Poesias
sexta-feira, 3 de janeiro de 2020
São Paulo
São Paulo
A que tivera por herança, o nome de um antigo colégio
Escola dos jesuítas, que por cá vieram educar os índios
São Paulo que terra boa, és a terra da garoa
Terra triste e remota que por trás de tuas rotas,
Me levam ao meu lugar
Contemplando os edifícios, as paredes, precipícios
Desta selva de concreto
Que nos revela o silêncio
A sua fronte intranqüila,
Nos chamando a atenção
São Paulo,
Que nos mostra vária,
Para nos surpreender
O Edifício Itália,
Que de tal altura nos mostra,
A miríade, em enormes quantidades
A grandeza da cidade
Que nunca se faz por terminar
As imagens resplandecem
Quase o sol desaparece
Dando brisa ao luar
Avenida Paulista,
Que beleza de vista,
Onde ricos barões, a fizeram embelezar
Quantas casas, palacetes, que avenida que deleite
Da saudade a nos saudar
Passo largo ao sussurrar,
Sinto os meus pés deslizar
Ao som do Viaduto do Chá
Onde bem antigamente
Parecia um Oriente
Ornado de belas plantações de chá
O Entrudo mostrava,
Grandes guerras de farinha
Já se mostrava alegria
Tu se lembras ainda quanto te recordas dos cordões,
Da beleza dos desfiles,
Dos Bailes de Carnaval
A noite, quando o sol se despedia
Que beleza de poente, quando ía adormecer São Paulo,
Terra triste e risonha, quanta gente que sonha, por aqui viver
Toda gente que aposta, e por mais que se esforce,
Não consegue aqui viver
São Paulo, que no seu belo Centro,
Que grandeza de concretos, quantos monumentos, riscam os céus
As belezas do trabalho que constrói essa cidade
A Oxford Brasileira, existe e é verdade,
Está no Centro da cidade
Que vontade de viver!
São Paulo, terra do trabalho eterno
A cidade que não pára
Com sua imensidão de sortilégios,
Luau, um feitiço em cada canto
Beleza de tempos antigos, ao tempo amigo que nos trás
Catedral soturna e gótica, da sua antiga Sé
Quem dera ser abrigo de um mundo melhor
Monumento imponente onde passa tanta gente,
Mais parece uma ode a Dante
A ampla visão de sua praça nos mostra a grandeza
Dos teus belos passeios
Cada canto é um encanto São Paulo,
Centro antigo onde existe tantas jóias
O Mercado Municipal, o Edifício Martinele,
O Vale do Anhangabaú...
Lugares, por onde antigos bondes circulavam
Agora, efervece a poeira das ruas e avenidas que de carros fervilham
Antes de a noite chegar, esfuziante, sobejar sobre nós
Vejo um leito de rio, que outrora rico e piscoso
Agora é sujo e fétido, exalando odores ruins,
Que nos expõe a miséria, dos amantes da guerra
Abandono das coisas belas na alavanca do país São Paulo,
Que boa terra, que beleza de garoa,
Que já nos traz o amar
Aquela terra boa, a velha terra da garoa
Que terra feia, que horror
O abandono, a miséria que tomaram conta destas terras
É o que nos envergonha por demais.
Mas afora os problemas,
Terra linda, que nos traz a festa
Para quem quiser aqui morar
Fez a vida, fez amores, fez doutores e cantores para o samba não morrer
São Paulo, terra triste e taciturna que por oras tão soturnas
É onde se alegra o meu viver
A correria de tudo, tomou conta
Sinto os passos apressados, a ferirem as calçadas
Que gente, cada vez mais apressada
Só pensa em correr, em correr para o trabalho
O lavoro diário, dos antigos imigrantes,
Que suaram a camisa, rotos esfarrapados
E lutaram por direitos
Várias greves aconteceram, algum sangue ali ficou
E a conquista que a luta assegurou.
São Paulo, que dureza que é você
Mas é aqui que se encontra o meu viver
Nas tuas adjacências, tuas belezas, inflorescências
Que circundam tua margem
Municípios da cidade que concentra o meu país
Meu Brasil verde amarelo que mesmo em tempos modernos
Permanece faceiro mas sempre matreiro, esperto e fagueiro
Pra não deixar o navio naufragar
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução deste material, desde que citada a autoria.
Um momento
Neste dia em que comemoras mais uma data, venho por meio desta te desejar as mais sinceras felicitações.
Momento que não se apaga de nossas lembranças.
“Um instante avista, momento que não se afasta.
Lembrança noturna que se arrasta num emaranhado de fios que esvoaçam ao vento, por entre as vagas do mar.
A noite alta ensombrece minhas lembranças.
Caminho por poeira e vento profundo.
Desalento.
Mas não esqueço do momento sublime, puro e cristalizado.
O momento único, o momento da criação do mundo...
Surgindo de fogo e fumaça, gases incandescentes, matéria cósmica, estrelas que circundam a imensidão do espaço.
A matéria amorfa ganha forma de cores, constituí-se de massa sólida e preenche-se de rica vida, esfriando-se ao vapor dos deuses.
Esfriando-se, vulcões adormecem em suas profundezas, ainda assim ameaçadores...
Após longo tempo, tudo transformou-se.
Uma simples forma de vida deu origem a complexidades.
Seres vivos.
A floresta sombria abriga formas de vida, fugindo do perigo iminente.
Desfolham-se transformando-se em folhagens sutis, em ambiente protegido de cores escondido...
És o mistério da vida, o nascimento da era, o parto de nossa existência.
Assim sendo o meu doloso caminhar se encerra.
Ao longe um rochedo avista.
A espuma das ondas que se elevam quando batem na rocha, sussurrando um clamor de desespero.
A esperança se encerra quando a história transcorre...
Tristezas.
As cores se apagam, tudo desaparece... termina.
A esperança consumida agora renova-se transferindo-se para as luzes nas estrelas, antes obscurecidas tendo a noite por início.
Agora tão cintilantes e luminosas, iluminam o caminhar do poeta que por entre sombras encontra poesia nas coisas simplórias.
A poesia dentro de rios que transborda em belezas.
Em momentos tão sublimes como esse.”
Aqui encerro meu relato, parabenizando-te mais uma vez, por esta bela data.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução deste material, desde que citada a autoria.
Eco habitat
Equação natural que não foi resolvida, sendo que ainda é problema e portanto ainda
solução a espera. A flor roxa desabrocha como que descobrindo o mundo que, ao passo que caminha, comerá as cinzas do pó da estrada.
Estrada esta que, mal saída da vegetação, descobriu o verde pelo qual caminhamos, e que assim sendo, nada mais restará.
A simbologia da causa natural.
As flores vivas a desabrochar, os lírios a se perderem em pétalas, os coqueiros ao sol a balançar sua doçura agreste e salobra, a areia refletida no sol que ao dia és dourada de ouro e a noite, a solidão gelada de prata inspirada em tons azulados e sombrios.
A natureza refletida nas marés ao som dos contornos da lua que evoca os efeitos de seu feitiço nos mares de água salgada e viva.
A vida que se aprofunda.
Lindos corais, anêmonas, peixes coloridos, algas azuis.
Seres lindos e perigosos como caravelas de longos tentáculos e cores vivas.
Ecologia, o mundo que nós a viver ficamos.
Portanto devemos contemplar a beleza de sua criação, a natureza, devendo nos surpreender a cada dia com suas descobertas.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução deste material, desde que citada a autoria.
Estrada esta que, mal saída da vegetação, descobriu o verde pelo qual caminhamos, e que assim sendo, nada mais restará.
A simbologia da causa natural.
As flores vivas a desabrochar, os lírios a se perderem em pétalas, os coqueiros ao sol a balançar sua doçura agreste e salobra, a areia refletida no sol que ao dia és dourada de ouro e a noite, a solidão gelada de prata inspirada em tons azulados e sombrios.
A natureza refletida nas marés ao som dos contornos da lua que evoca os efeitos de seu feitiço nos mares de água salgada e viva.
A vida que se aprofunda.
Lindos corais, anêmonas, peixes coloridos, algas azuis.
Seres lindos e perigosos como caravelas de longos tentáculos e cores vivas.
Ecologia, o mundo que nós a viver ficamos.
Portanto devemos contemplar a beleza de sua criação, a natureza, devendo nos surpreender a cada dia com suas descobertas.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução deste material, desde que citada a autoria.
‘Um momento sublime’
Um relacionamento que começa simples.
Um momento de união, aos casais que se conhecem.
Uma praça de encontro, um jardim florido, um amor de presente.
Carinhos e ternuras de um alegre passado, um futuro destino.
Os beijos de calor de um casal apaixonado.
Ternuras sem fim.
Agora escrevo aqui, a cintilante união dos amores perdidos.
Grandes momentos que aguardam soluçantes na memória, uma triste história de recordação.
Relações bem vividas, recolhidas e sentidas.
Longevidade, a longa primavera que não disfarça a triste ironia do destino.
‘O que Deus uniu, o homem não separa’.
A união é eterna.
O lindo casamento onde a figura dos noivos, encanta.
O noivo de cravo na lapela vestido de terno preto e a noiva toda de branco e de ornamentos, unidos na simbologia dos antigos bolos de casamento, nos velhos moldes dos tempos dourados da antiga juventude de velhos tempos.
O namoro que se consolida e se transforma.
A flor oferecida em holocausto a um momento sublime, jamais será esquecida.
Momento de paz e que traz ventura.
Certas situações expomos para que a compreensão não seja tola.
Um abraço terno.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução deste material, desde que citada a autoria.
Para um ano novo
Para um ano novo...
Agora que piso nestas areias barrentas de um longo dia de lamaçal, sinto que em breve novo ano irá começar.
O refluxo do mar que com as ondas vai e vem quebrando a margem da praia.
Respingos d’água na roupa, rosas brancas carregadas em mãos ansiosas, esperam para se despedirem do antigo velho ano.
Sete pulos nas sete ondas do mar.
A chuva de fogos no céu ilumina a praia e a noite dos passantes.
Lua de prata que banha o mar.
Fogos, muitos fogos, verdadeira cascata.
Uma réstia de luz que ilumina os últimos minutos de que se encerra.
Ritual.
Todos se preparam para este grande momento, seja em forma de comidas, roupas ou festas.
Nunca esquecendo-se de comer três colheradas de lentilhas, saborear sete uvas e guardar as sementes embrulhadas num papel dentro de uma carteira.
Tudo isso para que a sorte traga um ano venturoso e cheio de riquezas, nem sempre espirituais ou abarcando o sentido metafórico da palavra.
Momento mágico que se celebra todos os anos de maneira quase sempre idêntica.
Como se fora um verdadeiro ritual.
Pena que nem tudo que se espera deste momento aconteça, por que isso só depende de nós.
Depende somente de nossa vontade e do nosso espírito, começando a partir dos sonhos que é onde tudo se inicia.
A todos um rico e próspero Ano Novo!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Algumas palavras
Resolvi escrever algumas palavras para você.
Algumas palavras.
Aqui vão elas:
“Há muitos tempos distantes, momentos longínquos.
Numa janela de detalhes sutis, aparece um semblante não definido, mas...
Ao aproximar-se, rica lembrança, uma moça de longas madeixas lisas, cabelos louros, lembrando um feixe de luz dourada, disseminando raios de sol.
Mas ... estranho.
Ao vê-la noto uma certa melancolia em seu rosto.
Não me pareces tranqüila com a tarde ensolarada.
Noto certa tristeza em seu semblante.
Por que choras?
Não entendo isso, se em algum momento não lhe dei a atenção devida, mil perdões, não foste tu seres minha amiga não te enviarias esta carta.
Não fiques assim, tudo vai melhorar.
Não temas o futuro que se mostra incerto, ainda com grossos espinhos pelo caminho, que ferem e machucam, defendendo a flor às vezes nem sempre tão inocente.
Ainda assim acredito que muitas boas coisas virão.
Acredite!”
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Algumas palavras.
Aqui vão elas:
“Há muitos tempos distantes, momentos longínquos.
Numa janela de detalhes sutis, aparece um semblante não definido, mas...
Ao aproximar-se, rica lembrança, uma moça de longas madeixas lisas, cabelos louros, lembrando um feixe de luz dourada, disseminando raios de sol.
Mas ... estranho.
Ao vê-la noto uma certa melancolia em seu rosto.
Não me pareces tranqüila com a tarde ensolarada.
Noto certa tristeza em seu semblante.
Por que choras?
Não entendo isso, se em algum momento não lhe dei a atenção devida, mil perdões, não foste tu seres minha amiga não te enviarias esta carta.
Não fiques assim, tudo vai melhorar.
Não temas o futuro que se mostra incerto, ainda com grossos espinhos pelo caminho, que ferem e machucam, defendendo a flor às vezes nem sempre tão inocente.
Ainda assim acredito que muitas boas coisas virão.
Acredite!”
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
A um novo ressurgir
As solicitações do ano que se finda se refletem neste cartão que ora escrevo.
Desejo a todos um ano novo repleto de felicidades com o início da festa de fogos que ilumina o céu dourado, formando figuras de beleza sem igual, onde as águas do mar refletem a beleza de um céu sem par.
A água outrora obscurecida se ilumina com clarões doirados.
O firmamento totalmente em tons de ouro enquanto cá na terra temos a areia do mar.
Pessoas reunidas em torno da praia a comemorar um ano que agora surge enquanto o velho e esquecido ano sofrido, se despede dizendo adeus.
Ano novo que a todos saúda e se faz conhecer.
Coisas novas a se planejar, atividades para executar.
Por isso um ano repleto de bons presságios e grandes realizações.
A todos um belíssimo Natal e um próspero Ano Novo.
Felicidades!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Desejo a todos um ano novo repleto de felicidades com o início da festa de fogos que ilumina o céu dourado, formando figuras de beleza sem igual, onde as águas do mar refletem a beleza de um céu sem par.
A água outrora obscurecida se ilumina com clarões doirados.
O firmamento totalmente em tons de ouro enquanto cá na terra temos a areia do mar.
Pessoas reunidas em torno da praia a comemorar um ano que agora surge enquanto o velho e esquecido ano sofrido, se despede dizendo adeus.
Ano novo que a todos saúda e se faz conhecer.
Coisas novas a se planejar, atividades para executar.
Por isso um ano repleto de bons presságios e grandes realizações.
A todos um belíssimo Natal e um próspero Ano Novo.
Felicidades!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
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