
Finalmente, uma terceira taba, a chamada Taba Grande, localizava-se ao lado do rio Pirajuçara, na divisa do Embu. 
Toda a povoação, principalmente a colônia japonesa, cresceu e desenvolveu-se no Pirajuçara, provando que ele foi o berço de nosso povoamento. 

Reminiscências 
A primeira verba para Taboão da Serra, ou seja, os primeiros CR$ 500,00 de renda, só foram liberados pela Prefeitura Municipal de Itapecerica da Serra em 1962; 
A primeira ambulância adquirida pela Prefeitura Municipal foi comprada do sr. Antonio Soares de Azevedo pela importância de CR$ 200,00. 
Só que não era uma ambulância, mas um veículo que servia para a entrega de pães, sendo adaptado para o transporte; 
A Associação dos Funcionários Públicos Taboanenses foi fundada em 2 de janeiro de 1962, sendo seu primeiro presidente o sr. Walter Belisqui, que a presidiu por 15 anos consecutivos; 
A primeira escola de nossa região foi instalada no ano de 1937, portanto, enquanto Taboão ainda não havia se emancipado. 
Foi o Grupo Escolar de Vila Pazzine; 
Após a emancipação, a primeira indústria a instalar-se no novo município foi a Tingiplast; 
Em 1959 Taboão tinha 30 mil hatibantes, sendo oito mil eleitores. 

Morro do Cristo 
Braços abençoando o povo taboanense, sobre o morro, o Cristo Redentor. 
Grande atração turística de nossa cidade localiza-se num dos pontos mais altos, de onde avista-se Taboão, e parte da Capital. 
O morro chamava-se Morro dos Desboados, e possuía em seu cimo, uma enorme e destacada árvore que servia, despontando por dentro da mata virgem, de orientação aos carreteiros e lenhadores, que na época colonial, se aventuravam pelas terras de Taboão. 

Padroeira do Município 
Santa Terezinha, nascida Francisca Tereza Martin, nasceu na França em 1873, e tornando-se carmelita, faleceu no convento da Ordem em 1897, com apenas 24 anos de idade. 
Embora em poucos anos de vida, Santa Terezinha mostrou tenaz força de vontade, fé e desprendimento, sabendo conviver sem lamentos, com a doença grave que a atacou na flor da idade. 
A Província Carmelitana de Santo Elias, ocupava uma grande área em Taboão da Serra. 
Foram seus membros que construíram a antiga Igreja de Santa Terezinha, a padroeira de Taboão da Serra.

Texto extraído da internet.
Luciana Celestino dos Santos 

São Lourenço da Serra

Conta a história da fundação do município que há uns 150 anos, um grupo de caçadores vindos da Capital, aventuraram-se nestas matas, que então faziam parte de Itapecerica da Serra.
Um dos indivíduos desgarrou-se do grupo, e, após muita procura, foi dado como perdido. 
Ele, por sua vez, fez uma promessa para São Lourenço, santo de sua devoção, que se conseguisse sair da floresta, construiría uma capela em seu louvor. 
O caçador andou muito, e chegou às margens de um rio. 
Acompanhando seu curso por vários dias, encontrou o caminho de volta. 
Algum tempo depois, voltou para cumprir sua promessa de erguer a capela em homenagem a São Lourenço. 
Este fato deu nome ao rio e ao povoado que nasceu ao redor da pequena igreja, e que se transformou em São Lourenço da Serra. 
São Lourenço da Serra caminha no sentido de deixar de ser apenas mais um município, e se tornar a mais nova estancia hidromineral, juntamente com outros 3 municípios da região.: Juquitiba, Itapecerica da Serra e Embu-Guaçu, formando assim o mais novo circuito das águas. 
Hoje, em parceria com empresas ligadas ao setor caminham juntos para o desenvolvimento desse novo projeto. 
Esse projeto deve-se a grande quantidade de água de que dispõe a região, tendo como característica principal a sua qualidade, sendo uma das mais ricas já encontradas. 
Não bastando isso, nossa região prima por uma das mais belas paisagens que os olhos podem ver, e essas características proporcionam a nossa região uma enorme vocação turística, com os mais variados fins.

Texto extraído da internet 
Luciana Celestino dos Santos 

HISTÓRIA DE JUQUITIBA

Até 1887, Juquitiba era conhecida como Bairro de São Lourenço, quando, resolvendo construir um capela sob a invocação de Nossa Senhora das Dores, Manuel Jesuíno Godinho e sua mulher, Francisca Maria da Penha, doaram para que fosse constituído o patrimônio, uma área de sua propriedade, a qual, por sua vez deveria ser cedida gratuitamente àqueles que, em torno da nova capela, quisessem, construir suas residências, tendo também cedido gratuitamente a madeira necessária às construções. 
À partir desta data, o então Bairro de São Lourenço, passou a 64 denominar-se Capela Nova de Bela Vista do Juquiá, nome que perdurou até 27 de Dezembro de 1907, quando foi alterado por Juquitiba através da lei nº 1117. 
Em 28 de Fevereiro de 1964, pela lei nº 8082, Juquitiba foi desmembrada de Itapecerica da Serra, constituindo-se um novo município. 
A data de sua emancipação política é 28 de fevereiro de 1964, quando o então Governador, Adhemar Pereira dos Santos promulgou a lei nº 8082. 
Contudo, o aniversário da cidade é tradicionalmente comemorado no mês de março, coincidindo com a data de posse do Primeiro Prefeito de Juquitiba - Sr. Padur Abes - em 28 de março de 1965. 
A partir desta época, Juquitiba vem acelerando seu desenvolvimento, e neste momento conta com uma população aproximada de 30.000 habitantes. 
Nos fins de semana esse número aumenta, devido à proprietários de chácaras e sítios, e turistas que procuram descobrir os encantos dessa maravilhosa "TERRA DE MUITAS ÁGUAS ". 
Até 1999, o município era considerado pela EMBRATUR e SECRETARIA DE ESPORTES E TURISMO DE SÃO PAULO, como "Município Prioritário para o Desenvolvimento e Turismo".
Atualmente recebemos a Deliberação Normativa de Nº 408-03.09.99, onde estamos caracterizados como "MUNICÍPIO TURÍSTICO". 
Geograficamente, Juquitiba situa-se ao sul do Estado de São Paulo (altitude de 728m, latitude 47º), junto à serra do mar, e à margem da rodovia Régis Bittencourt (Mercosul), que leva a Curitiba. 
Está a 73km da Capital, contados à partir do marco zero da Praça da Sé. 
Tendo uma área de 569Km2, fazendo limites com: São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, São Paulo, Ibiúna, Pedro de Toledo, Miracatu e Itanhaém. 
A região é tipicamente montanhosa, de clima ameno (temperatura média anual de 18ºC) e ar puro. 
A paisagem é dominada por florestas, lagos, represas, dezenas de ribeirões e rios como o Juquiá e o São Lourenço - o que justifica a denominação indígena "Terra de Muitas Águas". 
Em 1996, o Município de Juquitiba recebeu o Selo de Município com Potencial Turístico; em 1997/98, o Selo de Município Prioritário para o desenvolvimento do Turismo; em 1999 o Selo de Município Turístico. 
O Município faz parte ainda do CODIVAR - Consórcio de Desenvolvimento do Vale do Ribeira e PNMT - Programa Nacional de Municipalização do Turismo. 
GUIA TURÍSTICO 
Juquitiba oferece diversas atrações para seus visitantes, entre elas as trilhas ecológicas, o Rafting, a pesca, a vasta rede hoteleira, os rios, as cachoeiras, os passeios a cavalo, os esportes náuticos, campings, etc... 
Aqui temos a Serra do Mar, área de proteção Ambiental, temos o parque Estadual Serra do Mar, que é o maior parque estadual paulista, com área de 309.938 ha e altitude média de 600 metros. 
Possui vegetação de floresta latifoliada tropical úmida, e tem a fauna constituída de Antas, Bugios, Capivaras, Cotias, Jaguatiricas, Peladas, Onças - Pintada, Patos Selvagem, Pombas e Urus. 
Em Juquitiba encontramos também o Parque Ecológico de Juquitiba, que tem uma área de 18.801 m2, sendo margeado pelo Rio São Lourenço e que tem preservada a mata nativa.

Texto extraído da internet.
Luciana Celestino dos Santos 

História do município de Itapecerica da Serra

HISTORICO
Terra doada por Fernão Dias e sua mulher Inês Camacho, aos padres da Companhia de Jesus do século XVI, sob proteção de Nossa Senhora dos Prazeres, Itapecerica da Serra tem sua origem a partir de um aldeamento de índios em 1.562. 
Entre Agosto e Setembro de 1.562, foram criados postos em diversas cidades, com o objetivo de instalar uma defesa avançada para que não houvesse ataques aos Padres da Companhia de Jesus. 
Entre as cidades que foram instaladas estes postos avançados destacam-se: Carapicuíba, Embu, Guarulhos, Itapecerica da Serra e São Miguel. 
Em 1.689, a capela de Itapecerica contava com mais de 900 almas, sob a proteção do Padre Diogo Machado, da Companhia de Jesus. 
O núcleo da população indígena foi consideravelmente aumentado, com a vinda da maior parte dos indígenas que habitavam a aldeia de Carapicuíba, trazidos por Afonso Sardinha, e doutrinados pelo Padre Belchior de Pontes. 
Em 1827, com a imigração alemã para esta região custeada pelo governo brasileiro, o aldeamento indígena foi transformado em colônia, através do Aviso do ministério do Império, de 08 de Novembro do mesmo ano, tendo sido implantado primeiro marco para o desenvolvimento da região. 
Houve entre os habitantes locais e os alemães fácil identificação e amistosidade em todos os sentidos, e ainda hoje se encontram vários descendentes dessa fusão de raças. 
Posteriormente, com a chegada dos japoneses, a maioria se dedicando a lavoura, muito contribuíram para o progresso da região, assim como para o seu crescimento demográfico. 
Em 20 de Fevereiro de 1877, através da Lei Provincial nº 18, Itapecerica foi elevada à Freguesia. 
Em 1877, através da Lei Provincial nº 33, de 08 de Maio, foi elevada à categoria de Vila, com o mesmo território e divisas que possuía, desmembrando-se de Santo Amaro, e conseguindo finalmente sua emancipação Política - Administrativa. 
Em 11 de Novembro do mesmo ano, foi instalada a primeira Câmara Municipal, tendo como 1º secretário o Sr. Francisco de Moraes. 
Em 19 de Dezembro de 1906, através da Lei Estadual nº 1.038, Itapecerica foi elevada a categoria de Cidade. 
Itapecerica, de acordo com o Decreto Lei Estadual nº 14.335 de 30 de Novembro de 1.944, passou a chamar - se Itapecerica da Serra, e o acréscimo da palavra “Serra”, deve-se ao fato de existir no Estado de Minas Gerais, uma cidade homônima; outra razão é a da sua localização, por estar na Zona de Fisiografia de Paranapiacaba. 
Em 1959 pela Lei nº 5.285, de 18 de Fevereiro, foi criada a Comarca de Itapecerica da Serra, fruto de estudos de descentralização da justiça, compostas pelos municípios de: Embu, Embu Guaçu, Taboão da Serra, Juquitiba e Itapecerica da Serra que é a Sede da Comarca. 
Itapecerica é uma palavra de origem tupi e significa: Monte granítico, de encostas lisas e escorregadias, daí a identificação de “Pedra Lisa escorregadia”. 
Segundo conta a lenda, dois índios caminhavam nessa rocha, quando um deles, ao escorregar exclamou: Ita, - ao que o outro respondeu - pecerica, nascendo daí o nome do Município, estando muitas residências, no Largo da Matriz, alicerçadas nesta legendária pedra (Rocha na Rua Henrique Soter Fernandes). 

As origens 
O aldeamento foi organizado pelos Jesuítas no século XVII, possivelmente por volta do ano de 1689, em terras que se abriam para o sertão. 
Porém, poucas fontes restam que contam a sua história, particularmente dos seus primeiros setenta anos, período da administração jesuítica. 
Não se encontram documentos dando conta da origem de suas terras ou da data oficial de sua fundação.
Talvez esses papéis tenham sido queimados na saída de Companhia de Jesus do Brasil, ou estejam perdidos em meio a outros tantos, num arquivo ainda não suficientemente organizado; quem sabe homens, mulheres, índios, padres e mamelucos dos séculos XVI, XVII e XVIII, não tiveram a preocupação de preservá-los ignorando que, séculos depois, suas vidas virariam história.

Texto extraído da internet 
Luciana Celestino dos Santos