Poesias

sábado, 22 de fevereiro de 2020

Guerra dos Emboabas

Entre 1708 e 1709, ocorreu a Guerra dos Emboabas, entre mineradores paulistas e comerciantes portugueses e brasileiros de outras regiões, chamados de Emboabas (do tupi buaba, aves com penas   até os pés, em referência aos forasteiros).
Os paulistas, descobridores de ouro em Minas Gerais, alegavam ter preferência sobre a extração.
Para garantir à mineração, os portugueses atacaram Sabará, sob o comando de Manuel Nunes Viana e conseguiram a rendição dos paulistas.
Em 1709, o chefe emboaba Bento do Amaral Coutinho desrespeitou o acordo de rendição, e matou dezenas de paulistas no local, e ficou conhecido como Capitão da Traição.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

Os Bandeirantes

Em 1695, as primeiras descobertas de ouro na região próxima da cidade de Sabará (Minas Gerais) foram tradicionalmente associadas ao bandeirante Borba Gato.
Formadas por brancos pobres, mamelucos, agregados e familiares em torno de um líder, as bandeiras buscavam minas de ouro e pedras preciosas e capturavam índios recolhidos em missões jesuítas.
Partindo de São Vicente ou São Paulo, atingiam o Sul, Centro-Oeste e a região das Minas Gerais.
Com isso, contribuíram para a expansão territorial do Brasil.
Outro tipo de incursão que também ajudou a desbravar o interior, foram as entradas, missões que saíam do Nordeste em direção à Amazônia e ao Centro-Oeste, para mapear o território, e combater índios hostis.

Luciana Celestino dos Santos
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Quilombo de Palmares

Nos idos de 1694, após resistir aos contantes ataques – entre os anos de 1687 a 1694 –, o Quilombo de Palmares, foi destruído em fevereiro, por tropas do bandeirante paulista Domingos Jorge Velho.
Palmares foi o mais importante ajuntamento de quilombos do período colonial e durou quase um século.
Sua população teria alcançado um número estimado entre 6 mil e 20 mil pessoas, distribuídas numa área de 150 quilômetros de comprimento e 50 quilômetros de largura, localizada entre Pernambuco e Alagoas.
Seu último líder, Zumbi, sobreviveu à destruíção do quilombo, mas morreu no ano seguinte.
Por conta de seu valor, tornou-se o principal símbolo da resistência negra à escravidão.

Luciana Celestino dos Santos
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Revolta dos Beckman

À seguir, em 1684, proprietários rurais, liderados pelos irmãos Manuel e Tomás Beckman, revoltaram-se contra a Companhia de Comércio do Maranhão, que não cumpriu com seu objetivo de fornecer escravos, utensílios e equipamentos.
Também eram contrários às posições dos jesuítas, que impediam a escravização indígena.
Em razão disso, promoveram a“Revolta dos Beckman”.
A metrópole ao tomar conhecimento do levante, interveio.
Manuel Beckman foi executado junto com Jorge Sampaio, outro participante da revolta, e os demais líderes foram condenados à prisão perpétua.

Luciana Celestino dos Santos
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Companhia de Comércio do Maranhão

No ano de 1654, em troca do apoio recebido na guerra contra a Espanha, Portugal promoveu a abertura de mercado aos ingleses.
No Brasil ficaram excluídos apenas os produtos sob monopólio da Coroa: pau-brasil, bacalhau, farinha de trigo, vinho e azeite.
Em 1682, Portugal fundou a Companhia de Comércio do Maranhão, que estimulou a agricultura de cana-de-açúcar e de algodão por meio de fornecimento de crédito, transporte e escravos.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

Insurreição Pernambucana

Em 1645 após volta de Maurício de Nassau à Holanda, os proprietários de terras de Pernambuco passaram a ter mais dificuldade de conseguir crédito na Companhia Holandesa das Índias Ocidentais.
Em razão disso, os latifundiários deram início à propalada insurreição, visavando expulsar os holandeses da região.
Assim iniciou-se a Insurreição Pernambucana.
No começo, Portugal não deu nenhum auxílio, interessado que estava em garantir o apoio da Holanda para enfrentar a Espanha na luta pelo fim da União Ibérica.
Com isso, entre 1648 e 1649, forças militares do Maranhão e do governo geral da Bahia derrotaram os holandeses, na Batalha dos Guararapes.
Mas a insurreição só acabou quandos os holandeses, enfraquecidos por uma guerra contra a Inglaterra (1652), se retiraram da região em 1654.
Com isso, a soberania portuguesa sobre a Vila do Recife foi reconhecida pela Holanda no Tratado de Paz de Haia, de 1661.
Para isso Portugal pagou aos holandeses uma grande indenização para que desistissem das terras coloniais.
Em 1649, Portugal criou a Companhia Geral de Comércio do Brasil para auxiliar a resistência pernambucana às invasões holandesas e facilitar a recuperação da agricultura canavieira do Nordeste depois dos conflitos.
Sua principal atribuição era fornecer escravos e garantir o transporte do açúcar para a Europa.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte. 

Invasão Holandesa no Maranhão

No ano de 1641, iniciou-se a Invasão Holandesa no Maranhão, que perdurou até 1644, quando os holandeses foram expulsos pelos portugueses.
Essa invasão foi ordenada por Maurício de Nassau, que procurou consolidar as posições holandesas no país antes que o armistício entre Holanda e Portugal fosse amplamente divulgado no Brasil.

Luciana Celestino dos Santos
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