A cabanagem entre os anos de 1835 até 1840, foi uma das maiores rebeliões do
período regencial. De caráter popular, teve a participação de moradores pobres das cidades
e dos vilarejos ribeirinhos, chamados de Cabanos – índios, negros e mestiços.
A revolta
começou em 1835 com o assassinato de duas das principais autoridades da Província do
Pará: o presidente e o comandante de armas.
Com isso os chefes Cabanos formaram um
grupo revolucionário, líderado pelo fazendeiro Clemente Malcher, e anunciaram a
autonomia da província até a maioridade de Dom Pedro II.
Contudo, divergências internas
provocaram conflitos entre os Cabanos.
Malcher foi substituído por um líder popular,
Francisco Vinagre.
Enquanto isso, com o apoio de mercenários ingleses, tropas imperiais entraram em
Belém.
Em seguida os rebeldes retomaram a capital, e um governo ainda mais radical
liderado por Eduardo Angelim proclamou a Independência do Pará.
Nos últimos três anos do conflito, cerca de 30 mil cabanos morreram.
E em 1840
terminou a revolta.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Poesias
sábado, 7 de março de 2020
Revolução Farroupilha
No período entre os anos de 1835 à 1845, aconteceu a maior rebelião já ocorrida no
Brasil durante a regência.
A Revolta dos Farrapos, que se estendeu do Rio Grande do Sul até Santa Catarina.
Os Farrapos eram os Liberais Exaltados, partidários do regime federativo e republicano, que se insurgiram contra o governo central e pleitearam autonomia para suas províncias.
A revolta teve início quando o Deputado Federalista e Coronel das milícias, Bento Gonçalves da Silva destituiu, em 1835, o Presidente da Província e com a ajuda popular, neutralizou as reações legalistas.
Porto Alegre foi, em seguida, retomada pelas forças imperiais, e os revoltosos avançaram para o interior do Rio Grande do Sul e para Santa Catarina, onde contaram com o apoio de Giuseppe Garibaldi.
Porém, no ano de 1842, Luís Alves de Lima (futuro Duque de Caxias) reorganizou as tropas legalistas e começou a negociar com os insurretos, que depois de sucessivas derrotas e desentendimentos entre suas lideranças, aceitaram a paz em fevereiro de 1845.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
A Revolta dos Farrapos, que se estendeu do Rio Grande do Sul até Santa Catarina.
Os Farrapos eram os Liberais Exaltados, partidários do regime federativo e republicano, que se insurgiram contra o governo central e pleitearam autonomia para suas províncias.
A revolta teve início quando o Deputado Federalista e Coronel das milícias, Bento Gonçalves da Silva destituiu, em 1835, o Presidente da Província e com a ajuda popular, neutralizou as reações legalistas.
Porto Alegre foi, em seguida, retomada pelas forças imperiais, e os revoltosos avançaram para o interior do Rio Grande do Sul e para Santa Catarina, onde contaram com o apoio de Giuseppe Garibaldi.
Porém, no ano de 1842, Luís Alves de Lima (futuro Duque de Caxias) reorganizou as tropas legalistas e começou a negociar com os insurretos, que depois de sucessivas derrotas e desentendimentos entre suas lideranças, aceitaram a paz em fevereiro de 1845.
Luciana Celestino dos Santos
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Marquês de Pombal
Em 1755, o Marquês de Pombal fundou a Companhia Geral do Comércio do Grão Pará e do Maranhão (1755) e a Companhia Geral do Comércio de Pernambuco e Paraíba
(1759) para reforçar a atividade agroexportadora e extrativista do Norte e Nordeste, um
pouco abandonada em razão da mineração do ouro e do diamante nas Minas Gerais.
No ano de 1759, o Marquês de Pombal decretou a expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal pelo seu envolvimento na Guerra Guaranítica.
Sua alegação era de que a companhia se tornara quase tão poderosa quanto o Estado, ocupando funções e atribuições mais políticas do que religiosas.
Até mesmo setores da própria igreja admitiram que os jesuítas deram excessiva proteção aos nativos.
Com isso, além de fechar a instituição no Império Português, o Marquês de Pombal, mudou os estatutos dos colégios e das missões e impôs a eles direções leigas.
Em 1759, o sistema de Capitanias Hereditárias foi extinto também por Marquês de Pombal.
As Capitanias que ainda não haviam voltado para as mãos da Coroa Portuguesa, foram compradas ou mesmo confiscadas.
No ano de 1763, o Marquês de Pombal realizou a transferência do Governo Geral pra o Rio de Janeiro.
Um dos fatores que contribuíram para esta decisão foi a necessidade de ter o centro administrativo mais próximo das regiões da mineração.
Ademais, os conflitos mais freqüentes com os vizinhos espanhóis nas regiões Oeste e Sul reforçaram a necessidade da mudança.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
No ano de 1759, o Marquês de Pombal decretou a expulsão dos jesuítas do Brasil e de Portugal pelo seu envolvimento na Guerra Guaranítica.
Sua alegação era de que a companhia se tornara quase tão poderosa quanto o Estado, ocupando funções e atribuições mais políticas do que religiosas.
Até mesmo setores da própria igreja admitiram que os jesuítas deram excessiva proteção aos nativos.
Com isso, além de fechar a instituição no Império Português, o Marquês de Pombal, mudou os estatutos dos colégios e das missões e impôs a eles direções leigas.
Em 1759, o sistema de Capitanias Hereditárias foi extinto também por Marquês de Pombal.
As Capitanias que ainda não haviam voltado para as mãos da Coroa Portuguesa, foram compradas ou mesmo confiscadas.
No ano de 1763, o Marquês de Pombal realizou a transferência do Governo Geral pra o Rio de Janeiro.
Um dos fatores que contribuíram para esta decisão foi a necessidade de ter o centro administrativo mais próximo das regiões da mineração.
Ademais, os conflitos mais freqüentes com os vizinhos espanhóis nas regiões Oeste e Sul reforçaram a necessidade da mudança.
Luciana Celestino dos Santos
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Os Sete Povos das Missões
Em 1750, o Tratado de Madri reconheceu, com base no direito de posse da terra por
quem a usa (uti posidetis), a presença luso-brasileira na maioria dos territórios brasileiros
desbravados e em fase de ocupação.
No Norte e no Centro-Oeste não houve dificuldade em acertar limites, em decorrência do pequeno interesse espanhol nas regiões.
No Sul, no entanto, a negociação foi conturbada.
A Espanha, exigiu o controle do Rio da Prata, por sua importância econômica e estratégica.
Em razão disso, aceitou a Colônia de Sacramento em troca da manutenção da fronteira brasileira no atual Rio Grande do Sul.
Como conseqüência, os jesuítas espanhóis e os índios guaranis de Sete Povos das Missões foram forçados a se transferirem para o outro lado do Rio Uruguai.
Em 1754 até 1756, os guaranis de Sete Povos das Missões se recusaram a deixar suas terras no território do Rio Grande do Sul, o que acarretou a eclosão da Guerra Guaranítica.
Em resposta à posição indígena, os castelhanos, vindos de Buenos Aires e Montevidéu, e os luso-brasileiros, vindos do Rio de Janeiro sob o comando do general Gomes Freire, entraram pelo Rio Jacuí combatendo os guaranis missioneiros que tentavam impedir a demarcação da fronteira.
Com isso, em 1756, os Sete Povos das Missões foram dominados.
Luciana Celestino dos Santos
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No Norte e no Centro-Oeste não houve dificuldade em acertar limites, em decorrência do pequeno interesse espanhol nas regiões.
No Sul, no entanto, a negociação foi conturbada.
A Espanha, exigiu o controle do Rio da Prata, por sua importância econômica e estratégica.
Em razão disso, aceitou a Colônia de Sacramento em troca da manutenção da fronteira brasileira no atual Rio Grande do Sul.
Como conseqüência, os jesuítas espanhóis e os índios guaranis de Sete Povos das Missões foram forçados a se transferirem para o outro lado do Rio Uruguai.
Em 1754 até 1756, os guaranis de Sete Povos das Missões se recusaram a deixar suas terras no território do Rio Grande do Sul, o que acarretou a eclosão da Guerra Guaranítica.
Em resposta à posição indígena, os castelhanos, vindos de Buenos Aires e Montevidéu, e os luso-brasileiros, vindos do Rio de Janeiro sob o comando do general Gomes Freire, entraram pelo Rio Jacuí combatendo os guaranis missioneiros que tentavam impedir a demarcação da fronteira.
Com isso, em 1756, os Sete Povos das Missões foram dominados.
Luciana Celestino dos Santos
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Guerra dos Mascates
Dentre o período de 1710 a 1712, ocorreu a Guerra dos Mascates.
Os senhores de terras e engenhos pernambucanos, concentrados em Olinda, dependiam economicamente dos Mascates (comerciantes portugueses) e não aceitaram a emancipação do Recife, pois isto agravou sua situação diante da burguesia lusitana.
Quando Recife se transformou em vila, esses latifundiários iniciaram a Guerra dos Mascates, atacando a povoação, sob a liderança de Bernardo Vieira Melo e Leonardo Bezerra Cavalcanti.
O governador Caldas Barbosa, ligado aos Mascates, fugiu para a Bahia.
No ano seguinte os Mascates reagiram e invadiram Olinda.
A nomeção de um novo governador e a utilização de tropas enviadas da Bahia puseram fim à guerra.
A burguesia mercantil recebeu o apoio da metrópole, e o Recife manteve sua autonomia.
No ano de 1727, Francisco de Melo Palheta, introduziu o cultivo do café no Brasil, após contrabandear as sementes da Guiana Francesa.
Luciana Celestino dos Santos
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Os senhores de terras e engenhos pernambucanos, concentrados em Olinda, dependiam economicamente dos Mascates (comerciantes portugueses) e não aceitaram a emancipação do Recife, pois isto agravou sua situação diante da burguesia lusitana.
Quando Recife se transformou em vila, esses latifundiários iniciaram a Guerra dos Mascates, atacando a povoação, sob a liderança de Bernardo Vieira Melo e Leonardo Bezerra Cavalcanti.
O governador Caldas Barbosa, ligado aos Mascates, fugiu para a Bahia.
No ano seguinte os Mascates reagiram e invadiram Olinda.
A nomeção de um novo governador e a utilização de tropas enviadas da Bahia puseram fim à guerra.
A burguesia mercantil recebeu o apoio da metrópole, e o Recife manteve sua autonomia.
No ano de 1727, Francisco de Melo Palheta, introduziu o cultivo do café no Brasil, após contrabandear as sementes da Guiana Francesa.
Luciana Celestino dos Santos
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A Extração Aurífera
Na passagem do século XVII para o XVIII foram descobertas ricas jazidas de ouro
nos atuais estados de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso que atrairam portugueses e
aventureiros de todas as partes do país.
Muitos trouxeram escravos.
A Coroa autorizou a livre exploração de ouro mediante o pagamento de um quinto da produção, e foi criada a Intendência de Minas para fiscalizar a atividade mineradora.
Era até permitido a alguns escravos conservar parte do ouro descoberto para comprar sua liberdade.
O período áureo foi entre os anos de 1735 a 1754, quando a exportação anual era de 14.500 quilos.
A exploração de diamante cresceu por volta de 1729, nas Vilas de Diamantina e Serra do Frio, no norte de Minas Gerais.
Em 1734 foi instituída uma Intendência para administrar as lavras.
Luciana Celestino dos Santos
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Muitos trouxeram escravos.
A Coroa autorizou a livre exploração de ouro mediante o pagamento de um quinto da produção, e foi criada a Intendência de Minas para fiscalizar a atividade mineradora.
Era até permitido a alguns escravos conservar parte do ouro descoberto para comprar sua liberdade.
O período áureo foi entre os anos de 1735 a 1754, quando a exportação anual era de 14.500 quilos.
A exploração de diamante cresceu por volta de 1729, nas Vilas de Diamantina e Serra do Frio, no norte de Minas Gerais.
Em 1734 foi instituída uma Intendência para administrar as lavras.
Luciana Celestino dos Santos
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Guerra dos Emboabas
Entre 1708 e 1709, ocorreu a Guerra dos Emboabas, entre mineradores paulistas e
comerciantes portugueses e brasileiros de outras regiões, chamados de Emboabas (do tupi
buaba, aves com penas até penas até os pés, em referência aos forasteiros).
Os paulistas, descobridores de ouro em Minas Gerais, alegavam ter preferência sobre a extração.
Para garantir à mineração, os portugueses atacaram Sabará sob o comando de Manuel Nunes Viana e conseguiram a rendição dos paulistas.
Em 1709, o chefe emboaba Bento do Amaral Coutinho desrespeitou o acordo de rendição e matou dezenas de paulistas no local, e ficou conhecido como Capitão da Traição.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Os paulistas, descobridores de ouro em Minas Gerais, alegavam ter preferência sobre a extração.
Para garantir à mineração, os portugueses atacaram Sabará sob o comando de Manuel Nunes Viana e conseguiram a rendição dos paulistas.
Em 1709, o chefe emboaba Bento do Amaral Coutinho desrespeitou o acordo de rendição e matou dezenas de paulistas no local, e ficou conhecido como Capitão da Traição.
Luciana Celestino dos Santos
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