Poesias

segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Vila Pompéia - Um Típico Bairro Paulistano

O crescente desenvolvimento urbano que São Paulo passou no início do século XX, fez surgir centenas de loteamentos residenciais, que substituíram chácaras e sítios antigos. 
Por volta de 1910, entre os Bairros da Lapa e Água Branca, surgiu um loteamento de responsabilidade da Companhia Urbana e Predial, cujo proprietário era. Rodolpho Miranda, que optou por homenagear sua esposa, Dona Aretusa Pompéia, batizando o novo Bairro como Vila Pompéia.
A ocupação do Bairro teve a predominância de imigrantes italianos, portugueses, húngaros, espanhóis e franceses, motivados pelas industrias ali instaladas, e pela existência da linha ferroviária. vpompeia.htmvpompeia.htm
Da época de sua fundação até os dias atuais, a Vila Pompéia passou por várias fases de desenvolvimento. Os tradicionais sobradinhos e vilas do Bairro, dividem espaço com edifícios de médio e alto padrão. 
Além disso, a Pompéia reúne importantes edifícios institucionais. 
Na década de 60, a indústria denominada Gelomatic, foi desativada e o imóvel por ela ocupado foi a leilão, tendo sido arrematado pelo SESC. 
A transformação daquelas antigas instalações industriais, em um pólo cultural e de lazer, com a criação do SESC-Fábrica Pompéia, projeto de Lina Bo Bardi, é considerada uma iniciativa de caráter cultural e esportivo, de grande importância para o Bairro. 
Outra instituição que se manteve ao longo dos anos no Bairro, é o Complexo dos Camilianos, com o Hospital, a Escola e a Paróquia de São Camilo.
E, ocupando uma grande e nobre área do Bairro, encontra-se o Esporte Clube Palmeiras, fundado pela colônia italiana, inicialmente com o nome de Palestra Itália, alterado por ocasião da Segunda Guerra Mundial, período em que os italianos foram considerados "personas non gratas", no país. 

Texto extraído da internet.
Luciana Celestino dos Santos 

Vila Madalena

Nascida como Vila dos Farrapos, no ano de 1910, a Vila Madalena, levou muitos anos para chegar ao "status" de Bairro moderno. 
Somente na década de 50, as ruas de terra, começaram a ceder lugar ao asfalto. 
A Vila foi ganhando, em seu arruamento, os contornos de um Bairro planejado. 
Antes disso, a existência do Cemitério de São Paulo movimentou a região, integrando-a à rotina da cidade. Na década de 1960, o Bairro passou a abrigar a população de estudantes, funcionários e professores da então recém-inaugurada Cidade Universitária da USP. 
Com sua localização privilegiada próxima ao Bairro de Pinheiros, e com a tranqüilidade de suas ruas, a Vila Madalena, passou nos últimos anos por grandes transformações. 
De Bairro ocupado predominantemente pela classe média universitária, evoluiu com a construção de prédios de apartamentos de padrão médio-alto e altíssimo padrão. vmadalena.htmvmadalena.htm
Uma característica marcante do Bairro, são os restaurantes e bares charmosos, que atraem artistas e intelectuais. 
Aos poucos, esses bares e restaurantes, foram se transformando em lugares famosos, e de interesse turístico e cultural. 
A Vila Madalena é hoje, o ponto de encontro da boemia paulistana.
Em época recente, mais precisamente no ano de 1999, a Cia. do Metrô inaugurou a Estação Vila Madalena, integrada à linha Verde, que vai até o Bairro de Ana Rosa, atravessando a Avenida Paulista. 

Texto extraído da internet.
Luciana Celestino dos Santos 

Vila Carrão - Uma Volta ao Passado


Tudo começou em 1916, com a chegada dos primeiros imigrantes portugueses, italianos e japoneses à antiga fazenda de uvas. 
Mas, oficialmente, a Vila Carrão só foi fundada em 1917.
Para compreender melhor a origem do Bairro, é necessário voltar ao século XVI. 
Em meados de 1570, consta que a região fazia parte da trilha de vários bandeirantes. 
Nas suas expedições, alguns fixavam residência, como o sertanista Francisco Velho, que se instalou nas proximidades do Ribeirão Aricanduva. 
O bandeirante não conseguiu a posse da terra, que na época pertencia ao sesmeiro Brás Cubas
Somente em 1642, seu neto - o capitão Francisco Velho Moraes - tornou-se proprietário legítimo das terras.
Em 1851, o então Sítio ou Vila Tucuri, foi vendido ao inglês George Harley, que o batizou como Bom Retiro. 
Seis anos mais tarde, a área passou a pertencer a João José da Silva Carrão, o Conselheiro Carrão
Após sua morte, em 1888, o local, despertou o interesse de alguns empresários pela região. 
A idéia de lotear a Vila, foi do dentista João Gomes Barreto. 
Guilherme Giorgi, dono do Lanifício Minerva, foi um dos primeiros a comprar uma propriedade na região, em 1906, para montar sua indústria.
O primeiro grande impulso para a urbanização, foi a chegada da ferrovia, no fim do século XIX. 
Com isso, na década de 1920, já havia várias casas e lojas junto à Estação, denominada Sexta Parada. No entanto, o que realmente impulsionou o desenvolvimento do Bairro, foi a instalação da estação Carrão do metrô, em 1986.
Desde então, cresce a verticalização na Vila Carrão. 
Seus imóveis são valorizados, e muito procurados pela classe média.
O ponto central do Bairro, é a Praça 15 de Outubro, conhecida como Largo do Carrão. 
O local que reúne as melhores condições para investimento, e futura valorização, fica entre a Avenida Conselheiro Carrão, e as Ruas Taubaté e Rogério Giorgi, com boa infra-estrutura viária de comércio e serviços. 
Ali estão concentradas lojas dos mais diversos tipos, como farmácias, padarias e agências bancárias. 
Os moradores do Bairro também podem contar com a proximidade do Shopping Leste Aricanduva, e do Metrô Tatuapé, para fazer suas compras.
Outro fator que atrai investimentos, é a disponibilidade de terrenos para a construção de novos empreendimentos. 
Isso ocorre porque algumas fábricas deixaram a região. 
Mesmo assim, casas e sobrados ainda predominam.
O cemitério, situado na região limítrofe de Vila Formosa e Vila Carrão, conhecido por "Cemitério Vila Formosa", é considerado o maior da América do Sul.
A Vila Carrão também pode orgulhar-se de sua origem: é o único Bairro da capital que tem por fundador ou patrono, João José da Silva Carrão
Conhecido como o Conselheiro Carrão, João José teve tantas ocupações, quanto nomes. 
Além de ser Presidente da Província de São Paulo e do Pará, foi jornalista, advogado, professor da Faculdade de Direito do Largo São Francisco, senador e ministro do império. 
Era filho de Antônio José da Silva Carrão e Ana Maria Cortes
No Bairro que leva o seu nome, ele se dedicou ao plantio de uvas, chegando a manter 15 mil exemplares da fruta, que produzia um vinho muito apreciado. 
Além disso, em 1876, o próprio imperador Dom Pedro II, foi hóspede do Conselheiro Carrão. 
Sua visita teve o objetivo de conhecer as famosas uvas, e experimentar o vinho. 

Texto extraído da internet.
Luciana Celestino dos Santos 

Tatuapé e sua Grande Concentração Urbana

A região do Tatuapé, integrava a sesmaria pertencente a João Ramalho, e era habitada pelos índios Piqueris, da tribo dos Guaianazes. 
Em 1567, essas terras foram cedidas a Brás Cubas que, chegando de Portugal, iniciou a busca por ouro nas proximidades do Rio Tietê, onde havia um Ribeirão de nome Tatuapé.
A chegada dos imigrantes espanhóis, italianos e portugueses, marca o desenvolvimento econômico do Bairro, com o início de atividades de comércio e indústria. 
Além disso, os imigrantes traziam experiência no cultivo de legumes, verduras e frutas. 
Havia ainda, aqueles que se dedicaram ao plantio de flores, e à criação de animais domésticos, possibilitando a produção de leite e de ovos. 
A importância do fluxo migratório se fez sentir, particularmente, na época que precederia o parcelamento das chácaras e sítios, surgindo os primeiros loteamentos residenciais. tatuape.htmtatuape.htm
O inicio do processo de industrialização na capital de São Paulo, foi alavancado pelo surgimento das ferrovias, tendo a São Paulo Railway, instalado sua linhas, ao longo das terras alagadas do Rio Tietê. 
Os terrenos de baixo valor, foram o atrativo para a ocupação das novas indústrias, se estendendo do Brás ao Tatuapé. 
Nas primeiras décadas do século XX, se instalaram nessa linha, fábricas importantes como a Fabrica de Tecidos Tatuapé (1928), a Tabacow (1930), a Guilherme Giorgi (1948), e a Philco (1952).
A partir da década de 1930, começam a se formar expressivos núcleos residenciais para atender à concentração de famílias, que chegavam do exterior. 
A partir da década de 1950, regiões nos arrabaldes do Bairro, começam a abrigar núcleos para a população de nordestinos que migrou para São Paulo.
A Estação Tatuapé do Metrô, inaugurada em 1981, inicialmente como término da linha Leste-Oeste, veio atender às necessidades de uma região, com uma das maiores densidades populacionais de São Paulo.
Uma das principais áreas de lazer do Tatuapé, é o Parque do Piqueri, que encerra uma área de 98.000m2, nos quais predomina a presença de vegetação arbórea nativa.
Já o CERET, Centro Educativo, Recreativo e Esportivo do Trabalhador, iniciou suas atividades em 1974, e foi criado com o objetivo de estimular atividades esportivas e proporcionar, aos trabalhadores sindicalizados, opções de lazer a baixo custo. 
Mantido pela Secretaria de Estado de Relações do Trabalho e Promoção Social, o CERET transformou-se em Fundação, em 1979. 
Hoje liberado para uso de todos os moradores do Bairro, é um dos grandes centros de convivência da comunidade.
Outra instituição do Bairro é o "Lar Anália Franco", em homenagem à sua fundadora, mantido pela Associação Feminina Beneficente. 
Sua obra é reconhecida por dar assistência a menores do sexo feminino que, ao engravidar, são rejeitadas por suas famílias. 
O centro ocupa uma área de 170.000 m2, numa das partes mais nobres do Tatuapé, o Jardim Anália Franco, onde se encontram edifícios residenciais de altíssimo padrão.
Há uma instituição no Tatuapé, que tem laços com todo o Brasil... 
Inspirados pela passagem da equipe inglesa de futebol "Corinthians Team" pelo Brasil, estudantes do Tatuapé criaram em 1910, um clube com o mesmo nome. 
Embora atuando em várias modalidades esportivas, o Sport Club Corinthians Paulista, instalado no Parque São Jorge, tornou-se um dos mais importantes times de futebol do país, e representa a maior torcida de S.Paulo. 

Texto extraído da internet.
Luciana Celestino dos Santos 

Santo Amaro - Um Bairro - Cidade

O território da cidade de São Paulo, desde a época colonial até a metade do século XIX, era abrigo de várias aldeias indígenas. 
Um caso bem característico, é o Bairro de Santo Amaro, originalmente agrupado ao aldeamento denominado Ibirapuera, onde se concentrava a tribo dos índios Guaianazes. 
Somente em 1832, Santo Amaro ganhou a posição de Vila. 
No final do século XVIII, o Bairro veio a se tornar um importante fornecedor de gêneros alimentícios, para toda a cidade de S.Paulo.
Os mapas antigos da cidade, do século XIX, sempre fazem referência ao caminho para Santo Amaro, ligando o Bairro ao triângulo central. 
Mas o progresso só se iniciou, com a inauguração da primeira linha de bonde elétrico, com grande festa no Largo 13 de Maio, que fez a ligação do Bairro com o Centro d e São Paulo, até então muito distante e de difícil acesso. samaro.htmsamaro.htm
O Bairro de Santo Amaro, tem na colônia alemã seu principal elemento cultural. 
Os alemães são a colônia mais antiga e numerosa da região, e sempre atuaram nas atividades de indústria e comercio da região.
Também na região de Santo Amaro, o Autódromo de Interlagos foi construído em terras pertencentes à Sociedade Auto-Estrada, mediante acordo com o poder público. 
Seu projeto data de 1931, mas suas obras só foram iniciadas em 1939. 
Sua inauguração deu-se em 1940. 
A abertura das Avenidas 23 de Maio, Rubem Berta e Washington Luiz, na década de 1970, consolidaram a integração do Bairro, ao resto da cidade.
Na atualidade, o Distrito de Santo Amaro, maior em extensão territorial, tem se destacado pela grande densidade, dividida entre áreas de concentração comercial, como o Largo 13 de Maio, e outras de concentração residencial, como Campo Belo, Chácara Santo Antônio, Granja Julieta, Alto da Boa Vista, entre outros.
Para atender ao fluxo da população trabalhadora, a administração do Município de São Paulo criou um grande Terminal Rodoviário de transporte urbano em Santo Amaro, de onde saem linhas de ônibus, para praticamente todos os bairros da cidade.
  
Texto Original: Valentim de Souza, 2001.
Fonte: Acervo Júlio Abe.
Revisão: Fabio de Paula, novembro de 2002.

Texto extraído da internet.
Luciana Celestino dos Santos 

Santana

Da vida rural à chegada do metrô 
O Rio Tietê e a Serra da Cantareira serviram, por longo período, como barreiras naturais de isolamento para Santana, o mais antigo núcleo urbano da zona norte de São Paulo. 
Esse isolamento, provocado principalmente pelas enchentes do rio, estendeu-se até o início do século XX. Por conseqüência, o Bairro conservou aspectos rurais, que fazem seus moradores dizerem, até hoje, que "Santana mais parece uma cidade do interior".
A passagem do século XIX para o XX, foi o apogeu da transformação urbana e humana de São Paulo. 
A cidade passou, de vila a metrópole, rapidamente. 
Esse crescimento é atribuído à riqueza gerada pelo ciclo do café, ao advento da ferrovia, e ao processo de industrialização. 
Nessa época, o Bairro de Santana ganhou uma nova ligação ao Centro da Cidade, com a construção da Ponte das Bandeiras, em substituição à Ponte Grande. 
Na ocasião, o Prefeito Prestes Maia enfatizou o caráter monumental da obra, considerando-a o portão de entrada da cidade. 
Várias agremiações esportivas, instalaram-se nas proximidades da Ponte das Bandeiras. 
Os esportes náuticos, com a promoção das regatas de remo, e a travessia de São Paulo a nado, marcaram a história do Clube de Regatas Tietê. 
O Clube Espéria, fundado em 1899 pelos imigrantes italianos, sempre teve expressiva atuação no remo. santana.htmsantana.htm
O curso natural do Rio Tietê, com inúmeras curvas e freqüentes enchentes, só veio a ser efetivamente retificado nos anos 1940. 
Criava-se uma nova paisagem ao longo do Tietê. 
Do bonde puxados a burros, do século XIX, à inauguração da primeira estação do Metrô, da linha norte-sul, inaugurada na década de 70, o Bairro de Santana passou por muitas mudanças, até consolidar sua integração à metrópole.
Na atualidade, o Bairro apresenta considerável adensamento populacional, e o fenômeno do crescimento vertical, surge como conseqüência da valorização dos terrenos existentes. 
As incorporadoras desenvolvem projetos de edifícios residenciais de médio e alto padrão, criando núcleos de condomínios para atender à demanda da população da zona norte. 

Texto extraído da internet.
Luciana Celestino dos Santos 

Pirituba e sua Vocação Industrial

No final do século XVIII, o Coronel Anastácio de Freitas Troncoso, formou a Fazenda Anastácio, por aquisições e arremates judiciais de diversas glebas. 
A área da Fazenda, estendeu-se à margem direita da velha estrada de rodagem que ligava São Paulo à Campinas e Jundiaí. 
Em 1856, a Fazenda Anastácio, veio a ser adquirida pelo Brigadeiro Rafael Tobias de Aguiar e sua mulher, a Sra. Domitília de Castro Canto e Melo, a Marquesa de Santos
Em 1917, a Companhia Armour do Brasil comprou as Fazendas Anastácio e Capuava, dos herdeiros da Marquesa de Santos
Ao adquirir o controle acionário da Companhia Armour, a Deltec destinou à Cia City, sua associada, áreas antes destinadas à criação de gado de corte. 
Esta é a origem dos espaços que, nas décadas de 1970 e 1980, vieram a ser transformados nos loteamentos residenciais City América, Recanto Anastácio e Jardim dos Pinheiros, todos com o padrão de infra-estrutura da Cia. City.
A concentração na região de indústrias como a Fiat Lux, o Lanifício Pirituba, as Refinações de Milho Brasil, a Gessy-Lever, os Pianos Fritz Dobbert, a Metalúrgica Mauser, e outras, conferiram ao Bairro de Pirituba, a condição de Bairro predominantemente industrial. 
Com isso Pirituba tornou-se uma região muito populosa, com perfil majoritariamente operário. 
Além disso, o Bairro é cortado pela linha de trens, que liga Santos à Jundiaí, da Cia. Paulista de Trens Metropolitanos.
Um bom número de empresas de atividade comercial, tem se instalado para atender a essa população. 
O antigo Lanifício Pirituba, parcialmente destruído por um incêndio, foi transformado no Shopping Center Pirituba, em 1985. 
Por conta do progresso e pela vocação industrial de Pirituba, (aliada à sua localização estratégica, próximo às Rodovias dos Bandeirantes e Anhanguera), a Cia. City desenvolveu um projeto voltado para a criação de um pólo industrial planejado, que veio a ser implantado a partir de 1995: o City Empresarial Jaraguá. Distante a apenas 2,5 km. da rotatória do Rodoanel, esse empreendimento é um modelo de urbanismo mundial e abriga importantes empresas, como Novolit, Santa Suzana, Lopes Moço, CESVI e Ueta.

Texto extraído da internet.
Luciana Celestino dos Santos