Poesias

sexta-feira, 19 de junho de 2020

COISAS DO BRASIL PARTE 2 – REGIÕES NORTE E CENTRO OESTE - CAPÍTULO 32

CAPÍTULO 32 

A seguir, veio a baila a ‘Lenda do Canhoto’:
Canhoto, nome do diabo, um dos mais populares e ligado, na maioria dos casos, aos acontecimentos amorosos, seduções, bastardia.
Apesar do nome, canhoto, esquerdo, desastrado, é um demônio hábil na sua especialidade conquistadora.
“O Canhoto!
Monstro com o dom de transformar-se em cavalheiro capaz de seduzir a melhor dama, mas sem poder dissimular dois pés de pato, amplos e feios, duende explosivo que arrebentava, em cacos, diante de qualquer cruz, deixando, com o estampido muito grande, uma nuvem azulada e um cheirinho de enxofre.”35

35 Luís Edmundo (O Rio de Janeiro no Tempo dos Vice-Reis, 340, Rio de Janeiro, 1932).

Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

COISAS DO BRASIL PARTE 2 – REGIÕES NORTE E CENTRO OESTE - CAPÍTULO 31

CAPÍTULO 31 

A seguir, passou a falar do Bradador: Berrador, Barrulheiro, Bicho Barulhento.34
Que ninguém ainda viu, porém, cuja voz se ouve à noite, e que é tão perverso que mata aquele que o vir.
O Bradador no Brasil ainda não tomou forma especial, ou não se decidiu pelas que lhe apontam, os assombrados ouvintes de seus berros horrendos.

34 Bradador. Mito do interior de São Paulo e de Santa Catarina.

Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

COISAS DO BRASIL PARTE 2 – REGIÕES NORTE E CENTRO OESTE - CAPÍTULO 30

CAPÍTULO 30

Com isso, passou a falar do Arranca-Língua.33
Nas cidades chamam-no de King-Kong.
Outro nome com o qual é chamado, é o de Bicho-Homem.
Seria um tipo humano, peludo, escuro, que se alimentava das línguas das vacas.
Este é, pois, seu malefício, pois dizima rebanhos inteiros para comer somente a língua.
Ataca desferindo urros paralizantes.
Deixa pegadas nítidas, de aproximadamente quarenta e oito centímetros.

33 O Arranca-Língua, é um monstro dos sertões do Estado de Goiás.

Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

COISAS DO BRASIL PARTE 2 – REGIÕES NORTE E CENTRO OESTE - CAPÍTULO 29

CAPÍTULO 29

 Ao comentar sobre o Anhangá, e disse:
-- O Anhangá, é um mito dos índios brasileiros, a alma errante (tupi ang), que tomava o aspecto de fantasma ou de duende, vagando pelos campos e florestas:
Há vários tipos, como mira-anhanga, tatu-anhanga, suaçu-anhanga, tapira-anhanga e até pirarucu-anhanga - isto é, aparição de gente, de tatu, de veado, de boi e de pirarucu.
Em geral, não era benfazejo.
Sua simples lembrança trazia pavor ao silvícola e ao homem simples do campo.
Era a própria corporificação do medo informe, do pavor do desconhecido e do mistério da noite.
É um dos mitos mais antigos do Brasil.
O Anhanga, segundo a tradição, metamorfoseava-se mais em veado.

Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.

Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.

COISAS DO BRASIL PARTE 2 – REGIÕES NORTE E CENTRO OESTE - CAPÍTULO 28

CAPÍTULO 28

O pajé também falou de Añá, que é o deus do puro mal.
É o espírito mau por excelência.
Molesta os homens e arrasta as crianças que brincam junto das fontes.

Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.

Luciana Celestino dos Santos
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COISAS DO BRASIL PARTE 2 – REGIÕES NORTE E CENTRO OESTE - CAPÍTULO 27

CAPÍTULO 27

Depois, o pajé passou a falar sobre o Ahó Ahó.
Ahó Ahó, era um grande animal de pêlo farto e veludoso.
Algumas vezes parecia-se como uma ovelha, outras como um urso.
Perseguia e devorava os indivíduos que se perdiam nas florestas.
Escapavam apenas os que subiam a uma palmeira, por ser esta a árvore sagrada do Calvário.
Se, entretanto, subisse em qualquer outra árvore, o Ahó Ahó cavava junto às raízes, até derrubar o vegetal.
Quando esta batia ao chão, ele devorava a vítima.

Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.

Luciana Celestino dos Santos
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COISAS DO BRASIL PARTE 2 – REGIÕES NORTE E CENTRO OESTE - CAPÍTULO 26

CAPÍTULO 26 

Após, o pajé passou a contar a ‘Lenda do Acutipupu’:
Acutipupu, era uma mulher-homem que habitava entre a gente da Serra do Japó.
"Acutipuru paria crianças fêmeas, bonitas como as estrelas do céu.
Quando emprenhava as mulheres - na sua função de homem -, estas pariam crianças machos bonitos como o sol.
Teve uma filha, Erem, gerada por Uaiú, que então andava na Serra do Japó impondo a lei de Jurupari.
Um dia Uaiú quis fazer amor com a filha Erem.
Ela recusou-se, fugiu.
Casou-se com um chefe, Cancelri, que originou uma guerra que terminou com o extermínio de sua gente".

Texto retirado de artigos da internet sobre o folclore brasileiro, e de guias de viagens sobre o Brasil.

Luciana Celestino dos Santos
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