https://www.facebook.com/notes/164410390294370/
16 de julho de 2011 às 18:58
Hoje de manhã a madrugar
Na caminhada contemplar
Uma noite escura a tudo envolver
A lua envolta na copa das árvores,
A se esconder em meio a folhagem
Para depois, se revelar por inteiro
Em meio ao negro firmamento
Plena em sua exuberância
Que outrora branca,
Agora amarela se faz
O ouro de um progresso,
Que se amontoa na atmosfera
Traduzindo-se na transformação,
Das mais naturais manifestações
A natureza que a tudo conforta,
E a tudo encanta,
Afasta a tristeza,
Da noite, que vem aos poucos chegando
Trânsito, congestionamento,
Uma imensidão de carros,
A varar ruas e avenidas com seus faróis,
Suas buzinas
O espaço invadido,
A demorar em se chegar,
Ao rumo desejado,
Ao destino esperado
Paciência, remédio para muitos em falta
E a música acompanhando o trajeto,
Ajuda a compor o cenário
Trabalho em meio a música,
Ocupando-me, as canções a ouvir
A música faz parte de minha vida
Outrora foste incompreendida,
Hoje aproveita os ensinos,
Para sua realidade modificar
Para frente caminhando,
Não se importando com o que os demais,
Tem a falar, comentar
Tristeza e lamento dos que o tempo perdem,
Com a vida dos outros a se ocupar
E a conjecturar sobre coisas,
As quais não conhecem
E a sempre fazer julgamentos equivocados!
Pessoas em si, não más,
Mas equivocadas em sua forma de pensar!
Acaso, se temos nós, a nossa individualidade
Por que não respeitarmos,
Quem diferente pensa de nós?
Afinal, nem todos querem viver a mesma vida,
E tampouco todos possuem os mesmos sonhos
A beleza da vida,
A residir fica,
Na sua individualidade,
Todos usufruindo-a,
Conforme melhor lhe aprouver,
Sem prejudicar os demais
Viver a vida, é o mundo conhecer
Mas nem todos descobrem o mundo da mesma forma
Isto posto, diferentes formas,
Há de se viver,
E de se entreter com as passagens da vida
Gosto da vida,
Descobrir novos ares,
Novas culturas conhecer,
Longos passeios fazer
Sinto que não tenho grandes débitos com a vida,
Em que pesem contrários pensamentos
A vida me segue leve,
Sempre na medida em que isto,
É possível!
Tardes quentes, álacres, festivas,
Noites alegres
Passeios, aconchego do lar,
Não tenho que prantear
O objeto ainda não alcançado
Trata-se apenas questão de tempo,
E tudo sairá a contento
E neste ponto, a vida das gentes,
Pouco se difere
Semelhanças e diferenças se entrechocam
Neste eterno viver e reviver histórias
A vida de nós todos é assim
Um ir e vir, chorar e rir,
Sem fim!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Poesias
quarta-feira, 1 de janeiro de 2020
ENLUARADAS!
https://www.facebook.com/notes/169631253105617/
28 de julho de 2011 às 19:59
As manhãs despontando
Despedindo-se da aurora madrugadeira
Onde uma lua minguante,
Desponta no mais alto dos céus,
Ladeada por algumas estrelas brilhantes
Cenário discreto
Lua a acompanhar as horas primeiras da manhã
As flores desfalecidas de um ipê roxo,
Caídas ao chão,
E varridas pelo vento
As árvores sem folha,
Mostrando seus galhos ávidos por vida,
A contrastar com as horas do dia
O tons claros dos azuis do céu,
Pouco a pouco escurecidos,
Pelo cair da tarde,
E o acréscimo das horas
Outrora, noites entristecidas,
Sem o clarão da lua,
Obscura por sob o firmamento
Mas eis que surpreendente,
Surge na abobada celeste,
Agora uma lua discreta,
Partida em seu esplendor
Ah! quanto tempo,
Não ver uma estrela o céu a riscar!
Cenário raro,
Nos atuais dias de minha vida
Dias de luas de cores diversas,
Em fumaça e poluição envolvida
Cenário onde falta, as cores cambiantes,
De antigos pores-do-sol
Alaranjados, dourados e violetas
Caminho meus apressados passos,
Acompanhada pela escuridão das noites
Hoje lua a despontar no céu,
Junto ao amanhecer das horas
O firmamento a se clarear
Para deixar novamente,
Um novo dia acontecer
Horas de esperança alvissareira
A afastar os afamados desencantos,
Os desenganos que a vida nos traz!
E assim o dia a passar,
As horas a passar
Mil estações do ano,
Em apenas algumas horas!
E assim a vida segue,
Com suas cores,
Dores e encantamento
Para mitigar o desalento,
Instrumentos utilizados para mitigar as dores
Tristezas sentidas dos viveres
Boa música a escutar
Em suas suaves,
Outras vezes tristes melodias
Leituras diversas,
Conhecimentos vários
A tudo transformar o viver
Em um nada normal, caminhar
Pois o melhor da vida,
Não é normalidade se ter!
A irrealidade,
A se transformar em plena realidade,
Tornar a ser,
O mundo das idéias,
Materializado ser
E as dores para longe,
Afastadas ser
Pois se a vida é,
O mundo que para nós construímos,
Que então, sejamos felizes
E enchamos este mundo de beleza e esplendor!
Da minha madrugada enluarada!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
28 de julho de 2011 às 19:59
As manhãs despontando
Despedindo-se da aurora madrugadeira
Onde uma lua minguante,
Desponta no mais alto dos céus,
Ladeada por algumas estrelas brilhantes
Cenário discreto
Lua a acompanhar as horas primeiras da manhã
As flores desfalecidas de um ipê roxo,
Caídas ao chão,
E varridas pelo vento
As árvores sem folha,
Mostrando seus galhos ávidos por vida,
A contrastar com as horas do dia
O tons claros dos azuis do céu,
Pouco a pouco escurecidos,
Pelo cair da tarde,
E o acréscimo das horas
Outrora, noites entristecidas,
Sem o clarão da lua,
Obscura por sob o firmamento
Mas eis que surpreendente,
Surge na abobada celeste,
Agora uma lua discreta,
Partida em seu esplendor
Ah! quanto tempo,
Não ver uma estrela o céu a riscar!
Cenário raro,
Nos atuais dias de minha vida
Dias de luas de cores diversas,
Em fumaça e poluição envolvida
Cenário onde falta, as cores cambiantes,
De antigos pores-do-sol
Alaranjados, dourados e violetas
Caminho meus apressados passos,
Acompanhada pela escuridão das noites
Hoje lua a despontar no céu,
Junto ao amanhecer das horas
O firmamento a se clarear
Para deixar novamente,
Um novo dia acontecer
Horas de esperança alvissareira
A afastar os afamados desencantos,
Os desenganos que a vida nos traz!
E assim o dia a passar,
As horas a passar
Mil estações do ano,
Em apenas algumas horas!
E assim a vida segue,
Com suas cores,
Dores e encantamento
Para mitigar o desalento,
Instrumentos utilizados para mitigar as dores
Tristezas sentidas dos viveres
Boa música a escutar
Em suas suaves,
Outras vezes tristes melodias
Leituras diversas,
Conhecimentos vários
A tudo transformar o viver
Em um nada normal, caminhar
Pois o melhor da vida,
Não é normalidade se ter!
A irrealidade,
A se transformar em plena realidade,
Tornar a ser,
O mundo das idéias,
Materializado ser
E as dores para longe,
Afastadas ser
Pois se a vida é,
O mundo que para nós construímos,
Que então, sejamos felizes
E enchamos este mundo de beleza e esplendor!
Da minha madrugada enluarada!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Para Sempre Registrado em Nós
Dizem que as pessoas que amamos vivem eternamente em nós.
De certa forma, não deixa de ser verdade.
Pra sempre levaremos lembrança de quem amamos.
De seu jeito de ser, de viver, dos acontecimentos acompanhados com esta pessoa.
Mosaico de nossa vivência.
Repertório de nossa existência.
Viveiro sempre regado de lembranças.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
De certa forma, não deixa de ser verdade.
Pra sempre levaremos lembrança de quem amamos.
De seu jeito de ser, de viver, dos acontecimentos acompanhados com esta pessoa.
Mosaico de nossa vivência.
Repertório de nossa existência.
Viveiro sempre regado de lembranças.
Luciana Celestino dos Santos
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Escrever é uma dádiva
•Quando me lembro das maravilhas que já foram escritas, seja por grandes poetas, ou simplesmente por pessoas sábias... Sempre se pode constatar, escrever belas palavras é sempre uma dádiva. Exaltar valores honrosos, a beleza de nossa pátria, de nossas praias, de nossas vidas, quando assim queremos que seja. Afinal, todos nós temos o nosso grande momento.
•O dom da escrita, já alcançado por muitos, continua, contudo a ser privilégio de poucos. Saber dominar a impulsividade selvagem de nosso idioma pátrio, com tantas palavras difíceis e estruturas gramaticais tão complexas. Nosso idioma é rico e pouco conhecido, muitas vezes, parece-nos indomável e até mesmo incompreensível. Muitas vezes, luto com as palavras por achar que elas não me ajudam na saborosa alegria, por vezes amarga derrota, a me fornecerem o termo adequado, que fecharia a idéia que tento expôr, de forma perfeita.
•Mas aí me pergunto:
• - Se assim fosse tão fácil, perderia o valor. O sabor da conquista, está no trabalho que elas nos dão para se fazerem conquistar.
•Se escrever fosse tão simples, banalizar-se-ía, esta tão soberana arte, que ajuda até a construir um país, formar cidadãos e estruturar uma sociedade sólida e próspera.
•A escrita, preserva nossa história, protege nossas tradições e nos preserva para o futuro, mesmo que já não estejamos mais aqui para vê-lo.
•A escrita é eterna!
•Mas, creio eu que, nesta árdua tarefa, eu tenho logrado êxito. Apesar de há muito de ter deixado de escrever com habitualidade. Já fui eu portanto, uma grande entusiasta da escrita.
•Hoje, perdi o hábito de escrever, mas ainda assim, as vezes, surgem rompantes de interesse e eu volto a dedilhar essas teclas vez por outra.
•Escrever é difícil, mas é também uma das formas mais sublimes de se eternizar um sentimento momentâneo. Algo tão complexo de ser registrado, que nem a mais moderna máquina fotográfica do mundo é capaz de registrar com todos os detalhes e sutilezas. Em frente a câmera, muitas vezes, congelamos um sentimento artificial. Mas o que interessa, só a nós cabe. Portanto, diversamente do que se diz, no que se refere ao ditado, uma imagem vale mais do mil palavras, as vezes mil palavras colocadas no momento oportuno de maneira igualmente oportuna, representam muito melhor um sentimento, uma situação e um momento, do que uma simples fotografia, ou mais grave, cem mil imagens.
•Entretanto, o dom da escrita, o dom supremo do bem escrever é para poucos. Não por ser um mistério. Mas por ser como uma missão de fé. Tem que se colocar muito amor no que se faz. Algo para poucos, os idealistas da palavra.
•Enfim, escrever é uma dádiva!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
•O dom da escrita, já alcançado por muitos, continua, contudo a ser privilégio de poucos. Saber dominar a impulsividade selvagem de nosso idioma pátrio, com tantas palavras difíceis e estruturas gramaticais tão complexas. Nosso idioma é rico e pouco conhecido, muitas vezes, parece-nos indomável e até mesmo incompreensível. Muitas vezes, luto com as palavras por achar que elas não me ajudam na saborosa alegria, por vezes amarga derrota, a me fornecerem o termo adequado, que fecharia a idéia que tento expôr, de forma perfeita.
•Mas aí me pergunto:
• - Se assim fosse tão fácil, perderia o valor. O sabor da conquista, está no trabalho que elas nos dão para se fazerem conquistar.
•Se escrever fosse tão simples, banalizar-se-ía, esta tão soberana arte, que ajuda até a construir um país, formar cidadãos e estruturar uma sociedade sólida e próspera.
•A escrita, preserva nossa história, protege nossas tradições e nos preserva para o futuro, mesmo que já não estejamos mais aqui para vê-lo.
•A escrita é eterna!
•Mas, creio eu que, nesta árdua tarefa, eu tenho logrado êxito. Apesar de há muito de ter deixado de escrever com habitualidade. Já fui eu portanto, uma grande entusiasta da escrita.
•Hoje, perdi o hábito de escrever, mas ainda assim, as vezes, surgem rompantes de interesse e eu volto a dedilhar essas teclas vez por outra.
•Escrever é difícil, mas é também uma das formas mais sublimes de se eternizar um sentimento momentâneo. Algo tão complexo de ser registrado, que nem a mais moderna máquina fotográfica do mundo é capaz de registrar com todos os detalhes e sutilezas. Em frente a câmera, muitas vezes, congelamos um sentimento artificial. Mas o que interessa, só a nós cabe. Portanto, diversamente do que se diz, no que se refere ao ditado, uma imagem vale mais do mil palavras, as vezes mil palavras colocadas no momento oportuno de maneira igualmente oportuna, representam muito melhor um sentimento, uma situação e um momento, do que uma simples fotografia, ou mais grave, cem mil imagens.
•Entretanto, o dom da escrita, o dom supremo do bem escrever é para poucos. Não por ser um mistério. Mas por ser como uma missão de fé. Tem que se colocar muito amor no que se faz. Algo para poucos, os idealistas da palavra.
•Enfim, escrever é uma dádiva!
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Palavras ao Léu
Almenara, farol de luzes de um novo tempo
Facho de luz, luzeiro
Luzes almécegas, amarelentas
No almário de minhas lembranças , alfarrábios
Escritos, textos, palavras
Almocreve, o carregador
Tempo, vida, eternos encarregados das dores, dos desalentos, das alegrias
Carregadores de bestas e da humanidade.
Luzes de arrebol, vermelhidão do nascer do sol
Arrabaldes, cercanias
Cidade do meu coração.
Santo André livre terra querida,
Forja ardente de amor e trabalho...
Viva Santo André!
Parabéns, 08 de abril de 1.553.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Facho de luz, luzeiro
Luzes almécegas, amarelentas
No almário de minhas lembranças , alfarrábios
Escritos, textos, palavras
Almocreve, o carregador
Tempo, vida, eternos encarregados das dores, dos desalentos, das alegrias
Carregadores de bestas e da humanidade.
Luzes de arrebol, vermelhidão do nascer do sol
Arrabaldes, cercanias
Cidade do meu coração.
Santo André livre terra querida,
Forja ardente de amor e trabalho...
Viva Santo André!
Parabéns, 08 de abril de 1.553.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Passiflora
https://www.facebook.com/notes/152499451485464/
11 de junho de 2011 às 15:41
Flor simbólica de um amor incondicional.
Flor da paixão, dos últimos passos da criação mais perfeita de Deus.
Flor que remete a religiosidade de um povo. Sagrada Família.
Iniciada com Maria, concebida sem pecado, e José, humilde carpinteiro.
Casal, o qual fugindo da perseguição do Rei Heródes, viajou, levando consigo um burrico.
O Rei, temeroso da vinda de Jesus, mandou matar todos os recém-nascidos.
E assim Jesus nasceu em uma estrebaria em Belém.
Em meio a animais, tendo por berço uma manjedoura, e em tão simples lugar veio a receber a visita dos Reis Magos, os quais lhe trouxeram ricos presentes.
Segundo a crença, tratavam-se de 3 Reis, Baltazar, Belchior e Gaspar, os quais presentearam Jesus com ouro – simbologia das riquezas materiais; incenso – representação da espiritualidade; e mirra – representativo da humanidade, sendo o seu óleo utilizado no processo de embalsamar os mortos.
Inspiração a qual deu origem a uma efeméride chamada Folia de Reis, composta por Pastorinhos, um Mestre – o qual entoa cânticos, os palhaços, ou bastiões – os quais foram descobrir pistas de Jesus, a mando do Rei Heródes. Como se converteram, sentiram necessidade de se protegerem de retaliações, razão pela qual passaram a utilizar máscaras.
São alegres e brincalhões. Dizem que personificam o mal, não podendo tocar a manjedoura, ou a bandeira empunhada no cerimonial religioso.
Evento que começa na véspera do Natal, no dia 24 de dezembro, se encerrando no dia 06 de janeiro no ano seguinte.
Compõe-se geralmente de 12 pessoas que entoam cânticos, e que passeiam de casa em casa, ou de sítio em sítio, e outras propriedades rurais.
Pedem permissão para entrarem nas casas, abençoam o lar, e pedem esmolas para suas comezainas e caridades.
Ao se retirarem das residências, entoam cânticos de despedidas.
Em alguns casos, os palhaços são submetidos a provas, para que sejam feitas as doações.
Todos os participantes se apresentam ricamente vestidos, as bandeiras do divino são ricamente decoradas, e após a apresentação, são colocados ex-votos nas bandeiras (fitinhas, objetos, lembranças da passagem do cortejo pelos lares). Tais ex-votos, dizem, não podem ser queimados e sim encaminhados para um centro religioso como o de Aparecida, em São Paulo.
“Os devotos do divino,
Vão abrir sua morada
Pra bandeira do menino
Ser benvinda, ser louvada...
Oh Deus salve este devoto
Pela esmola em próprio nome
Dando água a quem tem sede
Dando pão a quem tem fome...”
As bandeiras são ricamente decoradas, e somente são utilizadas na cerimônia.
Representam um momento importante da iconografia cristã.
Herança portuguesa.
“Hoje é dia de Santo Reis
Anda meio esquecido
Mas é o dia da festa de Santo Reis...”
Jesus, o bálsamo da vida. O oleiro das almas.
O ser humano que se sacrificou por todos nós, sofrendo as dores e o impacto de todas as vicissitudes do mundo, ao ser crucificado.
De acordo como o espiritismo, o ser mais perfeito que já existiu no mundo. A despeito de todos os seres notáveis que habitaram este planeta.
Muitos homens realizaram grandes obras de caridade. Outros realizaram grandes obras no campo do conhecimento, tanto no campo da ciência, da tecnologia, do conhecimento em geral, como no campo da política, da sociologia, da antropologia, da economia, como no campo da filosofia e da espiritualidade.
Muitos foram pastores de homens, mas outros se tornaram pastores de almas.
Todos de forma consciente ou não, contribuíram para a causa da humanidade. Creio eu, em sua grande maioria, procurando utilizar seus conhecimentos, para o bem.
A meu ver, não importa o caminho, se a sua estrada for a estrada do bem, todos os caminhos o levarão a Deus, seja através do cristianismo, do evangelismo, do protestantismo, espiritismo, seitas ou cultos. Até mesmo com posturas filosóficas.
Não acredito que o bem sem cunho espiritual não seja também abençoado.
Porém, em que pesem os céticos, ateus e agnósticos, a própria ciência já chegou a conclusão de que somente a existência de Deus explica a existência de um cosmos e um universo ordenado e criado como está. Somente um ente muito iluminado seria capaz de tamanha maravilha.
Um ser infinitamente superior.
Acredito que pesquisando a fundo as doutrinas, chegaremos a um ponto comum.
O resto é inventividade e criatividade do ser humano.
O qual inventa mil maneiras diferentes para dizer a mesma coisa.
Amém.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
11 de junho de 2011 às 15:41
Flor simbólica de um amor incondicional.
Flor da paixão, dos últimos passos da criação mais perfeita de Deus.
Flor que remete a religiosidade de um povo. Sagrada Família.
Iniciada com Maria, concebida sem pecado, e José, humilde carpinteiro.
Casal, o qual fugindo da perseguição do Rei Heródes, viajou, levando consigo um burrico.
O Rei, temeroso da vinda de Jesus, mandou matar todos os recém-nascidos.
E assim Jesus nasceu em uma estrebaria em Belém.
Em meio a animais, tendo por berço uma manjedoura, e em tão simples lugar veio a receber a visita dos Reis Magos, os quais lhe trouxeram ricos presentes.
Segundo a crença, tratavam-se de 3 Reis, Baltazar, Belchior e Gaspar, os quais presentearam Jesus com ouro – simbologia das riquezas materiais; incenso – representação da espiritualidade; e mirra – representativo da humanidade, sendo o seu óleo utilizado no processo de embalsamar os mortos.
Inspiração a qual deu origem a uma efeméride chamada Folia de Reis, composta por Pastorinhos, um Mestre – o qual entoa cânticos, os palhaços, ou bastiões – os quais foram descobrir pistas de Jesus, a mando do Rei Heródes. Como se converteram, sentiram necessidade de se protegerem de retaliações, razão pela qual passaram a utilizar máscaras.
São alegres e brincalhões. Dizem que personificam o mal, não podendo tocar a manjedoura, ou a bandeira empunhada no cerimonial religioso.
Evento que começa na véspera do Natal, no dia 24 de dezembro, se encerrando no dia 06 de janeiro no ano seguinte.
Compõe-se geralmente de 12 pessoas que entoam cânticos, e que passeiam de casa em casa, ou de sítio em sítio, e outras propriedades rurais.
Pedem permissão para entrarem nas casas, abençoam o lar, e pedem esmolas para suas comezainas e caridades.
Ao se retirarem das residências, entoam cânticos de despedidas.
Em alguns casos, os palhaços são submetidos a provas, para que sejam feitas as doações.
Todos os participantes se apresentam ricamente vestidos, as bandeiras do divino são ricamente decoradas, e após a apresentação, são colocados ex-votos nas bandeiras (fitinhas, objetos, lembranças da passagem do cortejo pelos lares). Tais ex-votos, dizem, não podem ser queimados e sim encaminhados para um centro religioso como o de Aparecida, em São Paulo.
“Os devotos do divino,
Vão abrir sua morada
Pra bandeira do menino
Ser benvinda, ser louvada...
Oh Deus salve este devoto
Pela esmola em próprio nome
Dando água a quem tem sede
Dando pão a quem tem fome...”
As bandeiras são ricamente decoradas, e somente são utilizadas na cerimônia.
Representam um momento importante da iconografia cristã.
Herança portuguesa.
“Hoje é dia de Santo Reis
Anda meio esquecido
Mas é o dia da festa de Santo Reis...”
Jesus, o bálsamo da vida. O oleiro das almas.
O ser humano que se sacrificou por todos nós, sofrendo as dores e o impacto de todas as vicissitudes do mundo, ao ser crucificado.
De acordo como o espiritismo, o ser mais perfeito que já existiu no mundo. A despeito de todos os seres notáveis que habitaram este planeta.
Muitos homens realizaram grandes obras de caridade. Outros realizaram grandes obras no campo do conhecimento, tanto no campo da ciência, da tecnologia, do conhecimento em geral, como no campo da política, da sociologia, da antropologia, da economia, como no campo da filosofia e da espiritualidade.
Muitos foram pastores de homens, mas outros se tornaram pastores de almas.
Todos de forma consciente ou não, contribuíram para a causa da humanidade. Creio eu, em sua grande maioria, procurando utilizar seus conhecimentos, para o bem.
A meu ver, não importa o caminho, se a sua estrada for a estrada do bem, todos os caminhos o levarão a Deus, seja através do cristianismo, do evangelismo, do protestantismo, espiritismo, seitas ou cultos. Até mesmo com posturas filosóficas.
Não acredito que o bem sem cunho espiritual não seja também abençoado.
Porém, em que pesem os céticos, ateus e agnósticos, a própria ciência já chegou a conclusão de que somente a existência de Deus explica a existência de um cosmos e um universo ordenado e criado como está. Somente um ente muito iluminado seria capaz de tamanha maravilha.
Um ser infinitamente superior.
Acredito que pesquisando a fundo as doutrinas, chegaremos a um ponto comum.
O resto é inventividade e criatividade do ser humano.
O qual inventa mil maneiras diferentes para dizer a mesma coisa.
Amém.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a reprodução, desde que citada a fonte.
Imemoriais
2 de junho de 2011
Em memórias, um passado remoto, que não quer se apagar.
Lembranças tristes, álacres, doridas, fagueiras.
Saudades de um tempo, mais que passado.
Repisar de eternas lembranças.
Rodamoinhos existenciais.
Flores do bem e do mal.
De passagem pelo trem da vida, reconheci passagens de um tempo remoto. Longínquo.
Construções antigas, prédios de tijolos à vista, paredes, galpões, fábricas, fachadas, azulejos. Detalhes.
Rica ornamentação, esculturas lindamente trabalhadas, casas abandonadas.
Construções de galpões de tijolos – fábricas.
Descortinadas junto as estradas de ferro. Belíssimas construções. Monumento erigido em homenagem ao esquecimento. Memória da história operária do Brasil.
Labéu do esquecimento. Desdouro em nossas memórias.
Quanta luta, quanto sangue derramado. Vidas devotadas ao trabalho.
Desidério de uma vida futura, onde a memória fosse preservada.
Operários indo trabalhar em uma tecelagem, em máquinas de fiar.
Mulheres pobres, sacrificadas, morando em cortiços. Casas velhas e mal cuidadas. A trabalhar longas horas.
De madrugada “o apito da fábrica de tecido” a ferir aos ouvidos, de todos os passantes dos arrabaldes. Consoante a inesquecível canção do imortal Poeta da Vila.
Em contraste, belas casas, mansões, palacetes. Detalhes, entalhes, esculturas, colunas. Vitrais, estátuas. Construções a sofrerem com as horas do ocaso.
O crepúsculo de áureos tempos.
Ao passar diante de tais monumentos, muita vida a contemplar.
Memória de um passado não muito remoto. Muito embora remeta a tempos imemoriais.
Lindas jovens a andarem em seus carros sem capô. Curtos cabelos cacheados, brancas peles, longas saias e chapéus. Além das brancas luvas.
Corsos carnavalescos, carros enfeitados com flores. Confete e serpentina.
O tempo.
Retrato amarelado na parede da memória. Lembrança a ser resgatada em nossos sentidos.
Cinematografo – a fábrica de sonhos. Nascimento da indústria cinematográfica.
Humberto Mauro, Rodolfo Valentino, Theda Bara, Clara Bow, Douglas Fairbanks, Charles Chaplin, Greta Garbo.
Ídolos a embalar os sonhos dos jovens da época.
Moços e moças a se imaginarem, fortes e destemidos, galanteadores; ou então, delicadas e donairosas, a espera de um príncipe valoroso.
Assistir as fitas de cinema. Grande evento social.
Filmes mudos, legendas, retratos em preto e branco.
Expressão corporal. Olhar marcante.
Olhos marcados. Forte expressão do olhar. Virilidade.
Languidez no olhar.
Tempos distantes nos espaços imemoriais.
Lembranças da moça sentada em um banco da praça, tímida, a sonhar com tão belo rapaz. Melindrosa.
Um príncipe das telas de cinema.
Anos Vintes.
Tempos distantes.
Longânime e resignado senhor de brancos cabelos.
Nem sempre! ...
O tempo a tudo consome, a tudo devora. A tudo transforma, deixando tudo como dantes.
O tempo não existe, o que existe são as lembranças a marcarem passagens de vida.
Devir do mundo, rotação da vida.
Saudade das coisas e das casas, dos muros, dos prédios, e de tudo que nunca deveria mudar.
Saudades de um mundo melhor.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a repodução, desde que citada a fonte.
Em memórias, um passado remoto, que não quer se apagar.
Lembranças tristes, álacres, doridas, fagueiras.
Saudades de um tempo, mais que passado.
Repisar de eternas lembranças.
Rodamoinhos existenciais.
Flores do bem e do mal.
De passagem pelo trem da vida, reconheci passagens de um tempo remoto. Longínquo.
Construções antigas, prédios de tijolos à vista, paredes, galpões, fábricas, fachadas, azulejos. Detalhes.
Rica ornamentação, esculturas lindamente trabalhadas, casas abandonadas.
Construções de galpões de tijolos – fábricas.
Descortinadas junto as estradas de ferro. Belíssimas construções. Monumento erigido em homenagem ao esquecimento. Memória da história operária do Brasil.
Labéu do esquecimento. Desdouro em nossas memórias.
Quanta luta, quanto sangue derramado. Vidas devotadas ao trabalho.
Desidério de uma vida futura, onde a memória fosse preservada.
Operários indo trabalhar em uma tecelagem, em máquinas de fiar.
Mulheres pobres, sacrificadas, morando em cortiços. Casas velhas e mal cuidadas. A trabalhar longas horas.
De madrugada “o apito da fábrica de tecido” a ferir aos ouvidos, de todos os passantes dos arrabaldes. Consoante a inesquecível canção do imortal Poeta da Vila.
Em contraste, belas casas, mansões, palacetes. Detalhes, entalhes, esculturas, colunas. Vitrais, estátuas. Construções a sofrerem com as horas do ocaso.
O crepúsculo de áureos tempos.
Ao passar diante de tais monumentos, muita vida a contemplar.
Memória de um passado não muito remoto. Muito embora remeta a tempos imemoriais.
Lindas jovens a andarem em seus carros sem capô. Curtos cabelos cacheados, brancas peles, longas saias e chapéus. Além das brancas luvas.
Corsos carnavalescos, carros enfeitados com flores. Confete e serpentina.
O tempo.
Retrato amarelado na parede da memória. Lembrança a ser resgatada em nossos sentidos.
Cinematografo – a fábrica de sonhos. Nascimento da indústria cinematográfica.
Humberto Mauro, Rodolfo Valentino, Theda Bara, Clara Bow, Douglas Fairbanks, Charles Chaplin, Greta Garbo.
Ídolos a embalar os sonhos dos jovens da época.
Moços e moças a se imaginarem, fortes e destemidos, galanteadores; ou então, delicadas e donairosas, a espera de um príncipe valoroso.
Assistir as fitas de cinema. Grande evento social.
Filmes mudos, legendas, retratos em preto e branco.
Expressão corporal. Olhar marcante.
Olhos marcados. Forte expressão do olhar. Virilidade.
Languidez no olhar.
Tempos distantes nos espaços imemoriais.
Lembranças da moça sentada em um banco da praça, tímida, a sonhar com tão belo rapaz. Melindrosa.
Um príncipe das telas de cinema.
Anos Vintes.
Tempos distantes.
Longânime e resignado senhor de brancos cabelos.
Nem sempre! ...
O tempo a tudo consome, a tudo devora. A tudo transforma, deixando tudo como dantes.
O tempo não existe, o que existe são as lembranças a marcarem passagens de vida.
Devir do mundo, rotação da vida.
Saudade das coisas e das casas, dos muros, dos prédios, e de tudo que nunca deveria mudar.
Saudades de um mundo melhor.
Luciana Celestino dos Santos
É permitida a repodução, desde que citada a fonte.
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